Realmente, me parece que o barata tem razão.
Digo isso principalmente quando me vem à mente meu filho que tá aprendendo a ler. ele lê primeiro "cassa" porque o 's', pela lógica, é pra ter som de "s", e depois, pelo contexto, ele se auto-corrige.
E já tivemos mesmo diversas reformas pra tornar mais racional (mais fonética e menos etimológica) a nossa grafia.
A questão de ficar palavras homógrafas (chá e xá) também não é justificativa de não se fazer a reforma. Já temos várias no nosso vocabulário. O contexto permite identificar qual o sentido desejado. Além disso, chá e xá são homófonas, e ninguém se confunde quando alguém usa uma ou outra na linguagem falada.
Só acho que não adequado o momento, pois acabamos de passar por uma reforma. Outro problema é que a reforma passada foi pra tentar uniformizar um pouco mais a grafia dos países lusófonos. E Portugal me parece muito reticente a aceitar essas mudanças, então, estaríamos mais longe de uma uniformização.