Não sei se seria melhor ou pior. Qualquer julgamento que eu pudesse ter sobre isso seria muito especulativo. A política que a Dilma está levando é cabo no atual momento é basicamente a política que o Aécio propagava em campanha. Ponto para o Aécio, portanto, por ter sido mais honesto, mas em relação ao governo que estaria fazendo não sei se seria melhor ou pior.
Considero que seria melhor.
Primeiro, por que provavelmente haveria uma real redução do Executivo, desde o número de ministérios ao número de comissionados. Isso, por si só, representaria um sinal de austeridade e ajudaria bastante nas contas do governo.
Depois, havia, por parte de sua equipe econômica, um projeto de retomada das bases econômicas do FHC, a proposta do fim dos subsídios do BNDES para as campeãs e uma reformulação profunda dos bancos públicos, possivelmente com o fim da CEF e esta sendo engolida pelo BB.
E a que considero mais forte: pelo fato do PSDB possuir quadros muito, muito superiores que o PT. Haja vista que, na tentativa de tentar recuperar a economia, foram buscar um aluno do ex-futuro Ministro da Fazenda do Aécio.
Estou me atendo especificamente às questões econômicas. Acredito que nas demais áreas, a despeito de alguns números positivos e da exagerada propaganda em cima do questionável, não seria muito difícil fazer melhor que o PT. Falta aos socialistas a visão de longo prazo, sem qual nada se consolida.
A qualidade de um candidato tem um valor absoluto (o governo que ele fará é bom ou não é) e um valor relativo (ele é melhor que os outros ou não é). A eleição mede apenas o valor relativo, e não o absoluto. A Dilma ganhar a eleição significa que os eleitores apostam que ela tem maior valor relativo (é melhor que os outros candidatos), mas não quer dizer que os eleitores apostam que ela tem grande valor absoluto (que o governo dela será bom).
Isso só nos confirma a triste constatação de que
a propaganda é a alma do negócio e que o povo é vítima inocente da mídia. Uma simples vasculhada no passado da Dilma já revelaria se tratar de alguém de índole e princípios temerários, e a simples comparação da experiência política entre os candidatos a tiraria do páreo rapidinho.
Infelizmente não vivemos em um país onde os recurso são bem distribuídos, principalmente no que diz respeito à cultura, informação e à arma mais poderosa da era atual: o
Dr. Google!
Em uma democracia, uma minoria de ideólogos e instruídos cidadãos sempre serão engolidos e derrotados pela maioria faminta! Só nos resta chorar
Saudações