Não foram feitas sequer algumas tentativas de mostrar que os pontos afirmados no texto devam ser falsos. Tudo o que foi feito foi um ataque genérico a fonte.
Mas para que você não 'alardeie uma vitória' contra a 'passividade dos céticos de plantão' eis dois exemplos conspícuos de besteira dita na mesma "reportagem":
Começa pelo título da reportagem, insinuando que Israel e o EUA são aliados contra os BRICS, o que é um absurdo porque os interesses de Israel são localizados, não tendo foco em nenhum dos países dos BRICS com exceção da Rússia, por causa tanto da sanha expansionista desta, como pelo fato dela ter, historicamente, provido armas e logística aos países árabes contra ele. Os interesses do EUA são globais por ser, sem dúvida, a única superpotência.
O BRICS não passa de uma sigla que congrega países que não tem nenhuma tipo de vínculo histórico e nem afinidade política. Pelo contrário, três deles se envolveram em escaramuças que beirou a guerra nos últimos 40 anos. Hoje são "aliados" por mera conveniência.
Isso dá aos países BRICS um perfil de força que ultrapassa as de EUA e Europa somadas. Só a China já é, não só a maior economia do mundo, como também domina o mercado asiático de cerca de 4,2 bilhões de pessoas, 60% de toda a população somada do mundo e PIB de cerca de US$ 20 trilhões, equivalente a cerca de US$ 25 trilhões, se se compara com o poder de compra da economia baseada do dólar, de cerca de US$ 17 trilhões. A Ásia registrou taxa média de crescimento de quase 8% ao longo dos últimos anos; o mundo 'ocidental' engatinhou em torno de 1%.
A maior economia é a do EUA, com quase o dobro da chinesa. E a fonte enalteceu apenas a taxa de crescimento do PIB da parte asiática que tem a China e deixou de lado o fato de que os demais BRICS não somente não acompanharam este crescimento, como pelo menos um deles é um total desastre econômico (a Rússia!).