Como boa parte da psicanálise, eu acho uma boa história, que podem ser histórias úteis.
Outra: ele comenta de "reconhecimento", não de desejo sexual pela sua mãe. Acho que isso nem é evidência indireta.
É, confundi-me nas palavras, mas já li em algum lugar experimento com humanos, medindo mandíbulas, coisa do gênero. [1] E não sei o que você quis dizer por "reconhecimento". O resumo é claro:
I report here that male Japanese quail (Coturnix coturnix japonica) mate with slightly unfamiliar females in preference to females to which they were exposed in early life, and that both types of female are preferred to those with a grossly unfamiliar type of plumage.
[2] O que seria uma evidência indireta e inconclusiva para o Complexo de Édipo se fosse válido para nós, já que esta atração poderia ser um resquício do complexo.
[1] Capacidade da espécie de se reconhecer como indivíduo daquela espécie. Nesse sentido, acho que não há que se falar [2] em evidência indireta. O fato de uma espécie se reconhecer como indivíduo dentro de uma espécie e procurar procriar somente entre semelhantes, não implica, por ora, que sente desejo pela própria mãe.
É o que o link postado por você defende, apesar de lá a evidência também parece ser inconclusiva.
Eu li isso noutro lugar, não no link.
Que crianças tem desejo sexual você concorda? É comum garotos ou garotas se esfregarem em algo, por exemplo, quando percebem que recebem prazer por isso.
E admitindo que crianças tem desejo sexual nesse sentido - de prazer imediato e se entregar a ele, não no sentido pênis-vagina - [3] não seria natural esperar que atos realizados com a mãe, como a amamentação, seria um ato sexual para criança? Nesse caso de prazer oral, ainda se poderia explicar por isto porque para toda nossa vida a boca é uma zona erógena (como mostrado em beijos e sexo oral).
[4] O Complexo de Édipo é como você lida com esta fonte de prazer instantâneo e conforto quando você já não é o centro da atenção dela. É lidar com o que você quer do mundo, mas como este é indiferente... 
É uma leitura não direta, mas erm.
[3] e [4] Isso é um salto, beirando um
non seqtur. Qualquer prazer não se restringe ao prazer sexual, ele pode ser meramente afetivo, por exemplo, e o prazer de uma relação afetiva pais e filhos não precisa desses contornos sexuais cogitados por você e Freud

. A segurança de estar no colo de uma mãe, de sabê-la por perto, se ver saciado com o leite materno não necessariamente tem contornos sexuais. Isso carece de provas.
Também há de se considerar que nem tudo o que você leva a boca é por prazer, e o mesmo vale pra uma criança. Cuidado com o prazer oral e o fato da boca ser zona erógena. Não se sabe, inclusive, quando a boca, pra um adulto ou mesmo criança, ganha essa conotação de "zona erógena". Não só, pois o fato de ser zona erógena, não significa que uma banana vai te deixar excitado. Pode acontecer, pode vir a ocorrer, não há dúvida. O que é bem diferente de: neném colocou peito da mãe na boca, pronto, excitado, complexo de édipo e fase oral da criança comprovados. Sem contar que um beijo é diferente de uma amamentação. Em outras palavras: o fato de ser zona erógena não comprova que o neném está com tesão na sua mãe.
[4] A definição de complexo de édipo é:
Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar.
Não me recordo desse "lidar com..."
A interpretação foi sua, não?