Autor Tópico: Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?  (Lida 11322 vezes)

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Offline Gabarito

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #125 Online: 01 de Novembro de 2015, 17:53:21 »
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Meninas formam coletivos feministas em escolas de ensino médio de SP
CLÁUDIA COLLUCCI
JULIANA GRAGNANI
DE SÃO PAULO
01/11/2015 02h00

O movimento feminista chegou às escolas de ensino médio. Estimuladas pelas mídias sociais, meninas a partir de 14 anos têm se organizado em coletivos para discutir temas como o assédio sexual, o bullying eletrônico e o veto a shorts nos colégios.

Só na cidade de São Paulo são ao menos oito coletivos em escolas públicas e privadas. Entre elas, a Etec Guaracy Silveira e os colégios Móbile e Nossa Senhora das Graças, o Gracinha.

Na Escola da Vila, meninas contam ler teóricas do feminismo; no Oswald de Andrade e no Stockler, grupos surgiram após episódios de machismo e trotes.

Há registros também no Rio e no Recife, de acordo com entidades feministas.

Não existem estatísticas sobre esse "feminismo teen", mas pesquisa da Fundação Perseu Abramo, de 2010, com 2.365 mulheres adolescentes e adultas, dá a dimensão do fenômeno: 40% das meninas entre 14 e 17 anos se consideravam feministas.

O debate sobre o tema ganhou força nas últimas semanas. Primeiro, com a repercussão do assédio virtual sofrido por uma participante de 12 anos do programa "MasterChef Júnior", da Band. Em redes sociais, mulheres compartilharam casos de assédio sofridos na infância e adolescência em solidariedade.

Depois, no último final de semana, o tema voltou à tona com o Enem.

A prova teve a persistência da violência contra a mulher como tema da redação e questão baseada em texto da filósofa feminista francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) -o que gerou algum barulho em redes sociais.

Por fim, durante a semana, mulheres organizaram atos contra projeto de lei que dificulta o acesso ao aborto legal. Entre as participantes do protesto na av. Paulista estavam alunas dos coletivos feministas das escolas paulistanas.

REESCRITA

O interesse precoce pelo tema tem surpreendido as feministas mais veteranas.

"É muito bonito ver essa nova geração de mulheres reescrevendo o feminismo", diz a antropóloga Débora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília).

"O movimento feminista conquistou muitos direitos nos últimos 40 anos, mas, do ponto de vista cultural, não mudou muito. O patriarcado continua firme. As mulheres precisam continuar lutando", diz Amália Fischer, 60, coordenadora-geral do Elas Fundo de Investimento Social.

Se, no passado, o sutiã queimado foi a imagem usada para representar o feminismo, agora há outras formas de falar e resistir, diz Débora.

"São formas tão poderosas que meninas miúdas já se dizem 'feministas'. E o mais importante: não há uma líder externa ensinando como ser uma feminista", diz.

REFERÊNCIAS

Mas as meninas têm referências, como a niteroiense Julia Tolezano, a Jout Jout, que publica vídeos de humor no YouTube -alguns abordam o feminismo de forma didática.

Um grupo fechado no Facebook chamado "Share your PPK" ("Compartilhe sua 'pepeca'"), com 15 mil integrantes, também leva o feminismo às rodas de adolescentes.

Para a antropóloga da UnB, o próprio cotidiano leva as garotas a buscar um nome -feminismo- para a sua resistência. "A menina se pergunta: por que não posso usar shorts como os meninos? Ou por que o meu cabelo importa tanto se os meninos podem usá-lo curto?", afirma.

'SHORTINHOS, SIM'

No colégio Etapa, por exemplo, um movimento que começou com a página no Facebook "Vai ter shortinhos sim", criada por duas alunas, reverteu a proibição do colégio a vestuário acima dos joelhos.

Para Priscilla Britto, secretária-executiva da Universidade Livre Feminista, embora os coletivos estejam se formando, nem sempre há apoio da direção ou de educadores.

Para ela, a internet tem sido a grande responsável pela expansão do movimento entre as meninas.

"Os blogs e agora as mídias sociais tiveram um papel central na troca de informações, em especial sobre a sexualidade e o assédio", afirma a integrante da Universidade Livre Feminista.

A entidade teve 2.000 inscrições para o curso on-line "Feminismo para quem está chegando", a maioria de jovens. Como o filtro era meninas acima de 16 anos, metade das inscritas ficou de fora.

PROIBIÇÃO

O feminismo, em um colégio particular de São Paulo, começou com o calor. Era um dia quente e as meninas do Etapa, na Vila Mariana, se perguntaram: "Por que não podemos vir de shorts?". O questionamento fez as alunas Luana Frazão e Giulia Pezarim, ambas de 16, criarem em agosto a página "Vai ter shortinhos sim" no Facebook.

"Todo mundo queria usar shorts, mas ninguém fazia nada por falta de coragem", conta Luana. "Pensei: 'alguma coisa tem que acontecer.'"

Aconteceu: um mês depois, com uma campanha no Facebook, um abaixo-assinado com 4.000 adesões e alguns dias em que meninas foram em massa ao colégio usando shorts e saias, o Etapa revogou a proibição.
O movimento, diz Giulia, fez com que ela percebesse que não era da sua cabeça: existia, sim, o machismo, e algo chamado feminismo.

As meninas mantêm a página na rede social, onde compartilham denúncias de meninas de outras escolas.

No colégio Oswald de Andrade, na Lapa, um coletivo feminista surgiu neste ano a partir de uma disciplina para alunos do 3º ano do ensino médio chamada "projeto de intervenção". Daí surgiram grupos de doação de sangue, um jornal e, entre outros, um coletivo feminista, que hoje tem oito meninas e um menino, entre 16 e 18 anos.

"Tínhamos interesse no tema por causa de um trote que os alunos do 3º podiam aplicar em outros alunos", conta Isadora Ambrósio, 18. "As alunas não podiam recusar nenhum convite afetivo. Éramos contra isso." O grupo organizou duas semanas de discussões sobre gênero e sexualidade no colégio. Hoje, se reúne uma vez por semana.

Isadora ajudou a organizar, na sexta (30), um protesto na av. Paulista contra o projeto de lei do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que dificulta o aborto legal e restringe a venda de medicamentos abortivos no país.

Havia meninas de 14 anos na manifestação, como Luiza Galeotti, que estuda no colégio Santa Cruz -este ainda sem coletivo. A primeira vez que ela teve contato com o feminismo foi no ano passado, aos 13, conta, quando viu a foto de uma amiga dizendo que era feminista no Instagram.

Meninas de 15 anos, da Escola da Vila, com símbolo do feminismo pintado no rosto também estavam lá -elas se organizam no Coletivo Feminista da Vila e dizem ler teóricas como Judith Butler e Simone de Beauvoir na escola.

Jovens do colégio Gracinha (Itaim), em São Paulo, criaram o coletivo "Eu não sou uma Gracinha". Já no Móbile (Moema), elas se reúnem no coletivo "Minas Mobilizadas".

"A gente percebeu que faltava um espaço para dialogar. Víamos casos de preconceito, como piadinhas homofóbicas de alunos e não sabíamos como lidar com isso", diz Mariana Yumi, 17, uma das integrantes do "Bandiversidade", grupo criado no meio do ano por oito alunos do 3º ano do Bandeirantes, no Paraíso.

Nas reuniões semanais, os alunos debatem questões de gênero e sexualidade.

Alunas do Stockler criaram no Facebook o grupo "Meninas do Stockler" após casos de machismo.

Offline Jack Carver

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #126 Online: 07 de Novembro de 2015, 23:57:06 »
Já haviam postado.  :smartass:

<a href="https://www.youtube.com/v/3fXVNGzp57A" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/3fXVNGzp57A</a>
Direta.
Entrevista completa aqui.
Bem interessante a entrevista.
« Última modificação: 08 de Novembro de 2015, 01:51:40 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Donatello

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #127 Online: 08 de Novembro de 2015, 13:31:50 »
Vim aqui exatamente pra postar a entrevista da Camille: entre as feministas mais antifeministas da atualidade (Camille e Christina) prefiro léguas a Christina pelas ideias (se associam mais à minha concepção de igualdade de gêneros e acho que ela têm visões mais objetivas, mais sustentadas em análises dos dados do mundo real e menos "ideológicas") mas mesmo assim, eu seria feminista se o grosso dos feministas fossem Camille Paglia (se a maioria dos feministas fosse Christina Hoff Sommers eu seria feminista radical e faria uma tatuagem da porra da mão fechada dentro símbolo de fêmea na bunda...não...péra :biglol: )

« Última modificação: 08 de Novembro de 2015, 13:34:54 por Donatello van Dijck »

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #128 Online: 30 de Novembro de 2015, 14:36:19 »
<a href="https://www.youtube.com/v/4wVeC19xP2Q" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/4wVeC19xP2Q</a>
Documentário sobre o  movimento pelos direitos dos homens (MDH) a partir da investigação de uma feminista, onde a feminista em questão desafia suas crenças ao investigar este movimento social e midiaticamente marginalizado, confrontando suas descobertas a partir de eventos e depoimentos de ativistas de dentro do movimento (MDH), com a opinião de feministas militantes contrárias a existência do mesmo.

Parece interessante.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #129 Online: 04 de Dezembro de 2015, 14:29:09 »
A mais nova opositora do feminismo: Sara Winter. Por essa eu sinceramente não esperava.

Citar
A EX-FEMINISTA SARA WINTER DESCOBRE AS “FEMINAZIS”. 2 de dezembro de 2015. Rodrigo Constantino.  BLOG /  RODRIGO CONSTANTINO.

Desde que se descobriu grávida, Sara Winter passou a criticar o looby feminista dos movimentos abortistas, e por consequência, se distanciar da ideologia feminista, que tem no incentivo a legalização irrestrita do aborto, uma de suas principais pautas. E o que aconteceu? Ela passou a sentir na pele a intolerância, a agressividade e o ódio das feministas radicais, que são direcionados a todos aqueles que se desviam um centímetro se quer da doutrina feminista. Ódio, intolerância e agressividade  que críticos do movimento feminista já sentem a anos, simplesmente por discordarem do movimento, mesmo quando adeptos do mesmo, ao fazer pequenas críticas construtivas, como já aconteceu por exemplo com a feminista individualista Christina Hoff Sommers (CHS) ou com o defensor dos direitos dos homens e ex-feminista Warren Farrell (WF), antes de se distanciarem ou se afastarem das organizações feministas das quais faziam parte, e se associarem a outras, desvinculadas do feminismo tradicional (como ocorreu com CHS) ou completamente desvinculadas de qualquer feminismo (como ocorreu com WF).

Veja o que Sara Winter tem a dizer atualmente sobre feminismo e feministas:

Citação de: Sara Winter (1 de dezembro de 2015) em sua página pessoal do Facebook
Queridas feministas
há mais de um mês quando resolvi contar minha experiência com aborto, vocês resolveram me caçar.
Não que vocês não fizessem isso antes, né?

Vocês tem feito da minha vida, uma grande merda. Não tem como usar outro adjetivo, eu durmo e acordo com pessoas me mandando links e prints de feministas falando ma de mim, me ofendendo com todos os tipos de ofensas possíveis, chamando meu filho de DOIS MESES de idade, um BEBÊ de estuprador em potencial, tenho prints aqui de travesti dizendo que vai me matar, de feminista dizendo que se me encontrar vai me dar uma surra, enfim, coisas horríveis que NINGUÉM (a não ser quem já foi perseguido por vocês) consegue imaginar.

Antes eu chorava e me magoava porque não entrava na minha cabeça como gente que diz lutar pelo direito das mulheres consegue fazer isso com outra.
Hoje eu choro porque tamanho é meu stress que meu leite vem secando a cada dia. Sim, vocês sabem que eu sou lactante e vocês sabem da tamanha importância da amamentação para o bebê.

Há 3 dias eu não tenho mais leite.
Quase já não sai nenhuma gotinha.

O médico me prescreveu um remédio pra aumentar a produção e talvez eu comece a fazer um tratamento com ocitocina.
Hoje vi meu filho se retorcer de dor, cólica pelo NAN que tomou. Ele chorava de dor e eu chorava dessa vez não de tristeza, mas de ódio de vocês, por não me deixarem 5 minutos em paz.
Eu vou fazer absolutamente tudo ao meu alcance pra conseguir amamentar o meu filho.

Vocês podem me humilhar, podem me bater, querer me surrar até a morte, mas não vão fazer mal ao meu filho.

De novo recebi mensagem de que vocês estão se organizando pra derrubar esta página.

Saibam que assim que meu canal no youtube estiver pronto, canal e blog serão divulgados aqui, e eu tenho sim a preensão de um dia poder viver disso, ter minha renda, pra poder trabalhar em casa e poder ficar com meu filho cada segundinho, acompanhando o desenvolvimento dele, criando um vínculo de amor intenso.

Derrubem essa página e vocês estarão derrubando o sustento do meu filho. É através dessa página que eu fecho contrato com palestras, aulas, marketing, etc.

Feministas, vocês são as pessoas mais sádicas, nojentas, más, invejosas que já existiram e é por isso que nenhuma mulher quer ser representada por vocês.
Mas não é novidade que vocês não respeitam nem a vida de de bebês, né?

Peço pra que todos por favor, me enviem orações e boas energias, não tem sido fácil, mas eu não vou parar, eu e meu filho vamos superar tudo isso, e com certeza estará no meu livro, com todos esses prints desmentindo esse movimento horrível e mesquinho.

Peço a todos que curtam a minha página reserva, caso essas loucas realmente derrubem essa aqui: https://www.facebook.com/Sara-Winterr-318791974911428/?fref=ts

Finalmente entendi o termo "feminazi". Pras feministas, tenho só uma coisa a mais pra falar: vai lavar a louça.

Fonte

Abraços!
« Última modificação: 04 de Dezembro de 2015, 14:31:26 por Skeptikós »
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Offline Donatello

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #130 Online: 04 de Dezembro de 2015, 14:50:21 »
Não parece convertida ainda ao egalitarianismo, ultraigualitarismo, igualitarismo de fato, feminismo de igualdade ou como se queira se chamar a ideologia de pessoas como eu, você, a Christina, a Camille ou as imensa maioria das meninas meninas dos cartazes do Women Against Feminism. O negócio para ela ainda me parece estar muito na base do "como estas ex-aliadas podem fazer isto comigo, uma mulher com um filhinho?": eu diria que é um passo, mas ainda não é o destino. Agora, falando de ex-feministas radicais que se converteram ao igualitarismo de fato me surpreendeu recentemente o Eli Vieira.

Depois daquele vídeo bacana em resposta ao Malafaia comecei a acompanhar ele a a LiHS mas logo vi no discurso da LiHS como um todo uma avalanche de racismo contra brancos e sexismo contra homens. Recentemente descobri uma comunidade no Facebook (Aventuras na justiça social, ótima) e ele é um dos moderadores. Cheguei a ficar na dúvida se era eu que o tinha julgado mal ou ele que tinha mudado mesmo, falei sobre isso na página pessoal dele e ele reconheceu que tem reconsiderado suas posições sobre igualdade racial e de gêneros e prometeu falar sobre isso em breve e de forma mais estendida.

Considerando a relativa influência, fiquei feliz (e, sendo ele uma bicha louca, ainda cabe mais ou menos no escopo deste tópico :lol: )
« Última modificação: 04 de Dezembro de 2015, 14:58:06 por Donatello van Dijck »

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #131 Online: 04 de Dezembro de 2015, 15:15:51 »
Eu já conheço o Eli Vieira justamente por intermédio da página "Aventuras na justiça social", por isso não sei como ele era antes desta página. O que sei é que a página foi fundada justamente por pessoas apoiadoras de minorias sociais, mas contrárias as absurdidades cada vez mais frequentes e intensas nascidas dos movimentos organizados auto-proclamados defensores e representantes destas minorias. A página nasceu por tanto como uma ferramenta para denunciar estes exageros absurdos vindos de dentro destes movimentos.

Obs: Também acho a página muito interessante, apesar de as vezes cometerem alguns deslizes, como o de caírem na Lei de Poe ao confundirem paródias com discursos genuinamente radicais, ou exagerarem em algumas denuncias, considerando pequenos erros de raciocínio como grandes justiçadas sociais.
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Offline Donatello

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #133 Online: 04 de Dezembro de 2015, 15:44:41 »
Acho que ela mesma não se rotula anti-feminista ou ex/não-feminista.
Quem? A Sara? Sim, acho que ela continua tão feminazi quanto antes, apenas sentiu um pouco do veneno, não imaginava que pudesse ser atacada por suas colegas, e isso pode ser revelador, deu aquela choquezinho. Mas eu acho que o próprio choro dela é dentro de uma perspectiva bem 'feminista'.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #134 Online: 04 de Dezembro de 2015, 17:06:21 »
Existe a suspeita/teoria da conspiração de que ela e the FEMYNs sejam na verdade um feminazismo ainda mais literal do que geralmente se costuma ter pelo termo.

E só fingindo de feministas, por que na verdade quereriam é que voltassem premiações do governo por "mãe-e-dona-de-casa mais parideira da raça ariana", e coisas assim. Mas estariam numa etapa estratégia de false-flagging prévia à ascenção do Quarto Reich.

Online Sergiomgbr

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #135 Online: 04 de Dezembro de 2015, 17:52:50 »
Que bobagem. A mulher experimentou "algo" com a maternidade. Tá tão arrependida que se esse arrependimento dela provocar erupções de pele ela vai ficar toda empolada.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #136 Online: 14 de Dezembro de 2015, 13:07:54 »
Acho que ela mesma não se rotula anti-feminista ou ex/não-feminista.
Quem? A Sara? Sim, acho que ela continua tão feminazi quanto antes, apenas sentiu um pouco do veneno, não imaginava que pudesse ser atacada por suas colegas, e isso pode ser revelador, deu aquela choquezinho. Mas eu acho que o próprio choro dela é dentro de uma perspectiva bem 'feminista'.


Fonte: Página oficial (arquivo)


Fonte: Postagem do Facebook (arquivo)


Fonte: Status do Twitter (arquivo)

Como podem ver, ela se posiciona sim como uma anti-feminista. Ainda pode acreditar no mito feminista da sociedade patriarcal machista, que explora as mulheres em benefício dos homens, e manter discursos sexistas em relação a homens, mas não faz mais isso em nome do feminismo. Atualmente, como pode ser lido em sua página oficial, ela se declara como uma ativista pelos direitos da mulher (pró-mulher), mas contrária ao feminismo (isto é, anti-feminista).

Abraços!
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #137 Online: 14 de Dezembro de 2015, 13:32:34 »
Olavete ainda... :biglol:

Acho que isso reforça algumas "teorias conspiracionistas" de que ela era bogus o tempo todo, já tendo estado nos tempos de orkut e etc, ligada a grupos de direita e extrema-direita.

Mas pode ser só alguém bem volúvel mesmo, sem a intenção de criar um histórico mais notório de "ex-feminista", apenas se aproveitando da ocorrência "natural" disso.

Citar
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/08/ativista-do-femen-publicou-texto-em-2011-criticando-protesto-sem-roupa.html

[...] Sara assina um post publicado em 2011 do blog "Le Cult Rats".  No texto, a autora diz em sua página na internet: "Eu fico me perguntando aqui, por que diabos essas meninas não fizeram uma marcha normal, quero dizer, COM ROUPAS NORMAIS, reinvindicando o direito das mulheres [...] Mas é claro que é muito mais divertido tornar a coisa polêmica, usar a faceta da liberdade de expressão para andar seminua nas ruas e se enxer de um 'orgulho puta' (como diz um cartaz aí), daria pra fazer a mesma marcha com outro nome, com roupas e sem orgulho puta, mas aposto que não dariam tantas pessoas quanto na original".

Sara Winter foi detida nesta quarta-feira, só de calcinha, em um protesto em frente ao consulado da Rússia no Morumbi. Também nesse blog, a autora se identifica como Sara Fernada Giromini, 20 anos, natural de São Carlos e de posição política "direita nacionalista". "Você, menina, mulher, não deixe se enganar, liberdade de expressão é uma coisa, promiscuidade é outra", finaliza em seu post.

A polêmica e as críticas levaram a ativista a publicar um texto na página do Femen Brasil no Facebook. No post da madrugada desta quinta-feira, ela diz: "pode dar uma olhada na data da postagem sobre a Marcha das Vadias de 2011 e pode ver a data da última postagem. Além de estar desatualizado, uma pessoa é capaz de mudar seu pensamento em menos de um ano, principalmente quando se passa por experiencia diretas que te fazem mudar as ideias. Ou alguém discorda? Mudei. Evolui. Alguém acha ruim que eu tenha evoluído meus pensamentos?" [...]


Offline Donatello

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #138 Online: 18 de Dezembro de 2015, 08:30:07 »

Por isso que eu sempre digo que acho que os nomes das ideologias importam pouco, o que se defende é o que importa. Por este raciocínio a Christina Hoff Sommers tá pior que a Sara porque a CHS se declara feminista e a Sara se declara anti? As ideias da Sara, com seu novo discurso pró-mulher mas não pró-feminista, me parecem continuar tão equivocadas quanto antes e se bobear mais ameaçadoras. Tudo bem, acho justo esperar também, este momento de transição, mas tá me fedendo a carniça.


Offline Donatello

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #139 Online: 18 de Dezembro de 2015, 08:32:42 »
Merecia uma roda melhor composta, mas vale a pena pela moça que está no centro.

<a href="https://www.youtube.com/v/KlYR1isM2o8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/KlYR1isM2o8</a>

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #140 Online: 18 de Dezembro de 2015, 12:55:58 »
Olavete ainda... :biglol:

Acho que isso reforça algumas "teorias conspiracionistas" de que ela era bogus o tempo todo, já tendo estado nos tempos de orkut e etc, ligada a grupos de direita e extrema-direita.

Mas pode ser só alguém bem volúvel mesmo, sem a intenção de criar um histórico mais notório de "ex-feminista", apenas se aproveitando da ocorrência "natural" disso.

Citar
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/08/ativista-do-femen-publicou-texto-em-2011-criticando-protesto-sem-roupa.html

[...] Sara assina um post publicado em 2011 do blog "Le Cult Rats".  No texto, a autora diz em sua página na internet: "Eu fico me perguntando aqui, por que diabos essas meninas não fizeram uma marcha normal, quero dizer, COM ROUPAS NORMAIS, reinvindicando o direito das mulheres [...] Mas é claro que é muito mais divertido tornar a coisa polêmica, usar a faceta da liberdade de expressão para andar seminua nas ruas e se enxer de um 'orgulho puta' (como diz um cartaz aí), daria pra fazer a mesma marcha com outro nome, com roupas e sem orgulho puta, mas aposto que não dariam tantas pessoas quanto na original".

Sara Winter foi detida nesta quarta-feira, só de calcinha, em um protesto em frente ao consulado da Rússia no Morumbi. Também nesse blog, a autora se identifica como Sara Fernada Giromini, 20 anos, natural de São Carlos e de posição política "direita nacionalista". "Você, menina, mulher, não deixe se enganar, liberdade de expressão é uma coisa, promiscuidade é outra", finaliza em seu post.

A polêmica e as críticas levaram a ativista a publicar um texto na página do Femen Brasil no Facebook. No post da madrugada desta quinta-feira, ela diz: "pode dar uma olhada na data da postagem sobre a Marcha das Vadias de 2011 e pode ver a data da última postagem. Além de estar desatualizado, uma pessoa é capaz de mudar seu pensamento em menos de um ano, principalmente quando se passa por experiencia diretas que te fazem mudar as ideias. Ou alguém discorda? Mudei. Evolui. Alguém acha ruim que eu tenha evoluído meus pensamentos?" [...]
Pelo jeito ela é uma ideóloga "bipolar".
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Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #141 Online: 18 de Dezembro de 2015, 13:06:12 »

Por isso que eu sempre digo que acho que os nomes das ideologias importam pouco, o que se defende é o que importa. Por este raciocínio a Christina Hoff Sommers tá pior que a Sara porque a CHS se declara feminista e a Sara se declara anti? As ideias da Sara, com seu novo discurso pró-mulher mas não pró-feminista, me parecem continuar tão equivocadas quanto antes e se bobear mais ameaçadoras. Tudo bem, acho justo esperar também, este momento de transição, mas tá me fedendo a carniça.
Ela deixou de ser uma progressista radical para voltar a ser uma conservadora radical (como parece mostrar a postagem do Buck). Acho que todos nós sabemos que quando o assunto é gênero tanto os conservadores quanto os progressista radicais tendem a defender proposta sexistas que prejudicam os homens, a diferença é que eles se divergem em alguns pontos, geralmente aqueles relacionados a vida sexual e maternidade.

Paul Elam disse algo neste sentido, sobre os homens, mas que pode muito bem se adequar a muitos partidários do conservadorismo:

"Os homens não irão se opor a qualquer coisa percebida como benéfica às mulheres. Proteger e prover as mulheres e crianças é um instinto inato nos homens. Observe que a lei diz “percebida”. Não importa se uma determinada coisa realmente beneficia as mulheres ou se na verdade as prejudica. Se a percepção popular passar a ser de que algo beneficia as mulheres, os homens vão apoiar o que for, mesmo que seja à custa e em detrimento deles próprios."
- Paul Elam, Os X%: De que se trata realmente o feminismo e por que quem valoriza a liberdade deve lutar contra ele (8 de Maio de 2014). A Voice for Men Brasil; Tradução: Charlton Heslich Hauer. Revisão: Aldir Gracindo.

Em assuntos e pautas políticas apresentadas como benéficas as mulheres (mesmo que no fundo prejudique tanto os homens quanto as próprias mulheres), conservadores e progressistas dão aos mãos, é só ver a quantidade de leis sexistas propostas por feministas e apoiadas e aprovadas todos os anos no congresso por conservadores e progressistas.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #142 Online: 18 de Dezembro de 2015, 16:07:26 »
"Os homens não irão se opor a qualquer coisa percebida como benéfica às mulheres. Proteger e prover as mulheres e crianças é um instinto inato nos homens.

As duas afirmações estão erradas. Não comumente houve e ainda há oposição, como isso torna improvável que o contrário seja um instinto masculino inato.

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In the 19th century, the centerpiece of antifeminism was opposition to women's suffrage.[2] Opponents of women's entry into institutions of higher learning argued that education was too great a physical burden on women. In Sex in Education: or, a Fair Chance for the Girls (1873), Harvard professor Edward Clarke predicted that if women went to college, their brains would grow bigger and heavier, and their wombs would atrophy.[26] Other antifeminists opposed women's entry into the labor force, or their right to join unions, to sit on juries, or to obtain birth control and control of their sexuality.[5]

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http://www.rferl.org/content/article/1105293.html

In its annual report, released today, the UN Children's Fund (UNICEF) says international development efforts are drastically short-changing girls. The report says 9 million more girls than boys throughout the world are not in school. But the report also highlights the progress being made in Afghanistan after the fall of the Taliban.


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1.4.     Sex and age of victims
Who are the people trapped in forced labour? We have estimated a breakdown by sex based on
those sources where such information was available. On average, in the cases included in our dataset, women and girls represent 56% of victims of forced economic exploitation, and men and boys represent 44%. Regarding forced commercial sexual exploitation, an overwhelming majority (98%) are women and girls. A breakdown of the results by age was not possible, as the exact age of victims is not very often reported in the sources. Many sources refer to the trafficking of young people with unspecified age. However, based on available data, we estimate that children under 18 represent between 40 and 50 percent of all the victims of forced labour.




http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/---declaration/documents/publication/wcms_081913.pdf



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Observe que a lei diz “percebida”. Não importa se uma determinada coisa realmente beneficia as mulheres ou se na verdade as prejudica. Se a percepção popular passar a ser de que algo beneficia as mulheres, os homens vão apoiar o que for, mesmo que seja à custa e em detrimento deles próprios."

No mínimo "nem sempre", ou talvez, dificilmente. A posição mais natural deverá ser tentar racionalizar uma posição mais favorável aos homens como também sendo mais favorável às mulheres, mesmo que esta seja na verdade prejudicial a elas.

Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #143 Online: 18 de Dezembro de 2015, 18:01:08 »
"Os homens não irão se opor a qualquer coisa percebida como benéfica às mulheres. Proteger e prover as mulheres e crianças é um instinto inato nos homens.

As duas afirmações estão erradas. Não comumente houve e ainda há oposição, como isso torna improvável que o contrário seja um instinto masculino inato.
"Toda generalização é perigosa, inclusive esta." - Alexander Dumas, pai.

Concordo que a generalização de Paul Elam é facilmente refutável (como acontece com a maioria das generalizações, se não todas) com apenas um único exemplo que evidencie o contrário do que é afirmado na generalização, mas para casos específicos ela pode ser aplicada com sucesso. Além disso, conservadores e progressistas, de maneira geral, aprovam praticamente toda e qualquer lei dita em beneficio das mulheres, mesmo que em detrimento dos homens, e/ou que na realidade acabe prejudicando as próprias mulheres (mas que aos olhos do vulgo pareçam benéficas). Mesmo em relação ao sufrágio feminino nos EUA, tanto os que defendiam quanto os que se opunham compartilhavam o argumento de que suas posições visavam o benefício das mulheres.

Observe que a lei diz “percebida”. Não importa se uma determinada coisa realmente beneficia as mulheres ou se na verdade as prejudica. Se a percepção popular passar a ser de que algo beneficia as mulheres, os homens vão apoiar o que for, mesmo que seja à custa e em detrimento deles próprios."

No mínimo "nem sempre", ou talvez, dificilmente. A posição mais natural deverá ser tentar racionalizar uma posição mais favorável aos homens como também sendo mais favorável às mulheres, mesmo que esta seja na verdade prejudicial a elas.
Exemplos que contradizem isso é o que não faltam, como a Lei Maria da Penha, a tipificação do feminicídio, a obrigatoriedade de alistamento militar apenas para homens e a aposentadoria precoce da mulher em relação ao homem. Nenhuma destas leis foram feitas visando o beneficio do homem com uma roupagem que aparentasse beneficiar também as mulheres, muito pelo contrário, elas foram feitas exclusivamente em beneficio das mulheres sem nenhuma preocupação com os homens.

Abraços!
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Offline Skeptikós

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #144 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 14:56:52 »
'O partido da Mulher Brasileira é antifeminista', diz pré-candidata à prefeitura de SP

"Sem fugir de qualquer pergunta, a pré-candidata ainda aborda as suas propostas para a capital paulista e não foge da polêmica em torno do PMB ser ou não uma legenda feminista. “O Partido da Mulher Brasileira é antifeminista (...). Feminismo é um movimento ativista que não cabe dentro da proposta de administração pública”, sentencia."

Fonte: Thiago de Araújo (11 de fevereiro de 2016). Ex-diretora da Anac, Denise Abreu apresenta propostas para SP e garante: 'O PMB é antifeminista'. Huffpost Brasil. Visitado em 12 de fevereiro de 2016
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Offline _Juca_

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #145 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 16:36:51 »
'O partido da Mulher Brasileira é antifeminista', diz pré-candidata à prefeitura de SP

"Sem fugir de qualquer pergunta, a pré-candidata ainda aborda as suas propostas para a capital paulista e não foge da polêmica em torno do PMB ser ou não uma legenda feminista. “O Partido da Mulher Brasileira é antifeminista (...). Feminismo é um movimento ativista que não cabe dentro da proposta de administração pública”, sentencia."

Fonte: Thiago de Araújo (11 de fevereiro de 2016). Ex-diretora da Anac, Denise Abreu apresenta propostas para SP e garante: 'O PMB é antifeminista'. Huffpost Brasil. Visitado em 12 de fevereiro de 2016

Gostaria que da definição dela e do partido do termo anti feminista.

Offline Johnny Cash

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #146 Online: 07 de Março de 2016, 20:23:26 »


Essas coisas devem contribuir em alguma medida, pra resposta ao título do tópico.

Até pela vontade de não ter que ficar se auto-rotulando de vadia o tempo todo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #147 Online: 08 de Março de 2016, 08:13:30 »
Meio bizarra essa tentativa de adaptação brasileira/lusófona ao "movimento", já que "slut" ao menos tem o sentido apenas de "mulher promíscua", enquanto que "vadia" tem isso apenas como conotação.

Acaba sendo um pouco como juízes de futebol terem uma parada de "orgulho de filho da puta", tentando expressar (mas fazendo muito mal) que apenas estão fazendo seu trabalho.

A coisa vai ficando algo menos pior dependendo do quanto a manifestação partir literalmente de prostitutas, o que acho que não era a intenção de sugerir.

Offline Gaúcho

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Re:Por que parece haver + mulheres engajadas contra o feminismo moderno que homens?
« Resposta #148 Online: 19 de Março de 2016, 12:05:35 »
Assobiar e chamar de linda não pode, mas grelo duro tá liberado. Ah, e ser machista privadamente também.



Depois o cara fala que o feminismo contemporâneo é piada...
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro


 

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