Fala pro colunista aí de cima dar parte da aponsentadoria dele para o governo do Paraná como um sinal claro de apoio à medida do unilateral do governador, já que ele apoia tanto assim o governo de lá e condena tanto os professores.
O déficit no sistema de aposentadoria dos servidores públicos é um problema cada vez maior no Brasil, sem falar no déficit do 24 milhões de aposentados da iniciativa privada que recebem pelo INSS.
Veja aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/12/1557103-deficit-da-previdencia-do-setor-publico-e-maior-que-dos-aposentados-privados.shtml
O rombo é cada vez maior, e a tendência é de crescimento até chegar a um ponto em que será necessário aumentar ainda mais os já elevados tributos do governo. Ou se faz uma reforma séria na previd~encia, visando reduzir os gastos, ou a economia brasileira irá estagnar de vez daqui mais alguns anos, e até mesmo entrar em colapso daqui uns 20 anos.
E aí o que você sugere ? Que os governos tenham responsabilidade fiscal e econômica, ou que deixem a bomba estourar lá na frente ?
Eu sugiro uma ampla reforma da previdência em que os principais interessados sejam ouvidos e façam parte do debate e não uma "reforma" que seja enfiada goela abaixo das pessoas que pagaram por um direito a vida inteira e tem que ver caladas seus rendimentos serem retirados. Vinte anos é um período considerável para se chegar a um denominador comum.
"Pagaram por um direito a vida inteira"?
Eu duvido se a aposentadoria for pública!!!
E ainda mais se for do funcionalismo público!!!
Até hoje, quase TODAS as pessoas de quem eu pude fazer cálculo atuarial previdenciário (foram mais de quinhentas) recebem (ou receberam) MAIS a MUITO MAIS do que contribuíram. A única exceção foi de um senhor que morreu precocemente, logo após a sua aposentadoria e não tinha nenhuma pessoa a quem deixar a pensão.
Então a resposta, mais do que contundente, é 'NÃO!', elas não "pagaram a vida inteira por um direito".
O correto é dizer que "contribuíram mensalmente com uma fração dos seus proventos para usufruir de uma aposentadoria que será custeada, possivelmente na sua maior parte, pelas demais pessoas que entraram no mercado formal depois delas".