Autor Tópico: A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.  (Lida 18338 vezes)

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Offline Skeptikós

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #125 Online: 01 de Julho de 2014, 21:39:05 »
Em resposta ao _Juca_ a uma de suas reclamações que dizia que mulheres ainda são discriminadas no ambiente de trabalho e que este é um dos motivos de receberem menos do que os homens que ocupam a mesma função que elas, eu já lhe respondi enumerando três motivos, mas aqui está uma resposta mais completa a ele.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline AlienígenA

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #126 Online: 01 de Julho de 2014, 23:28:22 »
te proponho outra visão.  Dano psicológico. Não é só físico, já vi muita mulher fazendo a vida do cara um inferno, desde falar em uma mesa que o marido não tem dinheiro para determinada coisa, ou que é ausente,  ou fazer picuinha até o saco de Jesus Cristo estourar.

Não vi poucas vezes e duvido que seja raro.

Isso já me parece um indício de histeria reversa. Dano psicológico é democrático. Tem muito homem fazendo da vida da mulher um inferno também. Acho que os dois se equiparam nessa empreitada, mas convenhamos, não se compara a dano físico. Ou vamos dar razão às minorias que, de forma geral, adoram equiparar dano psicológico a físico?
O homem tem potencial de produzi mais dano físico por ser mais forte, mas as mulheres costumam compensar a falta de força com o uso de armas (como facas) e objetos (pesados) para atacarem seus parceiros. Não obstante, vários estudos recentes realizados nos EUA demonstraram que agressões de homens e mulheres (parceiros) entre eles, na metade das vezes é mutua, e na outra metade homens e mulheres agridem de forma equiparada os seus parceiros. Nos EUA já fora contestado e demonstrado diversas vezes que as antigas estatísticas que apontavam para um número absurdo de violência doméstica contra mulheres eram fraudadas e/ou manipuladas por movimentos feministas tendenciosos, nos EUA vários estudos e pesquisadores já demonstraram isso, o mesmo já vem sendo desmascarado no Brasil recentemente. Além do mais, os homens na maioria das vezes que são agredidos por suas parceiras não conseguem registrar queixa e ainda por cima sofrem chacotas (quando mesmo sendo vitimas não são presos no lugar das agressoras), além de não possuírem nenhum tipo de assistência especial como no caso das mulheres. Ambas as afirmações podem serem contestadas neste tópico que criei aqui.

Não estou questionando nada disso, apenas que dano psicológico, independente de quem seja a vítima ou o agressor, não se equipara a dano físico.
Isso depende de que tipo de dano físico e de que tipo de dano psicológico estamos a falar. Falsas acusações de estupro (que por sinal é o assunto do tópico) já destruíram por completo e de modo irremediável a vida social e psicológica de muitos homens, isso quando não levou ao suicídio e/ou ao homicídio destes mesmos homens, mesmo após eles terem tido provado a sua inocência. Em casos extremos como estes, o dano psicológico e social costuma ser ainda pior do que a maioria dos danos físicos, que assim que tratados, logo passam.
Mas isso é crime. Esse sim é o tipo de coisa que deve ser denunciado e combatido. Com o que obviamente concordo. O que está num patamar completamente distinto do que foi mencionado.

Offline Osler

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #127 Online: 02 de Julho de 2014, 11:07:00 »
Pela nova formulação da lei atos libidinosos são considerados estupro, não?
Atos libidinosos em si não são considerados atos de estupro.

Estupro
Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:


“Violação sexual mediante fraude
Art 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima
A lei acima é clara, é considerado estupro quando o ato libidinoso se dá mediante violência ou grave ameaça, e violação sexual mediante fraude quando o ato libidinoso se dá mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima

Abraços!

Desculpe, pensei que estava implícito na minha colocação que eram atos mediante violência ou grave ameaça.  Tentarei ser mais claro na proxima vez.  :ok:
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Osler

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #128 Online: 02 de Julho de 2014, 11:17:18 »
A mentira do ativismo feminista pela igualdade de gêneros, e a cultura do estupro como um exemplo desta mentira:

 :ok:

Apaguei o Vídeo para não ficar muito grande o Quote, principalmente pelo tamanho dos peito da Kristi.

é um vídeo rápido onde apenas se dá pinceladas em temas, sem esmiuçar nada.  O que quer se demostrar com ele?  Como a educação inicial americana favorece as mulheres?  Os garotos serem deixados para trás em matérias é culpa do feminismo?  Como?  Porquê?

Não entendi
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Osler

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #129 Online: 02 de Julho de 2014, 11:26:41 »
O video só distorce as posições feministas, como se as feministas lutassem por privilégios. Na mesma linha do "orgulho hétero".
Infelizmente a imagem que o movimento feminista passa hoje é este. Pode até ser que algumas poucas feministas ainda estejam mesmo bem intencionadas e bem informadas, e que busquem de fato uma igualdade de gênero sem ignorar as diferenças inegáveis que existem entre homens e mulheres, e claro, respeitando tais diferenças, no entanto, o que vemos na mídia e nos manifestos feministas mundo a fora, é simplesmente uma busca por privilégios baseada em argumentação infundada e recheada por ataques e ofensas desnecessárias e criminosas.

Alguns ataques contra fiéis e patrimônio privado católicos:
 

Estes acima são só alguns exemplos de intolerância e ataques ofensivos contra a instituição católica, simplesmente pleo fato da igreja ser contrária ao aborto. Isso no entanto deve ser debatido racionalmente, e não deve ser buscado na base do vandalismo e da violência.

E não só contra os católicos, mas contra os próprios homens, esta cultura do estupro é um exemplo da pressão feminista sobre a maneira como as mulheres devem e vem recebendo um privilégio em relação aos homens quando estes são falsamente acusados por mulheres de terem praticado estupro.

Abraços!

Retirei os vídeos para não ficar grande o quote, estão lá na citação original.  O que isso representa?  Que existem feministas idiotas, que esses atos por esses grupos tem maior apelo midiático e com isso a imagem do "movimento" fica caracterizada dessa maneira?

Imaginem os ateus, movimentozinho sem vergonha que fica usando a imagem de Hitler, desbatizando publicamente cristãos, fazendo manifestações contra a visita do Pap.  Qual a imagem que isso passa, pois são essas pessoas que aparecem na mídia:  Que os Ateus são sectários, prepotentes, desreipeitosos, etc..






“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #130 Online: 02 de Julho de 2014, 11:30:52 »
A melhor deles é uma que um contato meu (não sigo eles) compartilhou: "Feministas se manifestando em frente ao quartel exigindo alistamento obrigatório para mulheres", com a foto de uma porta de quartel deserta. :lol:

hehhe, deve ser engraçado

De qualquer maneira sempre achei esse um argumento muito fraco, a maior parte das feministas que tive contato defendem a não obrigatoriedade do serviço militar para ambos os sexos e a permissão para mulheres servirem voluntariamente.  Nos EUA é assim, não?
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #131 Online: 02 de Julho de 2014, 11:37:11 »

Ufa, que bom que você entendeu, quando vi que enquanto estava tentando responder ao Sergio você tinha respondido também pensei que você tinha trazido outras 15 réplicas que eu ia ter trabalho pra treplicar (não estou ironizando ao Sergio, é que realmente me enveredei por uma linha de raciocínio que dá trabalho pra tornar compreensível a quem não está habituado com questões ecológicas e evolutivas e que eu realmente não consigo pensar num modo de colocar em termos mais palatáveis).
Entendi sim, você ao meu ver, apesar de sucinto, foi convincente e consistente na sua explicação, e aquele vídeo que você postou em seguida, simplesmente matou a pal, e se eu tinha pensado em contestar algo, este pensamento provavelmente foi suprimido pela argumentação daquela garota no vídeo.

Eu até assisti outro vídeo dela, que trata sobre os direitos diferenciados de voto entre homens e mulheres durante a história, e como esta diferença se explica ao estar inversamente proporcional aos deveres dos cidadãos homens e mulheres, que no caso dos homens foi muito mais pesado durante a maior parte da história da humanidade.

Eu até sempre achei errado as mulheres no passado não terem tido os mesmos direitos de votos que os homens, mas depois desta argumentação apresentada abaixo pela garota do vídeo, eu simplesmente fui convencido a concordar com ela de que havia uma explicação racional, compreensível e até mesmo justificável para isso:

<a href="https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk</a>

 :ok:

Skeptikós esse video tem 40 minutos, e é apenas a parte 1, tem como dar um resumo não  :vergonha:  Não tenho tempo nem paciencia para um vídeo tão longo.
Até comecei a assistir, mas o primeiro argumento (após um longo preambulo) foi sobre o sulfrágio universal - argumenta que o tempo em que as mulheres não tinham direito a voto é insignificante em relação a história da humanidade. ???
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #132 Online: 02 de Julho de 2014, 11:52:26 »
Eu não estou partindo de teorias preconceituosas, eu estou me baseando no que já foi dito por estudos científicos que apontam para o fato de homens serem geralmente melhores do que mulheres em atividades técnicas, enquanto mulheres são geralmente melhores do que homens em atividades humanas, (Cf. Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini, Existem diferenças cerebrais entre os homens e as mulheres?)

Sobre os cargos de poder e liderança, um dos vídeos que passei (caso vocês tenham assistido) é apresentado uma defesa para a ideia do motivo de existirem mais lideres homens do que mulheres (Defesa esta baseada em uma perspectiva evolutiva).

As variações de habildades cerebrais são muito mais sutis do que sugerido pro suas postagens, fatores educacionais influenciam enormemente devido a nossa inerente neuroplasticidade.
Não conheço nehum artigo médica da área que utilize essa perspectiva, talvez se procurara em Frenologia.  O que os artigos mostram são leves tendências que só aparecem em estudos populacionais extensos, e mesmo eles são de difícil interpretação devido ao número de variaveis.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #133 Online: 02 de Julho de 2014, 12:42:11 »
A mentira do ativismo feminista pela igualdade de gêneros, e a cultura do estupro como um exemplo desta mentira:

 :ok:

Apaguei o Vídeo para não ficar muito grande o Quote, principalmente pelo tamanho dos peito da Kristi.

é um vídeo rápido onde apenas se dá pinceladas em temas, sem esmiuçar nada.  O que quer se demostrar com ele?  Como a educação inicial americana favorece as mulheres?  Os garotos serem deixados para trás em matérias é culpa do feminismo?  Como?  Porquê? Não entendi
De certa forma sim, Segundo Christina Hoff Sommers1 as mulheres já alcançaram muito sucesso em diversas áreas por motivos de por exemplo existirem diversos grupos, movimentos e instituições voltadas exclusivamente para causas feministas, que conseguem verba e atenção da sociedade para tratar os problemas por eles levantados, e os homens acabaram ficando para trás por diversos motivos, entre eles a falta de atenção e verbas destinadas a estudarem e tratarem os problemas enfrentados pela população masculina. A culpa dos grupos feministas esta na resistência e a sensura que eles oferecem quando especialistas apontam as dificuldades masculinas e expressam o interesse em estuda-las e soluciona-las, Christina Hoff Sommers1 e demais especialistas2 3 4 5 6 dizem estar a enfrentar muitas dificuldades e resistência por parte de movimentos feministas que dificultam e/ou mesmo boicotam tentativas de resolução dos problemas masculinos. A imagem que fica é que os grupos feministas responsáveis por lutarem por uma suposta igualdade estão a desmerecer os interesses e dificuldades masculinas enquanto a favorecer e focar seus esforços somente nas causas feministas.



1 Cf. Christina Hoff Sommers fala pelos meninos no IDEACITY 2010
2 Cf. Dr Coutinho, the feminists and the male contraceptive pill
3 Cf. Homens, mulheres, violência e daltonismo de gênero
4 Cf. Apresentando a mulher pedófila
5 Cf. O feminismo é um movimento TERRORISTA
6 Cf. Warren Farrell protest at University of Toronto - Full version
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 13:41:57 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #134 Online: 02 de Julho de 2014, 12:47:55 »
O video só distorce as posições feministas, como se as feministas lutassem por privilégios. Na mesma linha do "orgulho hétero".
Infelizmente a imagem que o movimento feminista passa hoje é este. Pode até ser que algumas poucas feministas ainda estejam mesmo bem intencionadas e bem informadas, e que busquem de fato uma igualdade de gênero sem ignorar as diferenças inegáveis que existem entre homens e mulheres, e claro, respeitando tais diferenças, no entanto, o que vemos na mídia e nos manifestos feministas mundo a fora, é simplesmente uma busca por privilégios baseada em argumentação infundada e recheada por ataques e ofensas desnecessárias e criminosas.

Alguns ataques contra fiéis e patrimônio privado católicos:
 

Estes acima são só alguns exemplos de intolerância e ataques ofensivos contra a instituição católica, simplesmente pleo fato da igreja ser contrária ao aborto. Isso no entanto deve ser debatido racionalmente, e não deve ser buscado na base do vandalismo e da violência.

E não só contra os católicos, mas contra os próprios homens, esta cultura do estupro é um exemplo da pressão feminista sobre a maneira como as mulheres devem e vem recebendo um privilégio em relação aos homens quando estes são falsamente acusados por mulheres de terem praticado estupro.

Abraços!

Retirei os vídeos para não ficar grande o quote, estão lá na citação original.  O que isso representa?  Que existem feministas idiotas, que esses atos por esses grupos tem maior apelo midiático e com isso a imagem do "movimento" fica caracterizada dessa maneira?

Imaginem os ateus, movimentozinho sem vergonha que fica usando a imagem de Hitler, desbatizando publicamente cristãos, fazendo manifestações contra a visita do Pap.  Qual a imagem que isso passa, pois são essas pessoas que aparecem na mídia:  Que os Ateus são sectários, prepotentes, desreipeitosos, etc..



Esta é uma falsa analogia no sentido onde a motivação do ódio e das atrocidades cometidas por Hitler não terem sido motivadas por causas religiosas, enquanto a motivação do ódio e dos ataques feministas percebidos na sociedade serem de fato motivados por discursos e teorias feministas de fato.

Isto não causa por consequência toda mulher auto-intitulada feminista uma misândrica pseudo-igualitária por consequência, é claro que podem existir mulheres que se intitulam feministas e não praticam ódio nem misandria contra homens, e que ao invés de lutarem por privilégios femininos lutem de fato por uma igualdade de direitos para ambos os lados na medida do possível. Mas eu não disse que isso não era verdade, o que eu disse fora que a maior parte do movimento feminista não parece estar lutando por direitos iguais, e sim por privilégios femininos enquanto praticam discursos de ódio contra homens e expressam intolerância para com aquele que pensam diferentes delas.

Abraços!
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 12:50:05 por Skeptikós »
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Offline Barata Tenno

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #135 Online: 02 de Julho de 2014, 13:05:06 »
Eu já pedi antes e vou pedir de novo. Onde está a evidência de que a MAIORIA dos movimentos feminista pede privilégios e não direitos iguais.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Skeptikós

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #136 Online: 02 de Julho de 2014, 13:06:15 »

Ufa, que bom que você entendeu, quando vi que enquanto estava tentando responder ao Sergio você tinha respondido também pensei que você tinha trazido outras 15 réplicas que eu ia ter trabalho pra treplicar (não estou ironizando ao Sergio, é que realmente me enveredei por uma linha de raciocínio que dá trabalho pra tornar compreensível a quem não está habituado com questões ecológicas e evolutivas e que eu realmente não consigo pensar num modo de colocar em termos mais palatáveis).
Entendi sim, você ao meu ver, apesar de sucinto, foi convincente e consistente na sua explicação, e aquele vídeo que você postou em seguida, simplesmente matou a pal, e se eu tinha pensado em contestar algo, este pensamento provavelmente foi suprimido pela argumentação daquela garota no vídeo.

Eu até assisti outro vídeo dela, que trata sobre os direitos diferenciados de voto entre homens e mulheres durante a história, e como esta diferença se explica ao estar inversamente proporcional aos deveres dos cidadãos homens e mulheres, que no caso dos homens foi muito mais pesado durante a maior parte da história da humanidade.

Eu até sempre achei errado as mulheres no passado não terem tido os mesmos direitos de votos que os homens, mas depois desta argumentação apresentada abaixo pela garota do vídeo, eu simplesmente fui convencido a concordar com ela de que havia uma explicação racional, compreensível e até mesmo justificável para isso:

<a href="https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk</a>

 :ok:

Skeptikós esse video tem 40 minutos, e é apenas a parte 1, tem como dar um resumo não  :vergonha:  Não tenho tempo nem paciencia para um vídeo tão longo.
Até comecei a assistir, mas o primeiro argumento (após um longo preambulo) foi sobre o sulfrágio universal - argumenta que o tempo em que as mulheres não tinham direito a voto é insignificante em relação a história da humanidade. ???
Não, o argumento gira em torno da ideia que antigamente não somente as mulheres, mas que a maioria dos homens também não tinham direito a voto. No início somente os homens mais importantes de uma sociedade tinha direito a voto, bem como políticos e grandes proprietários de terras, e todos os demais, inclusive os demais homens não o tinham. Segundo a argumentação do vídeo, os demais homens que antes não tinham direito a voto começaram a ganhar este direito em troca de deveres, um destes deveres era por exemplo servir a sua nação em uma guerra, eles por tanto se tornavam guerreiros, soldados e combatentes, e com este esforço de dever, alcançavam o direito a voto.

Conforme foi se passando o tempo a lei foi se tornando mais branda, e os homens garantiram direito a voto com a simples obrigação de servir ao estado quando este o chamasse.  Logo o direito ao voto era acompanhado de um dever para com a sociedade. A argumentação acima aponta para o fato de que as mulheres alcançaram o direito ao voto sem com ele suportar nenhum dever adicional. Além disso é lembrado o fato de que as primeiras feministas a alcançarem o direito ao voto o fizeram antes de muitos homens (mais pobres, sem propriedades, status políticos ou combatente), e que elas pertenciam a parte elitizada da sociedade, reclamaram o voto somente para elas, um grupo fechado de mulheres, ignorando todos os demais membros da sociedade, de homens e a mulheres.

Demais argumentos são apresentados durante o vídeo, e todos eles giram em torno dos direitos acompanhados por deveres, e eles demonstram como os homens garantiam direitos ao se submeterem a deveres, e em como as mulheres garantiram diversos direitos, sem no entanto ser exigido delas qualquer dever.

Já no caso dos cargos de liderança, a explicação é evolutiva, segundo o vídeo os homens são atraídos por mulheres saudáveis e jovens, capazes de proporcionar uma boa prole, e as mulheres são atraídas por homens fortes e de alto status social, capazes de oferecer proteção e segurança. Este é um dos motivos dos homens serem atraídos para cargos de liderança e as mulheres não tanto. É uma questão, por tanto, de escolha e predisposição inata, e não de discriminação, como geralmente apontado por feministas. Eu o aconselho a assistir ao vídeo pois ele é ao meu ver muito bom, o que lhe apresentei aqui é um resumo do resumo que de certa forma não se apresenta com a consistência necessária exigida de uma argumentação dessas. Logo, fica a sugestão de que o vídeo merece ser assistido.

Abraços!
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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #137 Online: 02 de Julho de 2014, 13:28:16 »
Eu já pedi antes e vou pedir de novo. Onde está a evidência de que a MAIORIA dos movimentos feminista pede privilégios e não direitos iguais.
Eu disse aquilo que me parece, não sei se existe algum estudo concreto sobre assunto, até porque muitos especialistas de diversas áreas humanas já se manifestaram dizendo que seus estudos voltados para problemas e interesses masculinos são na maioria das vezes recebidos com resistência e hostilização por parte de movimentos auto-intitulados feministas1 2 3 4 5 6 7, o que dificulta a arrecadação de verbas, incentivos e auxilio para que pesquisas deste tipo sejam levadas a frente. Logo imagino que qualquer estudo deste tipo (apontar para a radicalidade e negatividade da maior parte do movimento feminista) evidentemente sofreria tão ou mais resistências por parte de feministas, ainda mais pelo motivo de ser um estudo que apontaria para um lado cruel e indesejado do movimento, que o mancharia perante a sociedade. Mas acima e a baixo estão hiper-ligados diversos casos onde movimentos feministas demonstraram sua resistência, hostilidade, intolerância, desonestidade intelectual, entre demais adjetivos de baixa categoria, ao serem confrontados com argumentos e propostas desinteressante para o movimento, e/ou mesmo contraditórias a ele.

Abraços!



1 Cf. Christina Hoff Sommers fala pelos meninos no IDEACITY 2010
2 Cf. Dr Coutinho, the feminists and the male contraceptive pill
3 Cf. Homens, mulheres, violência e daltonismo de gênero
4 Cf. Apresentando a mulher pedófila
5 Cf. O feminismo é um movimento TERRORISTA
6 Cf. Warren Farrell protest at University of Toronto - Full version
7 Entre muitos outros, e mais, não obstante, a maioria destas pessoas que ao tentarem estudar/pesquisar e/ou apresentar/divulgar dados reais sobre problemas e interesses masculinos, e/ou desmentir falsos mitos do movimento feminista (como por exemplo a opressão machista da sociedade patriarcal, os números absurdos (e falsos) sobre violência doméstica contra mulheres, entre outros) essas pessoas são em geral hostilizadas e censuradas por movimentos feministas, como demonstrado nos links acima.
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 13:33:33 por Skeptikós »
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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #138 Online: 02 de Julho de 2014, 13:39:09 »
Pra saber se são maioria é necessário saber o total de movimentos feminista. Dizer que vários atrapalham não me diz nada.
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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #139 Online: 02 de Julho de 2014, 13:52:05 »
Pra saber se são maioria é necessário saber o total de movimentos feminista. Dizer que vários atrapalham não me diz nada.
Reconhecer a resistência e hostilidade (anti-cientifica e intelectualmente desonesta) apresentada por diversos movimentos feministas como demonstrado nas hiper-ligações acima, a estudos e/ou pesquisas que apontam para incongruência dentro do movimento feminista já é ao meu ver evidência suficiente para apontar que grupos auto-intitulados feministas estão a agirem de forma pseudo-igualitária e intolerante. Dizer que isso não diz nada é ao meu ver uma desonestidade intelectual, como se diz, o pior cego é aquele que não quer ver.

Agora, sobre a afirmação de que esta atitude representa uma maioria dentro do movimento, como já repetido por mim, é aquilo que parece ser, eu por exemplo enumerei diversos exemplos de hostilidades e intolerâncias praticadas por movimentos ditos feministas, e você não me apresentou nenhum contra exemplo. Agora, sobre um estudo objetivo e concreto que aponte para este fato, parece de fato não existir, e que como já demonstrado, uma das próprias dificuldade de realizar tal levantamento seria a própria resistência e hostilidade intolerante com a qual grupos feministas geralmente reagem/reagiriam a tais pesquisadores e estudiosos interessados em tal trabalho. Não obstante, o movimento feminista, assim como muitos outros movimentos ideológicos e políticos se ramificam em diversos grupos e sub-grupos. Uma desculpa ad hoc que poderia ser utilizada e vem sendo utilizada é a do movimento se defender acusando uns aos outros (grupos) de que estes não representam o feminismo de verdade (Falácia da expulsão de grupo) como geralmente já é feito por algumas feministas internet a fora quando estas são confrontadas com evidências de movimentos feministas agindo com hostilidade, intolerância e desonestidade intelectual para com pessoas que os contradizem e/ou os refutam.

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #140 Online: 02 de Julho de 2014, 14:13:49 »
Eu não estou partindo de teorias preconceituosas, eu estou me baseando no que já foi dito por estudos científicos que apontam para o fato de homens serem geralmente melhores do que mulheres em atividades técnicas, enquanto mulheres são geralmente melhores do que homens em atividades humanas, (Cf. Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini, Existem diferenças cerebrais entre os homens e as mulheres?)

Sobre os cargos de poder e liderança, um dos vídeos que passei (caso vocês tenham assistido) é apresentado uma defesa para a ideia do motivo de existirem mais lideres homens do que mulheres (Defesa esta baseada em uma perspectiva evolutiva).

As variações de habildades cerebrais são muito mais sutis do que sugerido pro suas postagens, fatores educacionais influenciam enormemente devido a nossa inerente neuroplasticidade.
Eu não disse que a influência ambiental não tem impacto algum, isso parece ser o caso, ela de fato parece influenciar sim, mas não é fator determinante, como a teoria feminista de estudo de gênero sugere1 2. Segundo estudos recentes1, mesmo em países onde a igualdade de oportunidades e cultural no ensino e no trabalho é superior, como na Suécia, Islândia e Noruega, as mulheres parecem se interessar e se darem melhor em áreas humanas, enquanto os homens em áreas mais técnicas. Tal preferência por áreas especificas já é observada mesmo em crianças e bebês com pouca ou ínfima influência sócio-cultural, através de estudos recentes, que por este motivo apontaram como conclusão a tese de que tal predisposição é de fato inata, (não determinante, mas muito influente)1. A comunidade cientifica geralmente aceita a ideia de que predisposições inatas (genéticas e biológicas) se juntam a influências ambientais (como sócio-culturais e etc.) para construírem as preferências e talentos do individuo1. No entanto o estudo de gênero feminista1 2 recusa tal ideia, segundo eles não existem diferenças físicas e inatas entre mulheres e homens que os predisponham como mais aptos para, e interessados em determinadas atividades do que indivíduos do sexo oposto.1 2

Não conheço nehum artigo médica da área que utilize essa perspectiva, talvez se procurara em Frenologia.  O que os artigos mostram são leves tendências que só aparecem em estudos populacionais extensos, e mesmo eles são de difícil interpretação devido ao número de variaveis.
Como eu disse não é um fator único e determinante, a influência do ambiente existe, e demais variáveis podem de fato influenciar de mameira diversa, mas estas são exceções a regra. Como demonstrado no documentário O Paradoxo da Igualdade1, diversos estudos apontam para esta conclusão, não somente avaliações de populações extensas, mas mesmo em casos específicos, mesmo em bebês (com ínfima influência sócio-cultural) eles já apresentam estas preferências (provavelmente) biologicamente pré-determinadas, o que reforça a tese de que existem características inatas oriundas do processo evolutivo da espécie humana, que dota homens e mulheres com características genéticas e biológicas diferentes, onde leva ao quadro onde geralmente um se dara melhor do que o outro em determinadas atividades.

Abraços!



1 Cf. O Paradoxo da Igualdade
2 Cf. O Ardil Feminista e sua Macabra Ideologia de Gênero
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 14:27:46 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Barata Tenno

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #141 Online: 02 de Julho de 2014, 14:22:47 »
Que existe hostilidade é fato, agora isso só mostra que alguns grupos são hostis e anticientificos. Não me diz nada sobre o total do movimento, não me diz nada sobre maioria.

Você pode achar que são maioria, mas o ônus da prova cabe a você, não sou eu que tenho que apresentar nada. Você disse que são maioria, prove. Existem movimentos ateus intolerantes, movimentos religiosos intolerantes, movimentos `masculinistas` intolerantes. Mostrar alguns grupos intolerantes não diz nada sobre o total, apenas sobre as amostras apresentadas.
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Offline Skeptikós

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #142 Online: 02 de Julho de 2014, 14:36:16 »
Que existe hostilidade é fato, agora isso só mostra que alguns grupos são hostis e anticientificos. Não me diz nada sobre o total do movimento, não me diz nada sobre maioria.

Você pode achar que são maioria, mas o ônus da prova cabe a você, não sou eu que tenho que apresentar nada. Você disse que são maioria, prove. Existem movimentos ateus intolerantes, movimentos religiosos intolerantes, movimentos `masculinistas` intolerantes. Mostrar alguns grupos intolerantes não diz nada sobre o total, apenas sobre as amostras apresentadas.
Eu concordo com você, e inclusive eu já apresentei os motivos que me impossibilitam de provar algo deste tipo, eu simplesmente assumo não poder, e é por este motivo que quando me refiro ao movimento feminista como sendo em sua maioria composto por grupos pseudo-igualitários e intolerantes, eu deixo claro que esta é a maneira como tal grupo parece a meus "olhos", e não como sendo a verdade factual irrefutável.

<a href="https://www.youtube.com/v/kC1KezfpHDw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/kC1KezfpHDw</a>

Agora, como demonstrado na argumentação do vídeo acima, mesmo que no fim das contas o movimento feminista seja composto em sua maioria por pessoas pacificas, honestas e de fato igualitárias e preocupadas honestamente com a verdade e com as causas humanas de forma geral, aquela pequena parcela que seja o oposto disso já é capaz de causar muita destruição. Então nestes momentos o discurso do politicamente correto deve ser jogado no cesto de lixo, e o mal deve ser combatido de frente, sem desculpas como (esta é a minoria, este não representa o grupo de verdade) para desviarem a atenção e a preocupação com a verdade e com o bem estar humano de forma geral.

Abraços!
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 14:38:30 por Skeptikós »
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Offline AlienígenA

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #143 Online: 02 de Julho de 2014, 15:14:15 »
Que existe hostilidade é fato, agora isso só mostra que alguns grupos são hostis e anticientificos. Não me diz nada sobre o total do movimento, não me diz nada sobre maioria.

Você pode achar que são maioria, mas o ônus da prova cabe a você, não sou eu que tenho que apresentar nada. Você disse que são maioria, prove. Existem movimentos ateus intolerantes, movimentos religiosos intolerantes, movimentos `masculinistas` intolerantes. Mostrar alguns grupos intolerantes não diz nada sobre o total, apenas sobre as amostras apresentadas.

Questão de lógica. O vídeo "Oi, Danielle" por exemplo, demonstra como o feminismo em si não tem razão de ser. Pelo óbvio, os homens sempre tiveram mais direitos porque sempre assumiram, senão mais deveres do que as mulheres, os mais arriscados e extenuantes, preservando-as, e por consequência, maior poder, riqueza e status. O que explica porque aqueles que exercem as profissões mais arriscadas e extenuantes desde sempre e atualmente desfrutam de maiores direitos, poderes, riquezas e status na sociedade. Só que não. :/
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 15:24:50 por Doubt »

Offline Geotecton

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #144 Online: 02 de Julho de 2014, 15:33:53 »
O vídeo "Oi, Danielle" por exemplo,...
[...]

Onde está este vídeo?
Foto USGS

Offline AlienígenA

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #145 Online: 02 de Julho de 2014, 15:36:17 »
O vídeo "Oi, Danielle" por exemplo,...
[...]

Onde está este vídeo?

<a href="https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/cjkjV17lRkk</a>


Offline Skeptikós

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #146 Online: 02 de Julho de 2014, 16:49:19 »
Que existe hostilidade é fato, agora isso só mostra que alguns grupos são hostis e anticientificos. Não me diz nada sobre o total do movimento, não me diz nada sobre maioria.

Você pode achar que são maioria, mas o ônus da prova cabe a você, não sou eu que tenho que apresentar nada. Você disse que são maioria, prove. Existem movimentos ateus intolerantes, movimentos religiosos intolerantes, movimentos `masculinistas` intolerantes. Mostrar alguns grupos intolerantes não diz nada sobre o total, apenas sobre as amostras apresentadas.

Questão de lógica. O vídeo "Oi, Danielle" por exemplo, demonstra como o feminismo em si não tem razão de ser. Pelo óbvio, os homens sempre tiveram mais direitos porque sempre assumiram, senão mais deveres do que as mulheres, os mais arriscados e extenuantes, preservando-as, e por consequência, maior poder, riqueza e status. O que explica porque aqueles que exercem as profissões mais arriscadas e extenuantes desde sempre e atualmente desfrutam de maiores direitos, poderes, riquezas e status na sociedade. Só que não. :/
Só que não mesmo, as ideologias feministas conseguiram por exemplo, leis especificas para tratarem de crimes supostamente cometidos contra mulheres (Lei Maria da Penha), sendo que a lei já protegia todo individuo independente de gênero ou raça (de forma igualitária). Hoje basta uma acusação de estupro contra um homem para que ele seja imediatamente preso (assunto do tópico), enquanto o inverso não acontece (homens não conseguem registrar queixas contra mulheres, além de serem ridicularizados quando tentam). Ou seja, as mulheres conseguiram um direito acima dos demais, sem no entanto assumir algum dever a mais por isso.

O vídeo acima demonstra sim, que a maioria das alegações feministas são infundadas, ou por contarem apenas a parte da história que lhes favorecem1 2. Ou por esconderem as partes que mancham a tua ideologia3.



1 Como no caso do voto, onde a imagem que fica é que todos os homens sempre tiveram direito ao voto, e as mulheres não, enquanto na verdade no início somente alguns poucos indivíduos tinham direito de voto, e o restante da população, não (incluindo homens e mulheres). Não se conta também que muitas mulheres conseguiram o direito ao voto antes mesmo que a maioria dos homens (Exemplo dos primeiros movimentos feministas pelo direito ao sufrágio, SOMENTE para mulheres da alta sociedade). E não se conta também que a maioria dos homens só foram conseguir direito ao voto mediante um esforço para com o estado, se submetendo a deveres (como o alistamento obrigatório caso decidido pelo Estado). Toda esta parte da história é deixada de fora.

2Fraudam e manipulam estatísticas de violência doméstica cometidas contra mulheres, para parecerem que elas são absurdamente mais vitimas deste crime do que os homens, e ainda por cima que são os seus parceiros (os homens) sempre os culpados. No entanto eu já demonstrei em um outro artigo aqui que tudo isso não passa de fraudes e manipulações estatísticas, que na verdade homens e mulheres são tanto vitimas como agressores, e de forma equiparada.

3 É muito fácil encontrar citações na internet mesmo, onde feministas famosas expressão opiniões sexistas e misândricas contra homens, e não adianta dizer que elas não representam o feminismo de "verdade", pois foram estas mesmas mulheres a promoverem discurso de ódio e teorias anti-cientificas que fundamentaram a base de todo o movimento feminista. Patriarcado, machismo opressor, todo homem como um estuprador em potencial, a violência como uma característica inerente ao homem, e não da humanidade de forma geral, estudos de gênero onde se rejeita toda e qualquer opinião cientifica capaz de refuta-los, entre outros.
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Offline _Juca_

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #147 Online: 02 de Julho de 2014, 17:17:51 »
O mais legal é como você inverte as coisas e generaliza acusando o movimento feminista de fazer exatamente isso, inverter as coisas. Esse argumento de que os homens tem mais direito porque assumem mais responsabilidade ou porque são mais aptos parece piada, até eu cai nisso. Os homens tem mais direitos porque ao longo da história negaram às mulheres esses direitos seja por simplesmente negar seja por qualquer outro motivo, que agora reclamam para elas, sobretudo os trabalhos que antes eram tipicamente de homens. Quando vejo que basicamente ainda não há pedreiras ou encanadoras por exemplo, da pra perceber o quanto estamos longe do ideal ainda. Esse argumento de que elas querem privilégios não se sustenta nem em uma googleda, e desmontamos todo esses argumentos, de que o homem é mais apto, de que merece ganhar mais, de as feministas não querem empregos masculinos, etc

O mais importante é a dicotomia que você propõe sobre o feminismo, de ser contra os homens. Todas as conquistas feministas só beneficiaram os homens a meu ver, e nos ajudou a libertar um pouco tradicional patriarquismo machista, que ainda é o maior responsável pela morte precoce de homens em relação às mulheres, como já demonstrei aqui.

Offline Sergiomgbr

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #148 Online: 02 de Julho de 2014, 17:36:33 »
Homem e mulher são um só como espécie humana.  O gênero masculino da espécie, agindo em conformidade com as conjunturas diversas de adversidades e de facilidades no processo adaptativo humano por hora toma as rédeas do poder, por hora divide ou até abre mão desse poder experimentando sociedades patriarcais ou matriarcais ao sabor  das premências adaptativas as mais diversas e singulares. Historicamente, o que se observa é que a natureza faz experiências, e só.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Donatello

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Re:A cultura do estupro na visão de Christina Hoff Sommers.
« Resposta #149 Online: 02 de Julho de 2014, 20:09:53 »
Eu já pedi antes e vou pedir de novo. Onde está a evidência de que a MAIORIA dos movimentos feminista pede privilégios e não direitos iguais.
A Christina Hoff Sommers se declara feminista.

O único indício que tenho para acreditar que a maioria das feministas defendem privilégios femininos baseados em distorções da realidade e meias verdades (como a história da desigualdade salarial empurrando todas as variáveis que compõe o salário pra debaixo do tapete, só pra ter um exemplo didático) é saber o quão raras são feministas como a supra-citada. Um indício em oposto bacana seria você me apresentar outros muitos nomes e blogs e artigos de pessoas autointituladas feministas que demonstrasse uma visão próxima à dela e não à da Nádia Lapa ou do Sakamoto das questões de gênero.

Se eu lesse mais artigos feministas em revistas de esquerda fazendo uma abordagem da questão salarial que levasse em conta não só as variáveis que levam os salários serem diferentes (a diferença entre os trabalhos) como as variáveis que fazem os  trabalhos serem diferentes (cultura  [antropologia]? economia [sociologia]? biologia? ambos?). Se eu visse mais feministas defendendo penas iguais para crimes iguais independente do gênero da vítima ou agressor. Se eu visse mais feministas utilizando controles epistemológicos nas abordagens que fazem sobre violência de gênero.

Mas tirando a Christina, não conheço nenhuma feminista que haja deste modo...
« Última modificação: 02 de Julho de 2014, 20:16:58 por Pai Donatello de Ifá »

 

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