Autor Tópico: Analisando o "Perigo Islâmico"  (Lida 74156 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #825 Online: 25 de Janeiro de 2017, 22:37:50 »
Comentários de alguns internautas da Globo.com

Citar
Um caráter é formado desde criança. Essa menina com essa carinha de santinha pode ser ou é uma bomba.

Citar
FAKE NEWS - Essa menina de 7 anos que escreve em inglês perfeito igual um americano adulto???? Os esquerdopatas agora partem para o sentimentalismo barato. Até esquecem que o problema na Síria foram eles mesmos que criaram.

Citar
O jornalista aqui desta reportagem e o Editor Chefe do G1 deviam pesquisar mais antes de publicarem essas coisas manipuladas por terroristas na Síria.

Citar
Donald Trump é presidente da Síri4?

Citar
Cada um com seus problemas

Citar
ESSA POBRE MENINA ABUSADA É FILHA DE JIHADISTA. NÃO CAIAM NESSA HISTORINHA. TODA ESSA ONDA RECENTE DE TWEETS TEATRAIS + SHOW MIDIÁTICO SE DEU PORQUE O POVO/EXÉRCITO SÍRIO, RUSSIA, IRAN CONSEGUIRAM RETOMAR O CONTROLE DE ALEPPO DANDO UM IMPORTANTE PASSO PARA ACABAR COM A INVASÃO DA COALIZÃO DO MAL U.S ZIO SALAFI BILDERBERG (USA, FRANCE, ENGLAND, SAUDI ARABIA, ISRAEL, "TURKEY", QATAR, GERMANY, ITALY E DEMAIS CAPACHOS NATO E NÃO NATO). ESSE TEATRO PODRE FAZ PARECER QUE A SYRIA VIVE O AUGE DA CRISE AGORA. MAS É O CONTRÁRIO. A COALIZÃO DO MAL VAI PERDER. NÃO VAI TER PIPELINE NEM GREATER ISRAEL.

Uma maldade com a única criança islâmica do Mundo...

Pois é, esses islâmicos vem com chantagem emocional barata! Peraí deixa eu pegar um lencinho!  ::)

 :umm:
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Entropia

  • Nível 22
  • *
  • Mensagens: 845
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #826 Online: 25 de Janeiro de 2017, 22:56:30 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #827 Online: 25 de Janeiro de 2017, 23:04:26 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Exato! A não ser que o povo queira ajuda.

Agora é o titio Putin que está jogando bombinhas junto com titio Assad.

Depois começam atentados em Moscou e a culpa é do Islã, lógico! Esses russos infiéis!  ::)

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #828 Online: 25 de Janeiro de 2017, 23:21:29 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Exato! A não ser que o povo queira ajuda.

Agora é o titio Putin que está jogando bombinhas junto com titio Assad.

Depois começam atentados em Moscou e a culpa é do Islã, lógico! Esses russos infiéis!  ::)
Se o povo de lá quer ajuda, os ocidentais não tem a obrigação de ajudar. Quando a ajuda chega e as bombas caem, quem são os ruins da história? Será que se o Oriente Médio começasse a resolver seus próprios problemas, sem a intervenção ocidental, não seria melhor para todos? Certamente os radicais perderiam força, pois eles só encontram apoio nas pessoas que odeiam o Ocidente por causa das bombas. Sem EUA e Europa por lá, terão que concentrar sua raiva em quem realmente os prejudica.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #829 Online: 25 de Janeiro de 2017, 23:35:04 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Exato! A não ser que o povo queira ajuda.

Agora é o titio Putin que está jogando bombinhas junto com titio Assad.

Depois começam atentados em Moscou e a culpa é do Islã, lógico! Esses russos infiéis!  ::)
Se o povo de lá quer ajuda, os ocidentais não tem a obrigação de ajudar.

Lógico que tem! Quem bagunçou o coreto lá??

Quando a ajuda chega e as bombas caem, quem são os ruins da história?
 

Depende onde elas caem. Se na cabeça do bandido ou do mocinho.

Será que se o Oriente Médio começasse a resolver seus próprios problemas, sem a intervenção ocidental, não seria melhor para todos?
 

Seria. Pena que interviram. Agora limpa a caca.

Certamente os radicais perderiam força, pois eles só encontram apoio nas pessoas que odeiam o Ocidente por causa das bombas. Sem EUA e Europa por lá, terão que concentrar sua raiva em quem realmente os prejudica.

Muitos grupos queriam ajuda para derrotar esses radicais, mas a ajuda não veio ou veio débil.

Vai Trump!

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #830 Online: 25 de Janeiro de 2017, 23:41:08 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Exato! A não ser que o povo queira ajuda.

Agora é o titio Putin que está jogando bombinhas junto com titio Assad.

Depois começam atentados em Moscou e a culpa é do Islã, lógico! Esses russos infiéis!  ::)
Se o povo de lá quer ajuda, os ocidentais não tem a obrigação de ajudar.

Lógico que tem! Quem bagunçou o coreto lá??

Quando a ajuda chega e as bombas caem, quem são os ruins da história?
 

Depende onde elas caem. Se na cabeça do bandido ou do mocinho.

Será que se o Oriente Médio começasse a resolver seus próprios problemas, sem a intervenção ocidental, não seria melhor para todos?
 

Seria. Pena que interviram. Agora limpa a caca.
Concordo. Mas você mesmo disse uma vez que Obama estava certo quando interviu na Síria.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #831 Online: 26 de Janeiro de 2017, 00:01:28 »
Pera, nao era a intervencao do ocidente no Oriente Médio que gerava todos os problemas, terrorismo e tudo? Mas ao mesmo tempo tem que intervir e jogar bombas?

Exato! A não ser que o povo queira ajuda.

Agora é o titio Putin que está jogando bombinhas junto com titio Assad.

Depois começam atentados em Moscou e a culpa é do Islã, lógico! Esses russos infiéis!  ::)
Se o povo de lá quer ajuda, os ocidentais não tem a obrigação de ajudar.

Lógico que tem! Quem bagunçou o coreto lá??

Quando a ajuda chega e as bombas caem, quem são os ruins da história?
 

Depende onde elas caem. Se na cabeça do bandido ou do mocinho.

Será que se o Oriente Médio começasse a resolver seus próprios problemas, sem a intervenção ocidental, não seria melhor para todos?
 

Seria. Pena que interviram. Agora limpa a caca.
Concordo. Mas você mesmo disse uma vez que Obama estava certo quando interviu na Síria.

Porque o povo queria ajuda.

O Bush entrou num Iraque sem guerra e o povo não queria que ele entrasse.

O Obama não entrou numa Síria com guerra e o povo queria que ele entrasse.

Democracia ficou mais distante...

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #832 Online: 26 de Janeiro de 2017, 00:05:00 »
Porque o povo queria ajuda.

O Bush entrou num Iraque sem guerra e o povo não queria que ele entrasse.

O Obama não entrou numa Síria com guerra e o povo queria que ele entrasse.

Democracia ficou mais distante...
E então entra o que eu disse.
Se o povo de lá quer ajuda, os ocidentais não tem a obrigação de ajudar. Quando a ajuda chega e as bombas caem, quem são os ruins da história? Será que se o Oriente Médio começasse a resolver seus próprios problemas, sem a intervenção ocidental, não seria melhor para todos? Certamente os radicais perderiam força, pois eles só encontram apoio nas pessoas que odeiam o Ocidente por causa das bombas. Sem EUA e Europa por lá, terão que concentrar sua raiva em quem realmente os prejudica.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #833 Online: 26 de Janeiro de 2017, 01:31:18 »
Pergunta aos não-intervencionistas:

Teria sido melhor que a União Soviética tivesse sido deixada livre para se expandir por aquelas bandas desde o princípio?

Deixar tudo nas mãos da Rússia é um equivalente, agora?

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #834 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:34:09 »


27 de setembro de 2016 - 16h50

Terrorista na Síria: Estados Unidos dão armas e dinheiro para o grupo


No dia 26 de setembro o jornal alemão Kölner Stadt Anzeiger, o principal da região de Colônia, publicou uma entrevista realizada pelo jornalista Jürgen Todenhöfer com um dos integrantes da Frente al-Nusra, uma organização terrorista "filiada" à rede Al-Qaida e que tem como objetivo derrubar o governo secular sírio e instalar um estado medieval fundamentalista "islâmico" na Síria. O terrorista afirma que, além de Arábia, Catar e Turquia, os EUA e Israel estão entre seus maiores aliados.

Terroristas da al-Nusra em AlepoTerroristas da al-Nusra em Alepo A Frente al-Nusra é uma organização terrorista financiada e municiada por potência regionais interessadas na derrubada do governo sírio e também por Estados Unidos e Turquia. Já em outras ocasiões foi demonstrado como o estado terrorista de Israel apoia os grupos islâmicos instalados pelo imperialismo em território sírio e iraquiano. O terrorista entrevistado por Todenhöfer só confirma o apoio descarado desses países e o descumprimento aberto de acordos realizados por eles com a Rússia e a própria Síria.



Leia abaixo a íntegra da entrevista do terrorista, publicada no jornal Kölner Stadt Anzeiger e traduzida para o português pelo grupo Vila Vudu.

Comandante da Frente Al-Nusra, da al-Qaida: "Estadunidenses estão conosco"

Foi a sétima viagem que meu filho Frederic e eu fizemos à Síria, em guerra. Lá estivemos durante 13 dias. Não há palavras que descrevam o sofrimento que lá vimos.

Essa entrevista foi realizada há dez dias, com um comandante de um ramo da al-Qaida, a Frente [Jabhat] al-Nusra. Abu al-Ezz falou bastante abertamente sobre seus financiadores – Arábia Saudita, Catar e Kuait. Tivemos meios para pesquisar rigorosa e exatamente a identidade do homem e sabemos praticamente tudo sobre ele.

Entrevista na pedreira, em Alepo

A entrevista foi marcada por um rebelde de Alepo. Tenho contatos com rebeldes sírios há anos. Aconteceu nos arredores de Alepo numa pedreira exatamente em frente e ao alcance de tiro da Frente al-Nusra, ponto ao qual só um membro da al-Nusra conseguiria chegar em segurança.

Os combatentes estavam com o rosto só parcialmente coberto, vale dizer, eram facilmente identificáveis. Parte do que aqui está dito foi confirmado verbalmente pouco depois, por um mufti em Alepo. Outras afirmações, sobre os rebeldes não terem qualquer interesse num cessar-go e em comboios de ajuda internacional também foram confirmadas. Bem como as previsões que nosso entrevistado expôs, sobre atividades militares planejadas em várias cidades sírias.

Abu al-Ezz, comandante, sobre a Frente al-Nustra, da al-Qaida:

"Somos parte da al-Qaida. Nossos princípios são combater o vício, pela pureza e pela segurança. Nossos negócios e nossos métodos mudaram. Israel, por exemplo, nos apoia hoje, porque Israel está em guerra contra a Síria e o Hezbolá.

Os EUA também mudaram de opinião sobre nós. Originalmente, Estado Islâmico (EI) e nós éramos um só grupo. Mas o EI foi usado no interesse de grandes países, como os EUA, por razões políticas, e afastaram-se de nossos princípios. Ficou muito claro para nós que quase todos os líderes deles trabalham com serviços secretos de segurança. Nós, Frente al-Nusra, temos nossos métodos. No passado estiveram conosco, foram nossos apoiadores.

Nosso objetivo é derrubar o regime ditatorial, tirânico, o regime do apóstata. Nosso objetivo é conquistar, como fez [o grande general árabe] Khaled ibn al-Walid. Primeiro no mundo árabe, depois na Europa."

Segunda parte

Jürgen Todenhöfer: Como é a relação entre vocês e os EUA. Os EUA apoiam os rebeldes?

Abu al-Ezz: Sim, os EUA apoiam a oposição, mas não diretamente. Eles apoiam os países que nos apoiam. Mas não estamos ainda satisfeitos com esse apoio. Deveriam nos apoiar com armas de alta tecnologia. Vencemos batalhas graças aos mísseis "TOW". Conseguimos equilíbrio de forças com o estado, graças àqueles mísseis. Recebemos os tanques da Líbia, pela Turquia. Também os "BMs" – lançadores de múltiplos foguetes. O regime nos ultrapassa só em jatos de combate, mísseis e lançadores de mísseis. Capturamos parte dos lançadores de mísseis deles e muitos vieram de fora. Mas é graças aos "TOW" norte-americanos que em algumas regiões temos a situação sob controle.

A quem os EUA entregaram esses mísseis antes de serem entregues a vocês? Esses mísseis foram entregues ao Exército Sírio Livre pelos EUA, e dali chegaram até vocês?

Não. Os mísseis foram entregues diretamente a nós. Foram entregues a um determinado grupo. Quando a "estrada" foi fechada e fomos cercados, tínhamos aqui oficiais da Turquia, Catar, Arábia Saudita e EUA.

O que faziam esses oficiais?

Especialistas! Especialistas em operar satélites, mísseis, serviço de reconhecimento, câmeras térmicas para vigilâncias...

Havia também especialistas norte-americanos?

Sim, especialistas de vários países.

Inclusive norte-americanos?

Sim! Os norte-americanos estão ao nosso lado, mas não como deveriam estar. Por exemplo, nos disseram: Temos de capturar e ocupar "Battalion 47". A Arábia Saudita nos deu 500 milhões empounds sírios. Para tomar a escola de infantaria "al-Muslimiya" há alguns anos, recebemos do Kuait 1,5 milhões de dinares kuwaitianos, e US$ 5 milhões, da Arábia Saudita.

Dos governos ou de fontes privadas?

Dos governos.

A luta é difícil, o regime é forte e conta com o apoio dos russos...?

Lutaremos até a queda final do regime. Lutaremos contra Rússia e contra o Ocidente, porque o Ocidente não se põe a nosso favor. O ocidente só faz mandar mujahedin para nós, facilita o caminho para aqueles combatentes. Por que o ocidente não nos apoia como deve apoiar? Temos combatentes da Alemanha, França, Reino Unido, EUA, de todos os países ocidentais.

Há muitos combatentes vindos da Europa em Alepo, com a Frente "al-Nusra"?

Muitos, muitos, muitos!

Quantos?

Muitos.

Qual sua opinião sobre o cessar-fogo?

Não reconhecemos o cessar-fogo. Reposicionaremos nossos grupos. Dia seguinte, nuns poucos dias, haverá ataque gigante contra o regime. Já reposicionamos nossas forças armadas em todas as províncias, em Homs, Alepo, Idlib e Hama.

Vocês não querem que aqueles 40 caminhões tragam os suprimentos para a parte leste de Alepo?

Temos nossas demandas. Enquanto o regime está posicionado ao longo da estrada Castello em al-Malah e em áreas do norte, não deixaremos passar aqueles caminhões. O regime tem de sair de todas essas áreas, se querem que deixemos os caminhões passarem. Se algum caminhão passar, mesmo com a proibição, prenderemos o motorista.

Por que alguns poucos de seus grupos retrocederam 1 quilômetro, 500 metros, para longe da estrada Castello?

O regime usou armas muito avançadas contra nós. Sofremos um revide. Por isso recuamos silenciosamente, para nos recuperar e novamente atacarmos o regime. Mas esse ataque tem de levar à queda do regime.

Foi um truque, uma tática militar?

Sim, uma tática militar.

O objetivo dessa tática foi receber alimentos, ou realocar os combatentes?

Nunca aceitamos o cessar-fogo.

Isso vale só para a Frente al-Nusra, ou para todos os demais grupos, o resto de seus aliados?

Aplica-se a todos nossos grupos integrados, que são nossos aliados.

Frente Islâmica, Exército Islâmico?

Todos estão conosco. Todos somos a Frente al-Nusra. Criou-se um grupo que se autodenomina "Exército Islâmico", ou Fateh al-Sham. Cada grupo tem seu nome, mas a crença é homogênea entre todos. O nome geral é Frente al-Nusra. Uma pessoa, por exemplo, comanda 2.000 combatentes. E cria com eles um novo grupo e chama o grupo de Ahrar al-Sham. Irmãos cujas crenças, pensamentos e metas são idênticos aos da Frente al-Nusra.

Essa é opinião individual sua, ou também dos mais altos níveis de comando?
É a opinião geral. Mas se alguém vem e chama você de 'combatente moderado' e lhe dá o que comer e beber, você aceita, ou não aceita?

(JT): 450 mil pessoas já morreram nessa guerra. Estive em Alepo e Homs. Muitas partes estão destruídas. Se a guerra continuar, todo o país será destruído. Milhões morrerão. Na Alemanha houve uma vez uma "Guerra dos Trinta Anos"...

Aqui são só cinco anos de guerra. Comparativamente bem mais curta!

(JT): Vocês aceitariam alguém do governo Assad, dentro de um governo de transição?

Não aceitamos ninguém do regime Assad ou do Exército Sírio Livre, que é chamado "moderado". Nossa meta é derrubar o regime e fundar um estado islâmico regido pela Xaria Islâmica.

(JT): O pessoal de Aloush, que viajou a Genebra para negociações, aceitou um governo de transição.

São mercenários sírios. Aloush combate com a Frente al-Nusra. Os grupos que a Turquia abriga e dos quais o Exército Sírio Livro foi criado já estiveram também com a Frente al-Nusra. É gente fraca, receberam muito dinheiro, venderam-se. Agora, têm de obedecer as ordens dos patrocinadores deles.

O "Exército Islâmico" e a "Frente Islâmica" negociam em Genebra...

Porque os líderes deles foram fabricados no ocidente. São aconselhados e pagos por serviços secretos ocidentais e os serviços secretos dos estados do Golfo para buscar os objetivos desses países.

Estamos aqui no ponto mais avançado de observação de toda a área de Sheik Said. Tudo aqui está sob nosso controle. Por trás dessas casas e de al-Majbal estão soldados do regime. Nossas forças armadas estão a 200 metros daqui.


Do Portal Vermelho


http://www.vermelho.org.br/noticia/287327-9



Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #835 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:34:43 »

Tem gente que acredita no conto de fadas de que o Chefão (sempre) combate o terrorismo.



« Última modificação: 26 de Janeiro de 2017, 08:38:10 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #836 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:36:00 »

O Chefão usa grupos terroristas para executar os seus planos quando lhe é conveniente.

Mas os fãs são bons em ignorar a história. Os fãs esquecem até a história do Afeganistão na década de 80, e o apoio dado a um certo grupo radical.   
« Última modificação: 26 de Janeiro de 2017, 08:42:59 por JJ »

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #837 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:36:09 »


27 de setembro de 2016 - 16h50

Terrorista na Síria: Estados Unidos dão armas e dinheiro para o grupo


No dia 26 de setembro o jornal alemão Kölner Stadt Anzeiger, o principal da região de Colônia, publicou uma entrevista realizada pelo jornalista Jürgen Todenhöfer com um dos integrantes da Frente al-Nusra, uma organização terrorista "filiada" à rede Al-Qaida e que tem como objetivo derrubar o governo secular sírio e instalar um estado medieval fundamentalista "islâmico" na Síria. O terrorista afirma que, além de Arábia, Catar e Turquia, os EUA e Israel estão entre seus maiores aliados.

Terroristas da al-Nusra em AlepoTerroristas da al-Nusra em Alepo A Frente al-Nusra é uma organização terrorista financiada e municiada por potência regionais interessadas na derrubada do governo sírio e também por Estados Unidos e Turquia. Já em outras ocasiões foi demonstrado como o estado terrorista de Israel apoia os grupos islâmicos instalados pelo imperialismo em território sírio e iraquiano. O terrorista entrevistado por Todenhöfer só confirma o apoio descarado desses países e o descumprimento aberto de acordos realizados por eles com a Rússia e a própria Síria.



Leia abaixo a íntegra da entrevista do terrorista, publicada no jornal Kölner Stadt Anzeiger e traduzida para o português pelo grupo Vila Vudu.

Comandante da Frente Al-Nusra, da al-Qaida: "Estadunidenses estão conosco"

Foi a sétima viagem que meu filho Frederic e eu fizemos à Síria, em guerra. Lá estivemos durante 13 dias. Não há palavras que descrevam o sofrimento que lá vimos.

Essa entrevista foi realizada há dez dias, com um comandante de um ramo da al-Qaida, a Frente [Jabhat] al-Nusra. Abu al-Ezz falou bastante abertamente sobre seus financiadores – Arábia Saudita, Catar e Kuait. Tivemos meios para pesquisar rigorosa e exatamente a identidade do homem e sabemos praticamente tudo sobre ele.

Entrevista na pedreira, em Alepo

A entrevista foi marcada por um rebelde de Alepo. Tenho contatos com rebeldes sírios há anos. Aconteceu nos arredores de Alepo numa pedreira exatamente em frente e ao alcance de tiro da Frente al-Nusra, ponto ao qual só um membro da al-Nusra conseguiria chegar em segurança.

Os combatentes estavam com o rosto só parcialmente coberto, vale dizer, eram facilmente identificáveis. Parte do que aqui está dito foi confirmado verbalmente pouco depois, por um mufti em Alepo. Outras afirmações, sobre os rebeldes não terem qualquer interesse num cessar-go e em comboios de ajuda internacional também foram confirmadas. Bem como as previsões que nosso entrevistado expôs, sobre atividades militares planejadas em várias cidades sírias.

Abu al-Ezz, comandante, sobre a Frente al-Nustra, da al-Qaida:

"Somos parte da al-Qaida. Nossos princípios são combater o vício, pela pureza e pela segurança. Nossos negócios e nossos métodos mudaram. Israel, por exemplo, nos apoia hoje, porque Israel está em guerra contra a Síria e o Hezbolá.

Os EUA também mudaram de opinião sobre nós. Originalmente, Estado Islâmico (EI) e nós éramos um só grupo. Mas o EI foi usado no interesse de grandes países, como os EUA, por razões políticas, e afastaram-se de nossos princípios. Ficou muito claro para nós que quase todos os líderes deles trabalham com serviços secretos de segurança. Nós, Frente al-Nusra, temos nossos métodos. No passado estiveram conosco, foram nossos apoiadores.

Nosso objetivo é derrubar o regime ditatorial, tirânico, o regime do apóstata. Nosso objetivo é conquistar, como fez [o grande general árabe] Khaled ibn al-Walid. Primeiro no mundo árabe, depois na Europa."

Segunda parte

Jürgen Todenhöfer: Como é a relação entre vocês e os EUA. Os EUA apoiam os rebeldes?

Abu al-Ezz: Sim, os EUA apoiam a oposição, mas não diretamente. Eles apoiam os países que nos apoiam. Mas não estamos ainda satisfeitos com esse apoio. Deveriam nos apoiar com armas de alta tecnologia. Vencemos batalhas graças aos mísseis "TOW". Conseguimos equilíbrio de forças com o estado, graças àqueles mísseis. Recebemos os tanques da Líbia, pela Turquia. Também os "BMs" – lançadores de múltiplos foguetes. O regime nos ultrapassa só em jatos de combate, mísseis e lançadores de mísseis. Capturamos parte dos lançadores de mísseis deles e muitos vieram de fora. Mas é graças aos "TOW" norte-americanos que em algumas regiões temos a situação sob controle.

A quem os EUA entregaram esses mísseis antes de serem entregues a vocês? Esses mísseis foram entregues ao Exército Sírio Livre pelos EUA, e dali chegaram até vocês?

Não. Os mísseis foram entregues diretamente a nós. Foram entregues a um determinado grupo. Quando a "estrada" foi fechada e fomos cercados, tínhamos aqui oficiais da Turquia, Catar, Arábia Saudita e EUA.

O que faziam esses oficiais?

Especialistas! Especialistas em operar satélites, mísseis, serviço de reconhecimento, câmeras térmicas para vigilâncias...

Havia também especialistas norte-americanos?

Sim, especialistas de vários países.

Inclusive norte-americanos?

Sim! Os norte-americanos estão ao nosso lado, mas não como deveriam estar. Por exemplo, nos disseram: Temos de capturar e ocupar "Battalion 47". A Arábia Saudita nos deu 500 milhões empounds sírios. Para tomar a escola de infantaria "al-Muslimiya" há alguns anos, recebemos do Kuait 1,5 milhões de dinares kuwaitianos, e US$ 5 milhões, da Arábia Saudita.

Dos governos ou de fontes privadas?

Dos governos.

A luta é difícil, o regime é forte e conta com o apoio dos russos...?

Lutaremos até a queda final do regime. Lutaremos contra Rússia e contra o Ocidente, porque o Ocidente não se põe a nosso favor. O ocidente só faz mandar mujahedin para nós, facilita o caminho para aqueles combatentes. Por que o ocidente não nos apoia como deve apoiar? Temos combatentes da Alemanha, França, Reino Unido, EUA, de todos os países ocidentais.

Há muitos combatentes vindos da Europa em Alepo, com a Frente "al-Nusra"?

Muitos, muitos, muitos!

Quantos?

Muitos.

Qual sua opinião sobre o cessar-fogo?

Não reconhecemos o cessar-fogo. Reposicionaremos nossos grupos. Dia seguinte, nuns poucos dias, haverá ataque gigante contra o regime. Já reposicionamos nossas forças armadas em todas as províncias, em Homs, Alepo, Idlib e Hama.

Vocês não querem que aqueles 40 caminhões tragam os suprimentos para a parte leste de Alepo?

Temos nossas demandas. Enquanto o regime está posicionado ao longo da estrada Castello em al-Malah e em áreas do norte, não deixaremos passar aqueles caminhões. O regime tem de sair de todas essas áreas, se querem que deixemos os caminhões passarem. Se algum caminhão passar, mesmo com a proibição, prenderemos o motorista.

Por que alguns poucos de seus grupos retrocederam 1 quilômetro, 500 metros, para longe da estrada Castello?

O regime usou armas muito avançadas contra nós. Sofremos um revide. Por isso recuamos silenciosamente, para nos recuperar e novamente atacarmos o regime. Mas esse ataque tem de levar à queda do regime.

Foi um truque, uma tática militar?

Sim, uma tática militar.

O objetivo dessa tática foi receber alimentos, ou realocar os combatentes?

Nunca aceitamos o cessar-fogo.

Isso vale só para a Frente al-Nusra, ou para todos os demais grupos, o resto de seus aliados?

Aplica-se a todos nossos grupos integrados, que são nossos aliados.

Frente Islâmica, Exército Islâmico?

Todos estão conosco. Todos somos a Frente al-Nusra. Criou-se um grupo que se autodenomina "Exército Islâmico", ou Fateh al-Sham. Cada grupo tem seu nome, mas a crença é homogênea entre todos. O nome geral é Frente al-Nusra. Uma pessoa, por exemplo, comanda 2.000 combatentes. E cria com eles um novo grupo e chama o grupo de Ahrar al-Sham. Irmãos cujas crenças, pensamentos e metas são idênticos aos da Frente al-Nusra.

Essa é opinião individual sua, ou também dos mais altos níveis de comando?
É a opinião geral. Mas se alguém vem e chama você de 'combatente moderado' e lhe dá o que comer e beber, você aceita, ou não aceita?

(JT): 450 mil pessoas já morreram nessa guerra. Estive em Alepo e Homs. Muitas partes estão destruídas. Se a guerra continuar, todo o país será destruído. Milhões morrerão. Na Alemanha houve uma vez uma "Guerra dos Trinta Anos"...

Aqui são só cinco anos de guerra. Comparativamente bem mais curta!

(JT): Vocês aceitariam alguém do governo Assad, dentro de um governo de transição?

Não aceitamos ninguém do regime Assad ou do Exército Sírio Livre, que é chamado "moderado". Nossa meta é derrubar o regime e fundar um estado islâmico regido pela Xaria Islâmica.

(JT): O pessoal de Aloush, que viajou a Genebra para negociações, aceitou um governo de transição.

São mercenários sírios. Aloush combate com a Frente al-Nusra. Os grupos que a Turquia abriga e dos quais o Exército Sírio Livro foi criado já estiveram também com a Frente al-Nusra. É gente fraca, receberam muito dinheiro, venderam-se. Agora, têm de obedecer as ordens dos patrocinadores deles.

O "Exército Islâmico" e a "Frente Islâmica" negociam em Genebra...

Porque os líderes deles foram fabricados no ocidente. São aconselhados e pagos por serviços secretos ocidentais e os serviços secretos dos estados do Golfo para buscar os objetivos desses países.

Estamos aqui no ponto mais avançado de observação de toda a área de Sheik Said. Tudo aqui está sob nosso controle. Por trás dessas casas e de al-Majbal estão soldados do regime. Nossas forças armadas estão a 200 metros daqui.


Do Portal Vermelho


http://www.vermelho.org.br/noticia/287327-9

FONTE:  :lol:
Do Portal Vermelho
http://www.vermelho.org.br/noticia/287327-9
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #838 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:47:45 »

Tem gente que acha que a bondade e a justiça é que são o norte dos Poderosos.  Tem gente que não entende que  interesses, ganhos,  vantagens, e a busca de ampliação do Poder  é que são o norte dos Poderosos.



Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #839 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:50:19 »

FONTE:  :lol:
Do Portal Vermelho
http://www.vermelho.org.br/noticia/287327-9



A velha e batida falácia de ataque a fonte (que por fim é ataque a autores, ou seja a velha falácia ad hominem).


É incrível que a lógica seja jogada no lixo, quando o assunto toca em alguma amada ideologia.




« Última modificação: 26 de Janeiro de 2017, 08:58:24 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #840 Online: 26 de Janeiro de 2017, 08:55:07 »
(EXCLUSIVO) Entrevista com general sírio: EUA e Turquia apoiam Daesh na Síria © Sputnik/ Mikhail Voskresensky

ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

05:00 28.11.2016(atualizado 05:01 28.11.2016) URL curta
315630441
Damasco possui evidências de que Washington e Ancara oferecem total suporte aos grupos radicais no território da Síria, disse em entrevista à Sputnik o diretor do departamento de informação do exército da Síria, general de brigada Samir Suleiman.


"Os Estados Unidos apoiam o Daesh e investem em terrorismo. A maior prova disso é o incidente, no qual (as forças aéreas dos EUA) atacaram os destacamentos das tropas sírias em Deir ez-Zor, abrindo caminho para o Daesh abrir ofensiva contra o aeroporto militar", disse o general.


Major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia
© SPUTNIK/ ALEXANDER VILF

Ministério da Defesa russo: combate ao terrorismo na Síria não era objetivo dos EUA
Quanto à Turquia, ele destacou que Damasco não enfrenta o país de forma direta, "mas através do combate com os grupos armados". "Toda vez que o nosso exército enfrenta grupos terroristas em todas as regiões do país, e principalmente em Aleppo, isso significa um combate, mesmo que indireto, com a Turquia. Tudo porque Ancara oferece total suporte a esses grupos: com armas, pessoas, especialistas, que por sua vez participam dos combates", disse o interlocutor da agência.


O general classificou as atividades dos dois países na Síria de agressão e de intervenção em assuntos internos sírios. "Não há nenhuma coordenação entre nós com a Turquia e os EUA. Não há e não pode ser. Consideramos as ações desses dois países no norte da Síria de intervenção em nossos assuntos internos. De agressão e de intervenção, que estamos enfrentando, ao combater os militantes terroristas", afirmou o general.

Ele destacou que o exército da Síria "enfrentará todas as tentativas de invasão por parte de terceiros países".


Em Aleppo, rebeldes combatem entre si: radicais impedem outros militantes de fugir
Além disso, disse Suleiman, a operação em Aleppo começou, pois os patrocinadores dos terroristas no Ocidente bloquearam todos os canais de diálogo políticos.
"Anunciamos o início da operação militar em Aleppo após os canais de diálogo político terem sido fechados. Quando os países do Ocidente e do Oriente Médio que apoiam os terroristas cerraram as portas para o diálogo, precisamos iniciar as ações militares", disse o general.


Ao comentar a possibilidade de ampliar as operações nos bairros tomados pelos terroristas em Aleppo, o general sírio disse que o "exército não revelará todos os seus planos". No entanto, ele destacou ser difícil a ação militar nessa parta da cidade, "pois os terroristas usam todos os prédios residenciais como abrigo".


"A data do fim da operação não foi determinada. Podemos confirmar que a operação continua e que ela não terminou… Isso não significa, entretanto, que a operação no momento está em mesma fase de atividade que no início. Em ações militares sempre existem determinadas fases, que dependem das condições em campo e, às vezes, da situação política", explicou o militar.


Terroristas na Síria
© AFP 2016/ FADI AL-HALABI


Ministro russo: 'Recusa dos EUA de cooperar com a Rússia na Síria beneficiou terroristas'
"Quando os nossos amigos russos quiseram instaurar um cessar-fogo — possivelmente no âmbito de certos acordos internacionais — o exército sírio demonstrou entendimento e deu chance para a trégua por alguns dias e horas. Quando essas tréguas terminam, a operação militar continua e não para mais".
Ao comentar a recente eleição do candidato republicano Donald Trump nas eleições norte-americanas, Samir Suleiman afirmou que o fato não deve afetar a política de Damasco.

"Não seria certo contar com quaisquer alterações na política ocidental ou nas permutações em governos ocidentais. É preciso sempre apostar em forças próprias e nos seus aliados, e não no inimigo. O inimigo deve sempre ser encarado como inimigo, porque este sempre recorrerá a todos os meios para te enganar", declarou o general.


O militar sírio depositou grande esperança na cooperação com a Rússia e manifestou certeza de que uma vitória é possível. "O nosso povo e o nosso exército adquiriram certeza plena de que, com a ajuda russa, essa luta chegará ao fim. A vitória sobre o terrorismo será uma vitória comum dos exércitos russo e sírio", disse o entrevistado da Sputnik.


Dia-a-dia na Base Aérea da Rússia na Síria
© FOTO: MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA
Kremlin: Rússia preserva direito de usar todos os meios para apoiar Síria
O general lembrou que a parceria militar entre os dois países é tradicional e que a tática adotada pelo exército da Síria no momento se fundamente na experiência dos militares russos e soviéticos. Suleiman adicionou que todo o equipamento dos soldados sírios também é russo. Além disso, muitos militares sírios estudaram na Rússia.
"As relações entre os oficiais russos e sírios são muito fortes agora — não só na dimensão militar, mas também no plano psicológico e social. Um aspecto 'espiritual' se revelou nas relações entre eles, pois esses oficiais combatem contra o terrorismo em nome da defesa dos povos dos dois países e de toda a humanidade", revelou o general sírio.


"Ser irmão de armas é umas das formas mais sagradas de relações humanas", concluiu o interlocutor da Sputnik.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/201611286967838-entrevista-EUA-Turquia-Daesh-Siria/



Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #841 Online: 26 de Janeiro de 2017, 09:10:48 »
Tá vendo Geo? Agora tá provado! Sputnik falou tá falado! Você não tem vergonha não de ficar defendendo quem apoia terrorista?  :hein:

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #842 Online: 26 de Janeiro de 2017, 09:12:28 »
(EXCLUSIVO) Entrevista com general sírio: EUA e Turquia apoiam Daesh na Síria © Sputnik/ Mikhail Voskresensky

ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

05:00 28.11.2016(atualizado 05:01 28.11.2016) URL curta
315630441
Damasco possui evidências de que Washington e Ancara oferecem total suporte aos grupos radicais no território da Síria, disse em entrevista à Sputnik o diretor do departamento de informação do exército da Síria, general de brigada Samir Suleiman.


"Os Estados Unidos apoiam o Daesh e investem em terrorismo. A maior prova disso é o incidente, no qual (as forças aéreas dos EUA) atacaram os destacamentos das tropas sírias em Deir ez-Zor, abrindo caminho para o Daesh abrir ofensiva contra o aeroporto militar", disse o general.


Major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia
© SPUTNIK/ ALEXANDER VILF

Ministério da Defesa russo: combate ao terrorismo na Síria não era objetivo dos EUA
Quanto à Turquia, ele destacou que Damasco não enfrenta o país de forma direta, "mas através do combate com os grupos armados". "Toda vez que o nosso exército enfrenta grupos terroristas em todas as regiões do país, e principalmente em Aleppo, isso significa um combate, mesmo que indireto, com a Turquia. Tudo porque Ancara oferece total suporte a esses grupos: com armas, pessoas, especialistas, que por sua vez participam dos combates", disse o interlocutor da agência.


O general classificou as atividades dos dois países na Síria de agressão e de intervenção em assuntos internos sírios. "Não há nenhuma coordenação entre nós com a Turquia e os EUA. Não há e não pode ser. Consideramos as ações desses dois países no norte da Síria de intervenção em nossos assuntos internos. De agressão e de intervenção, que estamos enfrentando, ao combater os militantes terroristas", afirmou o general.

Ele destacou que o exército da Síria "enfrentará todas as tentativas de invasão por parte de terceiros países".


Em Aleppo, rebeldes combatem entre si: radicais impedem outros militantes de fugir
Além disso, disse Suleiman, a operação em Aleppo começou, pois os patrocinadores dos terroristas no Ocidente bloquearam todos os canais de diálogo políticos.
"Anunciamos o início da operação militar em Aleppo após os canais de diálogo político terem sido fechados. Quando os países do Ocidente e do Oriente Médio que apoiam os terroristas cerraram as portas para o diálogo, precisamos iniciar as ações militares", disse o general.


Ao comentar a possibilidade de ampliar as operações nos bairros tomados pelos terroristas em Aleppo, o general sírio disse que o "exército não revelará todos os seus planos". No entanto, ele destacou ser difícil a ação militar nessa parta da cidade, "pois os terroristas usam todos os prédios residenciais como abrigo".


"A data do fim da operação não foi determinada. Podemos confirmar que a operação continua e que ela não terminou… Isso não significa, entretanto, que a operação no momento está em mesma fase de atividade que no início. Em ações militares sempre existem determinadas fases, que dependem das condições em campo e, às vezes, da situação política", explicou o militar.


Terroristas na Síria
© AFP 2016/ FADI AL-HALABI


Ministro russo: 'Recusa dos EUA de cooperar com a Rússia na Síria beneficiou terroristas'
"Quando os nossos amigos russos quiseram instaurar um cessar-fogo — possivelmente no âmbito de certos acordos internacionais — o exército sírio demonstrou entendimento e deu chance para a trégua por alguns dias e horas. Quando essas tréguas terminam, a operação militar continua e não para mais".
Ao comentar a recente eleição do candidato republicano Donald Trump nas eleições norte-americanas, Samir Suleiman afirmou que o fato não deve afetar a política de Damasco.

"Não seria certo contar com quaisquer alterações na política ocidental ou nas permutações em governos ocidentais. É preciso sempre apostar em forças próprias e nos seus aliados, e não no inimigo. O inimigo deve sempre ser encarado como inimigo, porque este sempre recorrerá a todos os meios para te enganar", declarou o general.


O militar sírio depositou grande esperança na cooperação com a Rússia e manifestou certeza de que uma vitória é possível. "O nosso povo e o nosso exército adquiriram certeza plena de que, com a ajuda russa, essa luta chegará ao fim. A vitória sobre o terrorismo será uma vitória comum dos exércitos russo e sírio", disse o entrevistado da Sputnik.


Dia-a-dia na Base Aérea da Rússia na Síria
© FOTO: MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA
Kremlin: Rússia preserva direito de usar todos os meios para apoiar Síria
O general lembrou que a parceria militar entre os dois países é tradicional e que a tática adotada pelo exército da Síria no momento se fundamente na experiência dos militares russos e soviéticos. Suleiman adicionou que todo o equipamento dos soldados sírios também é russo. Além disso, muitos militares sírios estudaram na Rússia.
"As relações entre os oficiais russos e sírios são muito fortes agora — não só na dimensão militar, mas também no plano psicológico e social. Um aspecto 'espiritual' se revelou nas relações entre eles, pois esses oficiais combatem contra o terrorismo em nome da defesa dos povos dos dois países e de toda a humanidade", revelou o general sírio.


"Ser irmão de armas é umas das formas mais sagradas de relações humanas", concluiu o interlocutor da Sputnik.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/201611286967838-entrevista-EUA-Turquia-Daesh-Siria/

FONTE:  :lol:
https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/201611286967838-entrevista-EUA-Turquia-Daesh-Siria/

Pô, nada de Ad hominem...jamais faria isso.
Mas também você precisa dar uma mão...cita fontes descaradamente pró-Russia e quer que leve a sério?
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #843 Online: 26 de Janeiro de 2017, 09:28:02 »
Ler esta porcaria eletrônica chamada Sputnik lembra outra porcaria, bem antiga e em papel, chamada Pravda.

É a mesma ignomínia, o mesmo lixo.
Foto USGS

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #844 Online: 26 de Janeiro de 2017, 09:43:17 »
Ler esta porcaria eletrônica chamada Sputnik lembra outra porcaria, bem antiga e em papel, chamada Pravda.

É a mesma ignomínia, o mesmo lixo.

O "Pravda" era uma de minhas leituras semanais. Eu simplesmente adorava manchetes do tipo:

http://port.pravda.ru/science/20-07-2010/30118-ovni-0/

http://port.pravda.ru/mundo/20-12-2016/42348-contra_informacao-0/

http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/25-01-2017/42572-formula_magica-0/

http://port.pravda.ru/mundo/14-02-2016/40381-lula_mito-0/

"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #845 Online: 26 de Janeiro de 2017, 10:04:08 »


FONTE:  :lol:
https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/201611286967838-entrevista-EUA-Turquia-Daesh-Siria/

Pô, nada de Ad hominem...jamais faria isso.
Mas também você precisa dar uma mão...cita fontes descaradamente pró-Russia e quer que leve a sério?


Você pode mostrar fortes evidências  de que alguma específica proposição do específico texto postado seja falsa ?

Ou tudo que você pode fazer é um ataque genérico a fonte ?



Porque se você não pode apresentar fortes evidências de que alguma proposição específica do texto seja falsa, e ao contrário você apenas faz um ataque genérico a fonte (e implicitamente aos autores), então o máximo que temos é um ad hominem, ou seja uma claríssima falácia.  Um claríssimo erro lógico.





Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #846 Online: 26 de Janeiro de 2017, 10:06:54 »


FONTE:  :lol:
https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/201611286967838-entrevista-EUA-Turquia-Daesh-Siria/

Pô, nada de Ad hominem...jamais faria isso.
Mas também você precisa dar uma mão...cita fontes descaradamente pró-Russia e quer que leve a sério?


Você pode mostrar fortes evidências  de que alguma específica proposição do específico texto postado seja falsa ?

Ou tudo que você pode fazer é um ataque genérico a fonte ?



Porque se você não pode apresentar fortes evidências de que alguma proposição específica do texto seja falsa, e ao contrário você apenas faz um ataque genérico a fonte (e implicitamente aos autores), então o máximo que temos é um ad hominem, ou seja uma claríssima falácia.  Um claríssimo erro lógico.

Sim, posso fazer. Mas veja, dá trabalho. Quando você pediu isso sobre a orientação de esquerda da FSP eu fiz e você não fez qualquer consideração depois. Mais tarde elaboro os comentários sobre esse texto.

E sim, a fonte não goza de qualquer credibilidade.
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #847 Online: 26 de Janeiro de 2017, 10:08:39 »


Esperarei que apresente realmente fortes evidências, bastante específicas, relativas a alguma específica proposição contida no específico texto postado, oriundas de uma pesquisa rigorosa no mundo real,  que conforme sua genérica insinuação seja falsa, e que possam ser realmente comprovadas por método realmente rigoroso de investigação.




« Última modificação: 26 de Janeiro de 2017, 10:16:46 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #848 Online: 26 de Janeiro de 2017, 10:15:04 »
Este tipo de ataque ad hominem já foi feito páginas atrás, e ninguém apresentou nenhuma rigorosa prova que falsificasse qualquer parte específica do texto que tinha sido apresentado.


Apenas ficaram, como era de se esperar, repetindo  seus ataques e  afirmações de que  ACREDITAVAM em outras fontes (e autores), e que não ACREDITAVAM em outras.


Ou seja como sempre, meras declarações  de CRENÇA (ou descrença) em algumas fontes e autores, mas nenhuma prova real feita com rigoroso método.





« Última modificação: 26 de Janeiro de 2017, 10:18:35 por JJ »

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #849 Online: 26 de Janeiro de 2017, 10:21:49 »



Esperarei que apresente realmente fortes evidências, bastante específicas, relativas a alguma específica proposição contida no específico texto postado, que conforme sua genérica insinuação seja falsa, e que possam ser realmente comprovadas por método realmente rigoroso de investigação.

Uma pergunta apenas para fins estatísticos: Por que diabos a MINHA refutação tem que ser "realmente comprovada por método realmente rigoroso de investigação" sendo que a sua afirmação não goza de qualquer credibilidade? E seria a "falta de rigorismo investigativo" uma validação do "Sputnik"?

Já te falei do meu dragão invisível? Ele é cor de rosa quando ninguém está olhando....
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!