Autor Tópico: No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)  (Lida 8659 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #125 Online: 17 de Julho de 2018, 01:07:44 »

No caso de combustíveis ainda tá primitivo, mas em relação a lâmpada que não queima (ou demora) e itens que duram por longo tempo, o Capitalismo, com Obsolescência Programada, mostra seu lado ruim.



Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #126 Online: 17 de Julho de 2018, 01:54:49 »
Bom mesmo é o alto padrão de qualidade estatal.  :lol:


Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #127 Online: 17 de Julho de 2018, 08:30:34 »
No caso de combustíveis ainda tá primitivo, mas em relação a lâmpada que não queima (ou demora) e itens que duram por longo tempo, o Capitalismo, com Obsolescência Programada, mostra seu lado ruim.
Este tipo de coisa não é culpa do capitalismo, caso contrário não ocorreria no socialismo e comunismo.
Este tipo de coisa é culpa da natureza humana.
Cabe ao Estado fiscalizar e punir.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #128 Online: 17 de Julho de 2018, 09:03:40 »
Bom mesmo é o alto padrão de qualidade estatal.  :lol:

Quem falou em estado?



Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #129 Online: 17 de Julho de 2018, 09:14:15 »
É uma ingenuidade muito grande se referir a obsolescência programada como algo necessariamente ruim. Na tecnologia da informação, por exemplo, os legítimos produtores de software vivem em corrida armamentista com os produtores de malware.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #130 Online: 17 de Julho de 2018, 09:15:09 »
No caso de combustíveis ainda tá primitivo, mas em relação a lâmpada que não queima (ou demora) e itens que duram por longo tempo, o Capitalismo, com Obsolescência Programada, mostra seu lado ruim.
Este tipo de coisa não é culpa do capitalismo, caso contrário não ocorreria no socialismo e comunismo.
Este tipo de coisa é culpa da natureza humana.
Cabe ao Estado fiscalizar e punir.

Mas no capitalismo isso fica mais evidente, pois na Obsolescência Programada, se os produtos criados não forem descartáveis a curto prazo u um prazo que não seja longo demais, as pessoas vão comprar bem menos ou mesmo passar vida toda sem comprar mais (caso produto seja daqueles que podem durar séculos). Imagina quantas empresas vão fechar e empregos vão acabar.




 



Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #131 Online: 17 de Julho de 2018, 09:16:45 »
A obsolescência programada é independente da demanda dos consumidores?

https://mises.org.br/Article.aspx?id=1528

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #132 Online: 17 de Julho de 2018, 09:23:51 »
Se fosse verdade que a obsolescência programada é independente da demanda dos consumidores, então Toyota e Mercedes-Benz jamais teriam conseguido status de marca através da durabilidade.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #133 Online: 17 de Julho de 2018, 09:24:59 »
É uma ingenuidade muito grande se referir a obsolescência programada como algo necessariamente ruim. Na tecnologia da informação, por exemplo, os legítimos produtores de software vivem em corrida armamentista com os produtores de malware.

Mas aí não há obsolescência em si.
Além disso eu mencionei que softwares não entram nessa questão; porque mesmo que não houvesse malwares, com o tempo vão surgindo novas necessidades de capacidades, de ferramentas novas, etc. Ex: Sistemas como Windows de vez em quando aparece bugs e precisa de atualizações.

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.



 

 




Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #134 Online: 17 de Julho de 2018, 09:45:29 »
É uma ingenuidade muito grande se referir a obsolescência programada como algo necessariamente ruim. Na tecnologia da informação, por exemplo, os legítimos produtores de software vivem em corrida armamentista com os produtores de malware.

Mas aí não há obsolescência em si.
Além disso eu mencionei que softwares não entram nessa questão; porque mesmo que não houvesse malwares, com o tempo vão surgindo novas necessidades de capacidades, de ferramentas novas, etc. Ex: Sistemas como Windows de vez em quando aparece bugs e precisa de atualizações.

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.



 

 





O mesmo raciocínio usado em softwares funciona para os outros produtos. Como mostra o artigo do Mises Institute, dizer o contrário é cair na velha falácia esquerdista que os capitalistas em concorrência plena impõe seus caprichos aos consumidores.
« Última modificação: 17 de Julho de 2018, 09:50:04 por -Huxley- »

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #135 Online: 17 de Julho de 2018, 09:49:43 »
Se fosse verdade que a obsolescência programada é independente da demanda dos consumidores, então Toyota e Mercedes-Benz jamais teriam conseguido status de marca através da durabilidade.

Acho que você não entendeu bem o que postei. Eu não disse todos produtos. Disse coisas como lâmpadas.
E carro se desgasta quando usado; pode sofrer danos; precisa de reposição de peças, combustível, etc; Muitos carros novos lançados com tecnologias de menos consumo de bateria, combustível, motor, etc.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #136 Online: 17 de Julho de 2018, 09:53:46 »
É uma ingenuidade muito grande se referir a obsolescência programada como algo necessariamente ruim. Na tecnologia da informação, por exemplo, os legítimos produtores de software vivem em corrida armamentista com os produtores de malware.

Mas aí não há obsolescência em si.
Além disso eu mencionei que softwares não entram nessa questão; porque mesmo que não houvesse malwares, com o tempo vão surgindo novas necessidades de capacidades, de ferramentas novas, etc. Ex: Sistemas como Windows de vez em quando aparece bugs e precisa de atualizações.

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.



 

 





O mesmo raciocínio usado em softwares funcion  para os outros produtos. Como mostra o artigo do Mises Institute, dizer o contrário é cair na velha falácia esquerdista que os capitalistas em concorrência plena impõe seus caprichos aos consumidores.

Falácia esquerdista? Mises?
Tudo é esquerdismo agora?
Esses Mises é o dono da verdade absoluta? Algum profeta? Escreveu alguma bíblia inquestionável?

A lâmpada que não queima (Centennial light bulb) até onde consta, tá provando que esse Mises aí não tá lá tão certo não.




Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #137 Online: 17 de Julho de 2018, 10:06:33 »
É uma ingenuidade muito grande se referir a obsolescência programada como algo necessariamente ruim. Na tecnologia da informação, por exemplo, os legítimos produtores de software vivem em corrida armamentista com os produtores de malware.

Mas aí não há obsolescência em si.
Além disso eu mencionei que softwares não entram nessa questão; porque mesmo que não houvesse malwares, com o tempo vão surgindo novas necessidades de capacidades, de ferramentas novas, etc. Ex: Sistemas como Windows de vez em quando aparece bugs e precisa de atualizações.

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.



 

 





O mesmo raciocínio usado em softwares funcion  para os outros produtos. Como mostra o artigo do Mises Institute, dizer o contrário é cair na velha falácia esquerdista que os capitalistas em concorrência plena impõe seus caprichos aos consumidores.

Falácia esquerdista? Mises?
Tudo é esquerdismo agora?
Esses Mises é o dono da verdade absoluta? Algum profeta? Escreveu alguma bíblia inquestionável?

A lâmpada que não queima (Centennial light bulb) até onde consta, tá provando que esse Mises aí não tá lá tão certo não.





Cadê a demanda dos consumidores por essa Centennial Light Bulb? Os potenciais produtores delas são masoquistas que não gostam de lucro?

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #138 Online: 17 de Julho de 2018, 12:25:25 »

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.


Você está apenas imaginando que poderiam funcionar indefinidamente, partindo da assunção de que não há desgaste de componentes, e que este desgaste não prejudica a eficiência, a razão consumo/rendimento.

Não raramente existirão versões de equipamentos de maior durabilidade -- como resistências para chuveiros blindadas -- mas serão mais caras. Blindagem é uma solução que inviabilizaria lâmpadas de alta durabilidade, evidentemente, apesar de lâmpadas incandescentes serem também resistências...





A lâmpada que não queima (Centennial light bulb) até onde consta, tá provando que esse Mises aí não tá lá tão certo não.


"A luz centenária era originalmente um bulbo de 30 ou 60 watts que está agora bem enfraquecida, emitindo a mesma luz que uma lâmpada de 4 watts" - Wikipédia

Parte do feito se deve a ela nunca ser apagada e reacesa, como seria o uso normal de uma lâmpada, ao menos seguindo a lógica capitalista de que a eletricidade é um recurso limitado e a lógica descansista de que precisamos dormir, e que isso é mais propício num ambiente sem luz.

Não é a "prova de como as lâmpadas incandescentes poderiam ser algo que se compra só uma vez na vida para cada cômodo".

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #139 Online: 18 de Julho de 2018, 08:08:31 »
Parte do feito se deve a ela nunca ser apagada e reacesa, como seria o uso normal de uma lâmpada, ao menos seguindo a lógica capitalista de que a eletricidade é um recurso limitado e a lógica descansista de que precisamos dormir, e que isso é mais propício num ambiente sem luz.
A cada vez que uma lâmpada incandescente é ligada, o filamento leva uma porrada térmica e dilata.
Ao ser desligada, esfria e se contrai. Com o tempo, ele se enfraquece e pode se romper.

A ampola de vidro, pela mesma razão, pode acabar deixando entrar um pouco de ar, o que acelera o estrago do filamento.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #140 Online: 21 de Julho de 2018, 17:10:02 »

Já produtos como lâmpadas e alguns outros que pode funcionar indefinidamente, não teria tanto esse problema.


Você está apenas imaginando que poderiam funcionar indefinidamente, partindo da assunção de que não há desgaste de componentes, e que este desgaste não prejudica a eficiência, a razão consumo/rendimento.

Não raramente existirão versões de equipamentos de maior durabilidade -- como resistências para chuveiros blindadas -- mas serão mais caras. Blindagem é uma solução que inviabilizaria lâmpadas de alta durabilidade, evidentemente, apesar de lâmpadas incandescentes serem também resistências...





A lâmpada que não queima (Centennial light bulb) até onde consta, tá provando que esse Mises aí não tá lá tão certo não.


"A luz centenária era originalmente um bulbo de 30 ou 60 watts que está agora bem enfraquecida, emitindo a mesma luz que uma lâmpada de 4 watts" - Wikipédia

Parte do feito se deve a ela nunca ser apagada e reacesa, como seria o uso normal de uma lâmpada, ao menos seguindo a lógica capitalista de que a eletricidade é um recurso limitado e a lógica descansista de que precisamos dormir, e que isso é mais propício num ambiente sem luz.

Não é a "prova de como as lâmpadas incandescentes poderiam ser algo que se compra só uma vez na vida para cada cômodo".

Mas ela já sofreu falta de energia, que conta como desligar e ligar, ainda que por alguns poucos intervalos. Não sabia desse fato? E com tecnologia de resistência atual, a resistência poderia ser bem maior.

E já formas de bloquear luz sem ela precisar ser desligada.



Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #141 Online: 21 de Julho de 2018, 18:44:13 »
Leia a mensagem anterior a sua, de Fernando Silva.

A tecnologia de lâmpadas incandescentes provavelmente chegou a um desenvolvimento que já atinge o seu pico "natural", dentro dos limites da física (sendo a halógena a melhor destas produzida para consumo comum, se não me engano). Para maior eficiência, é necessário usar outras tecnologias, como fluorescentes ou LED.

Lâmpada incandescente é a menos eficiente em termos de energia, querer ainda bloqueá-la em vez de apagar a fim de ter lâmpadas centenárias e fracas como uma brasa é simplesmente bizarro.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #142 Online: 11 de Agosto de 2018, 09:29:44 »
Leia a mensagem anterior a sua, de Fernando Silva.

A tecnologia de lâmpadas incandescentes provavelmente chegou a um desenvolvimento que já atinge o seu pico "natural", dentro dos limites da física (sendo a halógena a melhor destas produzida para consumo comum, se não me engano). Para maior eficiência, é necessário usar outras tecnologias, como fluorescentes ou LED.

Lâmpada incandescente é a menos eficiente em termos de energia, querer ainda bloqueá-la em vez de apagar a fim de ter lâmpadas centenárias e fracas como uma brasa é simplesmente bizarro.


Não lembro de falar em bloquear lâmpadas com novas tecnologias.
Mesmo essas lâmpadas novas se elas durarem muito tempo vão dar prejuízo pra empresas que produzem e vendem lâmpadas. 






Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #143 Online: 11 de Agosto de 2018, 09:37:31 »
Um assunto paralelo, mas que tem

Tava vendo esse vídeo, e relembrei sobre capitalismo ser limitador e ser limitado, pois se todo mundo fosse classe média e se o consumo aumentasse, não teria recursos naturais que dessem conta.

19:54

https://youtu.be/wPbjQEV0Z5s?t=19m54s

<a href="https://www.youtube.com/v/wPbjQEV0Z5s" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/wPbjQEV0Z5s</a>







Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #144 Online: 11 de Agosto de 2018, 11:42:29 »
Leia a mensagem anterior a sua, de Fernando Silva.

A tecnologia de lâmpadas incandescentes provavelmente chegou a um desenvolvimento que já atinge o seu pico "natural", dentro dos limites da física (sendo a halógena a melhor destas produzida para consumo comum, se não me engano). Para maior eficiência, é necessário usar outras tecnologias, como fluorescentes ou LED.

Lâmpada incandescente é a menos eficiente em termos de energia, querer ainda bloqueá-la em vez de apagar a fim de ter lâmpadas centenárias e fracas como uma brasa é simplesmente bizarro.


Não lembro de falar em bloquear lâmpadas com novas tecnologias.
Mesmo essas lâmpadas novas se elas durarem muito tempo vão dar prejuízo pra empresas que produzem e vendem lâmpadas. 







Você sugeriu bloquear a luz para não precisar apagar, e com isso aumentar sua longevidade.

E já formas de bloquear luz sem ela precisar ser desligada.

Quando, se tratando de incandescentes, o mais econômico e ecológico apagá-las quando em desuso, apesar da redução de longevidade, que não é melhor quanto maior for. Mas uma vez que existam fluorescentes e LEDs, essas são muito melhores.


Acho que qualquer um que se dispor a investir nisso, pode ter em sua casa iluminação em LED por um preço que, embora bem mais elevado do que aquele usando lâmpadas comuns de reposição simples, deve durar a vida toda, ainda que talvez possa precisar de uma ou outra eventual manutenção (praticamente nunca troca de LEDs em si). Mas se a pessoa não é bem entendida em eletro-eletrônica, vai precisar contratar alguém.

Isso não é proibido por uma conspiração capitalista. A menor durabilidade das lâmpadas de fácil reposição e instalação universal é resultado mais ou menos inerente aos compromissos para isso e para se ter um produto barato. Sendo que os modelos mais caros também deverão durar mais, ainda assim.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #145 Online: 11 de Agosto de 2018, 12:14:18 »
Um assunto paralelo, mas que tem

Tava vendo esse vídeo, e relembrei sobre capitalismo ser limitador e ser limitado, pois se todo mundo fosse classe média e se o consumo aumentasse, não teria recursos naturais que dessem conta.

19:54

https://youtu.be/wPbjQEV0Z5s?t=19m54s

<a href="https://www.youtube.com/v/wPbjQEV0Z5s" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/wPbjQEV0Z5s</a>



Enquanto que no comunismo automatizado AI deep learning zeitgeister high-tech laser, todas as pessoas viveriam como playboys, só relaxando no maior lifestyle, iates, mordomos (robôs), desfrutando de todo o lazer e comodidade que têm apenas os 0,00000001%. E tudo isso de maneira não só ecologicamente sustentável, como ecologicamente regenerante.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #146 Online: 11 de Agosto de 2018, 16:51:18 »

Enquanto que no comunismo automatizado AI deep learning zeitgeister high-tech laser, todas as pessoas viveriam como playboys, só relaxando no maior lifestyle, iates, mordomos (robôs), desfrutando de todo o lazer e comodidade que têm apenas os 0,00000001%. E tudo isso de maneira não só ecologicamente sustentável, como ecologicamente regenerante.

Automaticamente se conclui que a população mundial precisa diminuir em vez de crescer.

Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #147 Online: 11 de Agosto de 2018, 20:51:02 »
Automaticamente se conclui que a população mundial precisa diminuir em vez de crescer.

Caso se queira manter equilíbrio ecológico com consumo alto, sim.



Offline Agnoscetico

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.417
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #148 Online: 11 de Agosto de 2018, 20:59:45 »
Leia a mensagem anterior a sua, de Fernando Silva.

A tecnologia de lâmpadas incandescentes provavelmente chegou a um desenvolvimento que já atinge o seu pico "natural", dentro dos limites da física (sendo a halógena a melhor destas produzida para consumo comum, se não me engano). Para maior eficiência, é necessário usar outras tecnologias, como fluorescentes ou LED.

Lâmpada incandescente é a menos eficiente em termos de energia, querer ainda bloqueá-la em vez de apagar a fim de ter lâmpadas centenárias e fracas como uma brasa é simplesmente bizarro.


Não lembro de falar em bloquear lâmpadas com novas tecnologias.
Mesmo essas lâmpadas novas se elas durarem muito tempo vão dar prejuízo pra empresas que produzem e vendem lâmpadas. 







Você sugeriu bloquear a luz para não precisar apagar, e com isso aumentar sua longevidade.

E já formas de bloquear luz sem ela precisar ser desligada.

Quando, se tratando de incandescentes, o mais econômico e ecológico apagá-las quando em desuso, apesar da redução de longevidade, que não é melhor quanto maior for. Mas uma vez que existam fluorescentes e LEDs, essas são muito melhores.


Acho que qualquer um que se dispor a investir nisso, pode ter em sua casa iluminação em LED por um preço que, embora bem mais elevado do que aquele usando lâmpadas comuns de reposição simples, deve durar a vida toda, ainda que talvez possa precisar de uma ou outra eventual manutenção (praticamente nunca troca de LEDs em si). Mas se a pessoa não é bem entendida em eletro-eletrônica, vai precisar contratar alguém.

Isso não é proibido por uma conspiração capitalista. A menor durabilidade das lâmpadas de fácil reposição e instalação universal é resultado mais ou menos inerente aos compromissos para isso e para se ter um produto barato. Sendo que os modelos mais caros também deverão durar mais, ainda assim.

Agora lembrei o contexto. Eu disse bloquear, tapando a luz. E com tecnologias melhores uma lâmpada poderia durar muito mais sem precisar ser desligada e religada pra que ela não se desgastando com ligar/desligar várias vezes.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:No Capitalismo Nem Tudo São Flores: A Obsolescência Programada (Planejada)
« Resposta #149 Online: 22 de Novembro de 2018, 11:16:49 »
Um celular poderia durar 12 anos se sua vida não fosse encurtada de propósito


A Espanha não tem legislação que penalize a obsolescência programada


I. R.
15 NOV 2018 - 19:13   CET


Usuário de um telefone da Apple, uma das empresas multadas na Itália por obsolescência programada.

Meias que se esgarçam no primeiro uso, lâmpadas com vida útil de apenas 1.000 horas e máquinas de lavar roupa que funcionam pouco mais de cinco anos. A obsolescência programada afeta produtos de múltiplos setores, entre os quais estão os têxteis, os eletrodomésticos e, também, os smartphones, que em muitos casos ficam mais lentos e começam a falhar dois anos depois de comprados.

MAIS INFORMAÇÕES
Um celular poderia durar 12 anos se sua vida não fosse encurtada de propósito França investiga Apple por obsolescência programada dos iPhone antigos

Um celular poderia durar 12 anos se sua vida não fosse encurtada de propósito


 Estes idosos estão há 55 anos usando a mesma secadora


Um celular poderia durar 12 anos se sua vida não fosse encurtada de propósito Apple pede desculpas pelo “mal-entendido” dos iPhones mais lentos

“No momento, absolutamente todos os fabricantes de telefones celulares adotam essa prática. Quando o celular fica mais lento ou certos aplicativos não funcionam, o usuário já começa a pensar que é normal", afirma Benito Muros, presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável Sem Obsolescência Programada (Feniss). Atualmente, a vida útil de um telefone, observa ele, é de dois anos. Depois disso, é comum que eles comecem a dar problemas e Muros explica que o reparo pode custar até 40% do que se gastaria na compra de um novo. "Se a obsolescência programada não existisse, um telefone celular teria uma vida útil de 12 a 15 anos", diz.

PUBLICIDADE

inRead invented by Teads
A Autoridade Garantidora da Concorrência e do Mercado da Itália (AGCM, na sigla em italiano) impôs há duas semanas uma multa de cinco milhões de euros (222 milhões de reais) à Samsung e outra de dez milhões à Apple por forçarem os clientes a realizar atualizações de software que tornam os telefones celulares mais lentos. Ambas as empresas foram acusadas pela AGCM de adotar "práticas comerciais desleais" que causaram "avarias graves [nos dispositivos] e reduziram significativamente seu funcionamento, acelerando assim a sua substituição por produtos mais novos".

Essas multas representam "um começo para falar sobre obsolescência programada", explica Enrique Martínez Pretel, membro do Conselho Geral de Associações de Engenharia de Informática da Espanha e CEO da empresa de especialistas em informática Evidentics. Mas esta soma "não é nada para essas empresas": "A Apple ganhou 16,04 bilhões de euros (70 bilhões de reais) somente no quarto trimestre de 2014, o ano em que saiu o iPhone 6, que é o dispositivo sobre o qual se impôs a multa".

Falta de legislação na Espanha

Na Espanha, o Decreto Real 110/2015, de 20 de fevereiro, relativo aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, inclui entre as obrigações dos fabricantes que estes dispositivos sejam projetados e produzidos de modo que sua vida útil seja prolongada o máximo possível. A Comissão Europeia propõe que em 2020 a informação de durabilidade seja obrigatória para os fabricantes, de acordo com Martínez Pretel.

Enquanto em países como a Itália e a França já são promulgadas leis para a proibição total destas práticas, na Espanha não há nenhuma legislação que penalize a obsolescência programada. Em 2016, o Partido Socialista propôs em seu programa eleitoral "proibir e penalizar de forma estrita as práticas de obsolescência tecnológica forçada dos produtos por parte das empresas". A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, em abril de 2017, uma proposta de lei do Grupo Parlamentar Socialista que instava o Governo do Partido Popular a proibir a obsolescência programada.

 Um celular poderia durar 12 anos se sua vida não fosse encurtada de propósito
A França foi o primeiro país europeu a introduzir medidas para erradicar esse tipo de práticas que não podem ser mantidas porque exigem o uso de recursos naturais finitos, geram grandes quantidades de resíduos e uma perda econômica para o consumidor, além de ter consequências negativas para a saúde pública e o meio ambiente", explicou a porta-voz socialista da área de consumo, Begoña Tundidor.

PUBLICIDADE

inRead invented by Teads
O Ministério para a Transição Ecológica explicou a El País que para o Governo é essencial implementar ações que sejam promovidas e aplicadas em toda a União Europeia. A Comissão Europeia apresentou em dezembro de 2015 o Plano de Ação para uma economia circular na Europa, que visa analisar as diferentes fases do ciclo de vida dos produtos. Fontes do ministério afirmam que nesse plano "estava previsto que em 2018 se avaliasse na comunidade europeia a possibilidade de elaborar um programa independente de testes sobre a obsolescência programada". "Teremos que esperar os trabalhos da Comissão Europeia sobre esta questão", argumentam.

Organizações como a Feniss e a Amigos da Terra tentam conscientizar os políticos sobre a importância de acabar com esse vácuo legal. Esta última iniciou uma campanha em 2017 para pedir ao Ministério das Finanças uma redução do IVA sobre os serviços de reparação e de artigos de segunda mão e de aluguel –dos atuais 21% para 10%. "Temos quase 5 mil assinaturas e nos reuniremos em breve com os ministérios para tentar viabilizar esta demanda", diz Alodia Pérez, responsável pelos Recursos Naturais e Resíduos de Amigos da Terra.

Pérez diz que as pessoas trocam de celular em média uma vez por ano e que os primeiros telefones celulares tiveram uma vida útil de até seis anos. "Vivemos na era da obsolescência programada. Não só em celulares, mas também em móveis, calçados e eletrodomésticos. As máquinas de lavar roupa que nossos pais tinham duravam 20 ou 30 anos e agora duram pouco mais de sete", afirma. Ela diz que essa é uma estratégia de mercado muito consolidada para poder continuar vendendo.

O Ministério da Transição Ecológica expôs a este jornal sua preocupação com o efeito direto dessas práticas "no aumento do volume de resíduos gerados e no aumento no ritmo da produção desses resíduos". O presidente da Feniss explica que "todos os anos geramos 30 bilhões de toneladas de lixo eletrônico". Em 2025, serão 53,9 milhões de toneladas de resíduos de produtos eletrônicos, segundo o Escritório Internacional de Reciclagem. "Não podemos continuar consumindo como fazemos porque daqui a 20 anos não haverá matérias-primas e vamos nos afogar em nosso próprio lixo", conclui Muros.

APPLE E SAMSUNG NEGAM ESSAS PRÁTICAS

A Apple foi multada há duas semanas pela Autoridade Garantidora da Concorrência e do Mercado da Itália (AGCM) porque não informou os usuários do iPhone 6 que a atualização iOS 10 exigia um gasto maior de energia e poderia causar "paradas repentinas", de acordo com esse órgão. Além disso, a Apple levou uma multa maior do que a Samsung porque não informou corretamente os usuários sobre a vida útil das baterias de lítio de seu telefone e alguns fatores que contribuem para a sua deterioração.

Este jornal entrou em contato com a empresa, que não divulgou uma avaliação oficial da multa imposta pela Itália, mas afirmou que sua posição em relação ao desempenho das baterias do iPhone é a mesma divulgada em um comunicado em 28 de dezembro de 2017. A Apple se desculpou depois que o Geekbench, um blog que mede as taxas de desempenho de telefones celulares, descobriu um dado incomum: o desempenho do iPhone caía, sem causa aparente, após um ou dois anos de uso. "Nunca fizemos nada que intencionalmente encurtasse a vida de um produto da Apple", disse a empresa. Mas, para responder às queixas de clientes, anunciou a redução mundial até dezembro de 2018 do preço de substituição da bateria fora da garantia, de 89 euros para 29 euros (de 380 reais para 125 reais), para todos os modelos do iPhone 6 ou um modelo posterior.

A Samsung, de acordo com a AGCM, insistiu em que os usuários do Galaxy Note 4 instalassem em seus telefones celulares o Android 6.0 Marshmallow. Mas não avisou que essa atualização poderia causar falhas no telefone que teriam um alto custo de reparo porque a maioria dos celulares já estava fora da garantia. A empresa se mostrou "decepcionada" com a decisão do órgão e negou ter lançado qualquer atualização de software que reduzisse o desempenho do Galaxy Note 4. "Vamos tomar as medidas legais necessárias para recorrer da decisão da Autoridade da Concorrência italiana", afirmou a Samsung.


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/09/tecnologia/1541771036_210342.html

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!