Autor Tópico: Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...  (Lida 24765 vezes)

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Offline Fabrício

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #225 Online: 29 de Março de 2017, 19:11:31 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.



Quem já foi a uma reunião de AA ou tem um parente alcoolico provalvelmente também não vê benefício nenhum no alcool, mas e se fosse proibido?

Mas provavelmente muitas pessoas que tem parentes alcoólatras também bebem, mas socialmente. E existe uma dosagem segura para o álcool se você não for dirigir.

Existe dosagem segura para maconha e cocaína também. E muitas pessoas que fumam e cheiram tem uma vida normal.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #226 Online: 29 de Março de 2017, 19:38:44 »
Sim, ele está aludindo à proibição das bebidas alcoólicas nos EUA, largamente vista como problemática pela violência das gangues de traficantes (apesar de talvez ter reduzido a violência doméstica e até total).

É de qualquer forma interessante ver também que países ou regiões melhor lidaram com violência e abuso relacionado a álcool, e o que poderia ser análogo para outras drogas.

Offline Lorentz

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #227 Online: 29 de Março de 2017, 20:40:06 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.



Quem já foi a uma reunião de AA ou tem um parente alcoolico provalvelmente também não vê benefício nenhum no alcool, mas e se fosse proibido?

Mas provavelmente muitas pessoas que tem parentes alcoólatras também bebem, mas socialmente. E existe uma dosagem segura para o álcool se você não for dirigir.

Existe dosagem segura para maconha e cocaína também. E muitas pessoas que fumam e cheiram tem uma vida normal.

Sim. Me refiro às drogas mais pesadas.
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Offline Fabrício

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #228 Online: 30 de Março de 2017, 10:03:22 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.



Quem já foi a uma reunião de AA ou tem um parente alcoolico provalvelmente também não vê benefício nenhum no alcool, mas e se fosse proibido?

Mas provavelmente muitas pessoas que tem parentes alcoólatras também bebem, mas socialmente. E existe uma dosagem segura para o álcool se você não for dirigir.

Existe dosagem segura para maconha e cocaína também. E muitas pessoas que fumam e cheiram tem uma vida normal.

Sim. Me refiro às drogas mais pesadas.

 :ok:
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Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #229 Online: 30 de Março de 2017, 12:50:20 »
Canada’s overdose crisis

http://observers.france24.com/en/20170329-canada-overdose-crisis-drug-takes-over-life-part-1

Citar

Canada’s overdose crisis: 'This drug takes over your life' (Part 1)


Canada is grappling with a “serious and growing opioid crisis” across the country that has caused an unprecedented rise in overdose deaths. With authorities slow to respond, some people are opening their own pop-up safe injection sites. Here’s the first of our two-part article looking into the overdose crisis.

A crisis that began at home

The overdose crisis ravaging the country is primarily associated with the drug fentanyl (an opioid that can be up to 100 times stronger than heroin, according to the Centers for Disease Control and Prevention).




A photo published by the New Hampshire State Police in the United States shows a fatal dose of heroin in the left vial, and a fatal dose of fentanyl in the right.

Opioids are a type of drug that work by binding to receptors in the brain and nervous system and essentially blocking or reducing the feeling of pain. Fentanyl can be smoked or injected, or patches with gel inside can be chewed or worn on the skin. To understand why fentanyl is at the heart of the drugs crisis, we have to go back to another opioid called OxyContin, the main ingredient of which is oxycodone — and the doctors that prescribed it.



Graffiti on a wall in Vancouver's Downtown Eastside.

OxyContin, the game changer

Opioids have traditionally been used to treat acute, severe pain such as in terminally ill cancer patients, but when OxyContin came on the market in 1996, it was a game changer. Pharmaceutical reps and pharma-sponsored medical conventions told doctors that because OxyContin had a slow-release component (it releases oxycodone more slowly over a longer period of time, so patients do not have to take it as often), it could be used to treat chronic pain. Doctors began to prescribe it for things like chronic back pain or headaches. What wasn’t known then was that it was both highly addictive, and lethal.

But soon reports were coming in of a huge spike in addiction and overdoses across Canada. When the effects of OxyContin began to be known, Canadian provinces delisted the drug, making it not covered by provincial health plans and harder to be prescribed by physicians. OxyContin was pulled from the market by its manufacturer, Purdue Pharma, in 2012, and replaced with another oxycodone drug called OxyNEO that was harder to abuse by snorting, crushing or injecting. This meant that addicts needed to seek that strong high elsewhere — which is where fentanyl comes in.



“If you were to drive through my town, you wouldn’t realise. But all of my friends are users”




Keera Roberts

Keera Roberts, 27, lives in Castlegar in British Columbia. She started using after a doctor prescribed OxyContin after an injury at work. Her prescription was cut off when the province delisted the drug in 2012.  She then started chasing her high elsewhere, turning to buying illicit drugs on the street and eventually becoming dependent on fentanyl.


---- About two years ago is when it really came on the market. When I was younger and went to parties you didn’t find opiates, you found ecstasy or mushrooms – now it’s fentanyl. When it first came out people didn’t want it, but now they don’t want anything else.

I like the high from fentanyl; it’s way stronger [than OxyContin]. I have to take a lot less of it, a quarter of what I would normally take, and it knocks me out. That is why people are overdosing because they go to take the original amount. I inject it daily every four hours. I’m now studying for a diploma and have missed a few days due to withdrawal sickness. It really does control your life.

Just in the area where I live, I’ve had three friends die in the past year. When it was just regular opiates on the market I didn’t see any overdoses, and now I’m hitting friends with Narcan [the brand name for naloxone, an opioid antidote that can reverse an overdose], and watching people get buried.


(...)





Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #230 Online: 13 de Abril de 2017, 04:33:25 »

Brasileira presa nas Filipinas por tráfico diz 'Não vou ficar aqui 40 anos'

Brasil levou crítica dura do governo filipino, como sendo muito ruim pra combater tráfico.

<a href="https://www.youtube.com/v/JczD6UF-e2k" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/JczD6UF-e2k</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #231 Online: 13 de Abril de 2017, 12:39:02 »



<a href="https://www.youtube.com/v/PrMWvPC_Xgk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PrMWvPC_Xgk</a>

Offline EuSouOqueSou

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #232 Online: 16 de Abril de 2017, 00:28:11 »
Citar
Experimento de Portugal com drogas chega a um consenso após 15 anos
O país descriminalizou a posse de entorpecentes para 10 dias de uso pessoal

Em abril de 2001, Portugal decidiu trocar, na lei, a prisão por multas nos casos de compra e posse de drogas para consumo pessoal durante 10 dias: de crime, o ato passou a ser considerado um delito administrativo. Trata-se de uma situação bem portuguesa, que significa algo como “é proibido, mas se pode fazer”.


Passados 15 anos, o caso português continua a servir de exemplo internacional, não tanto pela mudança de ordem legal, que é semelhante à realizada em outros países, inclusive a Espanha, e até mesmo mais tímida, mas pelo fato de ela ter sido acompanhada de programas e serviços públicos de apoio aos dependentes de drogas.

A conclusão é que os alarmismos fracassaram. O consumo não disparou e as máfias de traficantes não se espalharam pelas ruas; a proporção de viciados em drogas se manteve igual à da época e o consumo aumenta ou diminui mais por influência da crise econômica do que pela legislação ou pela atuação dos traficantes; mas a política de prevenção e tratamento melhorou muito.

Continua a ser ilegal o consumo drogas em Portugal, mas, em vez de ser levada para a cadeia, a pessoa que for detida com drogas para consumo pessoal entra, voluntariamente, em um programa de tratamento de sua dependência, a não ser que prefira pagar uma multa. A sanção econômica, e essa é mais uma novidade portuguesa, não é definida por um juiz, mas sim por organizações sociais de convencimento de dependentes de drogas, principalmente o Serviço de Intervenção em Comportamentos de Vício e Dependências (SICAD), dirigido por João Goulão.

O crime de “tráfico de drogas” existe quando a pessoa possui substâncias proibidas que superam “a quantidade necessária para um consumo médio individual durante dez dias”, ou seja, entre 15 gramas (de cocaína ou heroína) e 20 gramas (maconha), conforme definido pelo Tribunal Supremo do país. O cultivo pessoal de maconha – os vasos nas varandas –, diferentemente do que ocorre na Espanha, levam à prisão.

A especificidade do caminho escolhido pelos portugueses, como Goulão admite, não é a descriminalização do consumo, mas “as políticas de redução de danos e de reinserção social”. Em termos estatísticos, o consumo não variou muito entre 2001 e 2015. O que mudou foram os seus efeitos colaterais, como a infecção pelo HIV e as mortes por overdose. Também não se alterou o perfil das drogas mais consumidas, com exceção do surgimento do êxtase ao longo desses anos. Hoje, ele é o segundo entorpecente mais popular, embora muito distante da maconha. Por ocasião da aprovação da lei de abril de 2001, a erva era consumida por 7,6% dos portugueses de 15 a 64 anos de idade; em 2007, essa taxa foi a 11,7%, diminuindo para 9,4% em 2012. O êxtase é usado por 1,3%.

No caso da população com menos de 34 anos, o consumo de heroína caiu 70%. Goulão lembra que em 2001 cerca de 1% da população era de dependentes de heroína; agora, a taxa caiu para menos da metade (0,3%) e a maioria participa de programas de tratamento. O diretor do SICAD também destaca que a política de prevenção conseguiu retardar o momento do início do consumo, que se situava entre os 12 e os 13 anos de idade. Em 2013, foram 22, antes as 2.000 do Reino Unidos, 1.000 da Alemanha e 383 da Espanha.

No entanto, nem tudo merece ser festejado. Em sua última exposição ao Parlamento, Goulão alertou para “a complacência social” diante da maconha, que, além disso, nos últimos anos, teve a sua potência aumentada, o que tem gerado mais idas a pronto-socorros com quadros de psicose aguda e esquizofrenia. 49% dos pacientes são dependentes da maconha, pois se firmou na sociedade a ideia de que se trata da droga ilegal que traria menos riscos para a saúde.

Goulão não sabe como combater essa concepção. “AQ maconha se tornou uma substância de consumo intergeracional. Podemos ver o avô, o filho e o neto consumindo alegremente os seus baseados”, afirmou na Comissão parlamentar de Saúde, no mês passado.

Apesar da mudança de Governo (o atual é de esquerda), nada indica que haverá mudanças na lei, embora tenham ocorrido tentativas nesse sentido. Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça do Governo anterior, conservador, se disse favorável pessoalmente à legalização da venda de “drogas leves” nas farmácias, o que foi rejeitado logo9 de cara pelo então primeiro-ministro, o socialdemocrata Pedro Passos Coelho.

Agora, o Bloco de Esquerda, integrante do Governo socialista, defende a despenalização do plantio pessoal e a criação de clubes de consumo, como já existe na Espanha. Independentemente de critérios políticos, o médico Goulão não quer avançar mais sem ter em mãos dados científicos. “Portugal adotou uma solução que é admirada no mundo inteiro, de descriminalizar sem despenalizar. Temos todo o tempo para adaptar nossas decisões às evidências científicas. Não tenho nenhuma resistência mental a novas medidas no sentido da liberação, mas não devemos dar um salto adiante apenas para ser os mais modernos”.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/22/internacional/1461326489_800755.html

Agora vamos esperar os argumentos contra-legalização que, tal qual os críticos da Teoria da Evolução ficam eternamente procurando um fóssil de transição, vão apontar uma ou outra deficiência nessa abordagem e dizer que não deu e nunca dará certo e que legalizar vai criar o fim do mundo.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #233 Online: 16 de Abril de 2017, 10:47:59 »
Citar
Experimento de Portugal com drogas chega a um consenso após 15 anos
O país descriminalizou a posse de entorpecentes para 10 dias de uso pessoal

Em abril de 2001, Portugal decidiu trocar, na lei, a prisão por multas nos casos de compra e posse de drogas para consumo pessoal durante 10 dias: de crime, o ato passou a ser considerado um delito administrativo. Trata-se de uma situação bem portuguesa, que significa algo como “é proibido, mas se pode fazer”.


Passados 15 anos, o caso português continua a servir de exemplo internacional, não tanto pela mudança de ordem legal, que é semelhante à realizada em outros países, inclusive a Espanha, e até mesmo mais tímida, mas pelo fato de ela ter sido acompanhada de programas e serviços públicos de apoio aos dependentes de drogas.

A conclusão é que os alarmismos fracassaram. O consumo não disparou e as máfias de traficantes não se espalharam pelas ruas; a proporção de viciados em drogas se manteve igual à da época e o consumo aumenta ou diminui mais por influência da crise econômica do que pela legislação ou pela atuação dos traficantes; mas a política de prevenção e tratamento melhorou muito.

Continua a ser ilegal o consumo drogas em Portugal, mas, em vez de ser levada para a cadeia, a pessoa que for detida com drogas para consumo pessoal entra, voluntariamente, em um programa de tratamento de sua dependência, a não ser que prefira pagar uma multa. A sanção econômica, e essa é mais uma novidade portuguesa, não é definida por um juiz, mas sim por organizações sociais de convencimento de dependentes de drogas, principalmente o Serviço de Intervenção em Comportamentos de Vício e Dependências (SICAD), dirigido por João Goulão.

O crime de “tráfico de drogas” existe quando a pessoa possui substâncias proibidas que superam “a quantidade necessária para um consumo médio individual durante dez dias”, ou seja, entre 15 gramas (de cocaína ou heroína) e 20 gramas (maconha), conforme definido pelo Tribunal Supremo do país. O cultivo pessoal de maconha – os vasos nas varandas –, diferentemente do que ocorre na Espanha, levam à prisão.

A especificidade do caminho escolhido pelos portugueses, como Goulão admite, não é a descriminalização do consumo, mas “as políticas de redução de danos e de reinserção social”. Em termos estatísticos, o consumo não variou muito entre 2001 e 2015. O que mudou foram os seus efeitos colaterais, como a infecção pelo HIV e as mortes por overdose. Também não se alterou o perfil das drogas mais consumidas, com exceção do surgimento do êxtase ao longo desses anos. Hoje, ele é o segundo entorpecente mais popular, embora muito distante da maconha. Por ocasião da aprovação da lei de abril de 2001, a erva era consumida por 7,6% dos portugueses de 15 a 64 anos de idade; em 2007, essa taxa foi a 11,7%, diminuindo para 9,4% em 2012. O êxtase é usado por 1,3%.

No caso da população com menos de 34 anos, o consumo de heroína caiu 70%. Goulão lembra que em 2001 cerca de 1% da população era de dependentes de heroína; agora, a taxa caiu para menos da metade (0,3%) e a maioria participa de programas de tratamento. O diretor do SICAD também destaca que a política de prevenção conseguiu retardar o momento do início do consumo, que se situava entre os 12 e os 13 anos de idade. Em 2013, foram 22, antes as 2.000 do Reino Unidos, 1.000 da Alemanha e 383 da Espanha.

No entanto, nem tudo merece ser festejado. Em sua última exposição ao Parlamento, Goulão alertou para “a complacência social” diante da maconha, que, além disso, nos últimos anos, teve a sua potência aumentada, o que tem gerado mais idas a pronto-socorros com quadros de psicose aguda e esquizofrenia. 49% dos pacientes são dependentes da maconha, pois se firmou na sociedade a ideia de que se trata da droga ilegal que traria menos riscos para a saúde.

Goulão não sabe como combater essa concepção. “AQ maconha se tornou uma substância de consumo intergeracional. Podemos ver o avô, o filho e o neto consumindo alegremente os seus baseados”, afirmou na Comissão parlamentar de Saúde, no mês passado.

Apesar da mudança de Governo (o atual é de esquerda), nada indica que haverá mudanças na lei, embora tenham ocorrido tentativas nesse sentido. Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça do Governo anterior, conservador, se disse favorável pessoalmente à legalização da venda de “drogas leves” nas farmácias, o que foi rejeitado logo9 de cara pelo então primeiro-ministro, o socialdemocrata Pedro Passos Coelho.

Agora, o Bloco de Esquerda, integrante do Governo socialista, defende a despenalização do plantio pessoal e a criação de clubes de consumo, como já existe na Espanha. Independentemente de critérios políticos, o médico Goulão não quer avançar mais sem ter em mãos dados científicos. “Portugal adotou uma solução que é admirada no mundo inteiro, de descriminalizar sem despenalizar. Temos todo o tempo para adaptar nossas decisões às evidências científicas. Não tenho nenhuma resistência mental a novas medidas no sentido da liberação, mas não devemos dar um salto adiante apenas para ser os mais modernos”.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/22/internacional/1461326489_800755.html

Agora vamos esperar os argumentos contra-legalização que, tal qual os críticos da Teoria da Evolução ficam eternamente procurando um fóssil de transição, vão apontar uma ou outra deficiência nessa abordagem e dizer que não deu e nunca dará certo e que legalizar vai criar o fim do mundo.


   Isso depende da cultura. Se for numa cultura onde há exaltação da droga muito provável que não dominua. Usar um certa cultura como parametro pra outra nem sempre funciona

Ex: Desenhos japoneses são violentos por decadas mas isso não influi na violencia lá. Já no ocidente a midia em geral influi no comprtamento de varios grupos sociais - tem gente que vê um filme e já quer imitar o jeito de ser dum certo personagem. Se James Dean fazia rachas em filmes, aí depois isso virou moda.

Comparar argumentos contra legalização com os contra Evolução não serve como analogia.

Offline EuSouOqueSou

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #234 Online: 16 de Abril de 2017, 22:11:07 »
   Isso depende da cultura. Se for numa cultura onde há exaltação da droga muito provável que não dominua. Usar um certa cultura como parametro pra outra nem sempre funciona

Ex: Desenhos japoneses são violentos por decadas mas isso não influi na violencia lá. Já no ocidente a midia em geral influi no comprtamento de varios grupos sociais - tem gente que vê um filme e já quer imitar o jeito de ser dum certo personagem. Se James Dean fazia rachas em filmes, aí depois isso virou moda.

Comparar argumentos contra legalização com os contra Evolução não serve como analogia.

Ok, então vamos sair do fantástico e maravilhoso mundo filosófico-transcedental do "se" e passar para o mundo real, baseando argumentação em fatos (sabe como é neh, aqui é um clube cético, materialistas e tal). Indique uma cultura, país, povo ou tribo onde há exaltação de uma droga qualquer, onde a mesma seja proibida e alguma política de descriminalização ou legalização tenha sido tentada.

Só mais coisa, conhece o Rat Park Experiment?
https://en.wikipedia.org/wiki/Rat_Park
http://www.stuartmcmillen.com/comics_en/rat-park/#page-1

Onde o fator cultural se encaixaria aí?
« Última modificação: 16 de Abril de 2017, 22:17:58 por Enjolras »
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Gauss

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #235 Online: 16 de Abril de 2017, 22:29:04 »
Relativismo Cultural não ajuda nada nesse tipo de discussão. Aliás, alguma forma de relativismo têm alguma função lógica para um debate sério?



Baseado em fatos, os exemplos mostram que legalizações ao molde das que estão ocorrendo em alguns estados dos EUA, onde o consumo e a produção é descriminalizado e legalizado (e não estatizado como no Uruguai. O modelo uruguaio é o defendido pela esquerda no Brasil, enquanto o modelo americano é mais defendido por liberais nessas terras) tem tido bons resultados. Inclusive com a falência dos cartéis de drogas do estado do Colorado e a diminuição do consumo entre adolescentes.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #236 Online: 17 de Abril de 2017, 21:37:33 »
   Isso depende da cultura. Se for numa cultura onde há exaltação da droga muito provável que não dominua. Usar um certa cultura como parametro pra outra nem sempre funciona

Ex: Desenhos japoneses são violentos por decadas mas isso não influi na violencia lá. Já no ocidente a midia em geral influi no comprtamento de varios grupos sociais - tem gente que vê um filme e já quer imitar o jeito de ser dum certo personagem. Se James Dean fazia rachas em filmes, aí depois isso virou moda.

Comparar argumentos contra legalização com os contra Evolução não serve como analogia.

Ok, então vamos sair do fantástico e maravilhoso mundo filosófico-transcedental do "se" e passar para o mundo real, baseando argumentação em fatos (sabe como é neh, aqui é um clube cético, materialistas e tal). Indique uma cultura, país, povo ou tribo onde há exaltação de uma droga qualquer, onde a mesma seja proibida e alguma política de descriminalização ou legalização tenha sido tentada.

Só mais coisa, conhece o Rat Park Experiment?
https://en.wikipedia.org/wiki/Rat_Park
http://www.stuartmcmillen.com/comics_en/rat-park/#page-1

Onde o fator cultural se encaixaria aí?

Seres humanos não são ratos. Não pode comparar nem biologicamente nem psico-biologicamente (ainda que haja algum parentesco ou características genéticas em comum). E já falei várias vezes amostra não é totalidade, não pode se concluir que usando alguns ratos em experiências se tenha uma verdade definitiva e inquestionável que não precisaria mais de testes de tempos em tempos... e em seres humanos, não em outros animais.


 



Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #237 Online: 17 de Abril de 2017, 22:17:51 »
Relativismo Cultural não ajuda nada nesse tipo de discussão. Aliás, alguma forma de relativismo têm alguma função lógica para um debate sério?



Baseado em fatos, os exemplos mostram que legalizações ao molde das que estão ocorrendo em alguns estados dos EUA, onde o consumo e a produção é descriminalizado e legalizado (e não estatizado como no Uruguai. O modelo uruguaio é o defendido pela esquerda no Brasil, enquanto o modelo americano é mais defendido por liberais nessas terras) tem tido bons resultados. Inclusive com a falência dos cartéis de drogas do estado do Colorado e a diminuição do consumo entre adolescentes.

1) Relativismo cultural não é pra ajudar discussão é um fator que conta.
Ter essa visão naturalista e fatalista de que se pode analisar o comportamento humano com tubos de ensaios e ponto, já dá pra prever todo comportamento humano. Não é tão simples assim.
Um exemplo de relativismo cultural é índios ficarem nus entre si sem ter constrangimentos. Agora vai ver um comportamento desses lá no mundo islâmico. Aí vai saber se não há relativismo cultural.

2) Sendo parcial e anticomunista é de se esperar que vá elogiar experiências liberais. Até onde sei legalizar drogas não diminui vício (e não importa se esquerda, direita, centro, sem partido, sem fé, etc). Quem é viciado continuará viciado se já tem tendência pra isso.
Já que alguém aqui usou outra vez que tem gente morrendo de vício em açucar; o açucar é legal, mas e isso impediu que o viciado em açucar parasse de consumir? O fim da Lei seca acabou com vício em alcool?

E novamente eu repito: problema com as drogas não é só o tráfico mas o vício e comportamento alterado que droga causa (claro que cada caso é uma caso mas os efeitos nocivos da drogas são muito conhecidos).

 



Offline EuSouOqueSou

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #238 Online: 18 de Abril de 2017, 15:49:59 »
   Isso depende da cultura. Se for numa cultura onde há exaltação da droga muito provável que não dominua. Usar um certa cultura como parametro pra outra nem sempre funciona

Ex: Desenhos japoneses são violentos por decadas mas isso não influi na violencia lá. Já no ocidente a midia em geral influi no comprtamento de varios grupos sociais - tem gente que vê um filme e já quer imitar o jeito de ser dum certo personagem. Se James Dean fazia rachas em filmes, aí depois isso virou moda.

Comparar argumentos contra legalização com os contra Evolução não serve como analogia.

Ok, então vamos sair do fantástico e maravilhoso mundo filosófico-transcedental do "se" e passar para o mundo real, baseando argumentação em fatos (sabe como é neh, aqui é um clube cético, materialistas e tal). Indique uma cultura, país, povo ou tribo onde há exaltação de uma droga qualquer, onde a mesma seja proibida e alguma política de descriminalização ou legalização tenha sido tentada.

Só mais coisa, conhece o Rat Park Experiment?
https://en.wikipedia.org/wiki/Rat_Park
http://www.stuartmcmillen.com/comics_en/rat-park/#page-1

Onde o fator cultural se encaixaria aí?

Seres humanos não são ratos. Não pode comparar nem biologicamente nem psico-biologicamente (ainda que haja algum parentesco ou características genéticas em comum). E já falei várias vezes amostra não é totalidade, não pode se concluir que usando alguns ratos em experiências se tenha uma verdade definitiva e inquestionável que não precisaria mais de testes de tempos em tempos... e em seres humanos, não em outros animais.

Em nenhum momento falei (ou alguém falou) que seja uma verdade definitiva e inquestionável. É o que temos de fatos e experiências até agora, é com isso que a Ciência trabalha. A legalização ou descriminalização é uma nova abordagem de lidar com um problema (que foi criado pela própria proibição e pela guerra às drogas). É um experimento e vem mostrando resultados melhores.

De novo, continuas apenas no se e apenas se. Não mostrou nenhum fato para embasar argumentação. Quando mostrar algum experimento ou fato que dê alguma sustentação a sua argumentação, continuamos.
E quando for tomar algum remédio, lembre-se que foram testados em ratos e chimpanzes antes. E quando for tomar uma vacina, lembre-se que testaram em vacas e cavalos antes.
« Última modificação: 18 de Abril de 2017, 15:56:13 por Enjolras »
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #239 Online: 18 de Abril de 2017, 15:51:42 »
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As pessoas que costumam tomar LSD ou cogumelos no café da manhã

Adeptos do consumo diário de microdoses de substâncias alucinógenas dizem que isso melhora sua qualidade de vida e as ajuda no controle de problemas mentais, mas não há pesquisas que comprovem os benefícios - ou apontem os riscos - desse hábito.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/as-pessoas-que-costumam-tomar-lsd-ou-cogumelos-no-cafe-da-manha.ghtml
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline _Juca_

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #240 Online: 18 de Abril de 2017, 16:22:33 »
Qualquer coisa em excesso faz mal, até água, e por outro lado qualquer outra coisa consumida com moderação tende a não ser prejudicial. Assim é com o alcool, açucar, maconha, cocaína, café, chocolate, arroz e feijão. E claro que para drogas pesadas o nível consumo para um nível moderado tende a ser muito baixo.

Offline Gigaview

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #241 Online: 18 de Abril de 2017, 16:42:15 »
Pode não ser prejudicial no momento mas vicia e se torna um problema que além de orgânico pode ser também psicológico ou social. O açucar é um bom exemplo de inofensividade aparente mas pode gerar gordos relativamente saudáveis mas que podem ser rejeitados pela sociedade como figuras humanas deformadas, excluídos do padrão de beleza aceito pela maioria da sociedade, e por isso desenvolverem problemas psicológicos graves.
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Offline Lorentz

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #242 Online: 18 de Abril de 2017, 16:56:53 »
Pode não ser prejudicial no momento mas vicia e se torna um problema que além de orgânico pode ser também psicológico ou social. O açucar é um bom exemplo de inofensividade aparente mas pode gerar gordos relativamente saudáveis mas que podem ser rejeitados pela sociedade como figuras humanas deformadas, excluídos do padrão de beleza aceito pela maioria da sociedade, e por isso desenvolverem problemas psicológicos graves.

 :'(
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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #243 Online: 18 de Abril de 2017, 17:24:40 »
Pode não ser prejudicial no momento mas vicia e se torna um problema que além de orgânico pode ser também psicológico ou social. O açucar é um bom exemplo de inofensividade aparente mas pode gerar gordos relativamente saudáveis mas que podem ser rejeitados pela sociedade como figuras humanas deformadas, excluídos do padrão de beleza aceito pela maioria da sociedade, e por isso desenvolverem problemas psicológicos graves.

O vício também não é um problema tão grande se controlado. Pessoas podem ingerir alcool e fumar todos os dias e viver muito bem até pra lá dos 80 anos, se a quantidade for moderada e cuidar bem de sua saúde. O mesmo serve para praticamente qualquer outra substância. Acho que você exemplificou bem, quando falou em inofensividade aparente, o açucar, assim como o alcool e o tabaco, são praticamente inofensivos em doses bem moderadas, mas não são substâncias nada inofensivas, e nunca devem se tratadas assim obviamente. Aliás, o açucar é inofensivo quando puro, ninguém consegue ingerir grandes quantidades de açucar puro, o problema existe quando misturado com a gordura, que faz com que nosso corpo não "reconheça" a quantidade de açucar ingerida.

Offline DDV

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #244 Online: 18 de Abril de 2017, 17:37:12 »
Qualquer coisa em excesso faz mal, até água, e por outro lado qualquer outra coisa consumida com moderação tende a não ser prejudicial. Assim é com o alcool, açucar, maconha, cocaína, café, chocolate, arroz e feijão. E claro que para drogas pesadas o nível consumo para um nível moderado tende a ser muito baixo.

Algumas substâncias viciam e alteram o comportamento e julgamento em doses baixas e períodos curtos de uso, outras não.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #245 Online: 18 de Abril de 2017, 17:40:14 »
Pessoas podem ingerir alcool e fumar todos os dias e viver muito bem até pra lá dos 80 anos, se a quantidade for moderada e cuidar bem de sua saúde.

Juca revolucionando a medicina!









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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #246 Online: 18 de Abril de 2017, 17:40:21 »
Qualquer coisa em excesso faz mal, até água, e por outro lado qualquer outra coisa consumida com moderação tende a não ser prejudicial. Assim é com o alcool, açucar, maconha, cocaína, café, chocolate, arroz e feijão. E claro que para drogas pesadas o nível de consumo para um nível moderado tende a ser muito baixo.

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #247 Online: 18 de Abril de 2017, 17:42:39 »
Drogas não são proibidas por causa dos danos ao usuário, mas pelo potencial de danos a terceiros sob o efeito das mesmas.

Comer bosta é prejudicial à saúde, mas não é ilegal.

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #248 Online: 18 de Abril de 2017, 17:44:13 »
Pessoas podem ingerir alcool e fumar todos os dias e viver muito bem até pra lá dos 80 anos, se a quantidade for moderada e cuidar bem de sua saúde.

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Não é uma questão de oito ou oitenta.

http://hypescience.com/pessoas-que-bebem-mais-alcool-possuem-vida-mais-longa/

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #249 Online: 18 de Abril de 2017, 17:50:05 »
Pessoas podem ingerir alcool e fumar todos os dias e viver muito bem até pra lá dos 80 anos, se a quantidade for moderada e cuidar bem de sua saúde.

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Não é uma questão de oito ou oitenta.

http://hypescience.com/pessoas-que-bebem-mais-alcool-possuem-vida-mais-longa/

Me refiro ao tabagismo. Você incluiu o tabagismo no bolo e parece que extrapolou os dados sobre o álcool para tudo quanto é substância. É como se dissesse que até sarin e cianeto em doses baixas pode ser benéfico.

O consumo moderado de álcool (particularmente vinho) aumenta a sobrevida. Quanto ao consumo excessivo, isso fica por conta do site que você indicou, nunca vi em nenhum local isso.
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