Autor Tópico: Estado Islâmico  (Lida 83574 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1475 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 19:40:20 »
Será que os países árabes enviariam tropas? Tomara!

Acho que você não entendeu ainda: GUERRA MUNDIAL!

Não boto fé nisso.

Se Trump for eleito eu passo a colocar fé nisso...

2

Offline Peter Joseph

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1476 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 12:34:21 »
Mesmo que em teoria seja baixa a probabilidade de ocorrer, o fato de ser algo com consequências extremamente desastrosas para todos, já torna qualquer possibilidade minima algo a ser considerado e temido.
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Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1477 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 14:16:00 »
Também não se pode assistir de camarote a Rússia expandir o seu império (ou tentar formar um) sem fazer nada. Isso não deveria servir de desculpa para Rússia continuar com suas atrocidades.

Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1478 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 20:56:21 »
Desde 2012 a região estratégica de Aleppo nunca esteve tão perto de ser desocupada.

A Rússia não esconde que tem seus interesses politico-econômicos na Síria, assim como no Irã, enquanto que as potências Ocidentais tem na Turquia e Arábia Saudita, no Oriente Médio. A possível invasão terrestre desses dois últimos na Síria sob o pretexto de combater o ISIS será tratada nada mais como violação de soberania. Em contrapartida, o Kremlin ainda não sabe como vai lidar com isso.
« Última modificação: 13 de Fevereiro de 2016, 21:36:01 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1479 Online: 14 de Fevereiro de 2016, 08:17:14 »

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1480 Online: 14 de Fevereiro de 2016, 09:10:57 »

Acho que você não entendeu ainda: GUERRA MUNDIAL!

Peter Joseph,

Tem gente  que é pró império até debaixo da água.  Tem gente  que é mais falcão do que os próprios falcões do império.Tem gente  que é apologista fiel  do império. Tem gente que acha que o império faz e arrebenta, e que nada acontecerá  de grave com eles, pois eles são os super mega poderosos falcões da Terra. 

Tem gente  que acha que o sistema anti mísseis deles irá arrasar com os mísseis do urso, e que assim o império não vai sofrer praticamente nada. 

São pessoas com crenças e espíritos de falcões.   

E falcões querem guerra.



 :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15: :ar15:





« Última modificação: 14 de Fevereiro de 2016, 10:45:06 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1481 Online: 14 de Fevereiro de 2016, 09:21:28 »
ESTADO MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS AMERICANAS DENUNCIA A INFLUÊNCIA DOS FALCÕES LIBERAIS SOBRE A CASA BRANCA

Por Thierry Meyssan, no Réseau Voltaire

Tradução de Ricardo Cavalcanti-Schiel

Podem os militares influenciar os políticos? ou devem se limitar a obedecê-los, mesmo quando constatam seus erros? Esse foi o tema de um célebre artigo do coronel James H. Baker, atual estrategista do Pentágono. Esse é também o sentido do artigo de Seymour Hersh sobre o modo como o Estado-Maior buscou alertar constantemente a Casa Branca a respeito das operações da CIA na Síria, e na Ucrânia. Há vários meses, o complexo militar-industrial, o antigo diretor da DIA [Defense Intelligence Agency], o antigo Chefe do Estado-Maior e agora o ex-secretário de Defesa, multiplicam as críticas sobre a política do presidente Obama.

 

Desde a conferência de Genebra, em junho de 2012, os Estados Unidos acumulam contradições tanto no que respeita à Síria quanto no que respeita à Ucrânia. Enquanto isso, o Estado Maior optou por vazar informações sobre suas posições, de maneira a influenciar a Casa Branca.

Contradições e hesitações da Casa Branca

Durante os mandatos de George W. Bush, a Casa Branca queria derrocar a República Árabe Síria e criar uma zona de caos na Ucrânia, tal como tinha alcançado no Iraque. Tratava-se, de uma parte, de seguir adiante na “remodelagem do Oriente Médio Ampliado” [a expressão é do próprio George W. Bush] e, por outra, de cortar as linhas de comunicação terrestre entre o Ocidente, de um lado, e a Rússia e a China, de outro. Ao sucedê-lo, Barak Obama teve, ao mesmo tempo, como conselheiros o general Brent Scowcroft e seu próprio mentor em política, Zbigniew Brzezinski.

Os antigos conselheiros de segurança nacional de Jimmy Carter e de Bush pai desconfiavam da teoria straussiana do caos [de Leo Strauss, um dos filósofos fundadores do pensamento neocon; sobre os desdobramentos de suas ideias na política exterior norte-americana, veja-se outro artigo de Thierry Meyssan (em espanhol). Para os que lêem francês, uma boa resenha sobre a influência de Leo Strauss está disponível aqui]. Para eles, o mundo deveria ser organizado segundo o modelo da Paz de Westfalia, quer dizer, em torno de Estados internacionalmente reconhecidos. Como Henry Kissinger, por exemplo, eles preconizavam, é verdade, o enfraquecimento dos Estados, de modo a não poderem se opor à hegemonia norte-americana, mas não a sua destruição; por conseguinte, lançavam mão de bom grado de grupos não-estatais para os seus golpes baixos, mas longe de lhes confiar a administração de territórios.

Quando os falcões liberais, reunidos em torno de Hillary Clinton, de Jeffrey Feltman e de David Petraeus ― um general de salão transferido para o mundo civil ―, sabotaram o acordo que a Casa Branca tinha acabado de negociar com o Kremlin, e relançaram a guerra na Síria, em julho de 2012, Barack Obama não reagiu. A campanha eleitoral para a presidência estava no auge, e ele não podia permitir que transparecesse à luz do dia a desordem que reinava no seio da sua equipe. Lançou, portanto, uma armadilha para o general Petraeus, a quem acabou por mandar prender, sob algemas, no dia seguinte à sua reeleição. Depois agradeceu a Hillary Clinton e a substituiu por John Kerry. Caberia a este último, efetivamente, juntar os cacos da relação com o presidente al-Assad, com quem mantinha alguma cordialidade. Quanto a Jeffrey Feltman, esse já estava na ONU, e parecia delicado demais suspendê-lo de repente.

De qualquer modo, John Kerry deixou-se persuadir previamente de que já era demasiado tarde, e que a República Árabe Síria não iria durar muito. A única coisa que ele poderia fazer era evitar que o presidente al-Assad tivesse o fim trágico de Muamar Kadhafi, sodomizado a baioneta antes de ser morto. A Casa Branca e o Departamento de Estado já tinham sido cegados pelas mentiras da era Bush. Nessa época, todos os funcionários estavam mobilizados não para analisar e compreender o mundo, mas para justificar, de antemão, os crimes de Washington. Em 2006, o primeiro secretário da embaixada dos Estados Unidos em Damasco, William Roebuck, tinha redigido um relatório que foi tomado como última palavra: a Síria não era uma república baasista, mas uma ditadura alauita. A Arábia Saudita, o Catar e a Turquia poderiam legitimamente, portanto, apoiar a maioria sunita da população para implantar a “democracia de mercado” [1].

O Presidente Obama permitiu, assim, que a CIA continuasse a sua operação de derrubada do regime sírio, sob a cobertura do apoio aos “rebeldes moderados”. Grandes redes de tráfico de armas foram montadas. Primeiro a partir da Líbia pós-Kadhafi; depois, a partir da Bulgária de Rossen Plevneliev e Boiko Borissov [2]; e mais tarde a partir da Ucrânia pós-Yanukovich [3]. Simultaneamente, escritórios de recrutamento foram abertos em todo o mundo muçulmano para enviar combatentes para salvar os sunitas sírios “esmagados pela ditadura alauita”.

No fim das contas, há que se admitir que a República Árabe Síria resiste à mais gigantesca coalizão da história (114 Estados e 16 organizações internacionais reunidas no seio dos “Amigos da Síria”). E se ela o consegue é porque jamais foi uma ditadura alauita, mas sim um regime secular e socialista; onde o massacre dos sunitas pelo exército não é mais que uma grande mentira, mas que, bem pelo contrário, eles constituem a maioria dos soldados que defendem o país diante da agressão estrangeira.

Quando, em fevereiro de 2014, os neocons, reunidos em torno de Victoria Nuland, conseguiram derrubar o regime em Kiev a golpe de milhões de dólares, o presidente Obama viu nisso o resultado merecido de longos anos de esforços. Ele não notou de imediato as consequências dessa operação. Só que em seguida viu-se diante de um dilema: ou deixar o país sem governo, como um buraco aberto entre a União Europeia e a Rússia, ou colocar no poder os soldadinhos da CIA, os nazistas e uns quantos islamitas. Escolheu a segunda opção, acreditando que os seus serviços secretos encontrariam, entre esses mercenários, indivíduos capazes de conquistar alguma respeitabilidade. A sequência dos acontecimentos mostrou que não foi nada disso o que aconteceu. Definitivamente, se o regime deposto de Viktor Yanukovich era sem dúvida corrupto ― não mais, no entanto, que os da Moldávia, Bulgária ou Geórgia, para não mencionar outros ―, o poder em Kiev hoje encarna exatamente aquilo que Franklin D. Roosevelt combateu na Segunda Guerra.

O que querem os militares norte-americanos

No momento em que a Casa Branca e o Kremlin acabam de concluir um segundo acordo para a paz no Oriente Médio, o jornalista Seymour Hersh publica, na London Review of Books, uma longa investigação sobre a forma como o Estado-Maior das Forças Armadas americanas, sob o comando do general Martin Dempsey, resistiu às ilusões de Barack Obama [4]. Segundo Hersh, os militares buscaram manter o contato com os seus homólogos russos, apesar da gestão política da crise ucraniana, e teriam passado informações cruciais a alguns de seus aliados, na esperança de que esses as repassassem aos sírios, abstendo-se de uma ajuda direta a Damasco. Hersh lamenta que hoje em dia as coisas sejam diferentes, a partir do momento em que o general Joseph Dunford assumiu o comando do Estado-Maior.

Nesse artigo, ele afirma que a política da Casa Branca manteve-se invariável com relação a quatro pontos, um mais absurdo que o outro, de acordo com os militares:

- a insistência na saída do presidente al-Assad;

- a impossibilidade de criar uma coligação anti-Daesh com a Rússia;

- a suposição de que a Turquia é um aliado estável na guerra contra o terrorismo;

- e a suposição que existiriam realmente forças de oposição moderada aptas a receber apoio por parte dos Estados Unidos.

Há que se lembrar que o secretário da Defesa, Chuck Hagel, foi destituído em fevereiro de 2014 por ter questionado esta política [5]. Ele foi substituído por Ashton Carter, um alto funcionário ― antigo colaborador de Condoleezza Rice ― conhecido pelo seu faro para arrebanhar negócios privados no manejo da gestão pública [6].

Em seguida, em outubro de 2014, a Rand Corporation, principal “think tank” do complexo militar-industrial, tomou oficialmente posição em favor do presidente al-Assad. Ela enfatizou que a sua derrota seria irremediavelmente seguida de uma tomada do poder pelos jihadistas, enquanto a sua vitória permitiria, de outra parte, estabilizar a região [7].

Em agosto de 2015, foi a vez do general Michel T. Flynn, antigo diretor da Defense Intelligence Agency (DIA), revelar à Al-Jazeera os seus esforços para pôr a Casa Branca em alerta a respeito das operações planejadas pela CIA e por certos aliados de Washington, que lançavam mão dos jihadistas. E comentava um dos seus relatórios, por então recentemente desclassificados [8], em que anunciava a criação do Daesh (Estado Islâmico), por esses gestores [9].

Finalmente, em dezembro de 2015, o antigo secretario da Defesa, Chuck Hagel, declarou que a posição da Casa Branca sobre a Síria desacreditava o presidente Obama [10].

Como os militares tentaram ajudar a Síria

Segundo Hersh, em 2013 o Estado-Maior norte-americano teria dado a conhecer aos seus homólogos sírios as quatro exigências de Washington para mudar de política:

- a Síria deveria impedir o Hezbolla de atacar Israel;

- ela deveria retomar as negociações com Israel para resolver a questão das colinas de Golan;

- ela deveria aceitar a presença de conselheiros militares russos;

- e, finalmente, ela deveria se comprometer a realizar novas eleições ao final da guerra, autorizando a participação de um largo espectro da oposição nas mesmas.

O surpreendente da leitura dessas quatro condições é tanto a completa ausência de conhecimento da política do Oriente Médio por parte dos militares norte-americanos quanto sua vontade de impor condições não factíveis, que não seriam, portanto, aceitas por Damasco passivamente... a não ser que se trate apenas de dar sugestões ao presidente al-Assad para que ele consiga fazer evoluir a posição do seu homólogo norte-americano.

- Em primeiro lugar, o Hezbolah é uma rede de resistência à ocupação israelense, criada no Líbano em resposta à invasão de 1982. Inicialmente ele não seguia a doutrina dos Guardiões da Revolução Iraniana, ainda que deva muito aos Bassidjis, mas a do Exército Árabe Sírio. Ele só se voltou para o Irã depois da retirada do exército sírio do Líbano, em 2005. Ainda assim, quando da guerra israelense-libanesa de 2006, o ministro da Defesa sírio esteve pessoalmente presente, em segredo, na linha frente, para supervisar a entrega de material. Atualmente, o Hezbolah xiita e o Exército Árabe Sírio, laico, lutam juntos, simultaneamente, no Líbano e na Síria, contra os jihadistas apoiados por Israel tanto em termos de cobertura aérea quanto em termos de assistência médica.

- De 1995 (Wye River) a 2000 (Genebra), o presidente norte-americano Bill Clinton patrocinou as negociações entre Israel e Síria. No fim das contas, tudo acabou negociado de forma equitativa, mesmo com a desonestidade da delegação israelense em espionar a conversação telefônica entre os presidentes dos Estados Unidos e da Síria [11]. A paz teria sido possível, e teria sido assinada, se não fosse unicamente pelo fato de o primeiro-ministro israelense Ehud Barack recuar no último momento, como o atestou o próprio presidente Clinton nas suas memórias [12]. Bashar al-Assad retomou, por conta própria, negociações indiretas, desta feita via Turquia, mas viu-se obrigado a interrompê-las no momento em que Israel violou grosseiramente o direito internacional, ao abordar, em águas internacionais, a Flotilha da Liberdade. A Síria sempre quis retomar e concluir estas negociações. É a parte israelense, e apenas ela, que as rechaça.

- No que respeita às relações militares entre Damasco e Moscou, elas remontam ao período soviético e só foram mais ou menos interrompidas na época de Boris Yeltsin. Em 2005, Bashar al-Assad dirigiu-se à Rússia para renegociar a dívida contraída com a URSS. Ele ofereceu então ao Kremlin 30 km de litoral para a ampliação do porto militar de Tartus, mas os Russos, cujas forças armadas estavam em plena reorganização, não se interessaram. Antes da Conferência de Genebra (junho de 2012), o conselheiro de segurança nacional Hassan Tourekmani propôs aos russos desembarcar em solo sírio uma força de intervenção de “chapkas azuis” para estabilizar o país. O Kremlin, observando a atuação da CIA e o afluxo de jihadistas de todo o mundo muçulmano, compreendeu logo em seguida que aquela guerra não era mais que um ensaio do que viria a ser lançado depois no Cáucaso. Vladimir Putin declara então o caso sírio como “assunto interno da Rússia”, e assume o compromisso de desembarcar aí as suas forças armadas. Se nada ocorreu em 2013 e 2014, não foi porque a Rússia tivesse mudado de posição, mas porque ela estava preparando as suas forças, sobretudo no que respeita à prontificação operacional das novas armas.

- Por fim, a República Árabe da Síria realizou, em maio de 2014, uma eleição presidencial qualificada como justa e democrática por todas as embaixadas sediadas em Damasco. Foram os Europeus que, violando a Convenção de Viena, impediram que centenas de milhares de refugiados participassem delas. E foram sempre eles que convenceram os vários grupos da oposição a não apresentar candidatos. Bashar al-Assad, que ganhou o escrutínio por larga margem, está pronto antecipadamente a colocar o seu mandato em jogo ao final da guerra. Por uma simples votação da Assembleia, a República poderá aceitar as candidaturas de sírios exilados, exceto aqueles que colaboraram com as Irmandade Muçulmana ou as suas organizações armadas (al-Qaida, Daesh etc.).

Os militares norte-americanos não querem ser presas dos neocons

Logo antes de deixar suas funções, o general Martin Dempsey havia conseguido nomear o coronel James H. Baker como diretor do Office of Net Assessment, quer dizer, do gabinete encarregado da prospecção e da estratégia no Pentágono [13]. Ora, Baker tem a fama de ser ao mesmo tempo correto, racional e razoável, totalmente ao contrário dos straussianos. Ainda que Seymour Hersh não o cite no seu artigo, pode-se perceber sua marca na posição do Estado-Maior das Forças Armadas norte-americanas.

Seja como for, o artigo de Seymour Hersh atesta a vontade do Estado-Maior das FFAA dos Estados Unidos de se descolar tanto da Casa Branca quanto dos falcões liberais ― como o general David Petraeus e John Allen ―; uma maneira como qualquer outra de salientar que, no atual contexto, o presidente Obama não tem razão alguma para seguir adiante com as ambiguidades que se viu obrigado a manter nestes três últimos anos.


Notas:

[1] “Influencing the SARG in the end of 2006”, William Roebuck, Cable from the State Department, Wikileaks.

[2] “Mise à jour d’une nouvelle filière de trafic d’armes pour les jihadistes”, par Valentin Vasilescu, Traduction Avic, Réseau Voltaire, 24 de dezembro de 2015.

[3] “Le Qatar et l’Ukraine viennent de fournir des Pechora-2D à Daesh”, “Comment le Qatar a préparé le bombardement d’un camp de l’Armée syrienne”, par Andrey Fomin, Oriental Review (Russie), Réseau Voltaire, 22 de novembro e 10 de dezembro de 2015.

[4] “Military to Military. US intelligence sharing in the Syrian war”, Seymour M. Hersh, London Review of Books, Vol. 38, No. 1, 7 de janeiro de 2016.

[5] “Obama a-t-il encore une politique militaire?”, par Thierry Meyssan, Réseau Voltaire, 01 de dezembro de 2014.

[6] “Ash Carter s’entoure d’une équipe de SDB Advisors”, Réseau Voltaire, 26 de dezembro 2014.

[7] Alternative Futures for Syria. Regional Implications and Challenges for the United States, Andrew M. Liepman, Brian Nichiporuk, Jason Killmeyer, Rand Corporation, 22 de outubro de 2014.

[8] Relatório da Agência de Informação Militar aos diversos serviços da administração Obama sobre os jihadistas na Síria (documento desclassificado), 12 de agosto 2012.

[9] “Le renseignement militaire états-unien et la Syrie”, W. Patrick Lang, Centre français de recherche sur le renseignement (CF2R), Réseau Voltaire, 21 de dezembro de 2015.

[10] “Hagel: The White House tried to destroy me”, Dan de Luce, Foreign Policy, 18 de dezembro de 2015.

[11] Cursed Victory: A History of Israel and the Occupied Territories (A vitória maldita: história de Israel e dos territórios ocupados), Ahron Bregman, Penguin, 2014.

[12] My Life, Bill Clinton, Knopf Publishing Group, 2004.

[13] “Ashton Carter nomme le nouveau stratège du Pentagone”, Réseau Voltaire, 17 de maio de 2015.


http://jornalggn.com.br/blog/ricardo-cavalcanti-schiel/o-estado-maior-das-ffaa-americanas-e-a-influencia-dos-falcoes-liberais


Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1482 Online: 14 de Fevereiro de 2016, 10:04:08 »
Que paixão por uma ditadura ridícula!

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1483 Online: 14 de Fevereiro de 2016, 13:22:36 »
Será que os países árabes enviariam tropas? Tomara!

Acho que você não entendeu ainda: GUERRA MUNDIAL!

Não boto fé nisso.

Se Trump for eleito eu passo a colocar fé nisso...


A outra opção não é tão diferente neste aspecto de querer e achar que pode obter  supremacia via  guerra,  Hilary também faz parte do time belicista de falcões.


Um falcão chamado Hillary

Como seus espetáculos, Clinton adotou mitos nacionalistas destrutivos sobre o papel dos EUA no mundo.

Anatol Lieven

The Nation


../forum/topic=29268.100.html



« Última modificação: 14 de Fevereiro de 2016, 14:12:35 por JJ »

Offline André Luiz

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1484 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 12:12:26 »
Parece que um punhado de tropas turcas andou pererecando dentro da Síria, vai dar merda

Offline Fernando Silva

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1485 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 15:31:01 »
Citar
CALIFADO NA EUROPA: SUÉCIA CEDE O CONTROLE DAS ÁREAS MUÇULMANAS

Este artigo, publicado pela Investor´s Business Daily em Maio de 2014, mostra claramente o padrão migratório Muçulmano.
Portanto, resolvi traduzi-lo para que vejam como o Islã opera ao longo do tempo. E não será diferente no Brasil.

Artigo original:  https://jtf.org/caliphate-in-europe-sweden-cedes-control-of-muslim-areas/?utm_content=bufferbe2f4&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

A Suécia se rendeu aos seus colonizadores hostis sem dar um gemido. É de se admirar que essa nação em cativeiro foi o primeiro país da União Europeia a “reconhecer” o auto-declarado estado “Palestino” de terror?
O politicamente correto: Os perigos do multiculturalismo e a abertura das fronteiras atingiu a massa crítica na Suécia. Há enclaves Muçulmanos, onde os correios, as brigadas de incêndio e outros serviços essenciais — até mesmo os próprios policiais — requerem proteção policial.



Um relatório da polícia divulgado no mês passado identifica 55 dessas “no-go zones” ou “zona de exclusão” na Suécia. Essas zonas são semelhantes a outras que surgiram na Europa nos últimos anos. Surgiram no momento em que grandes populações Muçulmanas, emigrando para os estados Europeus politicamente corretos e tolerantes, se recusam assimilar e configuram estados virtuais dentro do estado onde as autoridades temem pisar.

Soeren Kern do Instituto Hudson documentou a proliferação dessas zonas. Elas são, de fato, micro-estados Muçulmanos sob a lei Sharia, que rejeita os valores Ocidentais, a sociedade e os sistemas jurídicos. Nesses distritos espera-se que os não-Muçulmanos se conformem com os ditames do Islã fundamentalista ou terão que enfrentar consequências violentas.

“Um nome mais preciso para essas zonas”, diz o especialista em Oriente Médio Daniel Pipes, “seria Dar al-Islam — a Casa do Islã ou o lugar onde as regras do Islã imperam”.

[...]

De acordo com uma reportagem do jornal Daily Caller, oficiais da polícia Sueca perseguiram em Maio um suspeito, em umas dessas zonas, ao sul da cidade de Landskrona. Seu carro foi abalroado, os oficiais foram forçados a sair. Foram rapidamente cercados por cerca de 50 “bandidos” e pediram reforços, enquanto retendo a multidão ameaçadora, com armas em punho.

Outros oficiais que responderam foram forçados a parar a 800 metros de distância, fora da zona. O comandante da polícia não pressionou temendo uma escalada. Somente com a ajuda de alguns moradores, que um policial encurralado conhecia, é que os policiais foram autorizados a saírem da área restrita.

A polícia Sueca não tenta seriamente contestar essas zonas desde os motins dos guetos de Estocolmo em 2013, quando centenas de carros e prédios foram queimados. A polícia relata que agora existem postos de controle de veículos operados por quadrilhas Muçulmanas nas fronteiras dessas zonas. Em vez de confronto, as autoridades Suecas enviam ocasionalmente “oficiais de diálogo” especiais, uma espécie de programa de extensão Muçulmana.

https://tiaocazeiro.wordpress.com/2016/02/10/califado-na-europa-suecia-cede-controle-das-areas-muculmanas/

Offline Geotecton

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1486 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 15:38:51 »
Se for verdade esta notícia, toda a responsabilidade é do governo sueco, embora não seja culpado.

Se for verdade esta notícia, o correto seria deportar todo o contingente que não quiser se integrar à cultura local. Voltem aos seus países e que lá vivam em paz e segundo os seus costumes.
Foto USGS

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1487 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 15:58:06 »
Ufa! Ainda bem que parte da mídia israelense está atenta a essas No Go Zones muçulmanas na Suécia!

Os principais meios de comunicação estão dormindo enquanto esses heróis abrem os olhos da humanidade contra esses vândalos!

Parabéns jtf.org !!




Offline MarcoPolo

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1488 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 17:59:24 »
Alguém conhece algo sobre isso?

Citar
A polícia Sueca não tenta seriamente contestar essas zonas desde os motins dos guetos de Estocolmo em 2013, quando centenas de carros e prédios foram queimados.

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1489 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 19:35:16 »
Que doido né?

55 No Go Zones e a Suécia continua aceitando imigrantes! Esse mundo tá perdido! tsc tsc tsc...

Perdido e mal educado! Onde já se viu? Depois de 80 mensagens e ninguém ainda deu as boas vindas ao MarcoPolo?

MarcoPolo seja bem vindo! Se quiser dê uma passada no tópico de apresentações.

Estou curioso pra saber também o que você acha do SUS e do Islamismo!  :hihi:

Offline DDV

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1490 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 20:09:20 »
A Suécia é tão eivada de politico corretismo*, que não acho impossível relaxarem a aplicação da lei nesses guettos pra não perturbarem o sono de beleza dos fundamentalistas.


*Um exemplo: pune quem contrata serviços de prostitutas, mas não as mesmas.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline MarcoPolo

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1491 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 20:11:54 »
Que doido né?

55 No Go Zones e a Suécia continua aceitando imigrantes! Esse mundo tá perdido! tsc tsc tsc...

Perdido e mal educado! Onde já se viu? Depois de 80 mensagens e ninguém ainda deu as boas vindas ao MarcoPolo?

MarcoPolo seja bem vindo! Se quiser dê uma passada no tópico de apresentações.

Estou curioso pra saber também o que você acha do SUS e do Islamismo!  :hihi:


Obrigado

A política da Suécia frente a imigração mudou. Segundo o primeiro ministro, para saber quem está entrando e principalmente, segundo ele, porque deve haver um equilíbrio entre os diversos países europeus na política imigratória.

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/sweden/11990054/Sweden-calls-on-Britain-to-help-with-migrant-crisis-as-it-re-imposes-border-controls.html

Como você descartou o conteúdo do site, imaginei que uma boa maneira de checar seria ver se houve os protestos mencionados e o motivo pelo qual aconteceram.

Não seria uma coisa de achar ou não, apenas de averiguar se algo é fato ou não.

Offline MarcoPolo

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1492 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 20:16:14 »
A Suécia é tão eivada de politico corretismo*, que não acho impossível relaxarem a aplicação da lei nesses guettos pra não perturbarem o sono de beleza dos fundamentalistas.


*Um exemplo: pune quem contrata serviços de prostitutas, mas não as mesmas.

Junto com Noruega, Islandia e Canadá. Se não me engano, as prostitutas ficaram indignadas. De qualquer maneira, é mais uma vez achar que as prostitutas são vítimas e quem as contrata são os algozes. Vítimas, Algozes. A estoria de sempre.

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1493 Online: 15 de Fevereiro de 2016, 23:44:11 »
A Suécia é tão eivada de politico corretismo*, que não acho impossível relaxarem a aplicação da lei nesses guettos pra não perturbarem o sono de beleza dos fundamentalistas.


*Um exemplo: pune quem contrata serviços de prostitutas, mas não as mesmas.

Ah é! O político corretismo lá pode ter chegado a esse ponto?

Minha nossa! O ceticismo por aqui anda em baixa! Primeiro nem ligam pra fonte, em seguida nem vão confirmar em sitios mais confiáveis, depois creem que a Suécia virou um canteiro de terroristas, um em cada esquina e também acreditam que o politicamente correto é capaz de tolerar um estado dentro de outro estado!

Meldels!

Offline Eremita

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1494 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 01:16:49 »
A Suécia é tão eivada de politico corretismo*, que não acho impossível relaxarem a aplicação da lei nesses guettos pra não perturbarem o sono de beleza dos fundamentalistas.


*Um exemplo: pune quem contrata serviços de prostitutas, mas não as mesmas.
Toda essa história de imigração ainda vai morder os calcanhares dos Estados europeus... fundamentalistas são só a ponta do iceberg.
Latebra optima insania est.

Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1495 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 06:31:34 »
Não se se rio ou se choro ao ver o mesmo pessoal que mete o pau no Sputnik ser usado como fonte, considerar como "possível" uma notícia de um site que se chama "Jewish Task Force".... Diz muito a respeito.

Ainda mais de uma notícia que aparece de tempos em tempos no Snopes e que é renovada todo ano.

http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-01-14/debunking-the-muslim-nogo-zone-myth

E mais interessante é que já foram postados esses mesmos links no passado, nesse mesmo tópico, mas ainda assim, o mito novamente supera o ceticismo...

E a capacidade de pesquisar no google.

Lembrando que a notícia do "digno de investigação", "JTF News" é de 2014.
« Última modificação: 16 de Fevereiro de 2016, 06:34:28 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline MarcoPolo

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1496 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 07:46:22 »
Não perguntei sobre os no go zones perguntei se os alegados protestos violentos foram reais e se sim, quais foram as causas.

Offline Pregador

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1497 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 09:37:46 »
Quando a Europa se tornar majoritariamente muçulmana, o que parece ser questão de tempo e estatística se as coisas se mantiverem assim, será que estes países se tornarão repúblicas islâmicas ou continuarão mais ou menos seculares, similares ao Estado Turco? Se a Europa mergulhar no obscurantismo dos sistemas políticos islâmicos do oriente médio, adotando regramentos medievais como a sharia, pode ser que um dia ainda veremos a transferência da sede da Igreja para a América, provavelmente para o Brasil.
« Última modificação: 16 de Fevereiro de 2016, 09:40:28 por Pregador »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline _Juca_

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1498 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 09:54:36 »
Quando a Europa se tornar majoritariamente muçulmana, o que parece ser questão de tempo e estatística se as coisas se mantiverem assim, será que estes países se tornarão repúblicas islâmicas ou continuarão mais ou menos seculares, similares ao Estado Turco? Se a Europa mergulhar no obscurantismo dos sistemas políticos islâmicos do oriente médio, adotando regramentos medievais como a sharia, pode ser que um dia ainda veremos a transferência da sede da Igreja para a América, provavelmente para o Brasil.

Viajou legal, hein?!!  :lol:

Offline Lorentz

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1499 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 09:58:18 »
Os EUA são cristãos fanáticos e nem por isso é o fim do mundo. Só são ricos e belicosos.

A Europa islâmica seria pobre e belicosa?
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