Autor Tópico: Os estragos do chavismo na Venezuela  (Lida 123339 vezes)

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Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2425 Online: 03 de Outubro de 2018, 01:43:01 »
Exatamente a que modelo se refere?
Porque no que diz respeito a agressões ao meio-ambiente há vários exemplos tanto de um lado quanto de outro.
Ex: O que sobrou do mar de Aral em uma das ex-republicas soviéticas


Ao modelo  que fomenta guerras.

Minha expectativa não é apenas de agressão ao meio ambiente, a minha expectativa é de  guerra mundial  nuclear.   Antes tínhamos a  MAD  que pôs freios a loucura  por poder e dominação mundial.  Agora, e já há vários anos,  não temos mais a MAD, e sim a busca pela primazia nuclear pelo país  "caçador de armas de destruição em massa".


 

Offline Geotecton

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2426 Online: 03 de Outubro de 2018, 08:37:43 »
O único modelo econômico que poderia resolver isso é o dos alienígenas Grey, não sei porque as pessoas não o adotam.
Eles não. Os Greys são aliados dos reptilóides, assim como o chupa-cabras e o pé-grande.
Devemos adotar sim o modelo econômico de Ashtar Sheran e os pleiadianos ou o usado em Capella, já que fomos exilados de lá
Negativo.  Nós temos que continuar a seguir o maravilhoso e insuperável modelo atual  de  organização econômica e social, pois só esse maravilhoso modelo  do tipo "concorrência por recursos e por poder e dominação mundial" é que poderá nos levar para a gloriosa  e nuclear  WWIII. 

Ou seja, é o mesmo modelo desde que houve o primeiro conflito entre seres humanos modernos.
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Offline Geotecton

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2427 Online: 03 de Outubro de 2018, 08:41:01 »
Exatamente a que modelo se refere?
Porque no que diz respeito a agressões ao meio-ambiente há vários exemplos tanto de um lado quanto de outro.
Ex: O que sobrou do mar de Aral em uma das ex-republicas soviéticas
Ao modelo  que fomenta guerras.

Minha expectativa não é apenas de agressão ao meio ambiente, a minha expectativa é de  guerra mundial  nuclear.   Antes tínhamos a  MAD  que pôs freios a loucura  por poder e dominação mundial.  Agora, e já há vários anos,  não temos mais a MAD, e sim a busca pela primazia nuclear pelo país  "caçador de armas de destruição em massa".

A MAD prevaleceu enquanto existiam duas forças paritárias em termos econômicos, militares e ideológicos.

Após a ruína de uma delas, a outra ocupou o espaço e prevaleceu.

São os 'Jogos de Poder', que você tanto ressalta.
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Offline Gaúcho

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2428 Online: 09 de Outubro de 2018, 12:35:32 »
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2429 Online: 15 de Outubro de 2018, 22:06:45 »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2430 Online: 16 de Outubro de 2018, 18:17:56 »
Na Venezuela, venda de carne podre e cadáveres que explodem por falta de eletricidade em necrotérios

<a href="https://www.youtube.com/v/6OU9nbcrddI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/6OU9nbcrddI</a>

Offline Pasteur

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2431 Online: 16 de Outubro de 2018, 18:24:33 »
Vendo esse vídeo lembrei do seriado 'The Walking Dead'...

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2432 Online: 16 de Outubro de 2018, 19:33:32 »
Por que ainda chamam Maduro de "Presidente Maduro"?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.


Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2434 Online: 24 de Outubro de 2018, 00:58:29 »
Maldita CIA! O que será que eles fizeram com o jornalista independente e esquerdopetista Luís Nassif? Ele reproduziu em seu site um artigo da BBC News que diz isso:

Citar
(...) A fome fez os venezuelanos perderem, em média, 11 quilos no ano passado. A violência esvazia as ruas das grandes cidades quando anoitece. (...) E a situação provocou um êxodo em massa para países vizinhos. A dimensão do colapso pode ser vista nos números do Produto Interno Bruto. Entre 2013 e 2017, o PIB venezuelano teve uma queda de 37%. O Fundo Monetário Internacional prevê que, neste ano, caia mais 15%. (...) Em março de 2017, o TSJ assumiu funções do Legislativo, acusando o Parlamento de desobediência. A ação foi denunciada como golpe pela oposição e, dois dias depois, o tribunal voltou atrás. A acusação é, portanto, de que não há independência entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na Venezuela. 'Na Venezuela, o Judiciário é politizado e muito forte. Ele se transformou em um anexo do Executivo", diz à BBC News Brasil Rafael Vila, professor da faculdade de relações internacionais da USP' (Universidade de São Paulo).

Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/o-que-levou-a-venezuela-ao-colapso-economico-e-a-maior-crise-de-sua-historia
« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 01:03:41 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2435 Online: 25 de Outubro de 2018, 12:44:25 »
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/venezuela-rejeitou-cooperar-com-brasil-em-investigacao,0e7cd8f83f93177c02c35b453d9fe3485xf9i4pv.html

PF investiga fraude milionária envolvendo exportação de máquinas agrícolas por uma divisão da estatal petroleira venezuelana que atua no Brasil.

Será que tem o dedinho de alguém nisso?


Offline Geotecton

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2436 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:09:51 »
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/venezuela-rejeitou-cooperar-com-brasil-em-investigacao,0e7cd8f83f93177c02c35b453d9fe3485xf9i4pv.html

PF investiga fraude milionária envolvendo exportação de máquinas agrícolas por uma divisão da estatal petroleira venezuelana que atua no Brasil.

Será que tem o dedinho de alguém nisso?

Ou de alguém em que falta o dedinho?
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2437 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:13:51 »
De alguém que falta o dedinho.

Duvida que tem petista metido nisso?

Offline Geotecton

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2438 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:15:26 »
De alguém que falta o dedinho.

Duvida que tem petista metido nisso?

Não.

Na área política, eu não duvido de quase nada a mais de 30 anos.
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Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2439 Online: 17 de Novembro de 2018, 01:00:28 »
Taxa de inflação diária na Venezuela já está em 4% (anualizado, isso daria mais de 164.000.000%!!!):

https://www.dnoticias.pt/mundo/a-venezuela-tem-os-ingredientes-para-que-a-hiperinflacao-seja-muito-longa-EK3972633

Parlamento venezuelano prevê que a inflação em 2018 será de 4.300.000%:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-10/parlamento-venezuelano-preve-inflacao-de-quase-4300000-em-2018

Inflação atual dos últimos 12 meses já está bem perto de 1.000.000%:

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,cenario-uma-inflacao-inedita-na-america-latina,70002604016

Maduro obsessivamente age para roubar de Mugabe o título de maior presidente hiperinflacionista do século.
« Última modificação: 17 de Novembro de 2018, 01:10:36 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2440 Online: 22 de Novembro de 2018, 11:08:51 »

Ex-secretário do Tesouro da Venezuela embolsou US$ 1 bilhão em propina



Mundo  21.11.18 20:51


Alejandro Andrade, ex-secretário do Tesouro da Venezuela, admitiu ter recebido mais de US$ 1 bilhão em propina por facilitar operações ilegais com dólares.

Andrade chefiou o Tesouro entre 2007 e 2011, durante o governo de Hugo Chavez.


https://www.oantagonista.com/mundo/ex-secretario-tesouro-da-venezuela-embolsou-us-1-bilhao-em-propina/




Offline Fernando Silva

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2441 Online: 26 de Novembro de 2018, 09:23:03 »
Citar
Vazamentos de petróleo se multiplicam na Venezuela e preocupam ambientalistas

Deterioração da infraestrutura da estatal PDVSA intensifica problema. Produção está no menor nível desde os anos 1940

Além da escassez de alimentos e da emigração em massa, a crise venezuelana tem provocado reveses também para o meio ambiente: vazamentos de petróleo pela estatal PDVSA se tornaram recorrentes. Embora a companhia tenha deixado de publicar dados sobre os incidentes em 2016 — quando a ocorrência já era quatro vezes superior à de 1999 —, evidências de que o problema se intensificou são abundantes, segundo ambientalistas.

Na faixa petrolífera de Orinoco, que fica sobre a maior reserva da commodity no mundo, a área de proteção ao redor dos tanques transborda com petróleo vazado. Dez meses após um vazamento ter sido identificado na região de Anzoategui, troncos de murici (espécie de árvore) estão até hoje submersos em óleo. No começo do ano, o estouro de um oleoduto contaminou o rio Guarapiche no estado de Monagas, paralisando por mais de um mês uma estação de tratamento de água e levando à suspensão das aulas nas escolas da região.

Situações como essas se tornaram comuns, uma consequência da deterioração da infraestrutura da PDVSA, após anos de negligência e escândalos de corrupção. A produção de petróleo da Venezuela está no menor nível desde os anos 1940.
https://oglobo.globo.com/economia/vazamentos-de-petroleo-se-multiplicam-na-venezuela-e-preocupam-ambientalistas-23259650

Offline Adler

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Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.
Millor Fernades

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2443 Online: 06 de Dezembro de 2018, 09:14:16 »

Brasil desiste da Missão de Paz na República Centro Africana (MINUSCA).


Intervenção Federal no Rio de Janeiro e a Crise Humanitária em Roraima (Fronteira Brasil-Venezuela) são os principais motivos alegados, mas o temor de entrar despreparado em um conflito de graves proporções acabou falando mais alto: faltam veículos blindados leves, proteção extra para a tropa e inúmeros outros implementos tecnológicos necessários.


Por MATHIAS ALENCASTRO E FABIO VICTOR (Piauí/UOL)


Dado como certo até o final do ano passado, o envio de tropas brasileiras para a missão de paz da ONU na República Centro-Africana foi cancelado pelo governo brasileiro. A intervenção federal na área de segurança no Rio monopolizou a atenção e o orçamento do governo para as Forças Armadas junto com o deslocamento de soldados para atender a situação de emergência de refugiados venezuelanos na fronteira com Roraima.


O Exército também avaliou que o Brasil poderia estar se metendo numa enrascada militar e diplomática. Dentro da comunidade internacional, a República Centro-Africana tem fama de “Vietnã africano”, com um inimigo mal identificado, espirais bruscas de violência e até ataques com facas a soldados. A missão da ONU no país – chamada Missão Multidimensional para a Estabilização da República Centro-Africana, a Minusca – começou em 2014, mas não livrou o país de uma guerra civil de caráter tribal. Em 2017, catorze capacetes azuis foram assassinados em ataques de grupos armados contra populações civis em áreas que supostamente estariam sob controle das forças da Minusca.


Com a destinação, desde 16 de fevereiro, de todo o efetivo do Comando Militar Leste, de até 30 mil homens ao custo de cerca de 1,2 bilhão de reais, a intervenção no Rio na prática inviabilizou a participação do Brasil na que seria sua missão internacional mais relevante desde o Haiti (entre 2004 e 2017). Em novembro passado, o ex-ministro da Defesa Raul Jungmann chegou a dar como fato consumado o deslocamento de soldados à República Centro-Africana e falou em enviar “1.000 homens” ao país.


Antes mesmo da intervenção, a percepção brasileira de que seria mau negócio desembarcar na República Centro-Africana começou a se estabelecer após o envio da missão de reconhecimento brasileira, no começo do ano. Na avaliação dos dez oficiais que estiveram na RCA entre 21 de janeiro e 3 de fevereiro, havia chances consideráveis de baixas, num país de terreno acidentado e com logística precária, agravadas pelas fortes chuvas desta época do ano. Os relatos solidificaram a rejeição do Alto Comando do Exército à missão, cujo maior defensor era Jungmann.


As dificuldades enfrentadas pelos países participantes da missão também foram consideradas para a desistência. Ao longo dos últimos anos, as tropas das Nações Unidas no país, chefiadas pela França, vêm sendo acusadas de participação em episódios de violência – em 2017, dezesseis capacetes azuis franceses foram inocentados de uma acusação de estupro de quatro meninos de 9 a 13 anos, e o Gabão teve de retirar seus 450 soldados do país, por terem assumido um papel central na organização do tráfico humano e sexual, segundo fontes da ONU.


Além da intervenção no Rio, parte das tropas elegíveis para a missão africana foi empregada na assistência aos refugiados venezuelanos em Roraima. Em fevereiro, o Exército Brasileiro duplicou o seu contingente na fronteira, passando para 200 soldados. Além disso, duas semanas depois da intervenção militar no Rio, em 9 de março, uma medida abriu crédito no valor de 190 milhões de reais em favor do Ministério da Defesa para assistência emergencial a venezuelanos no Brasil. Estava pavimentado o caminho para justificar o abandono da missão de paz.


A desistência repercutiu negativamente na ONU. Durante as discussões para a renovação do mandato da Minusca, em novembro, o Conselho de Segurança aprovou o aumento do número de tropas, já contando com a entrada de cerca de 900 militares brasileiros. Para compensar a ausência brasileira, a ONU teve de encontrar o que diplomatas no departamento de missões de paz das Nações Unidas em Nova York chamaram de “solução de remendos”. Agora, a missão negocia a entrada de novos contingentes, como os de Ruanda e Portugal, que iniciaram suas atividades nos últimos meses. Essa solução de compor o Exército com pequenos e médios contingentes de diversos países era evitada pela ONU, que procurava a todo custo um parceiro de grande porte para dar densidade ao corpo de capacetes azuis.


Estava claro, desde o início, que a Minusca precisava mais do Brasil do que o contrário, o que teria colocado os oficiais brasileiros em posição de força na mesa de negociações. “A decisão do Brasil de se retirar tem fundamentos”, disse uma diplomata de um país-membro do Conselho de Segurança, citando as dificuldades crescentes da ONU em montar as missões de paz. “Mas a forma como ela foi anunciada causou estragos.” Para ele, o recuo do governo pode comprometer a credibilidade e a influência do Brasil dentro do alto comando da ONU, num momento em que o Conselho de Segurança pode ser acionado a qualquer instante sobre a Venezuela.


A discussão de uma missão do Brasil na África começou em 2014, quando o governo Dilma Rousseff descartou uma sondagem da ONU para enviar tropas ao Sudão do Sul, mas deixou a porta aberta para negociações quando o Brasil saísse do Haiti – operação que se esticou por catorze anos e tornou o Exército brasileiro cobiçado para missões de paz internacionais. O assunto foi retomado às vésperas da conclusão da missão no país caribenho, quando a ONU apresentou a Jungmann, três operações nas quais tropas brasileiras poderiam ser incorporadas: Chipre, Líbano e República Centro-Africana, que parecia a mais apropriada. O Brasil vinha desenvolvendo uma presença nas missões de paz nos vizinhos Sudão e na República Democrática do Congo, tinha boa reputação entre as autoridades africanas e pretendia aumentar a sua influência no Atlântico Sul e, em particular, no Golfo da Guiné, por meio do qual as tropas brasileiras desembarcariam na República Centro-Africana, via Camarões.


O Exército Brasileiro tinha interesse em manter-se presente no palco internacional. Fonte de prestígio, treino e dinheiro, a indústria das missões de paz tem entre os seus principais clientes os exércitos de países em desenvolvimento envolvidos em conflitos latentes: Ruanda, Índia, Bangladesh, Etiópia e Paquistão formam quase 40% do contingente de 110 000 capacetes azuis. A ONU não só reembolsa generosamente uma parte das despesas militares dos países envolvidos, como as suas missões também oferecem boas condições de treino e até um certo glamour. Profundamente marcado pela experiência no Haiti, o Exército almejava passar rapidamente da Minustah para outra missão da ONU – inclusive para preservar dos cortes as conquistas obtidas na era Lula, como o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, o CCOPAB, no Rio de Janeiro.


O crescente ativismo militar na política externa, no entanto, criou preocupação entre os diplomatas do Itamaraty, que não queriam perder seu domínio. Desde a missão no Haiti, adidos militares passaram a fazer parte da equipe das embaixadas e das missões brasileiras em organizações internacionais. Quando o Painel Independente de Alto Nível Sobre Operações de Paz se reuniu para deliberar sobre evoluções institucionais em 2015, o general Floriano Peixoto, ex-comandante da missão no Haiti, representou o Brasil. Esse ganho de visibilidade dos militares acontecia ao mesmo tempo da perda de influência dos diplomatas. Enquanto o governo de Luiz Inácio Lula da Silva entendia as missões de paz como parte de uma estratégia diplomática ampla, cujo objetivo em última instância era um lugar no conselho de segurança, os governos de Dilma Rousseff e agora de Temer as veem como uma demanda operacional e financeira das Forças Armadas, na qual a diplomacia tinha papel secundário. Em novembro, o Itamaraty viu com desconforto o ministro Jungmann e o general Lacroix, chefe das missões de paz na ONU tratarem a participação do Brasil na Minusca – agora abandonada – como um fato consumado.


Com a desistência da participação na República Centro-Africana, o Brasil deve enviar um general para outra missão de paz das Nações Unidas, no Congo, para assumir uma posição de prestígio – a de comandante da força – e tentar preservar a imagem brasileira no círculo militar da ONU. Uma tentativa de impedir a consolidação da narrativa de que o governo Temer foi incapaz de deixar legado na política externa, depois de fracassar em suas três principais metas: a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o avanço das negociações para o acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, e o lançamento de uma nova missão de paz na ONU.



http://tecnodefesa.com.br/brasil-desiste-da-missao-de-paz-na-republica-centro-africana-minusca/



Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2444 Online: 06 de Dezembro de 2018, 09:17:49 »


Há iludidos  que acham que os militares do exército brasileiro  são os  lutadores destemidos, só que na verdade, há bastante tempo,  eles  correm de missões nas quais tenham que enfrentar um inimigo minimamente preparado , na qual possam ter chances reais de baixas.

« Última modificação: 06 de Dezembro de 2018, 10:19:29 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2445 Online: 06 de Dezembro de 2018, 09:25:24 »


Esse é uma claro caso no qual eles amarelaram.  Do verde e amarelo só sobrou o amarelo.



 :biglol:
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2018, 21:33:18 por JJ »

Offline Sergiomgbr

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2446 Online: 06 de Dezembro de 2018, 10:15:12 »
Na verdade as forças armadas brasileiras fazem o certo. A ideia é o máximo de eficiência correndo os menores riscos possíveis principalmente em brincadeirinhas de bancar xerife do mundo. Heroísmo só presta para ser usado onde tudo mais for
duvida.

As FAs já tem muito com o que se preocupar aqui dentro mesmo do Brasil. Com recursos parcos, só o essencialmente necessário deve ser considerado.

Chega a ser até um acinte tentar manchar a reputação dessas nossas tão valorosas instituições com esse tipo de comentário.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2447 Online: 06 de Dezembro de 2018, 10:18:13 »

Na verdade as forças armadas brasileiras fazem o certo. A ideia é o máximo de eficiência correndo os menores riscos possíveis principalmente em brincadeirinhas de bancar xerife do mundo. Heroísmo só presta para ser usado onde tudo mais for
duvida.

As FAs já tem muito com o que se preocupar aqui dentro mesmo do Brasil. Com recursos parcos, só o essencialmente necessário deve ser considerado.

Chega a ser até um acinte tentar manchar a reputação dessas nossas tão valorosas instituições com esse tipo de comentário.


Desculpas para amarelões.

« Última modificação: 06 de Dezembro de 2018, 10:34:49 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2448 Online: 06 de Dezembro de 2018, 10:22:29 »



Contam fanfarronices quando o "inimigo"  é bem fraquinho, tipo MST e e/ou estudantes,  mas quando tem que enfrentar um inimigo minimamente preparado e armado "dão no pé", "pernas por que as querem", correm, fogem.





Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2449 Online: 06 de Dezembro de 2018, 10:24:14 »


Correram da missão  na República Centro Africana.

 

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