Hm, eu tenho consciência que sou integrante/colaboradora nessa ordem, assim como todos os outros seres e coisas, então não considero "pessoal", mas isso seria sentir a conexão?
Perceber-se em conexão com algo como um princípio é terreno fértil para a gênese de deuses.
Putz, o que me incomoda mesmo é a palavra "deus" ou "deuses", heheheh.
Embora eu não tenha religião, uso a palavra "deus" para me justificar quando algum conhecido pergunta sobre minhas crenças, porque se for religioso (a maioria), muito provavelmente vai querer me dar algum sermão e me fazer cara feia por não acreditar num deus, ou em Deus. Porém isso não me deixa satisfeita, porque é difícil associar à essa palavra o que me é perceptível. Talvez pelo tom sobrenatural que ela tenha, enfim....
Então por mais que eu me entender como integrante de uma razão superior, possa, sim, condizer com "sentir-me em conexão" a ela, está muito longe de me fazer imaginar que seja ou possa partir daí a existência de deus(es). Justamente porque não há nada de sobrenatural nisso, nada que ultrapasse a natureza, uma vez ela mesma é essa causa máxima. Daí foi que me pareceu melhor a descrição de "panteísta", mas ainda não perfeita.
Por outro lado me dizer "ateia" também me incomoda e não parece encaixar nisso tudo. hehehe
Hm, eu tenho consciência que sou integrante/colaboradora nessa ordem, assim como todos os outros seres e coisas, então não considero "pessoal", mas isso seria sentir a conexão?
E não creio que exista uma importância prática na minha consciência individual, nem em nada que seja individual...
Isto é realmente preocupante. A realidade individual é o motor da realidade coletiva.
Ué, então para ser menos preocupante eu deveria acreditar que a ordenação do universo se importa se eu sinto conexão pessoal com ela?
E de toda forma, mesmo ignorando a pergunta que me foi feita, e falando de maneira geral: um único indivíduo isolado, como ele pensa ou deixa de pensar, age ou deixa de agir, se existe ou deixa de existir, tem pouco impacto ou destaque para o todo. A coisa só pega mesmo no plural... E ainda assim não é o fim do mundo! Afinal pode a humanidade toda ser extinta e a vida na Terra seguir em frente numa boa com novos rumos de evolução.