Autor Tópico: Estado Islâmico  (Lida 83576 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1525 Online: 08 de Março de 2016, 15:31:20 »
Caro Pasteur

Apenas para eu entender:

Aqueles vídeos mostrando pessoas sendo escorraçadas em locais dominados por muçulmanos, em bairros de algumas cidades em países ocidentais, pela imposição de uma 'ordem islâmica', são falsos?

Se "sim", porque há tantos de diferentes fontes? É uma espécie de complô contra a religião islâmica?

Se "não", você considera isto uma situação aceitável?

Se "não", você acha que é uma situação preocupante para as sociedades que recepcionaram estas pessoas?
« Última modificação: 08 de Março de 2016, 15:35:51 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Pagão

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.690
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1526 Online: 08 de Março de 2016, 15:33:43 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1527 Online: 08 de Março de 2016, 15:41:51 »
Não há a possibilidade de ocorrer o contrário? Que o contato com o mundo ocidental faça com que os muçulmanos se tornem menos radicais?


Estaria vossa senhoria confundindo terroristas com muçulmanos?

Porque há 1,6 bilhão de muçulmanos e boa parte já morando no ocidente e você sabe, a internet....

Por falar em radicalismo há mais mortes proporcionalmente falando de não muçulmanos. Seria o caso de um maior contato do Ocidente com o mundo islâmico pra quem sabe diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

Ah sim, temos que ver a motivação! Não, não! Estamos falando de radicalismo de um modo geral, não?

É claro que você não está equiparando as mortes por violência urbana advindas de roubos, brigas de gangues, fatos passionais e outras com as mortes, distúrbios e guerras causados por motivos religiosos, não é mesmo?

Gosto de falar radicalismo cristão genericamente quando ouço radicalismo muçulmano genericamente. Até que é gostoso generalizar... :twisted:

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1528 Online: 08 de Março de 2016, 15:43:24 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Não seja por isso: o Paquistão tem a bomba atômica!

Quando pararem de generalizar eu volto!

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1529 Online: 08 de Março de 2016, 15:53:23 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1530 Online: 08 de Março de 2016, 16:00:50 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?
Foto USGS

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1531 Online: 08 de Março de 2016, 16:18:22 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1532 Online: 08 de Março de 2016, 16:47:39 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:
« Última modificação: 08 de Março de 2016, 16:51:11 por Geotecton »
Foto USGS

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1533 Online: 08 de Março de 2016, 17:27:23 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:

Não acredita que o arsenal nuclear da Rússia é equivalente ou maior que o da Otan?   8-)

Offline Pagão

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.690
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1534 Online: 08 de Março de 2016, 17:28:35 »
A Rússia sozinha.

O extermínio na Chechénia; as invasões com anexação territorial da Ucrânia e da Geórgia (com governos locais fantoches de Moscovo); o ciberataque à Estónia devido a mera deslocalização de uma estátua de um soldado russo... Sim, a Rússia já está mostrar o que seria se ainda fosse mais forte...
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1535 Online: 08 de Março de 2016, 17:37:27 »
A Rússia sozinha.

O extermínio na Chechénia; as invasões com anexação territorial da Ucrânia e da Geórgia (com governos locais fantoches de Moscovo); o ciberataque à Estónia devido a mera deslocalização de uma estátua de um soldado russo... Sim, a Rússia já está mostrar o que seria se ainda fosse mais forte...

As intervenções na Síria, no Afeganistão, no Iraque, e seus respectivos governos fantoches, além do histórico da Otan ( na verdade, cachorrinho amestrado dos EUA) em criar problemas e instabilidades quase insolúveis por onde quer coloque a mão, também dizem que não são nada melhores que russos, chineses, arábes, persas etc.

Offline Brienne of Tarth

  • Nível 33
  • *
  • Mensagens: 2.510
  • Sexo: Feminino
  • Ave, Entropia, morituri te salutant
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1536 Online: 08 de Março de 2016, 18:21:35 »
Caraleo, vocês às vezes parecem recorrer à semântica como recurso, eu pretendia mencionar coisas como a segregação feminina, a homofobia, essas coisinhas miúdas que o islamismo tem que não são lá essas maravilhas, mas enfim...
GNOSE

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1537 Online: 08 de Março de 2016, 18:43:10 »
E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A pergunta não faz sentido, pois 2 países membros da OTAN são muçulmanos, Turquia e Albânia.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1538 Online: 08 de Março de 2016, 19:04:06 »
Caro Pasteur

Apenas para eu entender:

Aqueles vídeos mostrando pessoas sendo escorraçadas em locais dominados por muçulmanos, em bairros de algumas cidades em países ocidentais, pela imposição de uma 'ordem islâmica', são falsos?

Se "sim", porque há tantos de diferentes fontes? É uma espécie de complô contra a religião islâmica?

Pode me dar alguns links pra eu analisar?

Se "não", você considera isto uma situação aceitável?

O que te faria pensar que eu minimizaria uma situação dessas.

Se "não", você acha que é uma situação preocupante para as sociedades que recepcionaram estas pessoas?

Essa resposta depende das anteriores.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1539 Online: 08 de Março de 2016, 20:03:08 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:

Não acredita que o arsenal nuclear da Rússia é equivalente ou maior que o da Otan?   8-)

Não, ele não é.

Ainda que a diferença entre EUA e Rússia seja muito pequena, possivelmente não mais do que mil ogivas, o maior arsenal nuclear é o do EUA. No meio militar o que se conta são as ogivas em alerta operacional (em bombas de gravidade e mísseis do tipo ICBM, SLBM, MRBM, SLCM e ALCM) e as em reserva e não o total delas, porque entre estas estão as que estão em processo de desmanche por força dos acordos e as obsoletas (vida útil encerrada mas ainda em estoque).

Aliás o EUA foi o país que promoveu a maior redução de arsenal nuclear próprio na história, passando de pouco mais de 31.000 ogivas em 1967 para um pouco mais de 22.000 ogivas em 1989 e para menos de 6.000 ogivas em 2012.
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1540 Online: 08 de Março de 2016, 20:05:41 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:

Não acredita que o arsenal nuclear da Rússia é equivalente ou maior que o da Otan?   8-)

E o pior é que a sua resposta é discordante do próprio link que você postou para ironizar o Pagão.
Foto USGS

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1541 Online: 08 de Março de 2016, 20:27:16 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:

Não acredita que o arsenal nuclear da Rússia é equivalente ou maior que o da Otan?   8-)

E o pior é que a sua resposta é discordante do próprio link que você postou para ironizar o Pagão.

Não é discordante não! Apesar do potencial militar do mundo muçulmano ser inferior ao do Ocidente, tem a Turquia, Paquistão e outros com potencial pra fazer muito estrago.

 Só que como a religião não tem nada a ver com isso, sendo um fator completamente non sense, vemos frases nada a ver como a dele.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1542 Online: 08 de Março de 2016, 20:33:02 »
Caro Pasteur

Apenas para eu entender:

Aqueles vídeos mostrando pessoas sendo escorraçadas em locais dominados por muçulmanos, em bairros de algumas cidades em países ocidentais, pela imposição de uma 'ordem islâmica', são falsos?

Se "sim", porque há tantos de diferentes fontes? É uma espécie de complô contra a religião islâmica?
Pode me dar alguns links pra eu analisar?
[...]

Certo.

Eis:







Por favor, para que a discussão possa avançar, ignore eventuais comentários xenófobos, se concentrando apenas no conteúdo comentado por muçulmanos (quando tiver) ou a fatos como a não-integração às sociedades locais, como a imposição da Sharia.


Como contraponto, gostei bastante deste debate (diálogo?)


a despeito do título do vídeo não ser gentil com os muçulmanos.
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1543 Online: 08 de Março de 2016, 20:35:35 »
diminuir o radicalismo assassino do ocidente?

O Ocidente distingue entre religião e política enquanto o mundo dominado pelos muçulmanos não o faz... Assim, fica claro donde vem a ameaça... Bastava que o "mundo islâmico" tivesse o potencial militar do Ocidente para que ninguém ficasse com dúvidas sobre onde reside o "radicalismo assassino"... Tivesse o mundo islâmico, ou a Rússia, ou a China o poder militar da OTAN e veríamos o verdadeiro "radicalismo assassino"...

Aham !  ::)

 http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-15-exercitos-mais-poderosos-do-mundo#16

E qual deles (Rússia, China e países muçulmanos) é mais forte que a OTAN?

A Rússia sozinha.

É sério?

Então eu acho que o EUA está com muito medo.  :medo: :medo: :medo:

Não acredita que o arsenal nuclear da Rússia é equivalente ou maior que o da Otan?   8-)

E o pior é que a sua resposta é discordante do próprio link que você postou para ironizar o Pagão.

Não é discordante não! Apesar do potencial militar do mundo muçulmano ser inferior ao do Ocidente, tem a Turquia, Paquistão e outros com potencial pra fazer muito estrago.

Só que como a religião não tem nada a ver com isso, sendo um fator completamente non sense, vemos frases nada a ver como a dele.

Sim, é completamente discordante.

O _Juca_ afirmou que a Rússia, sozinha, é mais poderosa que a OTAN. Mas o link que ele forneceu posiciona o EUA como a maior potência militar do planeta.

Como o EUA faz parte da OTAN e é o mais forte militarmente, logo a Rússia não pode ser mais forte que a OTAN.

Captou agora a contradição?
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1544 Online: 08 de Março de 2016, 20:38:30 »
Não é discordante não! Apesar do potencial militar do mundo muçulmano ser inferior ao do Ocidente, tem a Turquia, Paquistão e outros com potencial pra fazer muito estrago.
[...]

Qual (e como) é o estrago que o Paquistão conseguiria inflingir para algum país da OTAN?
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1545 Online: 08 de Março de 2016, 20:49:09 »
A Rússia sozinha.

 as invasões com anexação territorial da Ucrânia e da Geórgia (com governos locais fantoches de Moscovo);


Democracia à moda OTAN na Ucrânia

“Histórica” visita de Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, dias 21-22 de setembro à Ucrânia, onde participa (pela primeira vez na história das relações bilaterais), do Conselho de segurança nacional, sinal de um acordo para abertura de embaixada da OTAN em Kiev, e fará duas conferências de imprensa ao lado do presidente Poroshenko. Passo adiante decisivo na integração da Ucrânia na Aliança.

Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia

Essa integração foi iniciada em 1991 quando, logo depois de tornar-se estado independente na sequência da desagregação da URSS, a Ucrânia passou a integrar o “Conselho de Cooperação norte-atlântico” e, em 1994, da “Parceria para a paz”. Em 1999, enquanto a OTAN demolia a Iugoslávia e englobava os primeiros países do ex-Pacto de Varsóvia (Polônia, República Tcheca e Hungria), foi aberto em Kiev o “Gabinete de ligação da OTAN” e formado um batalhão polonês-ucraniano para a operação de “manutenção da paz” pela  OTAN no Kosovo. Em 2002, o presidente Kuchma declarou seu interesse em passar a integrar a OTAN. Em 2005, no quadro da “revolução laranja” (organizada e financiada por Washington através das “ONGs” especializadas e sustentada pelo oligarca  Poroshenko), o presidente Iouchtchenko foi convidado à reunião da OTAN em Bruxelas.

Mas em 2010, o presidente novamente eleito Yanukovych anunciou que a adesão à OTAN não estava em sua agenda. Durante esse tempo, a OTAN teceu uma rede dentro das forças armadas ucranianas e arrastou para ela também grupos neonazistas (como o comprova documentação fotográfica de militantes da UNA-UNSO recebendo treinamento na Estônia, de instrutores da OTAN). Os neonazistas foram utilizados como força de assalto no putsch da Praça Maïdan que derrubou Yanukovych em fevereiro 2014, ao mesmo tempo em que o secretário-geral da OTAN intimava as forças armadas ucranianas para que “se mantivessem neutras”. Imediatamente depois da chegada de Poroshenko à presidência, a Ucrânia – como a OTAN declarou – passou a ser “estado soberano e independente, firmemente comprometido com a democracia e o direito”.

O quanto a Ucrânia é soberana e independente vê-se bem pela evidência de que Washington e Bruxelas nomeiam ministros: o ministério das Finanças foi confiado a Natalie Jaresko, cidadã norte-americana e funcionária do Departamento de Estado; o ministério do comércio e do desenvolvimento econômico, ao lituano Abromavicius, que prestou serviços a grupos bancários europeus; o ministério da Saúde a Kvitashvili, ex-ministro georgiano. Saakashvili, ex-presidente da Geórgia e homem de confiança de Washington, foi nomeado governador da região ucraniana de Odessa. E, para completar o quadro, Kiev confiou as próprias alfândegas a uma empresa privada britânica.

O quanto a Ucrânia é comprometida com a democracia e o direito está demonstrado na existência de batalhões neonazistas, autores de atrocidades contra civis de nacionalidade russa no leste da Ucrânia, que foram incorporados à Guarda Nacional e recebem treinamento de instrutores norte-americanos e britânicos. Também aparece bem demostrado no banimento do Partido Comunista da Ucrânia e da ideologia comunista, num clima de perseguição semelhante ao do surgimento do fascismo na Itália nos anos 1920s.

Para evitar testemunhos incômodos, Kiev decidiu, dia 17 de setembro, impedir a entrada no país de dezenas de jornalistas estrangeiros, dentre os quais três da BBC, qualificados de “ameaças à segurança nacional”.

A Ucrânia de Poroskenko – oligarca que enriqueceu com o saque de propriedades do Estado, cuja “sábia liderança” foi elogiada pelo primeiro-ministro Renzi – contribuirá também para promover a “segurança nacional” italiana, participando, como parceiro, em território italiano, do exercício Trident Juncture 2015 da OTAN.*****

Manlio Dinucci, Il Manifesto, Itália


-----------------------------------------------------------------



Ucrânia que não sai na mídia: Desde o início, Kiev optou pela violência
publicado em 27 de julho de 2014 às 13:57

lia

O congressista Liashko (de boné) dá uma de robocop para mostrar serviço

21 de julho de 2014

Manipulando os fatos

A Anistia Internacional e a Guerra na Ucrânia

VLADISLAV GULEVICH, no Counterpunch

A Anistia Internacional divulgou recentemente um relatório de “virar o estômago” sobre a violência na Ucrânia do Leste (“Sequestros e Torturas no Leste da Ucrânia” – veja, por exemplo, a cobertura que a BBC deu ao relatório). De acordo com o documento, os atos de violência foram perpetrados primordialmente por grupos separatistas pró-Rússia.


O relatório da Anistia Internacional e sua conclusão a respeito da responsabilidade dos rebeldes pela maior parte da violência não se sustenta e tem pouca relação com a realidade. A violência na Ucrânia, em geral, não é analisada com propriedade e o relatório é bastante tendencioso. Não são os rebeldes e sim o exército ucraniano e as forças pró-EuroMaidan [Nota do Viomundo: Movimento que derrubou o presidente constitucional da Ucrânia] os responsáveis pelos sequestros e abusos.


Primeiramente, os rebeldes da Ucrânia do Leste contam com o apoio de quase 100% da população local. Eles não têm necessidade de cometer qualquer tipo de violência contra os locais. O exército ucraniano, ao contrário, é visto como um inimigo cruel e os soldados ucranianos sentem a animosidade dos locais.

Uma lógica simples questionaria se é o exército que tem sentido a necessidade de reprimir seus adversários locais usando da violência.

Ainda por cima, basta falar com qualquer um dos milhares de refugiados da Ucrânia do Oeste para ouvir histórias de métodos bárbaros usados pelo exército para quebrar a resistência, para qualquer um se convencer de que o exército ucraniano é responsável pela maioria dos sequestros e torturas.


Em segundo lugar, é sabido que o EuroMaidan contava com o apoio de organizações neonazistas ucranianas.

Depois do sucesso do EuroMaidan, seus líderes foram empossados na recém formada polícia e nos batalhões da Guarda Nacional (“Azov”, “Donbas”, etc.).

De tempos em tempos a mídia internacional fala do passado neonazista destas unidades militares ucranianas, mas na maior parte das vezes, esse fato é ocultado. É difícil esperar deste soldados algum respeito por direitos humanos ou o respeito a qualquer outro tipo de lei.

Os fatos mostram que as autoridades do EuroMaidan iniciaram a campanha do terror imediatamente após derrubarem o governo, ou seja, bem antes do começo da guerra. A espiral de violência que se alastra agora na Ucrânia do Leste é a sequência do drama geopolítico chamado EuroMaidan.

Além disso, para observar toda a escala de violência na Ucrânia é preciso levantar informações sobre sequestros, torturas e outros abusos em todo o país e não somente na Ucrânia do Leste. E o período estudado deve ser mais extenso: é necessário levar em consideração toda a violência praticada desde a vitória do EuroMaidan e não somente o que aconteceu desde o começo das hostilidades.

Quando o novo governo pós-EuroMaidan foi formado ele desencadeou medidas repressivas sem precedentes que se tornaram mais e mais estritas e violentas. Policiais e suas famílias foram os primeiros alvos. Eles foram ameaçados anonimamente, seus apartamentos queimados e alguns policiais foram mortos.

Os policiais não foram os únicos perseguidos, mas qualquer pessoa conspicuamente leal ao governo anterior. Jornais inaceitáveis foram forçados a fechar, jornalistas independentes foram presos.

O movimento pró-europeu mais radical, “Right Sector”, promoveu a ideia de que “a revolução continua e vamos caçar os inimigos da revolução”.

Depois disso, ativistas civis foram submetidos a ataques brutais e os mais ativos deles foram presos.

Agora Kiev vai ainda mais longe. Seguindo o exemplo dos EUA no Iraque, as autoridades ucranianas estão produzindo um jogo de cartas com os rostos dos comandantes rebeldes e também com os rostos do jornalistas “errados”, para distribuir aos soldados na Ucrânia do Leste. O exército deve prendê-los ou matá-los.

Depois do EuroMaidan, a Ucrânia se tornou um país cheio de presos políticos. O número de jornalistas e escritores conhecidos que teve que escapar do país é grande: Alexander Chalenko, Rostislav Ishchenko, Vladimir Rogov, eu, e muitos outros.

Até mesmo grandes congressistas do parlamento ucraniano, como o político anti-EuroMaidan Oleg Tsarov, tiveram que deixar a Ucrânia ameaçados de prisão.

Antes de fugir, Tsarov foi atacado por um bando de ativistas do EuroMaidan e selvagemente espancado.

O vídeo do ataque e as imagens de Tsarov machucado, com as roupas rasgadas, foi exibido na TV. A casa dele em Dnepropetrovsk foi queimada por coquetéis molotov lançados por criminosos “desconhecidos” muito conhecidos.

Agora Tsarov dá assistência jurídica a oficiais de polícia e ativistas perseguidos pelas autoridades. De acordo com Tsarov, muitas pessoas estão sendo presas em toda a Ucrânia e as prisões estão se enchendo de presos políticos.

O último caso foi o da prisão de Alexander Samoylov, o vice-reitor da Universidade Internacional Eslavônia em Charkov. A foto de Samoylov espancado, com manchas escuras em torno dos olhos, está circulando na internet.

A violência contra rivais ideológicos se transformou em propaganda política para os políticos ucranianos que dão apoio ao EuroMaidan com o objetivo de dissuadir. Congressistas do conhecido partido xenofóbico e nacionalista Svoboda entraram à força no escritório do diretor do Canal Nacional de TV Ucraniano, o espancaram e o forçaram a pedir demissão. Eles não gostaram da maneira com que o canal de TV cobriu o conflito na Criméia entre Moscou e Kiev.

O congressista notório e conhecido do partido Radical, Oleg Liashko, é famoso por suas ações de relações públicas na zona de hostilidades. Ele quase sempre aparece por lá acompanhado de um grande número de guarda costas e demonstra sua atitude com relação à população da Ucrânia do Leste.

Existem vários vídeos que mostram Liashko humilhando seus adversários e ameaçando matá-los – como o vídeo em que Liashko e seus guarda costas forçaram rudemente um deputado local de Slawiansk a entregar o cargo e ameaçaram linchá-lo em praça pública – ou ameaçando jogá-lo na cadeia; como no vídeo em que Liashko interroga um homem de 68 anos com um saco na cabeça e ameaça mantê-lo na cadeia para o resto da vida.

Vale à pena mencionar que em março de 2014, um mês antes do começo das hostilidades entre Kiev e os rebeldes das províncias, quando ainda era possível dialogar, Liashko mandou prender um dos líderes da Ucrânia do Leste, Arsen Klinchaev.

Isso foi feito de forma rude e humilhante e Liashko participou pessoalmente da ação. Klinchaev foi preso em seu escritório e não com uma arma na mão, mas foi tratado como um terrorista perigoso.

No lugar do diálogo, Kiev escolheu a violência.

Vladislav Gulevich é jornalista ucraniano e analista politico. Ele fugiu para a Rússia recentemente e pode ser contatado no seguinte e-mail: kwonltd@rambler.ru.


http://www.viomundo.com.br/denuncias/ucrania-que-nao-sai-na-midia-desde-o-inicio-kiev-optou-pela-violencia.html
« Última modificação: 08 de Março de 2016, 21:06:56 por JJ »

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1546 Online: 08 de Março de 2016, 20:54:29 »
Ao menos você sabe que o autor é comunista e a fonte um capacho dos russos, certo?

Se você duvida, leia esta página

http://ilmanifesto.info/la-strategia-del-caos/

« Última modificação: 08 de Março de 2016, 20:57:26 por Geotecton »
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1547 Online: 08 de Março de 2016, 21:05:34 »
A Rússia sozinha.
as invasões com anexação territorial da Ucrânia e da Geórgia (com governos locais fantoches de Moscovo);



QUEBRANDO O SILÊNCIO NA UCRÂNIA: UMA GUERRA MUNDIAL ESTÁ NA ESQUINA
 


Publicado originalmente no Asia Times Online.

POR JOHN PILGER (repórter desde 1958, ganhador do prêmio Britain’s Journalist of the Year na área dos Direitos Humanos, correspondente de guerra no Vietnã, Camboja e Biafra)

Por que toleramos a ameaça de mais uma guerra mundial em nosso nome? Por que permitimos todas as mentiras que justificam esse risco? A escala em que somos doutrinados, escreveu Harold Pinter, é:

(…) “brilhante, inteligente, se se pode dizer, uma encenação muito bem sucedida de hipnose coletiva”, como se “os fatos jamais tivessem acontecido, mesmo que estivessem acontecendo à nossa vista”.

Todos os anos, o historiador norte-americano William Blum publica seu “sumário atualizado dos feitos da política externa dos EUA”, que mostra que, desde 1945, os EUA já tentaram derrubar mais de 50 governos, muitos dos quais democraticamente eleitos; interferiram pesadamente em eleições em 30 países; bombardearam populações civis em 30 países; usaram armas químicas e biológicas; e tentaram assassinar líderes estrangeiros.

Em muitos casos, a Grã-Bretanha trabalhou ao lado dos EUA como colaboradora. O grau de sofrimento humano, para nem falar da criminalidade, é apagado no Ocidente, apesar de aí estarem ativos os sistemas mais avançados de comunicações e, supostamente, o jornalismo mais “livre” do planeta. É absolutamente proibido noticiar que o maior número de vítimas de ações terroristas não são “ocidentais”, mas, sim, muçulmanos.

Esse jihadismo extremo, que levou ao 11/9, foi nutrido como arma de política anglo-norte-americana (“Operação Ciclone” no Afeganistão). Em abril, o Departamento de Estado observou que, depois da campanha da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN, em 2011, “a Líbia foi convertida em paraíso seguro para terroristas”.

O nome do “nosso” inimigo mudou ao longo dos anos: de comunismo, para islamismo, mas, em geral, qualquer sociedade independente da potência ocidental, que ocupe território considerado estrategicamente relevante ou rico em recursos a saquear, é “inimigo” dos EUA e da Grã-Bretanha. Os líderes dessas nações obstrutivas são em geral varridos do mundo em ação criminosa, como os democratas Muhammad Mossadeq, no Irã e Salvador Allende, no Chile; ou são assassinados como Patrice Lumumba no Congo. E todos somos submetidos a uma campanha, conduzida mediante as estruturas do jornalismo da imprensa-empresa que conhecemos, para caricaturar e vilificar o homem da hora, seja quem for: Fidel Castro, Hugo Chavez; agora, como se vê, Vladimir Putin.

O papel de Washington na Ucrânia só é diferente nas implicações que tem para o resto do mundo. Pela primeira vez, desde os anos Reagan, os EUA estão ameaçando arrastar o mundo à guerra. Com o leste da Europa e os Bálcãs agora convertidos em entrepostos militares da OTAN, o último estado “tampão” junto às fronteiras russas está sendo detonado. Nós – o “ocidente”, tão orgulhoso de sua “civilização” e dos seus valores – estamos apoiando neonazistas, num país onde os nazistas ucranianos apoiaram Hitler.

Tendo celebrado o golpe de fevereiro contra o governo democraticamente eleito em Kiev, Washington planejou tomar para ela a base naval russa de águas temperadas, legítima e histórica, na Crimeia. Mas o plano fracassou. Os russos defenderam-se – como sempre se defenderam contra todas as ameaças e invasões do ocidente, sempre, há quase um século. Mas o cerco militar que a OTAN tenta foi acelerado, combinado a ataques orquestrados pela CIA e pelo FBI-EUA contra russos étnicos na Ucrânia.

Se conseguirem arrastar Putin para uma guerra provocada, em defesa daqueles russos, essa função de “estado pária” será utilizada como pretexto para desencadear uma guerra de guerrilhas que a OTAN fará crescer enquanto puder, até que respingue no próprio território russo.

Putin, contudo, pôs o partido da guerra a andar em círculos, feito peru bêbado, ao procurar acomodação e acordo com Washington e com a União Europeia; e retirou seus soldados da fronteira ucraniana, conclamando os russos étnicos no leste da Ucrânia a desistir do referendo planejado, interpretado como ação de provocação. Esses falantes de russo e bilíngues – um terço da população da Ucrânia – há muito tempo procuram organizar uma federação democrática que reflita a diversidade étnica do país e que seja, simultaneamente, autônoma e independente de Moscou. A maioria deles não são nem “separatistas” nem “rebeldes”, mas cidadãos que aspiram a viver em paz e segurança na própria terra.

Como as ruínas hoje do Iraque e do Afeganistão, a Ucrânia também foi transformada em parque temático da CIA – comandado pelo diretor John Brennan em Kiev, com “unidades especiais” de CIA e FBI montando a “estrutura de segurança” que supervisiona os ataques mais selvagens contra os que se opõem, lá, ao golpe de fevereiro.

Bandidos fascistas queimaram o prédio da sede do sindicato, matando 41 pessoas que foram presas lá dentro, enquanto o prédio era incendiado. Assistam ao que fez a Polícia, parada, assistindo ao “espetáculo”. Um médico contou que tentou desesperadamente tirar as pessoas presas no prédio, “mas fui impedido por radicais nazistas ucranianos. Um deles empurrou-me com violência, gritando que, em breve, outros judeus de Odessa teriam também o mesmo destino… Não entendo por que o mundo inteiro continua em silêncio!”

Os ucranianos falantes de russo estão lutando pela vida. Quando Putin anunciou a retirada dos soldados russos da fronteira, o secretário de “defesa” da junta neonazista de Kiev – e membro fundador do partido fascista Svoboda – pôs-se a esbravejar que os “insurgentes” não arredariam pé. Em seu típico estilo orwelliano, a propaganda ocidental inverteu tudo e “noticiou” que “Moscou tenta orquestrar novos conflitos e provocações” – foram as palavras do secretário britânico de Relações Exteriores, o lastimável William Hague. Foi cinismo só comparável às grotescas “congratulações” que Obama enviou à junta neonazista, pela “notável contenção” que manifestou… depois do massacre de Odessa!

É junta ilegal e dominada por fascistas. Para Obama, foi “devidamente eleita”. O que conta – como Henry Kissinger disse certa vez, não é a verdade, mas o que alguém supõe que seja a verdade.

Nos veículos da imprensa-empresa norte-americana, a atrocidade de Odessa foi descrita como “triste” e “feia” e “uma tragédia” na qual “nacionalistas (de fato, são neonazistas) atacaram “separatistas” (de fato, eram pessoas que recolhiam assinaturas a favor de um referendo a favor da federalização da Ucrânia).

Na Alemanha, a propaganda foi pura guerra fria, com o Frankfurter Allgemeine Zeitung alertando os leitores contra “a guerra russa não declarada”. Para os alemães, é apenas ironia histórica que Putin seja o único líder em todo o planeta a condenar o ressurgimento do fascismo na Europa do século XXI.

Há quem repita que “o mundo mudou depois do 11/9”. Mas… o que mudou? Segundo o grande alertador-vazador Daniel Ellsberg, houve um golpe silencioso em Washington e, depois daquele dia, o país é governado por militarismo rampante. O Pentágono só faz comandar “operações especiais” – guerras secretas – em 124 países.


http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quebrando-o-silencio-na-ucrania-uma-guerra-mundial-esta-na-esquina/

« Última modificação: 08 de Março de 2016, 21:09:21 por JJ »

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1548 Online: 08 de Março de 2016, 21:19:32 »
É uma pena que não passa de evidência anedótica mas mesmo assim vale a pena mencionar.

Tenho um vizinho, colega de infância, que é descendente de ucranianos (ele faz parte da primeira geração da família nascida mo Brasil), cujos pais escaparam da Ucrânia logo após a Segunda Guerra Mundial. Os parentes que ficaram contam que durante o período como URSS, tanto a Ucrânia como outros países receberam uma grande quantidade de russos, que era parte do plano de Stálin de 'russificação' das (hoje) ex-repúblicas.

No caso da Ucrânia, houve especial atenção em três áreas: A da Criméia (extremo sul), na região de Donetsk (parte leste) e Chemihiv (norte). A primeira era por causa do controle do mar Negro e já caiu na mão dos russos. A segunda é por causa dos campos petrolíferos e está em acirrada disputa com "separatistas" e a terceira por estar perto da capital, Kiev, ainda em "relativa" paz.
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Estado Islâmico
« Resposta #1549 Online: 08 de Março de 2016, 21:28:01 »
Ao menos você sabe que o autor é comunista e a fonte um capacho dos russos, certo?

Se você duvida, leia esta página

http://ilmanifesto.info/la-strategia-del-caos/


1) São dois textos, o segundo é de outro autor.

2) Mesmo que ele seja comunista, isto não implica que as proposições dele sejam necessariamente  falsas por causa disso.  Da mesma forma que  as proposições de um autor capitalista não serem necessariamente falsas por causa do autor ser capitalista.



 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!