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Autor Tópico: Indonésia executa brasileiro  (Lida 23724 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #101 Online: 24 de Janeiro de 2015, 04:37:52 »
Citação de: Barata Teno
Estudos demonstram que Álcool e nicotina tem um poder viciante maior que cocaína, ecstasy e maconha. Porque proibir uns e liberar outros? Hipocrisia?

Pra mim farinha do mesmo saco - exceto nicotina que não se desmonstra como alterador de comportamento pra pior. Mas eu nao uso, nao sou viciado nem faço questao de nenhum deles. Entao sou coerente comigo mesmo. Já os outros se sao coerentes, hipocritas aí é com eles.

Mas sim tem muitos hipocritas sim, inclusive muitos religiosos que vao na Igreja condenar a bebida, alcool, mas vai fim de semana tomar cerveja.






Offline Lorentz

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #102 Online: 24 de Janeiro de 2015, 10:28:27 »
Claro, é muito difícil pra menores comprarem cerveja ou assistirem propaganda associando álcool com diversão..... ahã......

Assim como é fácil comprar certos produtos ilícitos. Não estou argumentando se é fácil ou não. Estou apenas dizendo que a comercialização de álcool não é 100% livre como você alega, e que me parece caminhar cada vez mais para uma proibição.

Mas não digo que será proibido ou que deva ser proibido. Até porque no momento que eu disser que deva ser proibido, você vai descolar aquelas imagens da lei seca que você guarda aí na pastinha chamada "espantalhos" ::)

E sério que você esta me dizendo que a ignorância do povo justifica uma proibição que causa mais danos que a das substâncias em si?

Gostar de beber e fazer parte de uma tradição milenar agora virou mera ignorância?

E o que você está querendo dizer com isso? Que tinha que ser proibido?

As pessoas que não querem que as drogas sejam liberadas o fazem principalmente por um preconceito, porque essas drogas não fazem parte e nunca fizeram parte da vida delas. Se isso está certo ou não é problema meu, e sou favorável à legalização da maneira como o cigarro e bebida são tradados hoje.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Barata Tenno

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #103 Online: 24 de Janeiro de 2015, 14:18:49 »
Claro, é muito difícil pra menores comprarem cerveja ou assistirem propaganda associando álcool com diversão..... ahã......

Assim como é fácil comprar certos produtos ilícitos. Não estou argumentando se é fácil ou não. Estou apenas dizendo que a comercialização de álcool não é 100% livre como você alega, e que me parece caminhar cada vez mais para uma proibição.

Mas não digo que será proibido ou que deva ser proibido. Até porque no momento que eu disser que deva ser proibido, você vai descolar aquelas imagens da lei seca que você guarda aí na pastinha chamada "espantalhos" ::)

E sério que você esta me dizendo que a ignorância do povo justifica uma proibição que causa mais danos que a das substâncias em si?

Gostar de beber e fazer parte de uma tradição milenar agora virou mera ignorância?

E o que você está querendo dizer com isso? Que tinha que ser proibido?

As pessoas que não querem que as drogas sejam liberadas o fazem principalmente por um preconceito, porque essas drogas não fazem parte e nunca fizeram parte da vida delas. Se isso está certo ou não é problema meu, e sou favorável à legalização da maneira como o cigarro e bebida são tradados hoje.

Então usar como argumento o exemplo de como a proibição é nociva e só serve pra criar criminalidade é espantalho? hahahahahahahaha

Sugiro que você leia sobre os efeitos da era da proibição nos EUA. Um nome chama a atenção, Al Capone.

Pesquisas que dizem que o uso de maconha diminuiu após a liberação também é espantalho?

http://www.usnews.com/news/articles/2014/08/07/pot-use-among-colorado-teens-appears-to-drop-after-legalization


E pesquisas que mostram queda de criminalidade?

http://www.huffingtonpost.com/kevin-a-sabet-phd/crime-is-up-in-colorado-w_b_5663046.html


Pessoas terem preconceito com uma droga enquanto tomam outra são ignorantes ou hipócritas, escolha uma alternativa.
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Offline Lorentz

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #104 Online: 24 de Janeiro de 2015, 14:42:03 »
Pessoas terem preconceito com uma droga enquanto tomam outra são ignorantes ou hipócritas, escolha uma alternativa.

Me parece que são as duas coisas, com diferenças em grau para cada uma delas dependendo do lugar. Existe ignorância e preconceito quanto ao uso da maconha, por exemplo, enquanto o cigarro até pouco tempo era glamourizado e por isso tinha boa aceitação.

O que apontei e que me chamou a atenção é que você diversas vezes aponta a hipocrisia em manter o álcool liberado e a maconha proibida, sendo que o álcool não é tão liberado assim e a maconha não é tão proibida assim.

E na sua opinião, o álcool, cigarro e demais drogas deveriam ser totalmente liberadas, e comercializadas com total liberdade em supermercados, ou deveriam ter sua venda mais controlada como é feito com os cigarros atualmente?
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Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #105 Online: 24 de Janeiro de 2015, 15:52:59 »
O fato de bebidas alcoolicas ser um habito milenar na Europa não quer dizer que não seja passivel de questionamento. A escravidão era habitos faz 500 anos atrás e terminou há um seculo e alguns anos. O certo seria manter essa tradição só por ser habito?

Exemplo de efeito não-tão-recreativo da maconha [a maconha nao foi a causa mas um agravante efeito psicologico]:

Citar

http://extra.globo.com/noticias/mundo/mae-em-psicose-causada-por-maconha-mata-filha-na-inglaterra-5153295.html

Mãe em psicose causada por maconha mata a filha na Inglaterra

Após sofrer uma crise em seu casamento, a britânica Carly Jacques, de 32 anos, começou a usar maconha compulsivamente. Em um surto psicótico, acabou sufocando e matando sua filha, Skye, de apenas sete meses. Nesta quinta-feira, Carly foi sentenciada pela corte da cidade de Leicester Crown, na Inglaterra. Ela ficará internada num hospital psiquiátrico e só poderá sair após permissão do Ministério da Justiça inglês. Para o juiz, Carly precisa de tratamento médico em vez uma punição.

Carly Jacques desenvolveu depressão pós-parto três meses após dar à luz, quando seu marido, Mark Jacques, confessou que havia engravidado uma das melhores amigas de Carly, num caso que durou 18 meses. Foi então que ela começou a usar maconha, chegando a gastar quase R$ 200 a cada dia ou dois com a droga.
Com problemas mentais decorrentes do uso abusivo da droga, a britânica começou a ter delírios e havia se convencido de que seus vizinhos queriam fazer mal para ela e sua filha, que havia um corpo no sótão e que ela estava sendo filmada dentro de casa
.

Na noite anterior à morte de Skye, Carly teria bebido e usado maconha em uma festa. Quando seu marido acordou, encontrou Carly agarrada ao corpo do bebê já sem vida. Ela segurava uma lâmina nas mãos e disse: O que foi que eu fiz?". Depois, começou a cortar os próprios pulsos, até ser desarmada pelo marido e levada para o hospital. A criança não havia sofrido ferimentos visíveis e a causa da morte foi decretada como sufocamento.

A mãe de Carly, Julie Tame, culpou os problemas conjugais do casal pelo acontecido.
"Carly foi uma mãe fantástica. O marido dela a traiu com uma de suas melhores amigas, e isso desencadeou seus problemas mentais. Ela destruiu o seu mundo", declarou Julie.

"Estou satisfeito que esse terrível ato foi causado por problemas mentais e não por maldade", declarou o juiz Michael Pert, responsável pelo caso.

O casal estava junto desde que Carly tinha 18 anos e tinham se casado há cinco anos.

As informações são do jornal britânico Daily Mail.






Offline Barata Tenno

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #106 Online: 24 de Janeiro de 2015, 15:58:12 »
Pessoas terem preconceito com uma droga enquanto tomam outra são ignorantes ou hipócritas, escolha uma alternativa.

Me parece que são as duas coisas, com diferenças em grau para cada uma delas dependendo do lugar. Existe ignorância e preconceito quanto ao uso da maconha, por exemplo, enquanto o cigarro até pouco tempo era glamourizado e por isso tinha boa aceitação.

O que apontei e que me chamou a atenção é que você diversas vezes aponta a hipocrisia em manter o álcool liberado e a maconha proibida, sendo que o álcool não é tão liberado assim e a maconha não é tão proibida assim.

E na sua opinião, o álcool, cigarro e demais drogas deveriam ser totalmente liberadas, e comercializadas com total liberdade em supermercados, ou deveriam ter sua venda mais controlada como é feito com os cigarros atualmente?

Bebidas e cigarros são regulamentados, tem impostos recolhidos, seus fornecedores e vendedores tem associações de classe e estão completamente dentro da lei, seus usuários de restrições de consumo de acordo com a localização (proibido em lugares fechados e públicos para cigarros e dirigir após ingestão de bebidas alcóolicas), fora dessas restrições o uso é livre, exceto para menores de 18 anos.
Fornecedores e vendedores de drogas são presos com pena de 5 a 15 anos e usuários será fichado criminalmente e mesmo não indo para a prisão ainda sofre punições como serviços comunitários, assistir palestras, etc. Dizer que "o álcool não é tão liberado assim e a maconha não é tão proibida assim" é ridículo.

Se o que você esta dizendo é que todos são comprados com igual facilidade por quem quer consumir, mais ou menos, pare na praia e conte quantos vendedores gritam "cerveja" e quantos gritam "maconha", vá na padaria e tente comprar um maço de Marlboro ou 20 gramas de maconha, pare um policial e peça um isqueiro pra acender seu cigarro normal e depois faça o mesmo com seu cigarro de maconha.

Cigarros e bebidas alcoólicas são vendidos em mercados e padarias, drogas poderiam ter suas vendas da mesma maneira, respeitando as mesmas regras, proibir uso em local público para drogas que provoquem fumaça como o cigarro e direção sob influência para todas, assim como álcool e proibida a venda para menores de 18 anos, como cigarro, drogas e remédios controlados (todos com tarja vermelha ou preta).
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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #107 Online: 24 de Janeiro de 2015, 16:13:11 »
Pra complicar mais a discussão aqui tá versoes pró e contra a maconha - mitos e verdades:

http://super.abril.com.br/saude/tras-cortina-fumaca-437467.shtml

http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/maconha:

Citar

Drauzio – Como você encara a legalização da maconha?

Elisaldo Carlini – Sou totalmente contra o uso e a legalização da maconha. No entanto, é necessário distinguir legalização de descriminalização. Quando falo em descriminalizar, não estou me referindo à droga. Estou me referindo a um comportamento humano, individual, que atinge o social. Quando falo em legalizar, falo de um objeto. Posso legalizar, por exemplo, o uso de determinado medicamento clandestino ou de um alimento qualquer desde que prove que eles não são prejudiciais à saúde.

Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada. O que defendo é a descriminalização de uma conduta. Veja o seguinte exemplo: se alguém atirar um tijolo e ferir uma pessoa, não posso culpar o tijolo. Só posso criminalizar a conduta de quem o atirou. A mesma coisa acontece com a maconha. O problema é criminalizar seu uso e assumir as consequências da aplicação dessa lei.

Nos Estados Unidos, num único ano, 600.000 pessoas foram detidas e processadas por posse de maconha e o sistema de justiça americano acabou não fazendo outra coisa do que julgar jovens que, na maioria das vezes, não haviam cometido nenhum outro deslize e ficavam marcados por uma ficha criminal que os prejudicava na hora de conseguir um emprego, por exemplo, e de tocar a vida. Diante disso, vários estados americanos optaram por descriminalizar o uso da maconha. O mesmo fizeram o Canadá e alguns países da Europa, entre eles Portugal. O importante não é punir um comportamento. É corrigi-lo. Para tanto, deve existir um programa eficiente de prevenção e de educação para que a pessoa evite consumir essa ou qualquer outra droga.

Repetindo, sou contra o uso e a legalização, mas favorável à descriminalização da maconha.




Ele deixa claro que é favor da DESCRIMINALIZAÇÃO mas não da LEGALIZAÇÃO. E que é contra o estimulo do vicio que causas danos a sociedade.


Só lembrando que o pra mim o problema não é o vicio em si - se alguem é viciado em comer pasta de dente, etc. problema dele. Mas o efeito de alteração de comportamento que drogas causam.
« Última modificação: 24 de Janeiro de 2015, 16:25:17 por Agnoscetico »

Offline Barata Tenno

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #108 Online: 24 de Janeiro de 2015, 17:36:47 »
Pra complicar mais a discussão aqui tá versoes pró e contra a maconha - mitos e verdades:

http://super.abril.com.br/saude/tras-cortina-fumaca-437467.shtml

http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/maconha:

Citar

Drauzio – Como você encara a legalização da maconha?

Elisaldo Carlini – Sou totalmente contra o uso e a legalização da maconha. No entanto, é necessário distinguir legalização de descriminalização. Quando falo em descriminalizar, não estou me referindo à droga. Estou me referindo a um comportamento humano, individual, que atinge o social. Quando falo em legalizar, falo de um objeto. Posso legalizar, por exemplo, o uso de determinado medicamento clandestino ou de um alimento qualquer desde que prove que eles não são prejudiciais à saúde.

Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada. O que defendo é a descriminalização de uma conduta. Veja o seguinte exemplo: se alguém atirar um tijolo e ferir uma pessoa, não posso culpar o tijolo. Só posso criminalizar a conduta de quem o atirou. A mesma coisa acontece com a maconha. O problema é criminalizar seu uso e assumir as consequências da aplicação dessa lei.

Nos Estados Unidos, num único ano, 600.000 pessoas foram detidas e processadas por posse de maconha e o sistema de justiça americano acabou não fazendo outra coisa do que julgar jovens que, na maioria das vezes, não haviam cometido nenhum outro deslize e ficavam marcados por uma ficha criminal que os prejudicava na hora de conseguir um emprego, por exemplo, e de tocar a vida. Diante disso, vários estados americanos optaram por descriminalizar o uso da maconha. O mesmo fizeram o Canadá e alguns países da Europa, entre eles Portugal. O importante não é punir um comportamento. É corrigi-lo. Para tanto, deve existir um programa eficiente de prevenção e de educação para que a pessoa evite consumir essa ou qualquer outra droga.

Repetindo, sou contra o uso e a legalização, mas favorável à descriminalização da maconha.




Ele deixa claro que é favor da DESCRIMINALIZAÇÃO mas não da LEGALIZAÇÃO. E que é contra o estimulo do vicio que causas danos a sociedade.


Só lembrando que o pra mim o problema não é o vicio em si - se alguem é viciado em comer pasta de dente, etc. problema dele. Mas o efeito de alteração de comportamento que drogas causam.

O efeito que as drogas causam são absurdamente inferiores ao que a proibição causam. Basta lembrar da lei seca pra ver isso. Insistir em algo que comprovadamente não funciona, aliás, ao contrário, só piora a situação é o cúmulo da burrice.

Seguindo a lógica do Dr Drausio, deveriam proibir comidas gordurosas, açúcar, cigarro, bebidas. Todos viciam e todos causam mortes em quantidades dezenas de vezes maiores que as drogas.
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #109 Online: 24 de Janeiro de 2015, 18:40:52 »
O Doutor está em sua visão de médico, cuja única função é cuidar da saúde humana, portanto coerente; no caso da maconha em particular, não é por acaso que no debate sobre o assunto está se articulando conduzir o processo nem como LEGALIZAÇÃO nem como DESCRIMINALIZAÇÃO, mas de REGULAMENTAÇÃO, assim deveria com todas as outras drogas, sejam lícitas ou não.

A ANVISA já permite a importação do Canabidiol para uso terapêutico, porém, apesar do porte e do consumo recreativo de Cannabis não ser considerado mais crime, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm, não é lícito.

A propósito, respondi NÃO à enquete. :ok:
« Última modificação: 24 de Janeiro de 2015, 18:43:14 por Brienne of Tarth »
GNOSE

Offline Fabrício

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #110 Online: 24 de Janeiro de 2015, 19:21:36 »
Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
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Offline Lorentz

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #111 Online: 24 de Janeiro de 2015, 19:43:19 »
desde que não prejudique terceiros.

Esta é a parte difícil. Depois que ele está bêbado ou chapado, talvez não lembre deste detalhe.
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Offline Fabrício

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #112 Online: 24 de Janeiro de 2015, 19:47:40 »
desde que não prejudique terceiros.

Esta é a parte difícil. Depois que ele está bêbado ou chapado, talvez não lembre deste detalhe.

Então temos que fiscalizar para que eles bebam ou se droguem mas não dirijam, e não simplesmente proibir as drogas, como também não proibimos o álcool.
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Offline JohnnyRivers

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #113 Online: 24 de Janeiro de 2015, 19:48:05 »
Ou educar.
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Offline Fabrício

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #114 Online: 24 de Janeiro de 2015, 19:49:31 »
Ou educar.

Também. Não é nada fácil, mas o Barata tem razão quando diz que não tem lógica nenhuma drogas como maconha e cocaína serem proibidas e o álcool e nicotina serem liberados.
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Offline Pasteur

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #115 Online: 24 de Janeiro de 2015, 20:08:32 »
O traficante de drogas iria perder o emprego.

Offline Sergiomgbr

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #116 Online: 24 de Janeiro de 2015, 20:19:56 »
Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
A coisa parece simples, mas não é. A proibição de certas substâncias atende a certas diretrizes da saúde pública visando diminuir danos. O mesmo acontece quando se proíbe a venda de carnes em condições inadequadas de comercialização, pesticidas para lavouras, adulterações no leite, alguns conservantes,  e várias outras restrições ou proibições.

 Nem sempre o que é proibido ou restrito terá uma ação realmente deletéria mas é uma questão de fé pública. Alguns segmentos da sociedade sempre terão necessidade dela.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Fabrício

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #117 Online: 24 de Janeiro de 2015, 20:41:31 »
Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
A coisa parece simples, mas não é. A proibição de certas substâncias atende a certas diretrizes da saúde pública visando diminuir danos. O mesmo acontece quando se proíbe a venda de carnes em condições inadequadas de comercialização, pesticidas para lavouras, adulterações no leite, alguns conservantes,  e várias outras restrições ou proibições.

 Nem sempre o que é proibido ou restrito terá uma ação realmente deletéria mas é uma questão de fé pública. Alguns segmentos da sociedade sempre terão necessidade dela.

Eu sei que não é simples. O que você falou é o que eu acho que deve ser feito, liberar e regularizar, como fazemos com álcool, cigarro, pesticidas, etc.
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Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #118 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:06:52 »
Pra complicar mais a discussão aqui tá versoes pró e contra a maconha - mitos e verdades:

http://super.abril.com.br/saude/tras-cortina-fumaca-437467.shtml

http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/maconha:

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Drauzio – Como você encara a legalização da maconha?

Elisaldo Carlini – Sou totalmente contra o uso e a legalização da maconha. No entanto, é necessário distinguir legalização de descriminalização. Quando falo em descriminalizar, não estou me referindo à droga. Estou me referindo a um comportamento humano, individual, que atinge o social. Quando falo em legalizar, falo de um objeto. Posso legalizar, por exemplo, o uso de determinado medicamento clandestino ou de um alimento qualquer desde que prove que eles não são prejudiciais à saúde.

Como a maconha faz mal para os pulmões, acarreta problemas de memória e, em alguns casos, leva à dependência, não deve ser legalizada. O que defendo é a descriminalização de uma conduta. Veja o seguinte exemplo: se alguém atirar um tijolo e ferir uma pessoa, não posso culpar o tijolo. Só posso criminalizar a conduta de quem o atirou. A mesma coisa acontece com a maconha. O problema é criminalizar seu uso e assumir as consequências da aplicação dessa lei.

Nos Estados Unidos, num único ano, 600.000 pessoas foram detidas e processadas por posse de maconha e o sistema de justiça americano acabou não fazendo outra coisa do que julgar jovens que, na maioria das vezes, não haviam cometido nenhum outro deslize e ficavam marcados por uma ficha criminal que os prejudicava na hora de conseguir um emprego, por exemplo, e de tocar a vida. Diante disso, vários estados americanos optaram por descriminalizar o uso da maconha. O mesmo fizeram o Canadá e alguns países da Europa, entre eles Portugal. O importante não é punir um comportamento. É corrigi-lo. Para tanto, deve existir um programa eficiente de prevenção e de educação para que a pessoa evite consumir essa ou qualquer outra droga.

Repetindo, sou contra o uso e a legalização, mas favorável à descriminalização da maconha.




Ele deixa claro que é favor da DESCRIMINALIZAÇÃO mas não da LEGALIZAÇÃO. E que é contra o estimulo do vicio que causas danos a sociedade.


Só lembrando que o pra mim o problema não é o vicio em si - se alguem é viciado em comer pasta de dente, etc. problema dele. Mas o efeito de alteração de comportamento que drogas causam.

O efeito que as drogas causam são absurdamente inferiores ao que a proibição causam. Basta lembrar da lei seca pra ver isso. Insistir em algo que comprovadamente não funciona, aliás, ao contrário, só piora a situação é o cúmulo da burrice.

Seguindo a lógica do Dr Drausio, deveriam proibir comidas gordurosas, açúcar, cigarro, bebidas. Todos viciam e todos causam mortes em quantidades dezenas de vezes maiores que as drogas.

Voce leu muito mal e interpretou só a parte que parece ser favoravel a liberação das drogas.

O medico lá disse que era contra legalização e favor da descriminalização. - Ele diferenciou as duas coisas. - Mas ele afirmou os efeitos nocivos das drogas.

Será que voce nao entendeu?









Offline Agnoscetico

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #119 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:20:08 »
Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
A coisa parece simples, mas não é. A proibição de certas substâncias atende a certas diretrizes da saúde pública visando diminuir danos. O mesmo acontece quando se proíbe a venda de carnes em condições inadequadas de comercialização, pesticidas para lavouras, adulterações no leite, alguns conservantes,  e várias outras restrições ou proibições.

 Nem sempre o que é proibido ou restrito terá uma ação realmente deletéria mas é uma questão de fé pública. Alguns segmentos da sociedade sempre terão necessidade dela.

Sem contar que ao contrario que uns aí afirmam que drogas só faz pra mal pra quem usa, não tem como comprar um viciado em açucar, torresmo, etc. com um viciado em droga. Ninguem fica com comportamento alterado (insanidade temporaria, desinibição pra fazer atos perigosos a si e outros) por causa de açucar, torresmo, etc.

Ainda que fosse comparar droga atés mesmo com um veneno, veveno só faz mal pra quem tomou, não teria como atingir outros.

Quer se drogar ok, mas que garantia de que apenas o viciado vai ser prejudicado e outros não vao ser prejudicados pela alteração de comportamento dele
?


- basta ver os trombadinhas usando cola, a policia vê mas eles nao se intimidam.

Offline Barata Tenno

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #120 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:26:14 »
Discriminalização e regulamentação são coisas completamente diferentes, uma é não punir o usuário e manter todo o resto da cadeia na criminalidade, o que não resolve o problema, não adianta não punir o usuário mas continuar deixando o produtor  e o vendedor na ilegalidade, o problema todo esta exatamente aí, 99% das mortes relacionadas as drogas estão relacionados ao tráfico e não ao uso da droga, descriminalizar e não regulamentar não resolve porra nenhuma. Temos que tratar as drogas da mesma maneira que tratamos a bebida, reegulamentada e com restrições de consumo, quem bebe, fuma maconha ou cheira cocaína não deve pode dirigir ou operar qualquer maquinário , etc, etc, etc. Do contrário estamos apenas dando lucro para quadrilhas criminosas com um poder econômico e armamentista gigante, que domina áreas onde não existe poder estatal.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #121 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:31:08 »
Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
A coisa parece simples, mas não é. A proibição de certas substâncias atende a certas diretrizes da saúde pública visando diminuir danos. O mesmo acontece quando se proíbe a venda de carnes em condições inadequadas de comercialização, pesticidas para lavouras, adulterações no leite, alguns conservantes,  e várias outras restrições ou proibições.

 Nem sempre o que é proibido ou restrito terá uma ação realmente deletéria mas é uma questão de fé pública. Alguns segmentos da sociedade sempre terão necessidade dela.

Sem contar que ao contrario que uns aí afirmam que drogas só faz pra mal pra quem usa, não tem como comprar um viciado em açucar, torresmo, etc. com um viciado em droga. Ninguem fica com comportamento alterado (insanidade temporaria, desinibição pra fazer atos perigosos a si e outros) por causa de açucar, torresmo, etc.

Ainda que fosse comparar droga atés mesmo com um veneno, veveno só faz mal pra quem tomou, não teria como atingir outros.

Quer se drogar ok, mas que garantia de que apenas o viciado vai ser prejudicado e outros não vao ser prejudicados pela alteração de comportamento dele
?


- basta ver os trombadinhas usando cola, a policia vê mas eles nao se intimidam.


Novamente e pela milésima vez, os crimes causados pelo tráfico superam infinitamente os crimes causados por usuários de drogas. A polícia do Rio não tem que tomar morro de usuários, tem que tomar morros de traficantes. Usuários não andam com fuzis e bazucas, traficantes usam esses armamentos. A proibição causa muito mais danos que as drogas, ignorar isso e insistir na proibição é burrice, é como ver um exército inimigo invadindo a sua cidade e reclamar somente que os tanques deles estão fora do rodízio de veículos.
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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #122 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:32:14 »
Discriminalização e regulamentação são coisas completamente diferentes, uma é não punir o usuário e manter todo o resto da cadeia na criminalidade, o que não resolve o problema, não adianta não punir o usuário mas continuar deixando o produtor  e o vendedor na ilegalidade, o problema todo esta exatamente aí, 99% das mortes relacionadas as drogas estão relacionados ao tráfico e não ao uso da droga, descriminalizar e não regulamentar não resolve porra nenhuma. Temos que tratar as drogas da mesma maneira que tratamos a bebida, reegulamentada e com restrições de consumo, quem bebe, fuma maconha ou cheira cocaína não deve pode dirigir ou operar qualquer maquinário , etc, etc, etc. Do contrário estamos apenas dando lucro para quadrilhas criminosas com um poder econômico e armamentista gigante, que domina áreas onde não existe poder estatal.

Mas foi o que eu disse em outras palavras.


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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #123 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:33:33 »
Discriminalização e regulamentação são coisas completamente diferentes, uma é não punir o usuário e manter todo o resto da cadeia na criminalidade, o que não resolve o problema, não adianta não punir o usuário mas continuar deixando o produtor  e o vendedor na ilegalidade, o problema todo esta exatamente aí, 99% das mortes relacionadas as drogas estão relacionados ao tráfico e não ao uso da droga, descriminalizar e não regulamentar não resolve porra nenhuma. Temos que tratar as drogas da mesma maneira que tratamos a bebida, reegulamentada e com restrições de consumo, quem bebe, fuma maconha ou cheira cocaína não deve pode dirigir ou operar qualquer maquinário , etc, etc, etc. Do contrário estamos apenas dando lucro para quadrilhas criminosas com um poder econômico e armamentista gigante, que domina áreas onde não existe poder estatal.

Mas foi o que eu disse em outras palavras.



Então você é a favor das drogas serem vendidas da mesma maneira que cigarros e bebidas?
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Re:Indonésia executa brasileiro
« Resposta #124 Online: 25 de Janeiro de 2015, 00:52:11 »
Discriminalização e regulamentação são coisas completamente diferentes, uma é não punir o usuário e manter todo o resto da cadeia na criminalidade, o que não resolve o problema, não adianta não punir o usuário mas continuar deixando o produtor  e o vendedor na ilegalidade, o problema todo esta exatamente aí, 99% das mortes relacionadas as drogas estão relacionados ao tráfico e não ao uso da droga, descriminalizar e não regulamentar não resolve porra nenhuma. Temos que tratar as drogas da mesma maneira que tratamos a bebida, reegulamentada e com restrições de consumo, quem bebe, fuma maconha ou cheira cocaína não deve pode dirigir ou operar qualquer maquinário , etc, etc, etc. Do contrário estamos apenas dando lucro para quadrilhas criminosas com um poder econômico e armamentista gigante, que domina áreas onde não existe poder estatal.

Mas foi o que eu disse em outras palavras.



Então você é a favor das drogas serem vendidas da mesma maneira que cigarros e bebidas?

Não. Apenas do que foi dito lá no site: Não criminalizar uma pessoa por consumir. Mas os atos criminosos (agravados pelo uso) ainda seriam penalizados e com o agravante.

________________

Por mim liberava essa porcariada toda. Com regulamentação como cigarro e álcool. Quem quer usar, que use. Não sei se a liberação pioraria ou melhoraria o problema, mas cada um que use o próprio corpo como quiser. Se o camarada quer beber, fumar cigarro ou maconha, cheirar cocaína, e até mesmo se matar fazendo uso de uma destas substâncias, problema dele, desde que não prejudique terceiros.
A coisa parece simples, mas não é. A proibição de certas substâncias atende a certas diretrizes da saúde pública visando diminuir danos. O mesmo acontece quando se proíbe a venda de carnes em condições inadequadas de comercialização, pesticidas para lavouras, adulterações no leite, alguns conservantes,  e várias outras restrições ou proibições.

 Nem sempre o que é proibido ou restrito terá uma ação realmente deletéria mas é uma questão de fé pública. Alguns segmentos da sociedade sempre terão necessidade dela.

Sem contar que ao contrario que uns aí afirmam que drogas só faz pra mal pra quem usa, não tem como comprar um viciado em açucar, torresmo, etc. com um viciado em droga. Ninguem fica com comportamento alterado (insanidade temporaria, desinibição pra fazer atos perigosos a si e outros) por causa de açucar, torresmo, etc.

Ainda que fosse comparar droga atés mesmo com um veneno, veveno só faz mal pra quem tomou, não teria como atingir outros.

Quer se drogar ok, mas que garantia de que apenas o viciado vai ser prejudicado e outros não vao ser prejudicados pela alteração de comportamento dele
?


- basta ver os trombadinhas usando cola, a policia vê mas eles nao se intimidam.


Novamente e pela milésima vez, os crimes causados pelo tráfico superam infinitamente os crimes causados por usuários de drogas. A polícia do Rio não tem que tomar morro de usuários, tem que tomar morros de traficantes. Usuários não andam com fuzis e bazucas, traficantes usam esses armamentos. A proibição causa muito mais danos que as drogas, ignorar isso e insistir na proibição é burrice, é como ver um exército inimigo invadindo a sua cidade e reclamar somente que os tanques deles estão fora do rodízio de veículos.

Aí já há controversias. Já citei caso do Rafael Ilha, ele era usuario e roubou vale-transporte pra manter vicio; tem outros casos piores. Dizer que só traficante comete o crime, não é bem assim.

Posso até comparar vicio em drogas com vicio em jogo mas ainda ia ser amenização.

E se for pra usar situações isoladas eu poderia citar que antigamente (eu falo até mesmo decada de 50 pra trás) a violencia do jeito que se tem hoje era bem menor, apesar de ter menos democracia e haver mais pobres com menos renda que hoje [guardando as proporções da quantidade da população]. Epoca onde droga mal era conhecida e não divulgada como uma coisa boa pela midia e/ou submundo.

Se não existisse drogas, poderia até haver violencia mas as drogas sao irrelevantes na melhoria da qualidade de vida. Elas não causa da violencia mas um agravante.

Mas já que voce disse que o criminoso é o traficante e nao o consumidor, nesse caso a execução do traficante brasileiro foi valida.
Teve uma australiana que foi liberada por ter uma quantidade pequena - não considerada como trafico mas apenas consumo [A Indonesia nesse caso nao puniu a consumidora].











 







 

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