Autor Tópico: Os estragos do chavismo na Venezuela  (Lida 123335 vezes)

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2325 Online: 25 de Agosto de 2018, 20:20:16 »
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América latina teve colonização de exploração, baseada na escravidão, monocultura, corrupção, monocultura, voltado pra Metrópole (Espanha e Portugal), comércio restrito, etc.

E que parte disso tem a ver com a roubalheira da esquerda imunda que tomou posse do país e meteu os pés pelas mãos destruindo toda a economia e a indústria petrolífera os últimos vinte anos?

Mostre a relação.

Que parte você não entendeu?
Aliás vou acrescentar algo: Nossa cultura de corrupção herdada dos colonizadores se manteve de geração após e tanto esquerdistas como direitistas adquiriram ela.

Mas na dimensão onde tô, tanto direita (desde o início da colonização através da Igreja, exploradores capitalistas escravocratas, metalistas [não é metaleiro], etc) quanto esquerda (que surgiu como reação a esse capitalismo terceiro-mundista explorador, ainda que tenha feito danos como a direita fez) são ambas medíocres.



Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2326 Online: 25 de Agosto de 2018, 20:24:36 »
É que desde a colonização já tinha fila de racionamento e as pessoas comiam os animais de estimação para não morrerem de fome no país que tem mais petróleo que a Arábia Saudita.

Não,  espere...

A situação só chegou a tal ponto nas mãos dos esquerdinhas.

A propósito,  no noticiário de hoje divulgaram que a família do Chapolim Colorado e a do Maisburro estão sendo investigados no exterior por desvios que passam de um bilhão de dólares,  mais de 180 milhões só para família do Maisburro no país onde as pessoas agora recebem um dólar mensal como salário.

Sei lá,  talvez a solução simplista dos esquerdinhas seja sempre culpar o governo anterior, os colonizadores, os americanos....mas nunca o filho da puta que resolveu virar o país de cabeça para baixo resolvendo tudo por decreto.

Sei lá,  talvez eu esteja errado.

Ou talvez vc deva se mudar para lá e ver de perto como o socialismo funciona bem.

Faltou aula de História?

América latina teve colonização de exploração, baseada na escravidão, monocultura, corrupção, monocultura, voltado pra Metrópole (Espanha e Portugal), comércio restrito, etc.

Não sei que mundo você vive, mas talvez seja numa dimensão paralela onde a América Latina desde início da colonização era desenvolvida até vir a esquerda e destruir tudo (tudo que já era meia-boca ficou sem-boca).

Mas na dimensão onde tô, tanto direita (desde o início da colonização através da Igreja, exploradores capitalistas escravocratas, metalistas [não é metaleiro], etc) quanto esquerda (que surgiu como reação a esse capitalismo terceiro-mundista explorador, ainda que tenha feito danos como a direita fez) são ambas medíocres.

O Mercantilismo SEMPRE foi uma espécie de socialismo aristocrático, e SEMPRE foi um inimigo de morte do liberalismo clássico pelo menos desde os tempos de Adam Smith. A América Latina em quase toda a sua história e em quase todos os países foi um misto de socialismo e mercantilismo (isso inclui tanto o mercantilismo de colônia quanto sua versão chamada "nacional-desenvolvimentismo"), portanto a direita econômica quase nunca foi uma influência significativa por aqui.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2018, 20:53:56 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2327 Online: 25 de Agosto de 2018, 20:35:07 »

   Apesar da Venezuela ter agravado a situação na era Maduro, aqui tem um vídeo que expõe sobre o problema ser bem anterior (como em toda América Latina). E mesmo Venezuela sendo rica em petróleo, tanto na mão da direita como da esquerda, só foi de ruim pra pior (desde o início da colonização, na verdade).

   Mas os comentários de direitistas simplistas só põem culpa no comunismo, como de costume:

<a href="https://www.youtube.com/v/I_UYuoZVUO8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/I_UYuoZVUO8</a>

Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

E espera-se que até o fim de 2018, o PIB da Venezuela esteja só 50% no nível do que era em 2013. Eq, segundo reportagem do El País, desde 2014, o equivalente a 7% da população já migrou da Venezuela.

"Oh, não exagerem a responsabilidade dos socialistas no tamanho do subdesenvolvimento da Venezuela."

1) Uruguai já foi considerado a Suiça da América Latina mas com o tempo a ilusão foi se desfazendo, pois na América Latina, mesmo nos melhores lugares, estabilidade não é um forte.
Se Venezuela era essa maravilha toda por que não se manteve assim através do tempo, e, já muito antes do Chavez tomar poder tava socialmente ruim?

2) Venezuela poderia parecer um Catar atual, as custas de commodity do petróleo, mas quem vive as custas de commodities sem investir na diversificação do parque industrial e igualdade social, você sabe como termina?  História mostra como exemplo o Brasil, nordeste era um dos maiores centros de produção de açúcar do mundo, depois veio decadência; Minas Gerais, com ouro, aconteceu mesma coisa, etc. E mesmo o Catar, apesar de eu ter citado ele como exemplo com melhores linhas aéreas do mundo, tem uma cultura diferente da América Latina e na forma de como lidar com investimentos. Mas vamo esperar pra saber.
Já o Japão, pobre em recursos naturais, com o pouco que teve soube se desenvolver.

3) OBS: Mises.org é um site parcial pró-ancap. seria o mesmo que um esquerdista citar como referência o Carta Capital ou coisa do tipo.







1- Considerando a situação relativa da Venezuela perante o resto do mundo, a Venezuela dos fins da década de 1990 era um paraíso comparado à Venezuela atual. E a Venezuela do último quarto de século nem era tão direitista econômico assim, basta lembrar que o setor petrolífero é totalmente estatizado desde 1975.

2- Essa história de que "país é pobre porque é essencialmente um exportador de produtos primários" é balela. O Chile é primário-exportador e é o país da América Latina mais próximo do Primeiro Mundo.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2018, 20:42:17 por -Huxley- »

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2328 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:07:27 »
É que desde a colonização já tinha fila de racionamento e as pessoas comiam os animais de estimação para não morrerem de fome no país que tem mais petróleo que a Arábia Saudita.

Não,  espere...

A situação só chegou a tal ponto nas mãos dos esquerdinhas.

A propósito,  no noticiário de hoje divulgaram que a família do Chapolim Colorado e a do Maisburro estão sendo investigados no exterior por desvios que passam de um bilhão de dólares,  mais de 180 milhões só para família do Maisburro no país onde as pessoas agora recebem um dólar mensal como salário.

Sei lá,  talvez a solução simplista dos esquerdinhas seja sempre culpar o governo anterior, os colonizadores, os americanos....mas nunca o filho da puta que resolveu virar o país de cabeça para baixo resolvendo tudo por decreto.

Sei lá,  talvez eu esteja errado.

Ou talvez vc deva se mudar para lá e ver de perto como o socialismo funciona bem.

Faltou aula de História?

América latina teve colonização de exploração, baseada na escravidão, monocultura, corrupção, monocultura, voltado pra Metrópole (Espanha e Portugal), comércio restrito, etc.

Não sei que mundo você vive, mas talvez seja numa dimensão paralela onde a América Latina desde início da colonização era desenvolvida até vir a esquerda e destruir tudo (tudo que já era meia-boca ficou sem-boca).

Mas na dimensão onde tô, tanto direita (desde o início da colonização através da Igreja, exploradores capitalistas escravocratas, metalistas [não é metaleiro], etc) quanto esquerda (que surgiu como reação a esse capitalismo terceiro-mundista explorador, ainda que tenha feito danos como a direita fez) são ambas medíocres.

O Mercantilismo SEMPRE foi uma espécie de socialismo aristocrático, e SEMPRE foi um inimigo de morte do liberalismo clássico pelo menos desde os tempos de Adam Smith. A América Latina em quase toda a sua história e em quase todos os países foi um misto de socialismo e mercantilismo (isso inclui tanto o mercantilismo de colônia quanto sua versão chamada "nacional-desenvolvimentismo"), portanto a direita econômica quase nunca foi uma influência significativa por aqui.

Socialismo não existia essa época, tão querendo pôr culpa nele mesmo antes de existir? Mercantilismo vem de mercado e não de social, não é coletivista como socialismo.
Tá mais pra um capitalismo aristocrático que socialismo.
Vamos ser honestos.








Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2329 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:08:26 »
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América latina teve colonização de exploração, baseada na escravidão, monocultura, corrupção, monocultura, voltado pra Metrópole (Espanha e Portugal), comércio restrito, etc.

E que parte disso tem a ver com a roubalheira da esquerda imunda que tomou posse do país e meteu os pés pelas mãos destruindo toda a economia e a indústria petrolífera os últimos vinte anos?

Mostre a relação.

Que parte você não entendeu?
Aliás vou acrescentar algo: Nossa cultura de corrupção herdada dos colonizadores se manteve de geração após e tanto esquerdistas como direitistas adquiriram ela.

Mas na dimensão onde tô, tanto direita (desde o início da colonização através da Igreja, exploradores capitalistas escravocratas, metalistas [não é metaleiro], etc) quanto esquerda (que surgiu como reação a esse capitalismo terceiro-mundista explorador, ainda que tenha feito danos como a direita fez) são ambas medíocres.




Claro, como não pensei nisso?

A Venezuela herdou os problemas dos colonizadores, depois virou um país rico apesar de tudo e nos ultimos vinte anos voltou a ser miserável pela herança cultural e não porque um chupador de pica arrombou os cofres públicos.

Está explicado mas ainda acho que vc deveria ir morar lá por uns tempos.

Leve o Chico Buarque junto.

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2330 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:23:14 »
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Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

Qual parte vc não entendeu?

Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?

Vamos estudar História!

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais [cartel é uma prática que pode ser feita tanto por estados como empresas privadas] – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento [o que não acabou acontecendo de fato, ficou só na promessa]; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de 1980), além de uma excessiva especulação financeira.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 [antes de 1975
  , então o reflexo dessa crise provavelmente teve influência na decadência do "milagre econômico"
] – 18 de março de 1974),[12] o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.


Viu aí?
Se Venezuela fosse um país desenvolvido de forma estável e não de forma condicional (dependendo de petróleo e outros produtos primários), não teria acontecido a decadência (a única coisa que parece ser mais estável na América Latina, desde a colonização).








Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2331 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:34:56 »
É que desde a colonização já tinha fila de racionamento e as pessoas comiam os animais de estimação para não morrerem de fome no país que tem mais petróleo que a Arábia Saudita.

Não,  espere...

A situação só chegou a tal ponto nas mãos dos esquerdinhas.

A propósito,  no noticiário de hoje divulgaram que a família do Chapolim Colorado e a do Maisburro estão sendo investigados no exterior por desvios que passam de um bilhão de dólares,  mais de 180 milhões só para família do Maisburro no país onde as pessoas agora recebem um dólar mensal como salário.

Sei lá,  talvez a solução simplista dos esquerdinhas seja sempre culpar o governo anterior, os colonizadores, os americanos....mas nunca o filho da puta que resolveu virar o país de cabeça para baixo resolvendo tudo por decreto.

Sei lá,  talvez eu esteja errado.

Ou talvez vc deva se mudar para lá e ver de perto como o socialismo funciona bem.

Faltou aula de História?

América latina teve colonização de exploração, baseada na escravidão, monocultura, corrupção, monocultura, voltado pra Metrópole (Espanha e Portugal), comércio restrito, etc.

Não sei que mundo você vive, mas talvez seja numa dimensão paralela onde a América Latina desde início da colonização era desenvolvida até vir a esquerda e destruir tudo (tudo que já era meia-boca ficou sem-boca).

Mas na dimensão onde tô, tanto direita (desde o início da colonização através da Igreja, exploradores capitalistas escravocratas, metalistas [não é metaleiro], etc) quanto esquerda (que surgiu como reação a esse capitalismo terceiro-mundista explorador, ainda que tenha feito danos como a direita fez) são ambas medíocres.

O Mercantilismo SEMPRE foi uma espécie de socialismo aristocrático, e SEMPRE foi um inimigo de morte do liberalismo clássico pelo menos desde os tempos de Adam Smith. A América Latina em quase toda a sua história e em quase todos os países foi um misto de socialismo e mercantilismo (isso inclui tanto o mercantilismo de colônia quanto sua versão chamada "nacional-desenvolvimentismo"), portanto a direita econômica quase nunca foi uma influência significativa por aqui.

Socialismo não existia essa época, tão querendo pôr culpa nele mesmo antes de existir? Mercantilismo vem de mercado e não de social, não é coletivista como socialismo.
Tá mais pra um capitalismo aristocrático que socialismo.
Vamos ser honestos.

Eu não disse que o Mercantilismo era Socialismo, e sim que era uma espécie de Socialismo. A estrutura de ambos é a mesma no seguinte: planejamento central estatal maciço, inclusive o do tipo que se opõe a uma livre concorrência e isonomia jurídica dos agentes econômicos.

E capitalismo pode existir mesmo sem uma gota de direitismo econômico, como mostra o caso da 100% esquerdista Venezuela madurista.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2332 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:38:20 »
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Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

Qual parte vc não entendeu?

Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?

Vamos estudar História!

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais [cartel é uma prática que pode ser feita tanto por estados como empresas privadas] – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento [o que não acabou acontecendo de fato, ficou só na promessa]; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de 1980), além de uma excessiva especulação financeira.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 [antes de 1975
  , então o reflexo dessa crise provavelmente teve influência na decadência do "milagre econômico"
] – 18 de março de 1974),[12] o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.


Viu aí?
Se Venezuela fosse um país desenvolvido de forma estável e não de forma condicional (dependendo de petróleo e outros produtos primários), não teria acontecido a decadência (a única coisa que parece ser mais estável na América Latina, desde a colonização).









Sim, claro, as expropriações de empresas e propriedades privadas não tiveram nada a ver com a merda em que estão hoje.

É tudo culpa dos anões da Branca de Neve.

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2333 Online: 25 de Agosto de 2018, 21:39:40 »
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Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

Qual parte vc não entendeu?

Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?

Vamos estudar História!

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais [cartel é uma prática que pode ser feita tanto por estados como empresas privadas] – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento [o que não acabou acontecendo de fato, ficou só na promessa]; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de 1980), além de uma excessiva especulação financeira.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 [antes de 1975
  , então o reflexo dessa crise provavelmente teve influência na decadência do "milagre econômico"
] – 18 de março de 1974),[12] o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.


Viu aí?
Se Venezuela fosse um país desenvolvido de forma estável e não de forma condicional (dependendo de petróleo e outros produtos primários), não teria acontecido a decadência (a única coisa que parece ser mais estável na América Latina, desde a colonização).


Todos sofreram com a crise do petróleo, e não foram só os países abundantes em exportação de petróleo e de outros produtos primários. Se a inferência causal aí em cima fosse verdade, por que o primário-exportador Chile não está parecendo uma Venezuela atual? Por que os países "árabes" mais ricos do Oriente Médio não estão parecendo uma Venezuela atual? Não estão parecendo nem remotamente.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2018, 22:01:09 por -Huxley- »

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2334 Online: 25 de Agosto de 2018, 22:34:11 »
   Olha que interessante:
   
https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-economico/quatro-das-dez-maiores-empresas-do-mundo-sao-estatais



Quatro das dez maiores empresas do mundo são estatais

Levantamento da revista 'Economist' mostra avanço do capitalismo de Estado




Quando a respeitada revista “The Economist” não consegue mais do que lamentar o avanço do capitalismo de Estado, podemos suspeitar que o livre mercado esteja, de fato, ameaçado.

Com o revolucionário russo Vladimir Ilitch Lenin na capa da sua atual edição, o semanário mostra o avanço, mundo afora, das empresas estatais de países emergentes – e dos governos que as dirigem. Em seguida, expõe os principais problemas desse modelo e afirma que ele tende a ruir no longo prazo. Mas o fato é que, com todas as suas distorções, esse modelo está ganhando espaço justamente por causa da crise dos países onde reina o livre mercado.

(...)

Das dez empresas de capital aberto do mundo que mais faturam, quatro são estatais: as chinesas Sinopec, Corporação Nacional de Petróleo da China e State Grid e a japonesa Japan Post (veja abaixo reprodução de gráfico publicado na revista);

– As dez maiores empresas de petróleo e gás do mundo, medidas pelo tamanho das reservas, são estatais;

– Juntas, as companhias controladas pelo Estado têm um valor de mercado correspondente a 80% do mercado de ações chinês, 62% do russo 38% do brasileiro, considerando o índice de ações MSCI, calculado pelo banco Morgan Stanley;

– Dos investimentos estrangeiros diretos em países emergentes previstos para 2012 e 2013, um terço tende a ir para empresas estatais.



(...)








Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2335 Online: 25 de Agosto de 2018, 22:41:45 »
   Olha que interessante:
   
https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-economico/quatro-das-dez-maiores-empresas-do-mundo-sao-estatais



Quatro das dez maiores empresas do mundo são estatais

Levantamento da revista 'Economist' mostra avanço do capitalismo de Estado




Quando a respeitada revista “The Economist” não consegue mais do que lamentar o avanço do capitalismo de Estado, podemos suspeitar que o livre mercado esteja, de fato, ameaçado.

Com o revolucionário russo Vladimir Ilitch Lenin na capa da sua atual edição, o semanário mostra o avanço, mundo afora, das empresas estatais de países emergentes – e dos governos que as dirigem. Em seguida, expõe os principais problemas desse modelo e afirma que ele tende a ruir no longo prazo. Mas o fato é que, com todas as suas distorções, esse modelo está ganhando espaço justamente por causa da crise dos países onde reina o livre mercado.

(...)

Das dez empresas de capital aberto do mundo que mais faturam, quatro são estatais: as chinesas Sinopec, Corporação Nacional de Petróleo da China e State Grid e a japonesa Japan Post (veja abaixo reprodução de gráfico publicado na revista);

– As dez maiores empresas de petróleo e gás do mundo, medidas pelo tamanho das reservas, são estatais;

– Juntas, as companhias controladas pelo Estado têm um valor de mercado correspondente a 80% do mercado de ações chinês, 62% do russo 38% do brasileiro, considerando o índice de ações MSCI, calculado pelo banco Morgan Stanley;

– Dos investimentos estrangeiros diretos em países emergentes previstos para 2012 e 2013, um terço tende a ir para empresas estatais.



(...)









Esqueceu-se de mencionar a presença de monopólio conseguido com ajuda de COERÇÃO ESTATAL. Vencer jogando sozinho é fácil. Ser muito bem-sucedido com significativos privilégios estatais diferenciais em relação às empresas privadas não é muito impressionante.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2018, 22:45:06 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2336 Online: 25 de Agosto de 2018, 22:50:40 »
E quando aparece um rombo no caixa não quebram porque jogam o problema nas costas do contribuinte.

Precisamos explicar ao colega como a Venezuela vende gasolina a um centavo e qual é o custo disso no orçamento do governo.

Talvez ele entenda o motivo de uma empresa privada não poder vender abaixo do custo de produção,  se bem que mesmo tendo o exemplo do racionamento nos outros setores com preços tabelados por decreto ele ainda não entendeu qual é o resultado.



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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2337 Online: 25 de Agosto de 2018, 23:15:44 »
Citar
Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

Qual parte vc não entendeu?

Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?

Vamos estudar História!

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais [cartel é uma prática que pode ser feita tanto por estados como empresas privadas] – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento [o que não acabou acontecendo de fato, ficou só na promessa]; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de 1980), além de uma excessiva especulação financeira.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 [antes de 1975
  , então o reflexo dessa crise provavelmente teve influência na decadência do "milagre econômico"
] – 18 de março de 1974),[12] o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.


Viu aí?
Se Venezuela fosse um país desenvolvido de forma estável e não de forma condicional (dependendo de petróleo e outros produtos primários), não teria acontecido a decadência (a única coisa que parece ser mais estável na América Latina, desde a colonização).









Sim, claro, as expropriações de empresas e propriedades privadas não tiveram nada a ver com a merda em que estão hoje.

É tudo culpa dos anões da Branca de Neve.

Você leu a parte Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?
A parte que pus Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? era pra ser Por que acha que esse seria suposto ÚNICO causador dessa situação?, quando deu erro pra postar mensagem e tive que reescrever. Mas o questionamento ainda se mantém.




Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2338 Online: 25 de Agosto de 2018, 23:38:18 »
Crise do petróleo de 1973 ainda refletindo no Catar:



Crise do petróleo de 1973 ainda refletindo na Venezuela:

« Última modificação: 25 de Agosto de 2018, 23:42:38 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2339 Online: 25 de Agosto de 2018, 23:50:21 »
A Venezuela entrou em decadência por causa da crise do petróleo de 1973, mas há uma porção de países árabes de economia pouco diversificada que parecem o paraíso perto da Venezuela. Kwait, Bahrain, Catar, etc. Que curioso...

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2340 Online: 26 de Agosto de 2018, 00:01:07 »
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Há décadas atrás, a Venezuela foi algo como um Catar atual. Nada menos que o país com o quarto maior PIB per capita do mundo!!! Isso na década de 1950: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2687 Em 1981, segundo o Google, ainda tinha um PIB per capita comparável ao da Espanha! Em 1975, o setor petrolífero foi totalmente estatizado na Venezuela. Coincidência ou não, a Venezuela entrou em decadência pouco depois disso. 

Qual parte vc não entendeu?

Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?

Vamos estudar História!

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais [cartel é uma prática que pode ser feita tanto por estados como empresas privadas] – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento [o que não acabou acontecendo de fato, ficou só na promessa]; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de 1980), além de uma excessiva especulação financeira.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 [antes de 1975
  , então o reflexo dessa crise provavelmente teve influência na decadência do "milagre econômico"
] – 18 de março de 1974),[12] o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.


Viu aí?
Se Venezuela fosse um país desenvolvido de forma estável e não de forma condicional (dependendo de petróleo e outros produtos primários), não teria acontecido a decadência (a única coisa que parece ser mais estável na América Latina, desde a colonização).









Sim, claro, as expropriações de empresas e propriedades privadas não tiveram nada a ver com a merda em que estão hoje.

É tudo culpa dos anões da Branca de Neve.

Você leu a parte Ignorou outros fatores como a Crise do Petróleo?
A parte que pus Por que acha que esse seria suposto causador dessa situação? era pra ser Por que acha que esse seria suposto ÚNICO causador dessa situação?, quando deu erro pra postar mensagem e tive que reescrever. Mas o questionamento ainda se mantém.





E que outro pais está na mesma merda? Parece a crise internacional do Dilmão que só afetava o Brasil, se bem que o poste tem a inteligência de um tijolo então não dá para pedir muito dela.

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2341 Online: 26 de Agosto de 2018, 20:41:27 »
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Todos sofreram com a crise do petróleo, e não foram só os países abundantes em exportação de petróleo e de outros produtos primários. Se a inferência causal aí em cima fosse verdade, por que o primário-exportador Chile não está parecendo uma Venezuela atual? Por que os países "árabes" mais ricos do Oriente Médio não estão parecendo uma Venezuela atual? Não estão parecendo nem remotamente.

   Vc ignorou a parte que eu disse algo como países árabes tem cultura diferente a forma como lidam com negócios é diferente do que é feito por padrão na América Latina?
   
      
   
Citar
Esqueceu-se de mencionar a presença de monopólio conseguido com ajuda de COERÇÃO ESTATAL. Vencer jogando sozinho é fácil. Ser muito bem-sucedido com significativos privilégios estatais diferenciais em relação às empresas privadas não é muito impressionante.

   Ué, mas não é tu quem postam coisas como a Venezuela se tornou decadente logo após estatizar petrolíferas? por que essas estatais aí citadas na matéria que postei não sofreram mesmo efeito quase automático?

   E os cartéis feitos por empresas privadas (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard Oil of California, e Chevron) de petróleo, usando coerção através de preço padronizado? esquece disso?
   
   
https://www.infoescola.com/economia/crise-do-petroleo   
   
   

Citar
Na década de 1970 descobriu-se que o petróleo é um recurso natural não renovável. Estima-se que em 70 anos o produto se esgote. Tal descoberta fez o preço do produto se alterar, fazendo-o triplicar no final de 1977. A OPEP já vinha diminuindo a oferta de petróleo desde sua criação para alcançar os objetivos que tinha traçado e por causa disso uma série de conflitos ocorreram com os países árabes integrantes da OPEP. Os conflitos foram: a Guerra dos Seis Dias, em 1967; a Guerra do Yom Kippur, em 1973; a Revolução Islâmica no Irã, em 1979 e a Guerra Irã-Iraque, a partir de 1980.

Em apenas cinco meses, entre outubro de 1973 e março de 1974, o preço do petróleo aumentou 400%, causando reflexos poderosos nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizando a economia por todo o mundo. É Justamente este momento que coincide com o fim do milagre econômico ocorrido na ditadura militar no Brasil. A crise do petróleo que barrou os altos índices de crescimento do Brasil foram fundamentais para a população começar a se rebelar contra o regime militar no país, fazendo aumentar as críticas e transparecer os abusos que o governo encobria ao longo dos anos com a máscara do crescimento nacional. Mas antes dessa crise houvera outra. São identificados cinco momentos na história mundial de crise do petróleo.






https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37613325


Citar
"A maioria dos governos dá algum tipo de privilégio para suas estatais. É raro, ainda que não inédito, um ambiente de exploração em que haja competição total com empresas privadas", diz Patrick Heller, diretor de programas jurídicos e econômicos do Natural Resource Governance Institute (NRGI), organização sem fins lucrativos dedicada a promover o gerenciamento eficaz e transparente de recursos mineiras.

(...)

Entre os diferentes modelos adotados no mundo, Heller posiciona em um extremo a Arábia Saudita, o terceiro maior produtor de petróleo do mundo em 2015, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), organização intergovernamental com representantes de 29 países.

O Estado saudita detém o monopólio da exploração e só permite a participação de empresas estrangeiras como prestadoras de serviços contratados por sua estatal. Tudo o que é extraído e produzido pertence ao país.

No outro extremo, está o maior produtor global no ano passado, os Estados Unidos, onde não existe uma petrolífera estatal.

"Não existe um modelo ideal. A pergunta que um país tem de se fazer ao determinar sua política é como balancear riscos, porque a indústria de petróleo é muito arriscada: os projetos mais falham do que têm sucesso", afirma Heller.

Fabiano Mezadre Pompermayer, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), acrescenta que, além dos riscos da exploração, o "potencial de rendimento determina a maior ou menor presença dos governos."

"Em países do Oriente Médio, onde a rentabilidade é alta e o risco é baixo, o Estado resolve fazer tudo diretamente. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Noruega, onde o risco é alto, se compartilha isso com empresas privadas por meio de concessão, que, em troca, pagam tributos, como royalties, participações especiais e bônus de assinatura", afirma Pompermayer.





Fonte: Natural Resource Governance Institute


_________ Monopólio, concessão e partilha

Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil transitou de uma ponta a outra deste espectro.

A Petrobras detinha o monopólio da exploração até o final dos anos 1990, um regime que, por exemplo, se manteve no México até 2013 - no ano seguinte, uma reforma constitucional abriu a indústria mexicana para investimentos privados.

Em 1997, foi instituído o modelo de concessão, em que o governo brasileiro entrega a empresas privadas o direito de explorar determinadas áreas por um prazo determinado.

O país passou a ter um regime misto a partir de 2009, quando foi aplicado o modelo de partilha aos campos do pré-sal. Nele, o Estado continua a ser o "dono" do petróleo e cabe às empresas contratadas a exploração e extração, dando uma parte da produção ao governo.

Esse modelo é usado quando o risco de exploração é baixo, mas é necessário fazer um grande investimento para explorar, como é o caso do pré-sal
.

Nestes campos, localizados a grandes profundidades, o acesso às reservas é difícil e custoso, mas o índice de sucesso dos primeiros campos perfurados girou entre 80% e 90%, diante de uma taxa de 10 a 20% na indústria global, explica Ricardo Leães, pesquisador especializado em Relações Internacionais da Fundação de Economia e Estatística (FEE), instituto de pesquisa ligado ao governo do Rio Grande do Sul.

"O mais comum é se adotar modelos diferentes de acordo com circunstâncias diferentes. A maior parte dos países se vale da concessão, que tende a predominar em países desenvolvidos e na maior parte dos sul-americanos", afirma Leães.

"O modelo de partilha é mais comum em países africanos, na China e na Índia. A Rússia usa um modelo misto, como o Brasil."


_________ 'Decisão política'

O pesquisador da FEE ressalta que os dois países nos extremos desse grau de participação do Estado, Arábia Saudita e Estados Unidos, têm características próprias que impedem sua comparação ou replicação mundo afora.

Leães avalia que seria "desonesto" comparar o Brasil com a Arábia Saudita, que tem "reservas absurdas com um risco muito baixo".

"Há tanto petróleo que as empresas aceitam serem só prestadoras de serviço, algo que é menos lucrativo, porque ainda assim elas faturam muito", afirma.

A situação americana também é especial, explica o pesquisador, porque a lei do país determina que o petróleo não pertence ao Estado, como no Brasil, mas a quem o encontrar
.

"As primeiras descobertas se deram na década de 1860. Quando o petróleo vira um item de segurança nacional, em meados do século passado, já havia grandes empresas privadas nacionais fortes, que podiam garantir os interesses do país."

Leães esclarece que a decisão sobre o papel do Estado na exploração do petróleo tem um caráter "político" e se dá de acordo com as diferentes circunstâncias de um país. Ele cita o exemplo da Noruega.

"Quando se descobriu petróleo, era um país relativamente pobre, mas com instituições consolidadas. Houve uma grande discussão sobre o que fazer, e foi criada uma estatal e um fundo soberano para administrar os recursos obtidos com a atividade"
, afirma.

Mas a maioria dos países está em estágio de desenvolvimento anterior, em guerra civil ou sob regime ditatorial quando se descobre o petróleo em seus territórios, diz o pesquisador.

"A princípio, se permite muito investimento externo, mas as pessoas passam a ter a sensação de que estão sendo exploradas. Há, então, um rompimento completo e se vai de um extremo a outro, como no Brasil, mas isso vai mudando com o tempo."



   Claro que tem os poréns, mas tem que olhar vários fatores e não essa visão simplista que vocês tem.
   

Citar
   
_________ Custos x benefícios


Inicialmente, o modelo de partilha foi escolhido para o pré-sal porque ele dá maior poder de fiscalização ao Estado sobre os custos de operação, já que o lucro da exploração é o que é partilhado. O modelo também daria à Petrobras a possibilidade de desenvolver os fornecedores locais para esta indústria, avalia Pompermayer, do Ipea.

Ao mesmo tempo, o especialista aponta que este argumento suscita controvérsias. [aqui também o outro lado da moeda, antes que de vocês diga "Viu, viu! A culpa é do estatismo-comunismo-esquerdismo-taxismo" e blá blá blá, eu já reafirmo que tem outros fatores envolvidos] "Você pode até dizer que a Petrobras é quem melhor faria esse desenvolvimento. Mas a Operação Lava Jato evidencia os problemas disso", argumenta ele, fazendo referência à corrupção nos contratos de licitação.

"Além disso, o modelo de partilha, como está, engessa demais a Petrobras e não garante que ela conseguirá desenvolver fornecedores locais. O custo sobre a empresa é maior do que benefício para o país."


Por sua vez, Leães acredita que a mudança nas regras de exploração do pré-sal podem ser positivas no curto prazo, mas tem ressalvas quanto aos efeitos da medida daqui a alguns anos.

"Agora, isso alivia a situação da empresa e permite aumentar o volume de investimentos em petróleo no país, porque ela está muito endividada e sem capacidade de investir", afirma o pesquisador.

"Mas, no longo prazo, isso pode diminuir a fatia da estatal no pré-sal e, quando o preço do barril subir - tornando esses investimentos mais vantajosos - e a empresa se recuperar, ela já terá aberto mão de uma participação nestes campos e isso pode comprometer uma política nacional para esta indústria."





   A dependência de único produto, no caso petróleo (herança da nossa colonização latina de dependência monocultura e falta de diversidade de atividades econômicas), somado com crise econômica de 2008 agravaram a situação:



Citar

https://www.infoescola.com/economia/crise-do-petroleo



(...)

O quinto momento de crise é muito recente, em 2008 movimentos especulativos de escala global fizeram com que o preço do produto subisse 100% entre os seis primeiros meses do ano.






Citar

https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_na_Venezuela_desde_2013#Antecedentes

Com o aumento dos preços do petróleo no início da década de 2000 e fundos não vistos na Venezuela desde a década de 1980, Hugo Chávez criou as Missões, visando melhorar a prestação de serviços públicos para melhorar as condições econômicas, culturais e sociais[8][9] para que ele pudesse manter o poder político.[10] de acordo com Corrales e Penfold, "a ajuda foi feita para alguns dos pobres, ajudando o presidente e seus aliados e comparsas mais do que qualquer outra pessoa".[11] As Missões implicaram a construção de milhares de clínicas médicas para os pobres e a expansão de alimentos e subsídios de habitação. Em 2010, um relatório da OEA[12] indicou melhorias no analfabetismo, saúde e pobreza,[13] e no avanço econômico e social.[14] A qualidade de vida para os venezuelanos também melhorou, de acordo com um índice da ONU.[15] Teresa A. Meade escreveu que a popularidade de Chávez dependia fortemente "das classes mais baixas que se beneficiam destas iniciativas de saúde e políticas semelhantes."[16]

As obras sociais iniciadas pelo governo Chávez dependiam de produtos de petróleo, a chave da economia venezuelana. A administração chavista sofreu de doença holandesa como um resultado.




Olha a causa principal:

Citar

https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_holandesa

Doença holandesa


Em economia, doença holandesa (do inglês Dutch disease) refere-se à relação entre a exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro.

A abundância de recursos naturais gera vantagens comparativas para o país que os possui, levando-o a se especializar na produção desses bens e a não se industrializar ou mesmo a se desindustrializar - o que, a longo prazo, inibe o processo de desenvolvimento econômico.









« Última modificação: 26 de Agosto de 2018, 21:04:11 por Agnoscetico »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2342 Online: 26 de Agosto de 2018, 21:58:04 »
<a href="https://www.youtube.com/v/nccE1vFin6k" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nccE1vFin6k</a>

Alguém já viu por aí especulações, divagações interessantes, ou maior expansão pelo próprio Bolsonaro, sobre sua admiração a Chavez?

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2343 Online: 27 de Agosto de 2018, 00:28:29 »
Ah, agora dei atenção a desculpa esfarrapada do Agnoscético da "cultura diferente da forma como países árabes lidam com negócios". Falou da "cultura da corrupção que permeou a cultura ibérica da colonização" e da dependência da exportação de produtos primários da Venezuela. Só que o Agnoscético ainda não explicou porque o Chile, que também tem passado de colonização e cultura ibérica, que também é quase totalmente um exportador de produtos primários, que também é bastante dependente de um único produto (o cobre, que, segundo a Wikipédia, responde metade de suas exportações atualmente, e isso já foi maior no passado não distante), está no exato oposto da situação da 100% esquerdista Venezuela, considerando não só a situação atual, como o histórico de evolução nas últimas duas ou três décadas. Comparem a situação socioeconômica do Chile e da Venezuela e vejam a adequação da desculpa esfarrapada mencionada. Podem substituir o Chile por outro país de características econômicas semelhantes e ainda assim verá um significativo contraste entre os razoáveis Peru e Colômbia, e a mendicante Venezuela, cuja a maioria esmagadora da população não ganha o suficiente nem para suprir a quantidade de calorias mínimas necessária na alimentação. Nem o Chile, nem o Peru e nem a Colômbia, países de caraterísticas histórico-econômicas similares a Venezuela, parecem um gigantesco campo de concentração comunista, coisa que a Venezuela madurista atualmente é.
« Última modificação: 27 de Agosto de 2018, 00:40:56 por -Huxley- »

Offline Gaúcho

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2344 Online: 27 de Agosto de 2018, 13:56:06 »
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Ex-banqueiro suíço fecha delação sobre fortuna da família de Maduro

GENEBRA - Enteados do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, são suspeitos de terem desviado uma fortuna de mais de US$ 180 milhões para contas secretas. Investigações feitas nos Estados Unidos, com a colaboração da Suíça, fazem parte de um acordo de delação premiada com o ex-banqueiro suíço Matthias Krull. O executivo europeu é acusado de ter permitido a existência de um esquema que lavou mais de US$ 1,2 bilhão, principalmente ao promover desvios da PDVSA, a estatal do petróleo da Venezuela.

O ex-banqueiro foi detido pela polícia americana e, nesta semana, fechou um acordo de delação premiada, admitindo sua participação em um esquema de corrupção em Caracas. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, Krull “admitiu culpa em uma denúncia de conspiração para cometer lavagem de dinheiro”.

“Como parte de sua delação, Krull admitiu que em sua posição num banco suíço, ele atraia clientes privados, especialmente clientes da Venezuela”, indicou o Departamento de Justiça americano. “Em seu papel, os clientes de Krull incluíam Francisco Convit Guruceaga, que foi indiciado por lavagem de dinheiro”, explicou. Convit é um empresário venezuelano sócio do governo em uma empresa mista, a Petrozamora.

Ainda de acordo com a investigação americana, entre os clientes do ex-banqueiro estavam também outros três venezuelanos. Pessoas próximas ao caso confirmaram que eles são os três enteados de Maduro. Como parte do acordo com a Justiça americana, Krull aceitou colaborar com as investigações relativas às pessoas próximas a Maduro.

O dinheiro que eles teriam desviado seria quatro vezes superior ao que a ONU pede para atender aos refugiados venezuelanos espalhados por oito países da América Latina. Em três anos, 300 mil venezuelanos pediram asilo no exterior e, no total, 2,3 milhões de pessoas deixaram o país diante de uma crise econômica e política que levou a Venezuela ao colapso.

Nos documentos oficialmente publicados até agora pelo Departamento de Justiça dos EUA, os nomes dos enteados e mesmo o de Maduro estão mantidos em sigilo. Investigadores que fizeram parte do processo, porém, confirmam que eles se referem a essas pessoas próximas ao presidente venezuelano.

Por meio de um esquema de câmbio entre o bolívar e o dólar, Krull teria lavado cerca de US$ 1,2 bilhão, dinheiro desviado de esquemas de corrupção na PDVSA. Ele confessou ter usado propriedades na Flórida, falsas declarações de investimentos e esquemas com administradores de contas para permitir que o valor desviado fosse lavado.

“Entre os co-conspiradores indiciados ao lado de Krull estão membros da direção da PDVSA, profissionais de escritórios de lavagem de dinheiro e membros da elite venezuelana, conhecida como 'boliburguesia'”, explicou o Departamento de Justiça.

Com 44 anos, Krull trabalhava para o banco suíço Julius Baer. De nacionalidade alemã e residente do Panamá, ele havia deixado a instituição em julho. Em comunicado, o banco afirmou que está “conduzindo investigações internas com base em informações disponíveis no acordo de delação do ex-funcionário”.

“O Julius Baer está cooperando com as autoridades competentes, como tipicamente fazemos em casos envolvendo alegações ligadas à instituição.”

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,ex-banqueiro-suico-fecha-delacao-sobre-fortuna-de-familia-de-maduro,70002471266
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2345 Online: 27 de Agosto de 2018, 14:16:42 »
Ah, agora dei atenção a desculpa esfarrapada do Agnoscético da "cultura diferente da forma como países árabes lidam com negócios". Falou da "cultura da corrupção que permeou a cultura ibérica da colonização" e da dependência da exportação de produtos primários da Venezuela. Só que o Agnoscético ainda não explicou porque o Chile, que também tem passado de colonização e cultura ibérica, que também é quase totalmente um exportador de produtos primários, que também é bastante dependente de um único produto (o cobre, que, segundo a Wikipédia, responde metade de suas exportações atualmente, e isso já foi maior no passado não distante), está no exato oposto da situação da 100% esquerdista Venezuela, considerando não só a situação atual, como o histórico de evolução nas últimas duas ou três décadas. Comparem a situação socioeconômica do Chile e da Venezuela e vejam a adequação da desculpa esfarrapada mencionada. Podem substituir o Chile por outro país de características econômicas semelhantes e ainda assim verá um significativo contraste entre os razoáveis Peru e Colômbia, e a mendicante Venezuela, cuja a maioria esmagadora da população não ganha o suficiente nem para suprir a quantidade de calorias mínimas necessária na alimentação. Nem o Chile, nem o Peru e nem a Colômbia, países de caraterísticas histórico-econômicas similares a Venezuela, parecem um gigantesco campo de concentração comunista, coisa que a Venezuela madurista atualmente é.



Proposição:


País que tem e aplica politicas econômicas e sociais de esquerda terá péssimo desempenho econômico e social.


Exemplo que falsifica tal proposição:  a   bolivariana   Bolívia.


Como a Bolívia se tornou o país que mais cresce na América do Sul

Cecilia Barría

Da BBC Mundo

29 outubro 2017


https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41753995

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2346 Online: 27 de Agosto de 2018, 15:11:36 »
Ah, agora dei atenção a desculpa esfarrapada do Agnoscético da "cultura diferente da forma como países árabes lidam com negócios". Falou da "cultura da corrupção que permeou a cultura ibérica da colonização" e da dependência da exportação de produtos primários da Venezuela. Só que o Agnoscético ainda não explicou porque o Chile, que também tem passado de colonização e cultura ibérica, que também é quase totalmente um exportador de produtos primários, que também é bastante dependente de um único produto (o cobre, que, segundo a Wikipédia, responde metade de suas exportações atualmente, e isso já foi maior no passado não distante), está no exato oposto da situação da 100% esquerdista Venezuela, considerando não só a situação atual, como o histórico de evolução nas últimas duas ou três décadas. Comparem a situação socioeconômica do Chile e da Venezuela e vejam a adequação da desculpa esfarrapada mencionada. Podem substituir o Chile por outro país de características econômicas semelhantes e ainda assim verá um significativo contraste entre os razoáveis Peru e Colômbia, e a mendicante Venezuela, cuja a maioria esmagadora da população não ganha o suficiente nem para suprir a quantidade de calorias mínimas necessária na alimentação. Nem o Chile, nem o Peru e nem a Colômbia, países de caraterísticas histórico-econômicas similares a Venezuela, parecem um gigantesco campo de concentração comunista, coisa que a Venezuela madurista atualmente é.



Proposição:


País que tem e aplica politicas econômicas e sociais de esquerda terá péssimo desempenho econômico e social.


Exemplo que falsifica tal proposição:  a   bolivariana   Bolívia.


Como a Bolívia se tornou o país que mais cresce na América do Sul

Cecilia Barría

Da BBC Mundo

29 outubro 2017


https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41753995

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2439

Como já comentei aqui neste fórum, usando o artigo do IMB acima como referência. Diferentemente da Venezuela, a política econômica de Morales está mais voltada para o pragmatismo do que para o marxismo. Quem acha que comunismo político significa necessariamente marxismo econômico está desatualizado, o comunismo chinês está aí para refutar esse esteriótipo desde 1978. Não há razão para pensar que a Bolívia também não pudesse também seguir caminho similar.
« Última modificação: 27 de Agosto de 2018, 15:17:00 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2347 Online: 27 de Agosto de 2018, 15:55:33 »

Como já comentei aqui neste fórum, usando o artigo do IMB acima como referência. Diferentemente da Venezuela, a política econômica de Morales está mais voltada para o pragmatismo do que para o marxismo. Quem acha que comunismo político significa necessariamente marxismo econômico está desatualizado, o comunismo chinês está aí para refutar esse esteriótipo desde 1978. Não há razão para pensar que a Bolívia também não pudesse também seguir caminho similar.



Pelo visto,  parece que o Evo Morales  não  é  um  verdadeiro  Bolivariano.  Bolívar ficaria triste se estivesse vivo.   :'(







Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2348 Online: 27 de Agosto de 2018, 16:14:12 »

Como já comentei aqui neste fórum, usando o artigo do IMB acima como referência. Diferentemente da Venezuela, a política econômica de Morales está mais voltada para o pragmatismo do que para o marxismo. Quem acha que comunismo político significa necessariamente marxismo econômico está desatualizado, o comunismo chinês está aí para refutar esse esteriótipo desde 1978. Não há razão para pensar que a Bolívia também não pudesse também seguir caminho similar.



Pelo visto,  parece que o Evo Morales  não  é  um  verdadeiro  Bolivariano.  Bolívar ficaria triste se estivesse vivo.   :'(








A ideia de que bolivarianismo deveria unir nacionalismo, fusionismo latino-americano e socialismo marxista é um mito. Marx falava muito mal de Simón Bolívar.
« Última modificação: 27 de Agosto de 2018, 20:27:23 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2349 Online: 28 de Agosto de 2018, 16:03:03 »
O Maisburro deve cheirar cocaina boliviana com validade vencida.

Agora disse que a população pode fazer poupança em ouro cuja grama vale o dobro do salário mínimo, aquele mesmo que só compra dois quilos de frango.

E que qualquer cidadão pode comprar se quiser.

Postarei o link depois quando estiver em casa.

 

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