Voltando ao caso dos professores. Foi colocado que se criticava o ocorrido com os professores do Paraná e não se fazia o mesmo com o ocorrido em Goiânia. Acredito seja apenas por uma questão de repercussão. Eu, por exemplo, só soube do ocorrido em Goiânia depois de ler aqui. Acho que a repercussão mediática de algo que acontece no Paraná, em Curitiba, que é um dos estados mais ricos, é maior que em Goiânia. Agora, os professores de lá ou cá não são melhores ou piores do que os de cá ou lá, ao contrário do que já foi postado, que um teria cara de terrorista e outro teria cara de professor (aqui se mostra uma preferência de agremiação). O problema real, tanto em um caso quanto em outro, acaba ficando em segundo plano, que seria despreparo das forças de segurança em controlar a situação. E nisso não estou dizendo que seja uma missão fácil, pelo contrário, é algo para um grupo especializado em controle de multidão. Não é toda a PM que está preparada para isso, quanto mais uma Guarda Municipal (que não sei porque a PM não foi chamada). Sindicalistas por sindicalistas, tanto em um caso quanto em outro foram sindicalistas que promoveram a manifestação.
Outra questão colocada seria que pelo fato dos professores do Paraná ganharem bem não poderiam se manifestar. Ora, o direito de manifestação independe de quanto se ganha e, ainda assim, pelo que li, a manifestação e a greve não é por salário, mas por causa de modificações na previdência do estado.