Alias, ainda seguindo a linha do Diego, poucos funcionários públicos durariam em uma empresa privada competitiva. Conheci apenas dois casos (sei que é anedótico) mas os dois simplesmente foram massacrados pelo rítmo dos acontecimentos.
Bom, eu já trabalhei no setor privado por uns 15 anos, então sei bem a diferença... realmente o ritmo do serviço público é bem mais light, mas mesmo assim é possível prestar um bom serviço, se o sujeito tiver um mínimo de boa vontade.
O que acontece frequentemente é que os bons funcionários ficam presos na burocracia, má gestão, nos funcionários relapsos e outros vícios do serviço público. Mesmo que você queira, é difícil dar vazão ao trabalho no ritmo que gostaria.
Trabalho em uma empresa de economia mista, onde o governo tem 58% das ações e posso garantir que, dependendo da área (já trabalhei em algumas), a ralação é gigante.
No entanto, o aparelhamento chegou a tal ponto que se colocassem macacos nos cargos de gerência fariam trabalho melhor. O que impera é o favor à "companheirada", o culto à ineficiência (para não evidenciar a incompetência do superior) e o um por todos e todos por ninguém!
A meritocracia é formal e a ascenção se dá, em grande parte, por vias políticas. Lamentável!
No entanto, para uma empresa conseguir bom desempenho, alguém tem que trabalhar. É aí que entram os que "carregam o piano", que estão no "chão da fábrica", os que verdadeiramente dão os resultados para que os "chefes" (sem fazer nada) se vangloriem. Aqueles poucos dessa casta que conseguem chegar aos cargos de chefia, geralmente, são os melhores gerentes, mais realistas, participativos, engajados e motivadores. E, não por coincidência, seus setores são os mais produtivos, eficientes e econômicos.
Ainda bem que meu atual gerente veio dessa raiz!
Em todo caso, adoro o que faço e, conforme fontes externas, somos referência para o mercado. O que me orgulha, e que revela que não deixamos a nada a desejar.
Saudações