Autor Tópico: No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)  (Lida 8656 vezes)

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Offline Lorentz

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #50 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:43:14 »
O governo fica financiando faculdade e dando todo o foco nas universidades públicas enquanto hoje temos no Brasil a diplomocracia. Se você é inteligente, escreve bem, se vira e é responsável, ainda perde emprego pro vagabundo de diploma na mão. Não digo que é culpa do governo, mas ele endossa isso via FIES e PROUNI.
Diplomacia é simplesmente regra básica de convivência, se você não é uma pessoa agradável, não merece o emprego. Não interessa se você acha que é melhor que o outro, tem que primeiro cumprir uns quesitos mínimos antes que o seu conhecimento possa vir a ter alguma utilidade.

Não se pode ir atender pacientes no consultório médico pelado, isso é um absurdo.

Diplomocracia é diferente de diplomacia. Acho que está confundindo. E sim, médicos precisam ter diploma e estarem vestidos, mas na grande maioria dos empregos isso não é necessário (o diploma, e não a vestimenta).
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Offline Cumpadi

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #51 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:47:21 »
Não estou com tempo para participar deste tópico, mas tenho que dizer que este post acima é muito engraçado. Da mesma forma que um orfanato em chamas é engraçado. Eu queria que você argumentando desse jeito com um pai de 4 filhos com mais de 40 anos que subitamente se vê sem emprego: "se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo"! O fato é que num livre mercado (louvado seja seu nome) não existe apenas competição entre empresas, mas entre empregados também. Empregados mais jovens, dispostos a trabalhar por menos, podem ser vistos como mais vantajosos para as empresas que trabalhadores mais velhos e experientes. Isso acontece em todo lugar.
Engraçado é seu post contrariando as evidências. Há vários gráficos que mostram que as pessoas mais velhas tendem a ganhar mais dinheiro (principalmente as que estão nos seus 40 anos de vida). E durante a crise de hoje, onde o banco central americano está simplesmente destruindo a poupança dos americanos, é pior ainda perder o emprego aos 40 e sem poupança alguma.
Ficar demitindo e contratando constantemente pode ser mais barato para a empresa que dar aumentos. Note que não estou defendendo estabilidade para todos, como no caso da República Soviética do Japão, mas enfatizando que uma rede de proteção é necessária para evitar essas distorções do livre mercado (abençoado seja).
Por que diabos ficar demitindo e contratando seria mais barato? Você sabe do caos que ocorre toda a vez que uma empresa tem de trocar um funcionário? Até entregador de pizza tem que fazer treinamento bem antes de ser contratado efetivamente. Acho que aqui você está associando emprego com regras trabalhistas idiotas (tipo décimo terceiro salário por um dércimo terceiro mês que não existe)


E posso estar enganado, mas parece que tem gente falando de deflação como se fosse uma coisa boa, quando na verdade uma "leve deflação" pode ser mais danosa a longo prazo que uma grande inflação.
Isso é mito keynesiano, inclusive eu já li um artigo que mostra haver correlação entre a deflação americana e sua transição demográfica para uma população com um aumento em sua expectativa de vida. Mas teria que procurar esse estudo (pois ele não relacionava um com o outro, era apenas uma análise da saúde em um período).
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Offline Cumpadi

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #52 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:51:22 »
O governo fica financiando faculdade e dando todo o foco nas universidades públicas enquanto hoje temos no Brasil a diplomocracia. Se você é inteligente, escreve bem, se vira e é responsável, ainda perde emprego pro vagabundo de diploma na mão. Não digo que é culpa do governo, mas ele endossa isso via FIES e PROUNI.
Diplomacia é simplesmente regra básica de convivência, se você não é uma pessoa agradável, não merece o emprego. Não interessa se você acha que é melhor que o outro, tem que primeiro cumprir uns quesitos mínimos antes que o seu conhecimento possa vir a ter alguma utilidade.

Não se pode ir atender pacientes no consultório médico pelado, isso é um absurdo.

Diplomocracia é diferente de diplomacia. Acho que está confundindo. E sim, médicos precisam ter diploma e estarem vestidos, mas na grande maioria dos empregos isso não é necessário (o diploma, e não a vestimenta).
A, entendi. Fato, mas isso reflete a falta de produtividade do Brasil. No mundo inteiro empregadores se veem no luxo de poder empregar pessoas mais velhas e com diploma na mão pela simples abundância de mão de obra barata educada (em relação aos empregos que pagam bem). Imagino que é aquela coisa: qual a probabilidade de pegar um retardado sem um diploma vs um retardado com diploma (não muita, mas deve haver).
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #53 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:05:24 »
Não estou com tempo para participar deste tópico, mas tenho que dizer que este post acima é muito engraçado. Da mesma forma que um orfanato em chamas é engraçado. Eu queria que você argumentando desse jeito com um pai de 4 filhos com mais de 40 anos que subitamente se vê sem emprego: "se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo"! O fato é que num livre mercado (louvado seja seu nome) não existe apenas competição entre empresas, mas entre empregados também. Empregados mais jovens, dispostos a trabalhar por menos, podem ser vistos como mais vantajosos para as empresas que trabalhadores mais velhos e experientes. Isso acontece em todo lugar.
Engraçado é seu post contrariando as evidências. Há vários gráficos que mostram que as pessoas mais velhas tendem a ganhar mais dinheiro (principalmente as que estão nos seus 40 anos de vida). E durante a crise de hoje, onde o banco central americano está simplesmente destruindo a poupança dos americanos, é pior ainda perder o emprego aos 40 e sem poupança alguma.

Uai, você está discordando ou concordando comigo? É claro que pessoas mais velhas tendem a ganhar mais. No caso, pessoas mais velhas que estão empregadas. Vou repetir: o problema está em uma pessoa mais velha conseguir um novo emprego após ter sido demitida.

Ficar demitindo e contratando constantemente pode ser mais barato para a empresa que dar aumentos. Note que não estou defendendo estabilidade para todos, como no caso da República Soviética do Japão, mas enfatizando que uma rede de proteção é necessária para evitar essas distorções do livre mercado (abençoado seja).
Por que diabos ficar demitindo e contratando seria mais barato? Você sabe do caos que ocorre toda a vez que uma empresa tem de trocar um funcionário? Até entregador de pizza tem que fazer treinamento bem antes de ser contratado efetivamente. Acho que aqui você está associando emprego com regras trabalhistas idiotas (tipo décimo terceiro salário por um dércimo terceiro mês que não existe)

É só comparar o custo de treinamento + indenizações contra o custo de aumentos e gratificações. Se o primeiro for menor que o segundo, então é mais barato demitir os mais velhos. Isso não é um cenário hipotético - acontece com frequência nas grandes empresas.

E posso estar enganado, mas parece que tem gente falando de deflação como se fosse uma coisa boa, quando na verdade uma "leve deflação" pode ser mais danosa a longo prazo que uma grande inflação.
Isso é mito keynesiano, inclusive eu já li um artigo que mostra haver correlação entre a deflação americana e sua transição demográfica para uma população com um aumento em sua expectativa de vida. Mas teria que procurar esse estudo (pois ele não relacionava um com o outro, era apenas uma análise da saúde em um período).

Isso é não é um "mito keynesiano". É um fato. Deflação prolongada leva a redução de salários e recessão. A Grande Depressão foi acompanhada por deflação. E basta ver o caso do Japão, que ficou preso num espiral deflacionária por décadas. E é um problema difícil de se resolver, porque não é possível reduzir a taxa de juro para valores negativos (a não ser que o governo distribua dinheiro para a população, tipo uma bolsa, por família :) ).
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #54 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:18:56 »


4. Nem desemprego;
Desemprego é um estado com seu devido papel na economia, você quer viajar por mais tempo, fique desempregado e depois volte ao trabalho. Quer trocar de emprego? Saia do seu emprego atual e foque em procurar o emprego em que você acha que será bem sucedido. A taxa ideal de desemprego seria decidida pelo mercado. Em geral, acho que em um livre mercado, se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo. Mas isso eu tiro de relatos de pessoas mais velhas que moraram na Nova Zelândia, EUAs, etc. Uma amiga minha me disse que na época dela, se você quisesse um emprego, você entrava na loja, perguntava se eles estavam contratando, eles davam uma olhada em você, e você estava contratado na hora. Hoje você tem que chegar com currículos para ser um atendente de um café.

Não estou com tempo para participar deste tópico, mas tenho que dizer que este post acima é muito engraçado. Da mesma forma que um orfanato em chamas é engraçado. Eu queria que você argumentando desse jeito com um pai de 4 filhos com mais de 40 anos que subitamente se vê sem emprego: "se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo"! O fato é que num livre mercado (louvado seja seu nome) não existe apenas competição entre empresas, mas entre empregados também. Empregados mais jovens, dispostos a trabalhar por menos, podem ser vistos como mais vantajosos para as empresas que trabalhadores mais velhos e experientes. Isso acontece em todo lugar. Ficar demitindo e contratando constantemente pode ser mais barato para a empresa que dar aumentos. Note que não estou defendendo estabilidade para todos, como no caso da República Soviética do Japão, mas enfatizando que uma rede de proteção é necessária para evitar essas distorções do livre mercado (abençoado seja).

E posso estar enganado, mas parece que tem gente falando de deflação como se fosse uma coisa boa, quando na verdade uma "leve deflação" pode ser mais danosa a longo prazo que uma grande inflação.

O problema de todos que criticam o livre-mercado ou que criticam quem elogia o livre-mercado é a complacência com nosso modelo político atual altamente intervencionista que não está dando resultados positivos.

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Offline Barata Tenno

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #55 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:22:56 »
Uauuuu. Eu vou chutar no escuro aqui e dizer que o parcus nunca trabalhou numa empresa grande.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #56 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:25:12 »
E é bem legal, os comunistas dizem que o capitalismo não funciona, por isso o Brasil está uma merda e os anarco dizem que o estado não funciona, por isso o Brasil está uma merda. Decidam-se!!! Qual utopia devemos seguir?
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Offline JJ

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #57 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:26:10 »
Algumas coisas que devem ser consideradas:

aparelhos sofrem uma boa deflação no longo prazo, cai aí mais um mito econômico que a deflação é um perigo.



Deflação implica em queda generalizada e persistente de uma grande quantidade de preços na economia. A queda de preço de alguns aparelhos eletrõnicos já considerados ultrapassados não influencia nesta conta.



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Offline JJ

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #58 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:32:41 »


4. Nem desemprego;
Desemprego é um estado com seu devido papel na economia, você quer viajar por mais tempo, fique desempregado e depois volte ao trabalho. Quer trocar de emprego? Saia do seu emprego atual e foque em procurar o emprego em que você acha que será bem sucedido. A taxa ideal de desemprego seria decidida pelo mercado. Em geral, acho que em um livre mercado, se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo. Mas isso eu tiro de relatos de pessoas mais velhas que moraram na Nova Zelândia, EUAs, etc. Uma amiga minha me disse que na época dela, se você quisesse um emprego, você entrava na loja, perguntava se eles estavam contratando, eles davam uma olhada em você, e você estava contratado na hora. Hoje você tem que chegar com currículos para ser um atendente de um café.

Não estou com tempo para participar deste tópico, mas tenho que dizer que este post acima é muito engraçado. Da mesma forma que um orfanato em chamas é engraçado. Eu queria que você argumentando desse jeito com um pai de 4 filhos com mais de 40 anos que subitamente se vê sem emprego: "se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo"! O fato é que num livre mercado (louvado seja seu nome) não existe apenas competição entre empresas, mas entre empregados também. Empregados mais jovens, dispostos a trabalhar por menos, podem ser vistos como mais vantajosos para as empresas que trabalhadores mais velhos e experientes. Isso acontece em todo lugar. Ficar demitindo e contratando constantemente pode ser mais barato para a empresa que dar aumentos. Note que não estou defendendo estabilidade para todos, como no caso da República Soviética do Japão, mas enfatizando que uma rede de proteção é necessária para evitar essas distorções do livre mercado (abençoado seja).

E posso estar enganado, mas parece que tem gente falando de deflação como se fosse uma coisa boa, quando na verdade uma "leve deflação" pode ser mais danosa a longo prazo que uma grande inflação.

O problema de todos que criticam o livre-mercado ou que criticam quem elogia o livre-mercado é a complacência com nosso modelo político atual altamente intervencionista que não está dando resultados positivos.

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?


Houve algumas melhoras, entretanto  uma parte considerável do crescimento econômico do governo Lula deve-se a melhora dos preços das commodities e da consequente melhora dos termos de troca.  Sem falar que no primeiro governo do Lula a política econômica do Antônio Palloci trouxe confiança aos investidores. Coisa que no governo Dilma tem sido perdida.



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Offline Cumpadi

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #59 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:33:37 »
Uauuuu. Eu vou chutar no escuro aqui e dizer que o parcus nunca trabalhou numa empresa grande.
Que tal você parar de evasões e trolagens, típicas suas, e apontar o que você está criticando.
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Offline Cumpadi

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #60 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:34:48 »
E é bem legal, os comunistas dizem que o capitalismo não funciona, por isso o Brasil está uma merda e os anarco dizem que o estado não funciona, por isso o Brasil está uma merda. Decidam-se!!! Qual utopia devemos seguir?
https://www.youtube.com/watch?w=ednKK8GlvwI Um resumo de todos os seus posts no CC.
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Offline Cumpadi

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #61 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:44:36 »

É só comparar o custo de treinamento + indenizações contra o custo de aumentos e gratificações. Se o primeiro for menor que o segundo, então é mais barato demitir os mais velhos. Isso não é um cenário hipotético - acontece com frequência nas grandes empresas.
Não nego que façam isso, mas novamente, isso é um problema criado por leis trabalhistas idiotas que querem dar aos funcionários idenizações e gratificações que dificilmente seriam feitas em um acordo voluntário entre empresa e empregador. Note a relação assimétrica, um empregador pode sair quando bem entender e não ter que pagar nada a empresa (que pode ter um prejuízo devido à sua saída), mas a empresa não pode demitir quando bem entender sem ter que pagar nada.

O empregado ganha por um décimo-terceiro mês mesmo que ele não trabalha 1 mês a mais no ano. Ganha por feriados em que não trabalhou. Esse tipo de coisa é muito mais marcante no Brasil.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 12:49:25 por parcus »
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Offline Barata Tenno

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #62 Online: 22 de Agosto de 2014, 12:45:03 »
O governo fica financiando faculdade e dando todo o foco nas universidades públicas enquanto hoje temos no Brasil a diplomocracia. Se você é inteligente, escreve bem, se vira e é responsável, ainda perde emprego pro vagabundo de diploma na mão. Não digo que é culpa do governo, mas ele endossa isso via FIES e PROUNI.
Diplomacia é simplesmente regra básica de convivência, se você não é uma pessoa agradável, não merece o emprego. Não interessa se você acha que é melhor que o outro, tem que primeiro cumprir uns quesitos mínimos antes que o seu conhecimento possa vir a ter alguma utilidade.

Não se pode ir atender pacientes no consultório médico pelado, isso é um absurdo.

Diplomocracia é diferente de diplomacia. Acho que está confundindo. E sim, médicos precisam ter diploma e estarem vestidos, mas na grande maioria dos empregos isso não é necessário (o diploma, e não a vestimenta).

Quais vagas cobram diploma e ele é desnecessário? Em uma empresa com 1000 candidatos por vaga, como você faria a seleção?
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #63 Online: 22 de Agosto de 2014, 13:31:58 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #64 Online: 22 de Agosto de 2014, 14:04:00 »
O governo fica financiando faculdade e dando todo o foco nas universidades públicas enquanto hoje temos no Brasil a diplomocracia. Se você é inteligente, escreve bem, se vira e é responsável, ainda perde emprego pro vagabundo de diploma na mão. Não digo que é culpa do governo, mas ele endossa isso via FIES e PROUNI.
Diplomacia é simplesmente regra básica de convivência, se você não é uma pessoa agradável, não merece o emprego. Não interessa se você acha que é melhor que o outro, tem que primeiro cumprir uns quesitos mínimos antes que o seu conhecimento possa vir a ter alguma utilidade.

Não se pode ir atender pacientes no consultório médico pelado, isso é um absurdo.

Diplomocracia é diferente de diplomacia. Acho que está confundindo. E sim, médicos precisam ter diploma e estarem vestidos, mas na grande maioria dos empregos isso não é necessário (o diploma, e não a vestimenta).

Quais vagas cobram diploma e ele é desnecessário? Em uma empresa com 1000 candidatos por vaga, como você faria a seleção?
Como exemplo, em algumas empresas, funções de supervisores exigem curso técnico e/ou superior, onde um funcionário que conhece bem o serviço sem no entanto possuir formação superior e/ou técnica seria capaz de atender as necessidades práticas exigidas pela função.

Um conhecido meu por exemplo, que conhecia muito bem o serviço da barragem da mina de minério de ferro aqui da região, não pode se tornar supervisor por não possuir a formação técnica exigida, que nem precisa ser da área de mineração, bastava qualquer formação de nível superior e/ou técnico, podia ser até um técnico em saúde bucal, pois o exigido era somente qualquer curso no minimo de nível técnico, veja o absurdo desta exigência.

Além disso nenhum dos outros funcionários da equipe verdadeiramente preparados para o serviço possuíam diploma de nível técnico e/ou superior, apenas uma novata que mal sabia fazer o seu serviço de auxiliar, possuía formação técnica, no entanto de uma área que nada tinha a ver com o esta área de mineração, mas como a norma da empresa exigia simplesmente o diploma de nível técnico, pouco se importando com a área em especifico relacionada a esta formação, a auxiliar acabou sendo promovida ao cargo de supervisão, simplesmente por uma exigência estupida  de diploma de nível  superior e/ou técnico, da qual ela atendia.

Resultado, o cargo e o salário de supervisor era dela, mas quem verdadeiramente desempenhava esta função sem no entanto receber adequadamente por ela, eram os outros funcionários mais bem preparados da equipe.

Este é só um exemplo simples, mas muito comum aqui na região. Pessoas sem diploma, no entanto mais bem preparados para o serviço, perdem a vaga para outros pouco ou sem qualquer preparo para o serviço, mas que são possuidores de algum diploma.

Abraços!
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 14:06:32 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #65 Online: 22 de Agosto de 2014, 14:16:26 »

Quais vagas cobram diploma e ele é desnecessário? Em uma empresa com 1000 candidatos por vaga, como você faria a seleção?

Muitas vagas de informática são assim. Tanto é que é comum colegas de trabalho mais velhos que ainda não possuem graduação fazerem faculdade para poder ter o diploma e usar isso como meio de se promover ou obter cargos melhores, sem que a faculdade adicione nada de novo no conhecimento deles.

Se existem 1000 candidatos por vaga, provavelmente é necessário um profissional altamente preparado, que não só tenha diploma, mas que tenha cursado uma boa universidade, que tenha boas recomendações e boa experiência anterior. Mas isso obviamente é uma exceção ao problema de diplomocracia que apontei, pois se trata de uma vaga de alto nível.
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Offline Barata Tenno

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #66 Online: 22 de Agosto de 2014, 14:25:26 »
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Quais vagas cobram diploma e ele é desnecessário? Em uma empresa com 1000 candidatos por vaga, como você faria a seleção?
Como exemplo, em algumas empresas, funções de supervisores exigem curso técnico e/ou superior, onde um funcionário que conhece bem o serviço sem no entanto possuir formação superior e/ou técnica seria capaz de atender as necessidades práticas exigidas pela função.

Um conhecido meu por exemplo, que conhecia muito bem o serviço da barragem da mina de minério de ferro aqui da região, não pode se tornar supervisor por não possuir a formação técnica exigida, que nem precisa ser da área de mineração, bastava qualquer formação de nível superior e/ou técnico, podia ser até um técnico em saúde bucal, pois o exigido era somente qualquer curso no minimo de nível técnico, veja o absurdo desta exigência.

Além disso nenhum dos outros funcionários da equipe verdadeiramente preparados para o serviço possuíam diploma de nível técnico e/ou superior, apenas uma novata que mal sabia fazer o seu serviço de auxiliar, possuía formação técnica, no entanto de uma área que nada tinha a ver com o esta área de mineração, mas como a norma da empresa exigia simplesmente o diploma de nível técnico, pouco se importando com a área em especifico relacionada a esta formação, a auxiliar acabou sendo promovida ao cargo de supervisão, simplesmente por uma exigência estupida  de diploma de nível  superior e/ou técnico, da qual ela atendia.

Resultado, o cargo e o salário de supervisor era dela, mas quem verdadeiramente desempenhava esta função sem no entanto receber adequadamente por ela, eram os outros funcionários mais bem preparados da equipe.

Este é só um exemplo simples, mas muito comum aqui na região. Pessoas sem diploma, no entanto mais bem preparados para o serviço, perdem a vaga para outros pouco ou sem qualquer preparo para o serviço, mas que são possuidores de algum diploma.

Abraços!

Isso acontece normalmente em empresas grandes onde existem muitas regras e pouco bom senso, mas em empresas privadas isso é excessão, em empresas públicas isso é regra. Regras de contratação em empresas privadas não estão escritas em pedra, não são dogmas imutáveis, basta convencer o responsável de que a pessoa a ser promovida realmente merece a promoção. O que acontece muito é que normalmente funcionários se dão mais valor do que realmente tem, as vezes um funcionário realmente tem o conhecimento técnico para ser um supervisor, mas não o perfil de líder. E para ser líder o conhecimento técnico muitas vezes é menos importante do que a capacidade de liderança. Como diz o meu tio, cuidado ao promover um sargento a oficial, as vezes você perde um grande sargento e fica com um péssimo oficial.

Mas esses são casos diferentes do ponto onde eu queria chegar, o problema do diploma na contratação é que em empresas grandes a quantidade de interessados pela vaga é imensa, então tem que existir algum tipo de corte, exigência de diploma é uma delas, claro que podem existir pessoas sem diploma que seriam perfeitas para a vaga, mas quando se tem 10 mil currículos na mesa, não da pra ler todos com extrema atenção, não da pra entrevistar todos os candidatos. Não tem como o recrutador saber que o cara que só tem o segundo grau e nunca trabalhou na área, na verdade é um gênio incompreendido.
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« Resposta #67 Online: 22 de Agosto de 2014, 14:46:48 »
mas quando se tem 10 mil currículos na mesa...

...daí ter uma boa formação ajuda bastante a fazer uma pré-seleção.

Quando critico a diplomocracia, me refiro a trabalhos técnicos mais simples. E não defendo a falta de formação, mas critico a formação acadêmica em grandes universidades (que geralmente forma pesquisadores) pra atuar em trabalhos técnicos. Critico também bacharelados que poderiam ser substituídos por cursos técnicos. Esses cursos técnicos perderam parte de seu valor pros bacharelados de baixo custo e de má qualidade que pipocam por aí.
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #68 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:07:04 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.

Tá, então estamos melhorando.  8-)

E onde você obtém parâmetros para comparar com livre mercado, ele já existiu para fazer uma afirmação?

Offline _Juca_

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #69 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:19:14 »


4. Nem desemprego;
Desemprego é um estado com seu devido papel na economia, você quer viajar por mais tempo, fique desempregado e depois volte ao trabalho. Quer trocar de emprego? Saia do seu emprego atual e foque em procurar o emprego em que você acha que será bem sucedido. A taxa ideal de desemprego seria decidida pelo mercado. Em geral, acho que em um livre mercado, se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo. Mas isso eu tiro de relatos de pessoas mais velhas que moraram na Nova Zelândia, EUAs, etc. Uma amiga minha me disse que na época dela, se você quisesse um emprego, você entrava na loja, perguntava se eles estavam contratando, eles davam uma olhada em você, e você estava contratado na hora. Hoje você tem que chegar com currículos para ser um atendente de um café.

Não estou com tempo para participar deste tópico, mas tenho que dizer que este post acima é muito engraçado. Da mesma forma que um orfanato em chamas é engraçado. Eu queria que você argumentando desse jeito com um pai de 4 filhos com mais de 40 anos que subitamente se vê sem emprego: "se você precisar muito de um trabalho, você provavelmente encontrará algo"! O fato é que num livre mercado (louvado seja seu nome) não existe apenas competição entre empresas, mas entre empregados também. Empregados mais jovens, dispostos a trabalhar por menos, podem ser vistos como mais vantajosos para as empresas que trabalhadores mais velhos e experientes. Isso acontece em todo lugar. Ficar demitindo e contratando constantemente pode ser mais barato para a empresa que dar aumentos. Note que não estou defendendo estabilidade para todos, como no caso da República Soviética do Japão, mas enfatizando que uma rede de proteção é necessária para evitar essas distorções do livre mercado (abençoado seja).

E posso estar enganado, mas parece que tem gente falando de deflação como se fosse uma coisa boa, quando na verdade uma "leve deflação" pode ser mais danosa a longo prazo que uma grande inflação.

O problema de todos que criticam o livre-mercado ou que criticam quem elogia o livre-mercado é a complacência com nosso modelo político atual altamente intervencionista que não está dando resultados positivos.

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?


Houve algumas melhoras, entretanto  uma parte considerável do crescimento econômico do governo Lula deve-se a melhora dos preços das commodities e da consequente melhora dos termos de troca.  Sem falar que no primeiro governo do Lula a política econômica do Antônio Palloci trouxe confiança aos investidores. Coisa que no governo Dilma tem sido perdida.



.



Na verdade, os indicadores que medem a qualidade de vida já melhoravam antes do governo Lula, continuaram melhorando durante, e continuam melhorando nesse.

Offline Lorentz

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #70 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:22:28 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.

Tá, então estamos melhorando.  8-)

E onde você obtém parâmetros para comparar com livre mercado, ele já existiu para fazer uma afirmação?

É aí que está. Se nunca tivemos o livre-mercado, não faz sentido dizer que é pior que o modelo atual. Se não há parâmetros para comparar o modelo atual com outro, não entendo a defesa ferrenha deste modelo.

Outra coisa, eu não defendo o anarco-capitalismo, mas sim um Estado menor e menos intervencionista. E bons exemplos disso funcionando bem a gente tem aos montes em vários países desenvolvidos.

Não há como negar que um Estado mais enxuto só faria bem pro Brasil atualmente.
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Offline Barata Tenno

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #71 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:25:22 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.

Tá, então estamos melhorando.  8-)

E onde você obtém parâmetros para comparar com livre mercado, ele já existiu para fazer uma afirmação?

É aí que está. Se nunca tivemos o livre-mercado, não faz sentido dizer que é pior que o modelo atual. Se não há parâmetros para comparar o modelo atual com outro, não entendo a defesa ferrenha deste modelo.

Outra coisa, eu não defendo o anarco-capitalismo, mas sim um Estado menor e menos intervencionista. E bons exemplos disso funcionando bem a gente tem aos montes em vários países desenvolvidos.

Não há como negar que um Estado mais enxuto só faria bem pro Brasil atualmente.

Tipo Suécia, Noruega, Finlândia, Japão, China, etc?
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Offline Lorentz

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #72 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:29:59 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.

Tá, então estamos melhorando.  8-)

E onde você obtém parâmetros para comparar com livre mercado, ele já existiu para fazer uma afirmação?

É aí que está. Se nunca tivemos o livre-mercado, não faz sentido dizer que é pior que o modelo atual. Se não há parâmetros para comparar o modelo atual com outro, não entendo a defesa ferrenha deste modelo.

Outra coisa, eu não defendo o anarco-capitalismo, mas sim um Estado menor e menos intervencionista. E bons exemplos disso funcionando bem a gente tem aos montes em vários países desenvolvidos.

Não há como negar que um Estado mais enxuto só faria bem pro Brasil atualmente.

Tipo Suécia, Noruega, Finlândia, Japão, China, etc?

Tipo Peru, Chile, Colômbia, Uruguai, para citar alguns vizinhos.
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Offline Lorentz

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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #73 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:43:48 »
Citar
Não há como negar que um Estado mais enxuto só faria bem pro Brasil atualmente.

Tipo Suécia, Noruega, Finlândia, Japão, China, etc?

Ênfase no "atualmente". Até porque se Estado gordo fosse sinônimo de sucesso sueco, já estaríamos todos loiros.
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Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #74 Online: 22 de Agosto de 2014, 15:51:12 »

Então não estamos melhorando, é isso? O indicadores de saúde, educação, pobreza, renda percapita, etc estão piorando ou no máximo estacionados?

Estão melhorando com relação ao modelo antigo, feudal ou autocrático, e não com relação ao livre-mercado.

Tá, então estamos melhorando.  8-)

E onde você obtém parâmetros para comparar com livre mercado, ele já existiu para fazer uma afirmação?

É aí que está. Se nunca tivemos o livre-mercado, não faz sentido dizer que é pior que o modelo atual. Se não há parâmetros para comparar o modelo atual com outro, não entendo a defesa ferrenha deste modelo.

Outra coisa, eu não defendo o anarco-capitalismo, mas sim um Estado menor e menos intervencionista. E bons exemplos disso funcionando bem a gente tem aos montes em vários países desenvolvidos.

Não há como negar que um Estado mais enxuto só faria bem pro Brasil atualmente.

Tipo Suécia, Noruega, Finlândia, Japão, China, etc?

Tipo Peru, Chile, Colômbia, Uruguai, para citar alguns vizinhos.

Em relação a esses países estamos na mesma média, nada muito diferente.

 

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