Relativismo Cultural não ajuda nada nesse tipo de discussão. Aliás, alguma forma de relativismo têm alguma função lógica para um debate sério?
Baseado em fatos, os exemplos mostram que legalizações ao molde das que estão ocorrendo em alguns estados dos EUA, onde o consumo e a produção é descriminalizado e legalizado (e não estatizado como no Uruguai. O modelo uruguaio é o defendido pela esquerda no Brasil, enquanto o modelo americano é mais defendido por liberais nessas terras) tem tido bons resultados. Inclusive com a falência dos cartéis de drogas do estado do Colorado e a diminuição do consumo entre adolescentes.
1)
Relativismo cultural não é pra ajudar discussão é um
fator que conta.
Ter essa
visão naturalista e
fatalista de que se pode analisar o
comportamento humano com tubos de ensaios e ponto, já dá pra prever todo comportamento humano. Não é tão simples assim.
Um exemplo de relativismo cultural é índios ficarem nus entre si sem ter constrangimentos. Agora vai ver um comportamento desses lá no mundo islâmico. Aí vai saber se não há relativismo cultural.
2) Sendo parcial e anticomunista é de se esperar que vá elogiar experiências liberais. Até onde sei legalizar drogas não diminui vício (e não importa se esquerda, direita, centro, sem partido, sem fé, etc). Quem é viciado continuará viciado se já tem tendência pra isso.
Já que alguém aqui usou outra vez que tem gente morrendo de vício em açucar; o açucar é legal, mas e isso impediu que o viciado em açucar parasse de consumir? O fim da Lei seca acabou com vício em alcool?
E novamente eu repito: problema com as drogas não é só o tráfico mas o vício e comportamento alterado que droga causa (claro que cada caso é uma caso mas os efeitos nocivos da drogas são muito conhecidos).