Enquete

Você é a favor da pena de morte para traficante?

sim
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não
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não sei
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Autor Tópico: Indonésia executa brasileiro  (Lida 23722 vezes)

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Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #50 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:07:47 »
Estão misturando alhos e bugalhos. Ser contra a pena de morte para tráfico de entorpecentes (por considerar desproporcional) não torna o indivíduo contra a pena de morte em geral. E pena de morte não tem absolutamente nenhuma relação com grau de democracia ou ditadura. É provável que a pena de morte existisse em determinados países (como o Brasil) se o grau de democracia fosse maior.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #51 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:11:22 »
Vejo muitos falarem que aqui no Brasil manter o bandido preso é ruim porque gera muitos custos e tal, e isso acaba justificando a pena de morte por alguns. Mas lá nos EUA os prisioneiros são lucrativos, e até vemos em filmes ou desenhos eles quebrando pedras ou fazendo outras atividades.

Por que o Brasil não adota este modelo americano?

É por pura incompetência?
É por causa dos direitos humanos?
Porque somos marxistas e trabalho na prisão gera lucro e isso é maligno?

Acho que a constituição brasileira proíbe trabalhos forçados, enquanto a americana permite para presos condenados. A 13° Emenda, a que aboliu a escravidão, deixa isso claro:




"Emenda XIII

'Seção 1'

Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado.

'Seção 2'

O Congresso terá competência para fazer executar este artigo por meio das leis necessárias"


http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cima_Terceira_Emenda_%C3%A0_Constitui%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Unidos
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Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #52 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:17:33 »
O Brasil também tem pena de morte. Bem restrita, mas tem.

Formal? Aprovada por lei? Ou ta se referindo a execuções feitas por policiais sem ser legalmente aprovados? Ou ainda de traficantes que executam devedores, etc.?

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #53 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:21:06 »
E sou a favor da pena de morte* e da democracia direta.

O que tem a ver uma coisa com outra?



*Não para traficantes. Nessa enquete votei "não".

Aperentemente nada haver.
Mas já que alguns falam tao mal da Indonesia como exemplo de ditadura, é bom mostra um contra-exemplo como os EUA democratico.








Offline Gaúcho

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #54 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:23:30 »
O Brasil também tem pena de morte. Bem restrita, mas tem.

Formal? Aprovada por lei? Ou ta se referindo a execuções feitas por policiais sem ser legalmente aprovados? Ou ainda de traficantes que executam devedores, etc.?

Em casos de guerra declarada.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #55 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:25:03 »
Citação de: DDV
Acho que a constituição brasileira proíbe trabalhos forçados, enquanto a americana permite para presos condenados. A 13° Emenda, a que aboliu a escravidão, deixa isso claro

Entao nesse caso seria o Brasil melhor ou pior em democracia que os EUA?

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #56 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:26:32 »
O Brasil também tem pena de morte. Bem restrita, mas tem.

Formal? Aprovada por lei? Ou ta se referindo a execuções feitas por policiais sem ser legalmente aprovados? Ou ainda de traficantes que executam devedores, etc.?

Em casos de guerra declarada.

Nesse caso nem sei se lei ia fazer diferença. Em caso de guerra as vezes as pessoas agem por instinto - com ou sem aprovação da lei. Ver caso da guerra nos Balcãs.


Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #57 Online: 21 de Janeiro de 2015, 18:34:35 »
Citação de: DDV
Acho que a constituição brasileira proíbe trabalhos forçados, enquanto a americana permite para presos condenados. A 13° Emenda, a que aboliu a escravidão, deixa isso claro

Entao nesse caso seria o Brasil melhor ou pior em democracia que os EUA?

Os EUA dão de 1 milhão a zero no Brasil em democracia e liberdade individual.

Penas severas ou brandas não tornam por si só um país mais ou menos democrático. O importante é haver julgamento justo e o império da lei.

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #58 Online: 21 de Janeiro de 2015, 21:12:19 »
Citação de: DDV
Acho que a constituição brasileira proíbe trabalhos forçados, enquanto a americana permite para presos condenados. A 13° Emenda, a que aboliu a escravidão, deixa isso claro

Entao nesse caso seria o Brasil melhor ou pior em democracia que os EUA?

Os EUA dão de 1 milhão a zero no Brasil em democracia e liberdade individual.

Penas severas ou brandas não tornam por si só um país mais ou menos democrático. O importante é haver julgamento justo e o império da lei.

Mas na era Bush, ele conseguiu aprovar as leis patrioticas (Patriot Act) - sendo que nos EUA o executivo nao deve interferir no Legislativo, mas na hora em que eles se sentem ameaçados a democracia fica em estado suspenso. Isso sem falar em Guatanamo, etc.

E aquela acusação ridicula contra o criador do Wikileaks. O cara tem que viver como refugiado por mostra os podres da sagrada e idolatrada salve salve democracia americana.

E ja falei do Macartismo antes um exemplo bem democratico não acha?

As emergencias o sentido de ameaça determinam o quanto uma democracia pode ser abalada e qualquer desculpa (justificável ou não) vai ser usada pra "defender" a propria democracia.

Citar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Macartismo

Macartismo (em inglês McCarthyism) é o termo que descreve um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos que durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. Foi uma época em que o medo do Comunismo e da sua influência em instituições americanas tornou-se exacerbado, juntamente ao medo de ações de espionagem promovidas pela OTAN. Originalmente, o termo foi utilizado para criticar as ações do republicano Joseph McCarthy, senador americano por Wisconsin, tendo depois sido usado para fazer referências a vários tipos de condutas, não necessariamente ligadas às elaboradas por McCarthy.

Durante o Macartismo, milhares de americanos foram acusados de ser comunistas ou filocomunistas, tornando-se objeto de investigações agressivas. A maior parte dos investigados pertencia ao serviço público (como Alger Hiss), à indústria do espetáculo (Barbara Bel Geddes), cientistas (David Bohm), educadores e sindicalistas e até militares de alta patente. As suspeitas eram freqüentemente dadas como certas mesmo com investigações baseadas em conclusões parciais e questionáveis, além da magnificação do nível de ameaça que representavam os investigados. Muitos perderam seus empregos, tiveram a carreira destruída e alguns foram até mesmo presos e levados ao suicídio.

O Macartismo realizou o que alguns denominaram "caça às bruxas" na área cultural, atingindo atores, diretores e roteiristas que, durante a guerra, manifestam-se a favor da aliança com a União Soviética e, depois, a favor de medidas para garantir a paz e evitar nova guerra. O caso mais famoso nesta área foi Charlie Chaplin.

A "caça às bruxas" perdurou até que a própria opinião pública americana ficasse indignada com as flagrantes violações dos direitos individuais, graças em grande parte à atuação corajosa do famoso e respeitadíssimo jornalista Edward R. Murrow na rede americana de televisão CBS, o que levou McCarthy ao ostracismo e à precoce decadência.

(...)

http://pt.wikipedia.org/wiki/USA_PATRIOT_Act

USA PATRIOT Act 1 referido nos editorias em português como "Lei Patriótica", é o Decreto que foi assinado pelo presidente George W. Bush logo depois do 11 de Setembro de 2001, em 26 de Outubro de 2001.

Permite, entre outras medidas, que órgãos de segurança e de inteligência dos EUA interceptem ligações telefônicas e e-mails de organizações e pessoas supostamente envolvidas com o terrorismo, sem necessidade de qualquer autorização da Justiça, sejam elas estrangeiras ou americanas. Após várias prorrogações durante o governo de George Bush, em 27 de Julho de 2011, o presidente Barack Obama sancionou a extensão do USA PATRIOT Act, ("Lei Patriótica" nos jornais de língua portuguesa) , por mais quatro anos - até 27 de julho de 2015.


« Última modificação: 21 de Janeiro de 2015, 21:14:36 por Agnoscetico »

Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #59 Online: 21 de Janeiro de 2015, 21:20:32 »
As democracias têm mecanismos para suportar estados de emergência, como o estado de sítio e a lei marcial. Na república romana havia as ditaduras temporárias. Em órgãos de segurança nacional, como as forças armadas e as agências de espionagem, costuma haver limitações pontuais a alguns direitos individuais por simples questão de necessidade.

O Snowden, embora eu o apóie e o considere um benfeitor para o resto do mundo, cometeu crime grave previsto na legislação americana (no Brasil, seria crime previsto no Código Militar), por isso é procurado.

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Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #60 Online: 21 de Janeiro de 2015, 21:21:50 »
Ops, só agora vi que não falava do Snowden, mas do criador da wikileaks.   :hihi:
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline JohnnyRivers

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #61 Online: 21 de Janeiro de 2015, 21:57:34 »
O Brasil também tem pena de morte. Bem restrita, mas tem.

Formal? Aprovada por lei? Ou ta se referindo a execuções feitas por policiais sem ser legalmente aprovados? Ou ainda de traficantes que executam devedores, etc.?

Em casos de guerra declarada.

Nesse caso nem sei se lei ia fazer diferença. Em caso de guerra as vezes as pessoas agem por instinto - com ou sem aprovação da lei. Ver caso da guerra nos Balcãs.

Existem algumas coisas na CF brasileira que simplesmente tão lá por tá mesmo. Só pra encher linguiça.
Duvido muito que aplicariam esta clausula em crimes cometidos por brasileiros em território nacional, no caso de guerras.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
- Skid Row

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #62 Online: 21 de Janeiro de 2015, 22:00:18 »
Ops, só agora vi que não falava do Snowden, mas do criador da wikileaks.   :hihi:

Julian Assange.

mas sem problema agora os Anonymous assumiram o lugar - pro bem e/ou pro mal.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #63 Online: 22 de Janeiro de 2015, 20:33:54 »
Citação de: Alucinado psicopata
O álcool também tem os mesmos efeitos. Por que você não defende também a proibição do álcool e a morte a quem o vende?

   Respondi sim, voce leu?

   1) Alcool nao foi citado aqui no topico.
   2) Eu nunca disse que era a favor do alcool.

   Ou seja não passou pela minha cabeça falar em proibir alcool ou não porque nem é o tema do topico. Não tenho que ficar lembrando de todas as substancias viciantes, alucinogenas, etc. Não tem ninguem que pense tudo ao mesmo tempo.

   Se vamos falar sobre alcool em vez da condenação do brasileiro por trafico de drogas, entao melhor criar um topico sobre isso pra nao fugir o assunto daqui.
Continua não respondendo. Por mim tudo bem.

Citação de: Alucinado psicopata
A constatação é extremamente importante pois se fundamenta no pressuposto (se não me engano, de bases no direito natural) de que não há crime se não há vítima (não há coerção ou agressão direta).

   Quer dizer entao que se, por exemplo, uma vitima consentiu em ser morta e devorada não há crime pois foi consentido? Aconteceu isso no caso dum canibal alemão e ele foi preso:

   Até parece que traficante nao coage ninguem. Eles fazem o possivel pra deixar alguem viciado se tiver oportunidade e manter ele sob escravidão do vicio.
Se o canibal foi preso não me interessa. O que interessa é que não devia ser preso caso houvesse acordo entre ele e quem morreu.

Se o vendedor coage quem compra não há trocas voluntárias, há relação desproporcional criminosa que deve ser punida.

Eu defendo a relação voluntária entre comprador e vendedor. Não há nada de errado em qualquer relação onde haja consenso entre partes qualificadas.

Offline Geotecton

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #64 Online: 22 de Janeiro de 2015, 22:14:37 »
[...]
Eu defendo a relação voluntária entre comprador e vendedor. Não há nada de errado em qualquer relação onde haja consenso entre partes qualificadas.

Como você define "partes qualificadas"?
Foto USGS

Offline Alucinado psicopata

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #65 Online: 23 de Janeiro de 2015, 00:17:03 »
[...]
Eu defendo a relação voluntária entre comprador e vendedor. Não há nada de errado em qualquer relação onde haja consenso entre partes qualificadas.

Como você define "partes qualificadas"?

Partes que agem por vontade própria.

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #66 Online: 23 de Janeiro de 2015, 02:25:17 »
Citação de: Alucinado psicopata
Se o canibal foi preso não me interessa. O que interessa é que não devia ser preso caso houvesse acordo entre ele e quem morreu.

Se o vendedor coage quem compra não há trocas voluntárias, há relação desproporcional criminosa que deve ser punida.

Eu defendo a relação voluntária entre comprador e vendedor. Não há nada de errado em qualquer relação onde haja consenso entre partes qualificadas.

   Nao interessa a voce mas interessa a sociedade em que essa leis sao aplicadas. E mais ainda se fosse no caso de traficantes.

   Basta ir na Alemanha, que hoje é uma democracia e questione. Lá é país de primeiro mundo democratico e a lei ta sendo aplicada.

   Então é apenas sua opiniao. Como é opiniao e nao evidencia eu posso discordar... E continuar discordando - afinal sou livre pra discordar. E no caso de traficante, discordo mais ainda.

   E os EUA país democratico de primeiro mundo ainda continua com pena de morte [com erros ou nao] e vai bem obrigado - perfeito nao é, mas melhor que o Brasil é. Não tô justificando, só afirmando que:

Pena de morte nao é exclusividade de ditaduras e países "atrasados" (na mentalidade e/ou no desenvolvimento).


Offline DDV

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #67 Online: 23 de Janeiro de 2015, 09:39:06 »
Seria interessante pesquisar qual é o grilo da sociedade indonésia com drogas, pois penas desproporcionais costumam denotar ideologia ou ausência de democracia plena. Esse tópico fala disso:   ../forum/topic=27997.0.html
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Alucinado psicopata

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #68 Online: 23 de Janeiro de 2015, 12:47:06 »
   Nao interessa a voce mas interessa a sociedade em que essa leis sao aplicadas. E mais ainda se fosse no caso de traficantes.
Isso também não importa. A questão não é a quem importa, ou à quem é válido. O que importa de fato é que é uma concepção completamente insustentável de punição.

   Basta ir na Alemanha, que hoje é uma democracia e questione. Lá é país de primeiro mundo democratico e a lei ta sendo aplicada.
Não vou até a Alemanha pois as leis de lá não têm a minha participação. Eu critico os fundamentos das leis, não importa onde ou como são aplicadas. Uma lei injusta o é em seu fundamento, não em sua aplicação somente.

   E os EUA país democratico de primeiro mundo ainda continua com pena de morte [com erros ou nao] e vai bem obrigado - perfeito nao é, mas melhor que o Brasil é. Não tô justificando, só afirmando que:

Pena de morte nao é exclusividade de ditaduras e países "atrasados" (na mentalidade e/ou no desenvolvimento).
Isso é nada além do seu julgamento e o valor subjetivo que você adota. Se você acha que é válido matar pessoas que não participaram de qualquer agressão ou violação de direitos, tome cuidado por não ser o próximo a morrer como vítima do que defende.

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #69 Online: 23 de Janeiro de 2015, 17:02:54 »
Citação de: Alucinado psicopata
Isso também não importa. A questão não é a quem importa, ou à quem é válido. O que importa de fato é que é uma concepção completamente insustentável de punição.

   Claro que importa. Se nao fosse importante nao seria considerado tao grave a ponto de punir com pena de morte. Discutir sobre pena de morte pra traficante nao é como discutir sobre juiz dá cartao amarelo ou vermelho pra algum jogador numa partida de futebol que não interessa (e nem tem relevancia) a sociedade como um todo.

   Seu post ta parecendo uma justificativa, defesa do traficante ou trafico.

Citação de: Alucinado psicopata
Não vou até a Alemanha pois as leis de lá não têm a minha participação. Eu critico os fundamentos das leis, não importa onde ou como são aplicadas. Uma lei injusta o é em seu fundamento, não em sua aplicação somente.

   E qual "fundamento certo" o seu?

Citação de: Alucinado psicopata
Isso é nada além do seu julgamento e o valor subjetivo que você adota. Se você acha que é válido matar pessoas que não participaram de qualquer agressão ou violação de direitos, tome cuidado por não ser o próximo a morrer como vítima do que defende.

   Subjetivo onde? Isso é muito objetivo: EUA tem pena de morte é um fato e não minha opinião.

   A droga pode fazer pessoas ficarem mais agressivas do que já são e perder inibição de cometer violencia à toa. Rafael Ilha (um ex-Polegar classe media) roubou até vale transporte.

E voce deve tomar cuidado pois tem até traficante que executa pessoas fazendo papel de um estado dentro do estado. Fazendo defesa disso, um dia pode ser vitima delas.


Offline El Elyon

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #70 Online: 23 de Janeiro de 2015, 17:50:01 »
Citar
   Seu post ta parecendo uma justificativa, defesa do traficante ou trafico.

Nope, é apenas a tradicional defesa spooneriana ("vícios não são crimes") e uma das interpretações do princípio jurídico "nullum crimen sine iniuria" (não há crime sem ofensa/dano ao bem jurídico), onde o não faz sentido punir um ato consensual, entre maiores de idades, onde ninguém além da própria pessoa sofrerá as consequências de seu ato. Ou além disso, qual a proporcionalidade em punir um ato não violento e consensual (venda de entorpecentes) com a execução ou aprisionamento?

Citar
  A droga pode fazer pessoas ficarem mais agressivas do que já são e perder inibição de cometer violencia à toa.

Isso também vale para drogas legalizadas, como o álcool. Tanto que não existe nenhum argumento utilizável a favor da proibição de alguma substância entorpecente que não valha para álcool, e mesmo assim ele não é proibido (felizmente - senão viveríamos em uma versão secular do puritanismo).

Citar
E voce deve tomar cuidado pois tem até traficante que executa pessoas fazendo papel de um estado dentro do estado. Fazendo defesa disso, um dia pode ser vitima delas.

Se você conhece a história do século XX, deveria temer muito mais as execuções iniciadas por agentes governamentais "do bem" do que aquelas feitas pelos que estão fora-da-lei.  :)
"As long as the Colossus stands, Rome will stand, when the Colossus falls, Rome will also fall, when Rome falls, so falls the world."

São Beda.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #71 Online: 23 de Janeiro de 2015, 18:10:09 »
   Claro que importa. Se nao fosse importante nao seria considerado tao grave a ponto de punir com pena de morte. Discutir sobre pena de morte pra traficante nao é como discutir sobre juiz dá cartao amarelo ou vermelho pra algum jogador numa partida de futebol que não interessa (e nem tem relevancia) a sociedade como um todo.

   Seu post ta parecendo uma justificativa, defesa do traficante ou trafico.
Eu já falei sobre isso. Se você tem mente descontínua eu não estou afim de repetir os mesmo argumentos enquanto você repete sei-la-o-que.

   E qual "fundamento certo" o seu?
Não vi nenhum argumento decente contra.

   Subjetivo onde? Isso é muito objetivo: EUA tem pena de morte é um fato e não minha opinião.
"Pena de morte nao é exclusividade de ditaduras e países "atrasados" (na mentalidade e/ou no desenvolvimento)." Subjetivismo barato.

   A droga pode fazer pessoas ficarem mais agressivas do que já são e perder inibição de cometer violencia à toa. Rafael Ilha (um ex-Polegar classe media) roubou até vale transporte.
O álcool também, por que não defende a proibição dele também? Ah, é, você já fugiu dessa resposta.
Alteração de estado de mente não é argumento suficiente em uma sociedade onde o álcool não é proibido.

E voce deve tomar cuidado pois tem até traficante que executa pessoas fazendo papel de um estado dentro do estado. Fazendo defesa disso, um dia pode ser vitima delas.
Quem mata é homicida, eu não defendo mortes, eu defendo comércio. Se eu for vítima do comércio voluntário, estarei muito feliz por isso. Quem está defendendo a morte é você.

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #72 Online: 23 de Janeiro de 2015, 18:39:24 »
Citação de: El Elyon
Nope, é apenas a tradicional defesa spooneriana ("vícios não são crimes") e uma das interpretações do princípio jurídico "nullum crimen sine iniuria" (não há crime sem ofensa/dano ao bem jurídico), onde o não faz sentido punir um ato consensual, entre maiores de idades, onde ninguém além da própria pessoa sofrerá as consequências de seu ato. Ou além disso, qual a proporcionalidade em punir um ato não violento e consensual (venda de entorpecentes) com a execução ou aprisionamento?

   Mas um drogado perde o senso de direito alheio, da realidade. E o caso do Rafael Ilha? Furtou vale transporte pra manter vicio. Pessoas dirigem drogadas, etc.

   Se fosse tao simples assim. Drogas nao sao como sexo, por exemplo, aí sim há um ato consensual que nao afetaria terceiros. Tem muita coisas consesnuais entre duas ou mais pessoas que acabam afetando teceiros, direta ou indiretamente.

   Novamente eu digo: Não sejam resumistas. Nao resuma trafico de drogas a um simples ato consensual.

   Alé do mais drogas são um vicio. E quem é viciado não é livre - livre pra compra mas nao livre da carencia de drogas. Não é uma livre e espontanea vontade.

Citação de: El Elyon
Isso também vale para drogas legalizadas, como o álcool. Tanto que não existe nenhum argumento utilizável a favor da proibição de alguma substância entorpecente que não valha para álcool, e mesmo assim ele não é proibido (felizmente - senão viveríamos em uma versão secular do puritanismo).

   Novamente isso de alcool. Eu vejo drogas licitas e ilicitas na mesma situação. Mas o topico aqui é sobre morte de brasileiro na Indonesia.

Citação de: El Elyon
Se você conhece a história do século XX, deveria temer muito mais as execuções iniciadas por agentes governamentais "do bem" do que aquelas feitas pelos que estão fora-da-lei.

   Post fontes em vez de apenas opinioes e especulações. Mostre quantidade e motivo de mortes feita por agentes governamenetais do "bem" [segundo sua propria colocação, porque nunca disse que agentes governamenetais eram bozninhos e perfeitos].

   No Brasil, por exemplo, quem mata mais, direta ou indiretamente? Agentes governamentais ou traficantes, bandidos em geral. De quem a população tem mais medo? De bandidos ou de agentes do Governo?

Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #73 Online: 23 de Janeiro de 2015, 18:39:48 »
Citação de: Alucinado psicopata
Não vou até a Alemanha pois as leis de lá não têm a minha participação. Eu critico os fundamentos das leis, não importa onde ou como são aplicadas. Uma lei injusta o é em seu fundamento, não em sua aplicação somente.

   E as leis da Indonesia tem? Eles tao pouco se lixando pro que um cara aqui num forum em Portugues acha ou nao sobre pena de morte.

   O traficante entrou lá sabendo como lá era. Não era um pobre coitado desavisado; não foi pego de supresa e nem foi enganado. E a Indonesia tem soberania.

Citação de: Alucinado psicopata
Não vi nenhum argumento decente contra.

   Defina "DECENTE" segundo sua decente e inquestionavel opiniao?

Citação de: Alucinado psicopata
"Pena de morte nao é exclusividade de ditaduras e países "atrasados" (na mentalidade e/ou no desenvolvimento)." Subjetivismo barato.

   Barato ou caro nao apresentou nenhum contra-argumento "DECENTE".

Citação de: Alucinado psicopata
O álcool também, por que não defende a proibição dele também? Ah, é, você já fugiu dessa resposta.
Alteração de estado de mente não é argumento suficiente em uma sociedade onde o álcool não é proibido.

   Quem tá sendo [c]descontinuo[/b] agora? Eu que nao sou. Eu afirmei que era contra bebidas alcoolicas. Se isso não foi claro então nao sei que resposta. Além do fato de voce ter feito a pergunta e ter respondido como se fosse eu. Responder proprias perguntas.

Citação de: Alucinado psicopata
Quem mata é homicida, eu não defendo mortes, eu defendo comércio. Se eu for vítima do comércio voluntário, estarei muito feliz por isso. Quem está defendendo a morte é você.

   Seu dogma.
Agora vai la na Indonesia ou manda email pra indonesios e crie um movimento anti-pena-de-morte-pra-traficantes-que-sabiam-onde-se-meteram-e-se-deram-mal.

Offline Alucinado psicopata

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #74 Online: 23 de Janeiro de 2015, 19:40:07 »
E as leis da Indonesia tem? Eles tao pouco se lixando pro que um cara aqui num forum em Portugues acha ou nao sobre pena de morte.

   O traficante entrou lá sabendo como lá era. Não era um pobre coitado desavisado; não foi pego de supresa e nem foi enganado. E a Indonesia tem soberania.
Eu estou aqui para discutir, não para convencer qualquer indonésio.
A Indonésia tem soberania, sim. Não vejo isso como um impedimento de falar sobre as leis deles, nem como uma forma de sustentar as leis imbecis deles. Como eu disse, eu discuto os fundamentos da lei.

Barato ou caro nao apresentou nenhum contra-argumento "DECENTE".
Você não sabe do que está falando. A sua fala "Pena de morte nao é exclusividade de ditaduras e países 'atrasados'" tem um caráter subjetivo de valor; eu não tenho o que contra-argumentar se o que está em pauta é a sua percepção.

Quem tá sendo [c]descontinuo[/b] agora? Eu que nao sou. Eu afirmei que era contra bebidas alcoolicas. Se isso não foi claro então nao sei que resposta. Além do fato de voce ter feito a pergunta e ter respondido como se fosse eu. Responder proprias perguntas.


Agora vai la na Indonesia ou manda email pra indonesios e crie um movimento anti-pena-de-morte-pra-traficantes-que-sabiam-onde-se-meteram-e-se-deram-mal.
Só quero que os anseios totalitário de mandar na vida dos outros e submisso de dar a vida na mão do Estado não venham até o país onde moro. Não acho prático que uma parcela da população possa decidir sobre a morte de outrem.

 

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