Mesmo sem questionar a moralidade de dar as costas ao problema criado, acho que enquanto houver países aliados por lá, de grande interesse econômico, "longe dos olhos, longe do coração" não é alternativa a se considerar.
Pior que não é longe dos olhos, pois o EI está exportando terroristas. Então vão ter que arrumar o que estragaram.
Bem, teoricamente poderia acontecer de um R-Paul da vida ser eleito e dizer, "EI/Al Qaeda/etc, lamentamos por todos esses anos de intromissões em seu território; estamos tirando todas nossas tropas, não só do oriente médio, mas de toda Europa e do mundo. Esperamos sinceramente que vocês possam resolver tudo pacíficamente. Seja lá como for, não iremos interferir mais. Só não mexa com o Texas. Sinceramente, EUA"
Aí em tese eles não iriam ter motivo para ter os EUA como alvo. Ao menos não até consolidarem um território maior e ambicionarem o território americano como parte do lebensraum islamista.
Até porque dificilmente essa oportunidade de parceria/exploração econômica não seria aproveitada por outros. Mas talvez fosse melhor mesmo, não sei, os ocidentais saírem de lá e deixar Rússia, China, a Síria de Assad, e etc, estabelecerem uma parceria mais forte e domínio sobre a região.
EUA deixar o ditadores sanguinolentos fazerem a festa lá? Duvido!
"Também", ainda que.. a sangüinolência não seja a parte mais crítica do alinhamento político... e possa ser tolerada estrategicamente. Vide Arábia Saudita e suas decapitações rotineiras. O que nem é drasticamente diferente dos EUA, só uma versão muçulmana tradicional da pena de morte que também têm por lá.
A Rússia é até mais pró-Palestina do que os EUA, ao mesmo tempo em que é também ao menos tanto quanto pró-Israel, talvez até isso melhorasse.
O que a Rússia poderia fazer pela paz em Israel/Palestina? Acho que nada...
Envolvimento nas negociações de paz e etc, sendo uma posição talvez mais moderada do que a dos EUA e assim talvez ajudando a pesar numa resolução algo menos enviesada, com potencial de ser mais satisfatória e dar certo. Não sei. Além de talvez, presença militar como força estratégica anti-ISIS, o que talvez colateralmente reduzisse as chances de ataques e contra-ataques entre eles... não sei.
http://www.timesofisrael.com/draft-israel-palestinian-resolution-gets-a-yes-no-and-maybe/