Autor Tópico: Estado Islâmico  (Lida 83537 vezes)

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Offline DDV

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #550 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 19:01:30 »
Interessante como a História é imprevisível, dá muitas voltas e não segue nenhum tipo de progresso linear.

Essas estátuas assírias, do século VII a.C, sobreviveram as seguintes entidades políticas: Império Neoassírio, Neobabilônico, Persa, Macedônio, Parto, Romano, Sassânida, Califado, Império Mongol, Monarquia Persa, Império Otomano, Mandato Britânico, Iraque monárquico e baatista.

Ninguém conseguiria adivinhar que após sobreviverem tanto tempo e tantas entidades políticas, iriam sucumbir à destruição voluntária por uma entidade política do futurista século XXI d.C

 
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #551 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 19:22:24 »
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/39628/estado+islamico+destroi+estatuas+milenares+da+civilizacao+assiria+no+iraque+veja+video.shtml

Citar
No vídeo, um homem afirma que as estátuas estão sendo destruídas porque promovem a idolatria. “O profeta [Maomé] ordenou que desfizéssemos das estátuas e relíquias”.


3.000 anos seguras no meio dos "selvagens"...
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Offline Lorentz

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #552 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 19:43:11 »
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/39628/estado+islamico+destroi+estatuas+milenares+da+civilizacao+assiria+no+iraque+veja+video.shtml

Citar
No vídeo, um homem afirma que as estátuas estão sendo destruídas porque promovem a idolatria. “O profeta [Maomé] ordenou que desfizéssemos das estátuas e relíquias”.


3.000 anos seguras no meio dos "selvagens"...

Os "selvagens" estão no poder faz alguns meses.
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Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #553 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 19:45:59 »
Há anos, na verdade. A ascenção desse barbarismo já ultrapassa uma geração.

Há 3000 anos não existia nem cristianismo e os judeus estavam fraudando textos para dizer que sua história vinha de muito antes disso.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #554 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:19:14 »
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/39628/estado+islamico+destroi+estatuas+milenares+da+civilizacao+assiria+no+iraque+veja+video.shtml

Citar
No vídeo, um homem afirma que as estátuas estão sendo destruídas porque promovem a idolatria. “O profeta [Maomé] ordenou que desfizéssemos das estátuas e relíquias”.


3.000 anos seguras no meio dos "selvagens"...

Os "selvagens" estão no poder faz alguns meses.

Não de acordo com quem pensa que o Islã representa um risco para a sociedade ocidental... veja bem... não o extremismo islâmico, mas o islã.
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Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #555 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:25:11 »
Se você ler só o título, fica essa interpretação. Se ler os textos e os argumentos, fica claro que não.
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Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #556 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:28:15 »
Se você ler só o título, fica essa interpretação. Se ler os textos e os argumentos, fica claro que não.

Os textos terminam de confirmar. Os posts iniciais então... osh...
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Offline Johnny Cash

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #557 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:33:07 »
Parece que esse debate se o Islã é ou não uma religião da paz é o hit do momento no fórum, bombando um tópico e invadindo outros.

Essa presença em muitos tópicos está começando a tornar difícil (o meu acompanhamento d)a evolução do debate, se é que há.

Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #558 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:38:12 »
Se você ler só o título, fica essa interpretação. Se ler os textos e os argumentos, fica claro que não.

Os textos terminam de confirmar. Os posts iniciais então... osh...

Be my guest para refutar o que está lá. Se há alguém aqui que leu e viu mais 50 vídeos de debates de especialistas, apresentando-os ao fórum, fui eu. Nos debates que publiquei, havia desde jihadistas, imãs, intelectuais, ateus muçulmanos, gente que vive o lugar e não fica negando a realidade só porque ela pode parecer incômoda.

Eu posso pegar mais de 10 posts meus onde defendo que os radicais não são a maioria antes de ler a pesquisa.
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Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #559 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 20:39:30 »
Parece que esse debate se o Islã é ou não uma religião da paz é o hit do momento no fórum, bombando um tópico e invadindo outros.

Essa presença em muitos tópicos está começando a tornar difícil (o meu acompanhamento d)a evolução do debate, se é que há.

hehe temos um novo PT no fórum
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Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #560 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 21:32:56 »
Então Pedro, a destruição da infra não estava na agenda saiba que a motivação econômica dos EUA foi para merda

http://content.time.com/time/world/article/0,8599,1948787,00.html

U.S. Companies Shut Out as Iraq Auctions Its Oil Fields

Parece que o "investimento" deles na guerra foi tão inteligente quanto o que fizemos no porto maribel.

http://www.nytimes.com/2013/06/03/world/middleeast/china-reaps-biggest-benefits-of-iraq-oil-boom.html?pagewanted=all

Acho que você tem certeza demais de suas visões conspiracionistas. Os EUA se foderam porque perderam a credibilidade em uma guerra idiota com motivações falsas e ainda quebraram o país com o custo dessa aventura.

Bush não é um Leopoldo (para não usar Hitler) que queria dizimar uma nação, deixar estuprar as mulheres, roubar toda a riqueza e ir embora.

Ele provavelmente queria fazer do Iraque um .. Alabama um lugar onde poderiam comprar petróleo a preços razoáveis e ter uma democracia afiliada aos EUA.

Bom, deu tudo errado.

Você lê erradamente o cenário com essas suas teorias sem sentido cheias de 1/4 de verdades.



Bahadur,

As minhas certezas são pálidas perto das suas convicções. Você até tem certeza que sabe mais que o próprio Secretário de Estado adjunto da Defesa, Paul Wolfowitz, um dos principais responsáveis pela elaboração dos planos de invasão do Iraque, que declarou, em um rasgo de inorportuna honestidade, que as tais armas de destruição em massa não tinham passado de "justificação burocrática".

Mais importante que isso, Wolfowitz admitiu publicamente em uma conferência em Singapura que a "real razão para a invasão do Iraque foi o petróleo."

http://www.publico.pt/mundo/jornal/wolfowitz-admite-que-petroleo-justificou-guerra-contra-o-iraque-202021

Nesse caso não é preciso ler "cenários", basta ler declarações como esta. Se supor que os americanos invadiram o Iraque pelo petróleo é uma teoria da conspiração, veja que surpresa, apesar de você discordar, o Secretário de Estado Adjunto de Defesa, segundo homem em poder no Pentágono, concorda com ela!


Mas.. quem alguma vez disse, que eles foram procurar armas de destruição em massa? Procure qualquer citação minha, eu nunca afirmei isso nem nunca afirmaria.

Armas em massa sim foram uma mentira. Claro que a guerra não foi feita para isso. E foi uma das piores estupidez dos EUA.

Mas isso de maneira alguma suporta nenhuma conspiração que você propõe.

Antes de ler cenários Bahadur, você precisa aprender a ler TEXTOS. Porque a minha "teoria da conspiração" foram considerações sobre as verdadeiras razões por trás da guerra na Síria, e não sobre invasão de Iraque.

Além de não ler o que está escrito ( talvez porque não entenda ), lê o que nem foi escrito. Em nenhum momento, em lugar nenhum, eu afirmei que Bush tinha intenção de destruir o Iraque. Mas você precisava dessa afirmação para encaixar em um texto que já estava pronto.

Por isso perguntou afirmando:

Citar
Pedro então os EUA pegaram a grande maioria dos contratos após a queda de Saddam para basicamente lapidar(sic) o patrimônio iraquiano.

Too bad! Porque eu respondi:

Citar
Por que lapidar o patrimônio iraquiano?

[ops..  só respondeu isso???]

"Lapidar" talvez fosse uma figura de linguagem que você estivesse utilizando para se referir ao patrimônio iraquiano como um diamante a ser lapidado. Ou, mais provável, era apenas o uso incorreto do verbo dilapidar mesmo.


Uso incorreto do verbo dilapidar mesmo. Quis dizer pilhar.

Mas sua resposta não foi apenas essa Pedro. Você disse claramente que a intenção era petróleo, citou Dick C... só que foram tremendamente incompetentes em conseguir o que queriam, apesar de supostamente o Iraque ter um governo marionete dos EUA.. ops quer dizer marionete de Israel, já que no seu mundo conspirador, Israel manda nos EUA  :olheira:

Em qualquer caso, como você nem se deu ao trabalho de ler, a sua frase seguinte no seu próximo "post" ( que já estava escrita ), ficou sem um contexto.

Citar
Bush não é um Leopoldo (para não usar Hitler) que queria dizimar uma nação, deixar estuprar as mulheres,roubar toda a riqueza e ir embora.

Isso é fundamental: ler o que se pretende contestar. Para pelo menos saber do que se está discordando. De uma teoria da conspiração sobre o Iraque, que convinha mas que infelizmente ninguém elabarou, ou sobre a teoria da conspiração sobre a insurgência Síria e a formação do ISIS, que foi o que eu realmente escrevi.

Mas ao querer criticar "certezas" e teóricos da conspiração você deixou de perceber o óbvio!

Apenas se sua resposta não tivesse citado os contratos de petróleo, o que você majoritariamente fez e que os fatos o desmentiram.
O que de maneira alguma significa nem que a guerra foi justa nem que sua motivação foi armas de destruição em massa

Significa apenas que explicações simplistas e teorias da conspiração não cabem no mundo real.


O que você não percebeu é que supor a administração Bush criando um plano maquiavélico para invadir um país, enganando a ONU, os EUA e o mundo, com "motivações falsas" ( como vc mesmo diz ),  e pra isso forjando falsos relatórios de inteligência sobre inexistentes planos desenvolvimento de armas, inventando falsas provas de ligações com grupos  terroristas, arregimentando figuras do mais alto escalão do governo, dos serviços de inteligência e da Defesa para corroborar todas estas mentiras, e ainda cooptando todos os meios de comunicação para iludir o povo americano sobre as reais motivações da guerra, que segundo você seria a aspiração caipira de ver o Iraque promovido a Alabama, É TAMBÉM UMA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO.


Isso eu concordo plenamente!! (só não disse que a aspiração caipira fosse o motivador, apenas disse que de maneira alguma sua intenção se compara a de Leopoldos da vida)

Só que existe uma questão importante Pedro. Não há como segurar uma conspiração desse tamanho por muito tempo.. e ela vazou.. deu errado..
Então houve um crime descoberto. Teoria de conspiração duram anos, decênios e pululam na mente dos incautos sem que esses percebam que nada de porte tão magnífico irá ficar escondido por tanto tempo.

O homem foi para a Lua. E o WTC não foi implodido. E Israel não manda nos EUA.

...


creio que foi respondido essa última parte, se há algum ponto que deixei em aberto me diga.
« Última modificação: 26 de Fevereiro de 2015, 21:40:33 por Bahadur »
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Offline Geotecton

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #561 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 21:35:14 »
Foto USGS

Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #562 Online: 26 de Fevereiro de 2015, 21:38:48 »
ateus ex-muçulmanos :ok:
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Offline Pedro Reis

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #563 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 04:08:10 »
Bahahur,

Você já considerou o fato de que nem sempre as coisas saem como planejado? O que não significa que não tenha havido um plano.

Se o próprio Wolwifts confessa que foram lá atrás do petróleo ( e não tem nenhuma vantagem em inventar isso ), esse cara deve saber mais do que está falando do que eu ou você.

Então os americanos vão lá, instalam seu regime corrupto, vendido, promotor de licitações fraudulentas ( acho que já vimos em um certo país da América do Sul... ), mas acontece que os chineses também tem dinheiro, motivação, inteligência, são adaptáveis, criativos, e passam a perna nos americanos. Não tava nos planos, mas não se pode confiar em corruptos, normalmente se vendem para quem paga mais. Se aqui licitações são isso que nós bem sabemos, imagine no Iraque do pós-guerra.

Eu peço desculpas porque eu não sei ser sintético nos meus comentários. Tenho essa tendência de escrever mais que o necessário. Porém mais uma vez utilizando o Brasil como exemplo, alguns defendem que a retirada de apoio americano ao regime militar ( que precipitou sua queda ) se deu, principalmente, porque os militares se revelaram mais protecionistas e nacionalizantes que os interesses americanos desejariam.

Em uma democracia seria mais fácil comprar o legislativo e o executivo para que empresas suculentas como a Vale do Rio Doce passassem para o controle do capital norte-americano.

Mas isso não impediu que também empresas européias e chinesas ( as últimas especialmente no setor de mineração ) abocanhassem uma fatia do bolo. Não era o desejado, mas acabou ocorrendo.

Citar
Significa apenas que explicações simplistas e teorias da conspiração não cabem no mundo real.

Mas a sua tese também era simplista e também era uma teoria de conspiração.

Porém eu discordo que conspirações não caibam no mundo real e que não possam ser mantidas por muito tempo. Nesse ponto eu tenho que me disciplinar para não dar tantos exemplos quanto gostaria, senão acabo produzindo posts imensos que ninguém lê.

- Nos anos 50, Eisenhower, que era um militar, publicou uma carta aberta denunciando que o complexo industrial militar estava se tornando o verdeiro governo por trás do governo e ameaçando a democracia. De lá pra cá o poder cada vez mais inquestionável destes grupos só fez crescer.

- Os pais da pátria americanos, conheciam muito bem os males que afligiam os Estados europeus, e quiseram evita-los na nova nação que nascia no novo mundo. Em particular compreendiam muito bem as nefastas consequências de um Banco Central e criaram a nova pátria desprovida dessa instituição. No ínício do século 20 os grandes banqueiros, através de uma articulação que envolveu deflagar uma crise financeira que quebrou vários bancos pequenos e médios, conseguiram impor seus interesses e instituir o Federal Reserve, que subsiste até hoje com efeitos nefastos para a economia, mas muito conveniente para os grandes bancos.

- As 3 principais guerras que os EUA se envolveram no séc. 20 não contavam com apoio popular. ( 1 e 2 guerras e Vietnam ), mas o afundamento do Lousiania, Pearl Harbor e o incidente que nunca existiu no Golfo de Tonquim foram providenciados e até hoje o que prevalece é a absurda versão oficial.

- Em que ano veio a tona o escândalo dos anões do orçamento? Uma conspiração envolvendo parlamentares, empreiteiras, o executivo e partidos para favorecer determinadas empreiteiras e lesar o erário público com contratos superfaturados. Anos depois ninguém foi punido e as evidências provam que esquemas semelhantes continuando atuando no congresso.

Conspirações não são exceções, mas a regra no "mundo real".

As mais antigas, que já duram milhares de anos e ludibriam centenas de milhões de pessoas são as religiões: como o judaísmo, o islamismo e o cristianismo.

Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #564 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 09:03:19 »
Se você ler só o título, fica essa interpretação. Se ler os textos e os argumentos, fica claro que não.

Os textos terminam de confirmar. Os posts iniciais então... osh...

Be my guest para refutar o que está lá. Se há alguém aqui que leu e viu mais 50 vídeos de debates de especialistas, apresentando-os ao fórum, fui eu. Nos debates que publiquei, havia desde jihadistas, imãs, intelectuais, ateus muçulmanos, gente que vive o lugar e não fica negando a realidade só porque ela pode parecer incômoda.

Eu posso pegar mais de 10 posts meus onde defendo que os radicais não são a maioria antes de ler a pesquisa.

Bahadur, sua posição já é clara. Tão clara quanto errada. Primeiro você diz que o Islã representa um risco pro mundo. Que o Islã não é pior, mas é mais propenso a ter extremismo. Daí agora, são condições geopolíticas e econômicas.

Você e o Gaúcho estão errados simplesmente porque apesar de agora acharem que o Islã não é pior ou melhor, ainda acham que a solução para o extremismo é mexer na religião. Não é.

E se vocês estivessem lendo a respeito e não pinçando notícias histéricas de gente que não tem nenhum valor acadêmico mas sim midiático, teriam chegado à mesma conclusão faz tempo.
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Offline Gaúcho

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #565 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 09:49:37 »
Daí é sacanagem. O Agnóstico coloca um relatório de centenas de páginas aqui, comenta dezenas de pontos, apresenta dados de uma pesquisa feita cara a cara com mais de 40 mil pessoas, e o argumento do Jaf é: vocês estão errados porque eu acho que estão errados. E ainda diz que não lemos a respeito e só colocamos notícias histéricas aqui, e não apresenta absolutamente nenhum argumento coerente de como acabaria com a pobreza, fome, desespero, etc, em países teocráticos, ignorando completamente o fator religião.

Boa. Se tem alguém com uma posição clara aqui, e que se recusa a mudar mesmo quando apresentada pesquisas e argumentos, com certeza não é a nossa.
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Offline Pagão

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #566 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 11:44:56 »
[...]
ateus muçulmanos
[...]

 :hein:

ateus ex-muçulmanos :ok:

Mas quando se trata de judeus já não se exige a crença como condição indispensável... e alega-se questões culturais e de "sangue"... por exemplo: até "judeus ateus" se acham com "direitos especiais" quanto a Israel :?
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #567 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 11:48:19 »
Daí é sacanagem. O Agnóstico coloca um relatório de centenas de páginas aqui, comenta dezenas de pontos, apresenta dados de uma pesquisa feita cara a cara com mais de 40 mil pessoas, e o argumento do Jaf é: vocês estão errados porque eu acho que estão errados. E ainda diz que não lemos a respeito e só colocamos notícias histéricas aqui, e não apresenta absolutamente nenhum argumento coerente de como acabaria com a pobreza, fome, desespero, etc, em países teocráticos, ignorando completamente o fator religião.

Boa. Se tem alguém com uma posição clara aqui, e que se recusa a mudar mesmo quando apresentada pesquisas e argumentos, com certeza não é a nossa.

Não apresento? Coloquei trechos de livros de 700 páginas que li, trechos de artigos, trechos de outros livros sobre contraterrorismo e vocês continuam com essa histeria de "guerra de civilizações". Eu fiz cursos sobre terrorismo, sobre o oriente médio, leio livros, faço pós nessa área, vou tentar um mestrado, só leio sobre esse tema há mais de dois anos e vocês leram "pesquisas" e são especialistas pra caralho? Vocês querem discutir algo que já foi superado há tempos: O islã é o problema. Não é.

Nenhum, veja bem, NENHUM grupo terrorista religioso desde a década de 60 conseguiu alcançar seus objetivos através da força. A causa primária de extinção deles é 1) recorrer ao processo político tradicional e abandonar o extremismo e 2) serem combatidos até o fim com políticas de segurança pública e inteligência tradicionais.

Dos que terminaram (de todas as tipologias), 7% foram extintos com a ferramenta de combate militar. 40% com políticas de segurança pública e 40% com o uso de negociação política.

Nenhum estudioso defende atacar a religião islãmica ou mesmo "desradicalizar" o islã, mas sim, criar condições sociais e econômicas para que o discurso violento não seja atraente. E nestes casos, a tática passa pelo uso de técnicas de combate ao crime como qualquer outra: reduzir o ganho, aumentar o risco, diminuir as desculpas, etc.
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2015, 11:50:52 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Moro

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #568 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 12:42:40 »
Diego que posts foram gerados com detalhes dessas 700 páginas que vier leu? Gostaria de ver informações detalhadas em posts simar ao que fiz com a pew. E que especialistas são esses que não defendem que deve haver uma atuação sobre a Sharia ? Todos os que eu postei e nomeei acham de maneira distinta. Gostaria que você abrisse detalhadamente os dados das campanhas é muito fácil citar uma campanha, um resumo.

E o que exatamente você discorda da Sharia ser um desafio? Como você exatamente refuta o que foi apresentado pelos textos que postei?
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2015, 12:49:19 por Bahadur »
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Offline Diegojaf

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #569 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 13:01:31 »
Diego que posts foram gerados com detalhes dessas 700 páginas que vier leu? E que especialistas são esses que não defendem que deve haver uma atuação sobre a Sharia ? Todos os que eu postei e nomeei acham de maneira distinta. Gostaria que você abrisse detalhadamente os dados das campanhas é muito fácil citar uma campanha, um resumo.

E o que exatamente você discorda da Sharia ser um desafio? Como você exatamente refuta o que foi apresentado pelos textos que postei?

Aqui, por exemplo. Ao Geo eu dei outras tantas, inclusive com links pra artigos sobre contraterrorismo e estudo do fim de grupos terroristas, que já citei em outros tópicos específicos sobre terrorismo.

E pra completar (do mesmo livro):

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Root causes of terrorism

In order to illustrate the existing perplexity (or confusion?) about (root) causes of terrorism, we only have to look at various reactions to the events of 11 September 2001. In the United Nations, member states debated these events for a whole week. The explanations given in October 2001 in the General Assembly on 9/11 diverged widely. Here is a sample from the interventions by some 170 speakers:

• communities struck by poverty, disease, illiteracy, bitter hopelessness (Armenia);
• social inequality, marginalization and exclusion (Benin);
• political oppression, extreme poverty and the violation of basic rights (Costa Rica);
• injustices, misery, starvation, drugs, exclusion, prejudices, despair for lack of perspectives (Dominican Republic);
• inequality and oppression (Finland);
• oppression of peoples in several parts of the world, particularly in Palestine (Malaysia);
• alienation of the young in situations of economic deprivation and political tension and uncertainty, a sense of injustice and lack of hope (New Zealand);
• rejection of the West with all its cultural dimensions (Palestine);
• hunger, poverty, deprivation, fear, despair, absence of a sense of belonging to the human family (Namibia);
• situations that lead to misery, exclusion, reclusion, and the injustices which lead to growing frustration, desperation and exasperation (Senegal).

Citar
Terrorism and religion

In our questionnaire, we also asked our experts, ‘What, if any, is, in your view, the relationship between “terrorism” and “religion”?’ Again they were divided, but then the definitions of religion vary almost as much as those of terrorism. Here are some of the answers:

• There is no relationship whatsoever (Kaplan, Whine).
• There is no necessary connection (Enders).
Religion often provides a script for what an individual or group wants to do for non-religious reasons. Religion is perhaps more the ‘rules of engagement’ than the cause of political violence. Conversely, terrorism can create fear that brings people to religion.
• Terrorism is a method to achieve some further goal. This further goal can be described in terms of religion. Religious beliefs can be a motivating force for terrorists (Van Liere).
• Some groups cloak their use of terrorism with religious and quasi-religious reasons (Mickolus).
• Religion can provide a motivation to sacrifice much, including one’s own life.
Terrorism can be religiously, ideologically or socially motivated – and sometimes a combination of these.

E finalmente, as melhores formas de lidar com o problema:

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In the framework of this chapter, I cannot present, let alone discuss, each of the counter-measures listed by our experts who answered the questionnaire. Some of the results came as a surprise. I was, for instance, amazed how few experts pleaded for the so-called root causes of terrorism to be addressed. Perhaps this is due to a sense of desperation about the multitude of issues that can ‘cause’ terrorism. It might also have to do with the fear that understanding the causes might create (more)
sympathy for the terrorists in some quarters, excusing their behaviour.

Let us look at some other countermeasures mentioned by a smaller number of our experts:

11 deterrence (8);
12 public support and involvement (7);
13 remedying root causes (7);
14 international peace building and state building in failed or weak states (7);
15 arrests of key members of groups (7);
16 solid alliances – no seams between states which terrorists can exploit (7);
17 Sorting out politics and ethics: support for democracy or for anti-fundamentalist non-democratic regimes (6);
18 making the International Criminal Court (ICC) more proactive (6);
19 strengthening anti-proliferation measures (6);
20 targeted killings of terrorists and increasing manhunt capability (6).

E como eu disse antes:

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Regarding demotivation through situational prevention, Tore Bjørgo has suggested increasing the difficulties, costs and risk, and reducing the rewards and excuses, for carrying out terrorist attacks by:

increasing the effort: target hardening, controlling access to facilities, deflecting the offenders, controlling weapons and other tools of terror;
increasing the risks: assisting natural surveillance and increasing formal surveillance, reducing anonymity, extending guardianship and placing managers at facilities;
reducing the rewards: reducing access to attractive targets, not giving in to blackmail, reducing publicity, denying benefits;
reducing provocations: avoiding excessive use of force, humiliation and other unnecessary provocations that may cause anger, resentment and calls for revenge; discouraging imitation;
removing excuses: making clear that terrorist violence is unacceptable, countering depersonalization of victims, alerting consciences and avoiding provocative acts.

T. Bjørgo, ‘Strategies for Preventing Terrorism’, unpublished text, 2006.
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2015, 13:05:49 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Johnny Cash

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #570 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 14:35:26 »
Olha, além dos outros exemplos dados por aqui, esse também é relevante.

Numa conferência realizada pela Liga Mundial Islâmica, o Abdullah bin Abdelmohsin que é secretário geral da organização, o Sheikh Ahmed al-Tayeb, que é o grande imã da universidade islâmica Sunni mais prestigiada da atualidade (al-Azhar, no Egito) e o Rei Salman da Arábia Saudita não negaram a história e a participação da religião entre os fatores que motivam o cenário atual:

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[…] speakers asserted that ISIS could not be disassociated from Islam. After discounting poverty, social marginalization, and incarceration as the primary causes of radicalization, al-Tayeb said that in his opinion, “the most prominent" source of radicalization among Muslims is the "historical accumulations of extremism and militancy in our heritage.” Abdullah bin Abdelmohsin al-Turki, secretary-general of the Muslim World League, was even blunter: “The terrorism that we face within the Muslim Ummah and our own homelands today … is religiously motivated. It has been founded on extremism, and the misconception of some distorted Sharia concept.” King Salman’s speech referred to the phenomenon of “Islamized terrorism,” and the program for the conference explicitly stated that “our own children” are responsible for extremist violence. [...]

http://www.theatlantic.com/international/archive/2015/02/ISIS-summit-Islam-Obama/386303/

Já tá, há muito tempo, anterior ou pós consenso, concordado que a grande parte da população muçulmana é pacífica. Mas a situação da contribuição da religião para as atividades violentas modernas ainda é nublada.
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2015, 14:38:41 por Johnny Cash »

Offline Sergiomgbr

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #571 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 14:44:18 »
Olha, além dos outros exemplos dados por aqui, esse também é relevante.

Numa conferência realizada pela Liga Mundial Islâmica, o Abdullah bin Abdelmohsin que é secretário geral da organização, o Sheikh Ahmed al-Tayeb, que é o grande imã da universidade islâmica Sunni mais prestigiada da atualidade (al-Azhar, no Egito) e o Rei Salman da Arábia Saudita não negaram a história e a participação da religião entre os fatores que motivam o cenário atual:

Citar
[…] speakers asserted that ISIS could not be disassociated from Islam. After discounting poverty, social marginalization, and incarceration as the primary causes of radicalization, al-Tayeb said that in his opinion, “the most prominent" source of radicalization among Muslims is the "historical accumulations of extremism and militancy in our heritage.” Abdullah bin Abdelmohsin al-Turki, secretary-general of the Muslim World League, was even blunter: “The terrorism that we face within the Muslim Ummah and our own homelands today … is religiously motivated. It has been founded on extremism, and the misconception of some distorted Sharia concept.” King Salman’s speech referred to the phenomenon of “Islamized terrorism,” and the program for the conference explicitly stated that “our own children” are responsible for extremist violence. [...]

http://www.theatlantic.com/international/archive/2015/02/ISIS-summit-Islam-Obama/386303/

Já tá, há muito tempo, anterior ou pós consenso, concordado que a grande parte da população muçulmana é pacífica. Mas a situação da contribuição da religião para as atividades violentas modernas ainda é nublada.
Po ninguem tá falando aqui que a grande maioria nem sequer, por exemplo, dos Pit Bull é pacífica, mas que há alguma "aleatoriedade" presente na expressão deles que os define como um perigo, se é DEFCON 1 ou 5 é o que resta a ser esclarecido.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Johnny Cash

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #572 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 14:51:39 »
Não entendi, Sergiombr.

Offline Sergiomgbr

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #573 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 15:06:34 »
Não entendi, Sergiombr.
Pô, tô só concordando contigo, companheiro(aliás, assim como eu concordei contigo no tópico em que o Sr. Tenno aludia ao exemplo do seu preconceito útil como uma forma de nazismo).
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2015, 15:08:39 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline André Luiz

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #574 Online: 27 de Fevereiro de 2015, 16:54:15 »
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AO ATERRORIZAR CRISTÃOS, EI TENTA FOMENTAR "GUERRA" AO OCIDENTE

Além de propaganda, "Estado Islâmico" busca incitar ódio religioso para criar instabilidade nos países onde atua. Tática também pode elevar islamofobia na Europa, o que cria terreno fértil para radicalização de jovens.

Ainda não se sabe o que "Estado Islâmico" (EI) fará com os cerca de 220 cristãos raptados de vilarejos no norte da Síria nos últimos dias. Uma das possibilidades é que eles sejam trocados por jihadistas presos. Outra é que tenham o mesmo destino de outros reféns, e morram de forma brutal nsa mãos da organização terrorista.

O EI poderá demonstrar mais uma vez que declarou guerra aos cristãos e ao cristianismo em todo o mundo. O significado disso foi vivenciado, recentemente, por 21 cristãos coptas. Eles foram raptados pelos jihadistas na Líbia e, pouco depois, decapitados diante das câmeras.

Para os jihadistas, decapitações são apenas o prelúdio de uma luta maior – que, atualmente, é travada ao sul do Mediterrâneo, mas ameaça eclodir a qualquer momento também mais ao norte.

"Vamos conquistar Roma", disse um dos carrascos encapuzados numa praia da Líbia, com a faca na mão, apontando para a Europa.

"Muçulmanos governados por muçulmanos"

A declaração não foi gratuita. No segundo semestre de 2014, o EI divulgou a quarta edição de sua revista Daqib. O nome alude a uma cidade no norte da Síria, que é mencionada na Hadith – a narrativa dos atos do profeta que, junto ao Alcorão, forma a base da "sharia", a lei islâmica. De acordo com a tradição, pouco antes do fim do mundo, ali serão travadas batalhas decisivas entre muçulmanos e cristãos.

Para a quarta edição de sua revista, os redatores escolheram uma capa marcante: ela mostra uma bandeira negra jihadista tremulando sobre a Praça de São Pedro, no Vaticano. Em dezembro, o líder do EI, Abu-Bakr al-Baghdadi, declarou que sua organização quer conquistar Roma com "a bênção de Alá".

A justificativa religiosa para a empreitada anticristã foi apresentada já em 2007 pela organização antecessora do EI, o "Estado Islâmico do Iraque" (EII). Na época, o EII divulgou a sua carta de fundação. Ela tinha o título Notificação aos fiéis sobre a criação do Estado Islâmico.

Baseando-se num provérbio do profeta Maomé, os autores explicam que os muçulmanos deveriam ser governados por muçulmanos. Se três seguidores do islã vivem num lugar, eles devem nomear um comandante, diz a carta.

Além disso, para a salvação dos muçulmanos, seria imperativo viver numa região em que fosse aplicada a sharia. Como os textos canônicos não fazem menção ao tamanho da área ocupada pelos sunitas, não há limites para ela. Ou seja: os extremistas reivindicam para si o mundo - ou qualquer lugar onde esteja um muçulmano.

O território islâmico, diz o texto, deve crescer como nos primórdios da religião. E essa região conquistada será considerada automaticamente território do califado. A expansão acontece com base em três princípios: nikayah (terrorismo e destruição); tawwahush (brutalidade impiedosa) e tamkin (estabelecimento do califado).

Círculo fatal

Segundo o historiador irano-americano Hamid Dabashi, com os ataques direcionados contra cristãos, o EI persegue quatro objetivos.

Primeiramente: os cristãos estão entre as populações mais antigas do Oriente Médio. Como tal, eles são um dos símbolos mais visíveis da diversidade multicultural e multiconfessional da região, o que o EI pretende destruir.

Em segundo lugar, os ataques direcionados contra minorias como os cristãos, xiitas e yazidis têm como objetivo incitar os grupos religiosos uns contra os outros e, dessa forma, minar a estabilidade interna dos diferentes países.

O terceiro objetivo se aplica aos ataques das potências ocidentais – União Europeia e EUA. O EI quer que os ataques provoquem intervenções, o que contribuiria para dar uma aparente credibilidade à afirmação do EI de que o islã se encontra em guerra com o resto do mundo.

Por outro lado, o Ocidente tende a interpretar os ataques contra os cristãos como um ataque contra si mesmo. Neste caso, explica Dabashi, é ignorado o fato de que a maioria das vítimas da organização terrorista é formada por cristãos árabes.

Em quarto lugar, continua Dabashi, os ataques contra as minorias religiosas seriam uma tentativa de restaurar a aura de invencibilidade, que foi bastante abalada com a derrota em Kobane. Isso também ajuda a manter o EI presente na mídia ocidental.

Seria possível ainda acrescentar que, no Ocidente, há o perigo de que os atos terroristas contra os cristãos possam vir a aumentar a islamofobia. Isso poderia fazer, por sua vez, com que alguns muçulmanos venham a se radicalizar e a se mostrar abertos ao ideário jihadista.

Isso daria início a um círculo fatal, que se fortaleceria cada vez mais pela interação entre ação e reação – pelo menos até o ponto em que a estratégia do EI seja desmantelada.

http://www.defesanet.com.br/terror/noticia/18292/Ao-aterrorizar-cristaos--EI-tenta-fomentar--guerra--ao-Ocidente/

Os caras do EI são muito pirados ou estão apenas sendo islâmicos autênticos?  :muculmano:

A batalha do fim do mundo não seria no monte Megido?

Os "estudiosos" de escatologia piram com estas noticias  :hihi:

 

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