Muita, mas muita mesmo é uma boa maneira de defender seu ponto mas ir na PNAD e verificar que curiosamente em 2006 23,5 % dos homens trabalhavam na lavoura, 16,4% na indústria e 10,9% na construção contra 16%. 12,04% e 0,4% das mulheres para os mesmos setores (quase todas elas, 64,8%, trabalham nos serviços e comércio contra 41% dos homens) me parece um jeito muito, mas muito mesmo melhor de mostrar que você está muito, mas muito mesmo tentando negar o inegável: os homens se concentram estatisticamente nas atividades mais periculosas e insalubres, por mais que se queira muito, mais muito mesmo negar essa obviedade
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2006/indic_sociais2006.pdf
Este tipo de estatísticas as feministas não divulgam, como eu disse antes, elas só protestam por direitos (privilégios), ou seja, por aquilo que lhes convêm, mas quando a desigualdade pesa negativamente para os homens e positivamente para as mulheres, as ativistas feministas simplesmente omitem e/ou ignoram ou mesmo deturpam tais dados a em favor de sua causa "igualitária". Ou seja, não estão a procura de igualdade de gênero coisa nenhuma, o que estão a procurar é privilégios para as mulheres em relação aos homens, pois se de fato estivessem em busca de igualdades, defenderiam ambos os lados, e não somente o feminino, quando isso lhes convêm.
(E isso ainda não são dados claros os suficientes, sem sombra de dúvidas oss homens se concentram nas atividade mais periculosas e insalubres dentro destes setores individualmente, digo: mesmo considerando os 41% de homens que trabalham nos serviços e nos comércio que a princípio tem atividades mais tranquilas que a indústria ou a extração, é certeza que se desmembrarmos isto em seguranças, repositores, caixas e balconistas teremos ainda uma óbvia divisão de gêneros)
Sim Donatello, eu trabalhei até agora durante toda a minha vida em industrias, e pude perceber que as mulheres nesta área até que representam um boa parcela dos funcionários como demonstrado nos dados acima, mas a maior parte (esmagadora) se concentra em serviços de escritórios, como RH por exemplo, e os homens se concentram na parte operacional, mais pesada, insalubre e perigosa. E as poucas mulheres que estão na área, trabalhando no setor operacional, evidentemente a maior parte delas estão ocupando cargos de baixo risco de insalubridade e periculosidade, elas estão no almoxarifado, na ferramentaria, na inspeção, enquanto os homens estão trabalhando com as ferramentas, fazendo serviços de manutenção, montagem, fabricação e demais serviços mais perigosos. Na última empresa que trabalhei por exemplo, houve três acidentes, e advinha, todos com homens. Negar esta realidade em favor da causa feminista é simplesmente desonestidade intelectual.