Acho que não li nem 30% dessa discussão entre Agnóstico e Pasteur, por isso não poderei opinar sobre quem está correto, mas quero fazer uma observação em relação à forma como conduzem as discussões (essa e aquela sobre o SUS).
Ao que parece, ambos se lançaram a uma tarefa pra lá de ambiciosa: convencer o debatedor oposto que ele está errado, fazendo-o assumir publicamente isso. Isso é utopia na grande maioria dos casos.
Quando eu debato, meu foco nem é tanto o debatedor adversário, mas os leitores que estão acompanhando o tópico. Quando em algum momento eu vejo que as razões expostas já são mais do que suficientes para convencer 90% dos leitores imparciais da validade da minha tese, eu encerro a minha participação, convidando os leitores a analisarem os argumentos e tirarem suas próprias conclusões. Eu não tenho a pretensão de convencer o oponente e muito menos que ele assuma publicamente que está errado.
O mesmo pode ser dito quando eu vejo que não há mais argumentos para defender a minha tese.
Se isso não for feita, a discussão nunca terá fim. Ficará andando em círculos ad infinitum.