Autor Tópico: Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...  (Lida 24764 vezes)

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #200 Online: 07 de Julho de 2016, 04:48:09 »

Dentro da escola vc tem que dar um pé  na bunda de todos professores que enfiam na cabeça  das crianças de dez anos que o legal mesmo é  ser politicamente correto porque o legal é  ser vagabundo e viadinho desde cedo.


Que tem haver politicamente correto nessa historia?
Qual correlação entre gays e drogas?


mas não  é constrangimento deixar a mesma criança  de dez anos virar funkeiro em festa de drogas.

Não sou fã de funk mas e os roqueiros dos hippies até o heavy metal que usavam drogas e faziam apologia nas músicas?
E as raves de musica eletronica com ecstasy?






Viadinho= criança  mimada

Para servir de exemplo em relacao ao baile funk só  cito um, não dá  para entrar em um tópico  e citar todo mundo.
« Última modificação: 07 de Julho de 2016, 19:30:52 por Arcanjo Lúcifer »

Offline JJ

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #201 Online: 07 de Julho de 2016, 07:35:37 »
Colorado não só acabou com o tráfico local de maconha como afetou a produção no México. Os carteis mexicanos ao invés de exportarem maconha, estão importando. Arcanjo, você ignorou a qualidade da droga legal e toda tranquilidade do mercado não-violento. Tem muita gente que topaia pagar a mais por uma maconha melhor e/ou pra evitar subir o morro.

O problema de DVDs, cigarros, etc, é a quantidade de impostos. Mas o contrabando sempre foi muito menos problemático que o tráfico de entorpecentes, não dá nem pra comparar. E se tiver muito imposto na maconha, é só usuário plantar na sua casa.

O México é  aquele país onde é  moda traficante usar motoserra para cortar a cabeça  do traficante rival.




Mas é justamente por ser criminalizado e jogado no mercado negro que o comércio destas substâncias químicas gera esse grau de violência.  A proibição da droga álcool nos Estados Unidos já demonstrou que criminalizar o uso de uma droga produz coisa semelhante.

Comparar trafico de drogas e de bebidas durante lei seca ta virando até falacia. Até parece q mafia deixou de atuar em outros ramos depois q acabou Lei seca. E o vício e consumo de bebidas não acabou depois da lei seca.





Não é falácia de modo algum,  pois álcool  é  uma  DROGA, álcool é droga* assim como  o THC, os mesmos motivos alegados para querer proibir o uso do THC são válidos  para se querer proibir o uso da droga  álcool. Só que se um governo quiser**  proibir/criminalizar o uso do álcool  certamente os seus usuários irão se levantar, fazer protestos, e considerar que é uma intromissão inadmissível na liberdade do indivíduo. Já muitos  (totalitários)  (incluindo uma parcela de evangélicos) irão aplaudir esta medida anti liberdade.


E é óbvio que o consumo não acabará, jamais disse isso, jamais manifestei esperança de que acabaria, na verdade nem manifestei a mínima  esperança de que diminuiria. Pois da mesmíssima forma que considero  que o indivíduo deve ter liberdade para optar por tomar a droga álcool considero que o indivíduo deve ter a liberdade para optar consumir THC (ou outra droga).   Não cabe ao Estado determinar qual substância o indivíduo deve ingerir.   


Atualmente aproximadamente 50% da população é usuária da  DROGA   álcool,  e  aí  ?   Eu não sou usuário desta droga,  por isso eu tenho o direito de impedir que terceiros sejam ?   O Estado deve impor  uma moral anti álcool ?




*Inclusive são drogas do mesma "classe", são drogas depressoras do SNC.

**E se conseguisse,   o   Mercado Negro   iria surgir, e então teríamos traficantes  da droga álcool.









« Última modificação: 07 de Julho de 2016, 08:15:57 por JJ »

Offline JJ

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #202 Online: 07 de Julho de 2016, 08:08:06 »

Dentro da escola vc tem que dar um pé  na bunda de todos professores que enfiam na cabeça  das crianças de dez anos que o legal mesmo é  ser politicamente correto porque o legal é  ser vagabundo e viadinho desde cedo.


Que tem haver politicamente correto nessa historia?
Qual correlação entre gays e drogas?


mas não  é constrangimento deixar a mesma criança  de dez anos virar funkeiro em festa de drogas.

Não sou fã de funk mas e os roqueiros dos hippies até o heavy metal que usavam drogas e faziam apologia nas músicas?
E as raves de musica eletronica com ecstasy?




Eu não sou fã de funk nem de  rock nem de heavy metal,  e  eu considero que isso degrada moralmente as pessoas, portanto  o governo deve proibir todas as atividades imorais relacionadas a isso, o Estado deve criminalizar  todas essas atividades e reprimir com pena de prisão de 20 anos qualquer  banda ou usuário dessas drogas  musicais.  Só a música clássica é que eleva o espírito humano e o tira de sua condição animal.  Portanto só a música clássica deve ser permitida pelo Estado.


 :D


« Última modificação: 07 de Julho de 2016, 08:14:15 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #203 Online: 07 de Julho de 2016, 16:00:06 »
Outra falácia da comparação de proibição de bebidas alcoólicas é que geralmente se assume que a violência se reduziu com o fim da proibição, mas isso não é algo claro. Ex.:

Citar
https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aer.p20151120

Can Alcohol Prohibition Reduce Violence against Women?

[...]  We first use detailed household survey data to show that prohibition policies are associated with substantially lower rates of drinking among men and domestic violence. Next, we provide evidence that alcohol prohibition reduces aggregate violence against women in officially reported crime data. The results suggest that policies that restrict access to alcohol may help reduce gender violence. [...]

Claro que, se o poder vigente na sociedade não preza pelos direitos das mulheres, achando até mesmo que a violência contra a mulher é direito do homem, então esse aspecto será varrido para baixo do tapete, e haverá maior enfoque em violência que afete apenas aos homens. Mas mesmo essa talvez não forneça um caso tão favorável contra o clichê do "fracasso da proibição"

Citar
http://www.nytimes.com/1989/10/16/opinion/actually-prohibition-was-a-success.html

Actually, Prohibition Was a Success
By Mark H. Moore; Mark H. Moore is professor of criminal justice at Harvard's Kennedy School of Government.
Published: October 16, 1989

[...] Second, alcohol consumption declined dramatically during Prohibition. Cirrhosis death rates for men were 29.5 per 100,000 in 1911 and 10.7 in 1929. Admissions to state mental hospitals for alcoholic psychosis declined from 10.1 per 100,000 in 1919 to 4.7 in 1928.

Arrests for public drunkennness and disorderly conduct declined 50 percent between 1916 and 1922. For the population as a whole, the best estimates are that consumption of alcohol declined by 30 percent to 50 percent.

Third, violent crime did not increase dramatically during Prohibition. Homicide rates rose dramatically from 1900 to 1910 but remained roughly constant during Prohibition's 14 year rule. Organized crime may have become more visible and lurid during Prohibition, but it existed before and after.

Fourth, following the repeal of Prohibition, alcohol consumption increased. Today, alcohol is estimated to be the cause of more than 23,000 motor vehicle deaths and is implicated in more than half of the nation's 20,000 homicides. In contrast, drugs have not yet been persuasively linked to highway fatalities and are believed to account for 10 percent to 20 percent of homicides. [...]


Offline Pedro Reis

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #204 Online: 17 de Julho de 2016, 01:36:36 »
<a href="https://www.youtube.com/v/K_N1q5DAri4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/K_N1q5DAri4</a>

Offline JJ

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #205 Online: 29 de Setembro de 2016, 09:04:48 »


Guerra perdida


Apesar de acompanhar a humanidade desde tempos remotos, o comércio e consumo de tóxicos ainda suscitam polêmicas. Longe de serem encarados com naturalidade, os hábitos são combatidos em diversos países com uma política que ficou conhecida pela alcunha de "guerra contra as drogas". Em resposta a este modelo, outras alternativas tratam o assunto como um problema de saúde pública e não como caso de polícia. É nesta segunda abordagem que se enquadram as propostas da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia.


Os resultados foram apresentados no 28° Congresso Internacional da Latin American Studies Association (LASA), realizado em junho no Rio de Janeiro. A sessão da Comissão contou com a mediação de Eric Hershberg, da Simon Fraser University, além da participação do pesquisador Bruce Bagley, da Universidade de Miami, e de Diego Garcia Sayán, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos que compareceu ao evento cobrindo a ausência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, outro membro da Comissão.


O ponto de partida dos debates foi a constatação do fracasso da guerra contra as drogas, liderada pelos Estados Unidos e aplicada no mundo todo durante o século XX.  Segundo os estudiosos, o caso da América Latina apresenta características bem particulares desta derrota. A mistura da repressão policial com a pobreza teve resultados literalmente explosivos. “Parecia que os Estados Unidos estavam dispostos a lutar contra as drogas até o último colombiano, dispostos a sacrificar um país inteiro”, criticou Bruce. Segundo seus dados, há mais de 350 organizações ligadas ao tráfico de drogas na Colômbia.


Segundo Garcia, os números mostram que tanto a produção quanto o consumo não diminuíram nas últimas décadas na região. Ao contrário, aumentaram. “Há uma relação muito forte entre armas de fogo e tráfico de drogas. Na Guatemala, por exemplo, há regiões totalmente controladas pelo poder paralelo, sequer o Exército tem acesso”, disse Diego.


De acordo com a Comissão, o direcionamento de recursos públicos unicamente para o combate à influência dos traficantes não é a estratégia mais adequada. Diego Garcia apontou uma distorção nas políticas governamentais que seguem esta linha, pois mantém altos os níveis de impunidade ao comércio internacional. “Não existe solução ideal. Precisamos buscar substituir os paradigmas da segurança para a saúde e fazer campanhas que elucidem melhor os efeitos das drogas”, propôs.


O reconhecimento da necessidade de mudanças graduais embasa a proposta de descriminalização da maconha, defendida abertamente por Fernando Henrique Cardoso e toda Comissão. Por ser considerada uma droga de baixo risco, a alteração do estatuto da erva é vista como o primeiro passo de uma longa caminhada. Um passo tímido, na opinião de Bagley.


Críticas às propostas


Bruce reconheceu a necessidade de trabalhar com a redução de danos no lugar da campanha que busca eliminar o uso de drogas por completo. Porém, segundo ele, apenas a descriminalização do uso de maconha não irá resolver o problema dos países andinos ou da Colômbia, tampouco irá acabar com o tráfico. Bagley propõe que se pense também em propostas ainda mais polêmicas, como a revisão da ressalva ao comércio da maconha e a descriminalização da cocaína.

“Eliminar o crime organizado é difícil porque você pode eliminar um, mas rapidamente outros aparecerem. E o informe da Comissão mantém a possibilidade do tráfico e cultivo serem ilegais. Para uma droga ser consumida na Holanda ou em Portugal, é preciso um cultivo e um comércio anterior. Deste modo, iremos apenas encarcerar menos europeus”, sentenciou Bagley.


Bruce lembrou ainda do Harrison Act como o último debate sério sobre drogas nos Estados Unidos. Promulgada em 1914, esta lei pode ser considerada como o ponto de partida da guerra contra os tóxicos. O esforço nesta cruzada conseguiu até mesmo a proibição ao álcool quatro anos depois, mas, ao contrário das demais drogas, esta foi novamente liberada anos depois.


A revisão daquela legislação inspira a Comissão, que pretende uma mudança nos rumos das políticas públicas sobre drogas na América Latina. Desta vez, porém, as decisões não devem cair do norte. “A América Latina não pode esperar os Estados Unidos nesse assunto”, incitou Bagley ao final de seu discurso.


http://rhbn.com.br/secao/reportagem/guerra-perdida
« Última modificação: 29 de Setembro de 2016, 09:08:24 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #206 Online: 05 de Outubro de 2016, 04:13:36 »
Colorado não só acabou com o tráfico local de maconha como afetou a produção no México. Os carteis mexicanos ao invés de exportarem maconha, estão importando. Arcanjo, você ignorou a qualidade da droga legal e toda tranquilidade do mercado não-violento. Tem muita gente que topaia pagar a mais por uma maconha melhor e/ou pra evitar subir o morro.

O problema de DVDs, cigarros, etc, é a quantidade de impostos. Mas o contrabando sempre foi muito menos problemático que o tráfico de entorpecentes, não dá nem pra comparar. E se tiver muito imposto na maconha, é só usuário plantar na sua casa.

O México é  aquele país onde é  moda traficante usar motoserra para cortar a cabeça  do traficante rival.




Mas é justamente por ser criminalizado e jogado no mercado negro que o comércio destas substâncias químicas gera esse grau de violência.  A proibição da droga álcool nos Estados Unidos já demonstrou que criminalizar o uso de uma droga produz coisa semelhante.

Comparar trafico de drogas e de bebidas durante lei seca ta virando até falacia. Até parece q mafia deixou de atuar em outros ramos depois q acabou Lei seca. E o vício e consumo de bebidas não acabou depois da lei seca.





Não é falácia de modo algum,  pois álcool  é  uma  DROGA, álcool é droga* assim como  o THC, os mesmos motivos alegados para querer proibir o uso do THC são válidos  para se querer proibir o uso da droga  álcool. Só que se um governo quiser**  proibir/criminalizar o uso do álcool  certamente os seus usuários irão se levantar, fazer protestos, e considerar que é uma intromissão inadmissível na liberdade do indivíduo. Já muitos  (totalitários)  (incluindo uma parcela de evangélicos) irão aplaudir esta medida anti liberdade.


E é óbvio que o consumo não acabará, jamais disse isso, jamais manifestei esperança de que acabaria, na verdade nem manifestei a mínima  esperança de que diminuiria. Pois da mesmíssima forma que considero  que o indivíduo deve ter liberdade para optar por tomar a droga álcool considero que o indivíduo deve ter a liberdade para optar consumir THC (ou outra droga).   Não cabe ao Estado determinar qual substância o indivíduo deve ingerir.   


Atualmente aproximadamente 50% da população é usuária da  DROGA   álcool,  e  aí  ?   Eu não sou usuário desta droga,  por isso eu tenho o direito de impedir que terceiros sejam ?   O Estado deve impor  uma moral anti álcool ?




*Inclusive são drogas do mesma "classe", são drogas depressoras do SNC.

**E se conseguisse,   o   Mercado Negro   iria surgir, e então teríamos traficantes  da droga álcool.

Vou cita novamente caso da Lei seca, muita gente disse que trafico de bebidas cabou quando se acabou lei seca (e batem muito nessa mesma tecla), mas eu não me refiro ao trafico me refiro ao vicio e as consequencias das drogas (alcool, etc).
Depois que acabou Lei seca consumo de alcool acabou tambem? As consequencias tmabem não acabaram, todo ano tem gente morrendo por alguem ter dirigido alcoolizado.

E nao dá pra comparar efeitos de drogas com os de alcool. Não é mesma coisa. Mas independente disso, alcool pra mim poderia entra na lista de drogas proibidas. Não consumo mesmo e nao vejo utilidade nem vantagem em consumir. Então argumento de "Drogas podem se pode alcool tambem" não cola comigo.


 


Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #207 Online: 05 de Outubro de 2016, 04:16:20 »


Guerra perdida


Apesar de acompanhar a humanidade desde tempos remotos, o comércio e consumo de tóxicos ainda suscitam polêmicas. Longe de serem encarados com naturalidade, os hábitos são combatidos em diversos países com uma política que ficou conhecida pela alcunha de "guerra contra as drogas". Em resposta a este modelo, outras alternativas tratam o assunto como um problema de saúde pública e não como caso de polícia. É nesta segunda abordagem que se enquadram as propostas da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia.


Os resultados foram apresentados no 28° Congresso Internacional da Latin American Studies Association (LASA), realizado em junho no Rio de Janeiro. A sessão da Comissão contou com a mediação de Eric Hershberg, da Simon Fraser University, além da participação do pesquisador Bruce Bagley, da Universidade de Miami, e de Diego Garcia Sayán, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos que compareceu ao evento cobrindo a ausência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, outro membro da Comissão.


O ponto de partida dos debates foi a constatação do fracasso da guerra contra as drogas, liderada pelos Estados Unidos e aplicada no mundo todo durante o século XX.  Segundo os estudiosos, o caso da América Latina apresenta características bem particulares desta derrota. A mistura da repressão policial com a pobreza teve resultados literalmente explosivos. “Parecia que os Estados Unidos estavam dispostos a lutar contra as drogas até o último colombiano, dispostos a sacrificar um país inteiro”, criticou Bruce. Segundo seus dados, há mais de 350 organizações ligadas ao tráfico de drogas na Colômbia.


Segundo Garcia, os números mostram que tanto a produção quanto o consumo não diminuíram nas últimas décadas na região. Ao contrário, aumentaram. “Há uma relação muito forte entre armas de fogo e tráfico de drogas. Na Guatemala, por exemplo, há regiões totalmente controladas pelo poder paralelo, sequer o Exército tem acesso”, disse Diego.


De acordo com a Comissão, o direcionamento de recursos públicos unicamente para o combate à influência dos traficantes não é a estratégia mais adequada. Diego Garcia apontou uma distorção nas políticas governamentais que seguem esta linha, pois mantém altos os níveis de impunidade ao comércio internacional. “Não existe solução ideal. Precisamos buscar substituir os paradigmas da segurança para a saúde e fazer campanhas que elucidem melhor os efeitos das drogas”, propôs.


O reconhecimento da necessidade de mudanças graduais embasa a proposta de descriminalização da maconha, defendida abertamente por Fernando Henrique Cardoso e toda Comissão. Por ser considerada uma droga de baixo risco, a alteração do estatuto da erva é vista como o primeiro passo de uma longa caminhada. Um passo tímido, na opinião de Bagley.


Críticas às propostas


Bruce reconheceu a necessidade de trabalhar com a redução de danos no lugar da campanha que busca eliminar o uso de drogas por completo. Porém, segundo ele, apenas a descriminalização do uso de maconha não irá resolver o problema dos países andinos ou da Colômbia, tampouco irá acabar com o tráfico. Bagley propõe que se pense também em propostas ainda mais polêmicas, como a revisão da ressalva ao comércio da maconha e a descriminalização da cocaína.

“Eliminar o crime organizado é difícil porque você pode eliminar um, mas rapidamente outros aparecerem. E o informe da Comissão mantém a possibilidade do tráfico e cultivo serem ilegais. Para uma droga ser consumida na Holanda ou em Portugal, é preciso um cultivo e um comércio anterior. Deste modo, iremos apenas encarcerar menos europeus”, sentenciou Bagley.


Bruce lembrou ainda do Harrison Act como o último debate sério sobre drogas nos Estados Unidos. Promulgada em 1914, esta lei pode ser considerada como o ponto de partida da guerra contra os tóxicos. O esforço nesta cruzada conseguiu até mesmo a proibição ao álcool quatro anos depois, mas, ao contrário das demais drogas, esta foi novamente liberada anos depois.


A revisão daquela legislação inspira a Comissão, que pretende uma mudança nos rumos das políticas públicas sobre drogas na América Latina. Desta vez, porém, as decisões não devem cair do norte. “A América Latina não pode esperar os Estados Unidos nesse assunto”, incitou Bagley ao final de seu discurso.


http://rhbn.com.br/secao/reportagem/guerra-perdida

Saude publica? entao em vez de mandar pra cadeia, deveria mandar para um asilo com camisa de força, mas nao deixar solto por aí.

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #208 Online: 20 de Outubro de 2016, 18:04:49 »
Não sei se já viram, mas teve um vídeo do Daniel Fraga sobre liberação das drogas que foi criticado pelo roqueiro de Embu, Mão-de-alface

<a href="https://www.youtube.com/v/IMh1EvrKYJg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/IMh1EvrKYJg</a>

« Última modificação: 20 de Outubro de 2016, 18:07:13 por Agnoscetico »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #209 Online: 01 de Dezembro de 2016, 17:07:30 »
Citar
Los Zetas (pronounced: [los ˈsetas], Spanish for "The Zs") is a Mexican criminal syndicate. Considered by the US government to be "the most technologically advanced, sophisticated, efficient, violent, ruthless, and dangerous cartel operating in Mexico",[5][6] the organization has expanded beyond the traditional purview of drug trafficking and also runs profitable sex trafficking and gun running rackets.[7] The origins of Los Zetas date back to the late 1990s when commandos of the Mexican Army deserted their ranks and began working as the enforcement arm of the Gulf Cartel.[8][9] In February 2010, Los Zetas broke away from their former employer and formed their own criminal organization.[10][11]

Their brutal tactics, which include beheadings to terrorize their rivals and intimidate them, torture, and indiscriminate slaughter, show that they often prefer brutality over bribery.[8] Los Zetas are Mexico's largest drug cartel in terms of geographical presence, overtaking their rivals, the Sinaloa Cartel.[12] Los Zetas also operate through protection rackets, assassinations, extortion, kidnappings and other activities.[13] The organization is based in Nuevo Laredo, Tamaulipas, directly across the border from Laredo, Texas.[14][15]

As of December 2015, Los Zetas has begun identifying itself as 'Cartel del Norte', which translates to 'Cartel of the North'.[16]



Esses caras estão no mesmo naipe de brutalidade do Estado Islâmico.

Offline André Luiz

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #210 Online: 01 de Dezembro de 2016, 17:14:57 »
Citar
Los Zetas (pronounced: [los ˈsetas], Spanish for "The Zs") is a Mexican criminal syndicate. Considered by the US government to be "the most technologically advanced, sophisticated, efficient, violent, ruthless, and dangerous cartel operating in Mexico",[5][6] the organization has expanded beyond the traditional purview of drug trafficking and also runs profitable sex trafficking and gun running rackets.[7] The origins of Los Zetas date back to the late 1990s when commandos of the Mexican Army deserted their ranks and began working as the enforcement arm of the Gulf Cartel.[8][9] In February 2010, Los Zetas broke away from their former employer and formed their own criminal organization.[10][11]

Their brutal tactics, which include beheadings to terrorize their rivals and intimidate them, torture, and indiscriminate slaughter, show that they often prefer brutality over bribery.[8] Los Zetas are Mexico's largest drug cartel in terms of geographical presence, overtaking their rivals, the Sinaloa Cartel.[12] Los Zetas also operate through protection rackets, assassinations, extortion, kidnappings and other activities.[13] The organization is based in Nuevo Laredo, Tamaulipas, directly across the border from Laredo, Texas.[14][15]

As of December 2015, Los Zetas has begun identifying itself as 'Cartel del Norte', which translates to 'Cartel of the North'.[16]



Esses caras estão no mesmo naipe de brutalidade do Estado Islâmico.

Sim, mas com editores de vídeo piores.

Essas execuções quase que ritualísticas e culto a morte sao bem comuns entre a bandidagem mexicana, herança das cultura asteca, sei la

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #211 Online: 13 de Dezembro de 2016, 03:15:20 »
Se esse notícia for verdadeira, só falta saber até onde isso vai dar, se em Portugal já tiver uma cultura de vício (podendo agravar as coisas) ou se não:

https://www.minds.com/blog/view/597119154541043721

Portugal decriminalized all drugs, from weed to heroin, and things keep getting better


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #212 Online: 13 de Dezembro de 2016, 04:37:54 »
As subculturas de viciados são melhor lidadas com tratamento médico/psiquiátrico.

Mas é importante não confundir descriminalização (que pode ser apenas do consumo, até) com legalização.

Offline Agnoscetico

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #213 Online: 29 de Março de 2017, 02:16:09 »



FHC agora deu pra ser favorável a legalização ou já era (mas eu não sabia); ele me parecia ser mais "conservador" ou não muito liberal nesses tipos de temas... Como eu nunca vi ele se pronunciar nesse tema de forma aberta e posição assumida, achei que pudesse ser contra ou preferia não dar opinião:

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2017/03/28/interna_brasil,696375/legalizacao-das-drogas-nao-e-liberar-geral-diz-fhc.shtml

Citar
"No geral, os setores políticos são mais medrosos, porque supõem que isso vai ter resultado eleitoral negativo pra eles", disse Fernando Henrique

Por: AE
Publicado em: 28/03/2017 20:48 Atualizado em:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou em evento nesta terça-feira, 28, que a classe política brasileira tem medo de debater a descriminalização das drogas. O tucano voltou a defender que o usuário de pequenas quantidades não seja preso e afirmou que a legalização não é "liberar geral".

"No geral, os setores políticos são mais medrosos, porque supõem que isso vai ter resultado eleitoral negativo pra eles", disse FHC. "Existe medo das pessoas envolvidas no processo decisório de entrarem neste tema."

Do ponto de vista da população, acabar com o problema é a prisão dos usuários, afirmou defendendo que é preciso "quebrar o tabu" na sociedade. A bandeira de descriminalização das drogas tem sido uma das principais defendidas pelo ex-presidente nos últimos anos, inclusive em eventos internacionais. Por conta do temor da classe política, FHC afirmou que parte expressiva do avanço do tema no País tem se dado mais no Judiciário do que no Congresso.

"A ideia de legalizar não é 'liberou geral'. As drogas podem fazer mal", disse durante o debate desta terça, que reuniu também o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, na sede do instituto que leva o nome do ex-presidente, no centro de São Paulo. "Você tem que tratar essa questão muito mais em termos de uma visão inteligente do processo, com o objetivo de reduzir o consumo das drogas, porque elas todas te fazem mal."

FHC ressaltou em sua apresentação que a distinção muito usada de droga pesada e droga leve pode ser ilusória. "Uma droga leve usada abusivamente pode causar um estrago enorme, incluindo nisso a maconha. E uma droga pesada eventualmente usada não faz o estrago equivalente", disse ele, citando que o governo de Portugal resolveu tratar o "conjunto das drogas".

Tanto FHC como Barroso defenderam no evento que não se coloque na cadeia a pessoa pega com uma determinada quantia de droga destinada para o uso pessoal. Barroso mencionou que o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com cerca de 650 mil presos.

"No Brasil, a gente prende muito, mas prende mal", disse ele, destacando que a maior parte dos detentos é formada de negros e pobres.
 

Skorpios

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #214 Online: 29 de Março de 2017, 07:09:01 »
FHC é pela liberação já faz tempo.

Offline _Juca_

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #215 Online: 29 de Março de 2017, 10:37:42 »
Concordo com FHC integralmente.  :woohoo:

Offline DDV

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #216 Online: 29 de Março de 2017, 10:48:05 »
Sou contra a legalização antes que os países melhores o façam primeiro e seus resultados sejam analisados.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Gaúcho

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #217 Online: 29 de Março de 2017, 10:50:28 »
A guerra às drogas já foi perdida há muito tempo. Melhor fazer ela trabalhar para o Estado, gerando impostos e tirando o financiamento do tráfico.
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Offline DDV

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #218 Online: 29 de Março de 2017, 10:53:44 »
A guerra às drogas já foi perdida há muito tempo. Melhor fazer ela trabalhar para o Estado, gerando impostos e tirando o financiamento do tráfico.

Faltou o 'teoricamente' aí.

Não é impossível que haja desdobramentos ruins que o estado brasileiro não tenha capacidade de solucionar. Por isso sou contra sermos cobaias. Deixemos a Alemanha, Suécia, Japão e EUA (já estão avançando nisso) testarem primeiro.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline DDV

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #219 Online: 29 de Março de 2017, 10:55:08 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Fabrício

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #220 Online: 29 de Março de 2017, 11:13:03 »
Já fui a favor de liberar tudo imediatamente. Hoje tendo a ser favorável à liberação da maconha (e talvez cocaína) imediatamente, e nas drogas mais pesadas (heroína, crack) aguardar outras experiências como o DDV sugere.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #221 Online: 29 de Março de 2017, 12:29:16 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.

Talvez por imaginar que haveria um aumento significativo dos casos relacionados, e desconsiderar os atendimentos em outras áreas (que incidentalmente devem acabar tirando recursos de coisas como CAPS).







A guerra às drogas já foi perdida há muito tempo. Melhor fazer ela trabalhar para o Estado, gerando impostos e tirando o financiamento do tráfico.

Se tem algo capaz de agravar os problemas do uso de drogas é sua industrialização legal. Em alguns casos, como maconha, talvez seja até algo menos grave do que a industrialização do álcool, mas para os outros é algo difícil de se ter qualquer otimismo.

Talvez não seja necessário vencer o tráfico/comércio no mercado ou nas armas para direcioná-lo a ser menos destrutivo, ao mesmo tempo em que não se amplia um comércio que é em última instância indesejado, ou, no mínimo, com o qual se deve ter extrema cautela.

Offline Gauss

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #222 Online: 29 de Março de 2017, 12:48:53 »
Já fui a favor de liberar tudo imediatamente. Hoje tendo a ser favorável à liberação da maconha (e talvez cocaína) imediatamente, e nas drogas mais pesadas (heroína, crack) aguardar outras experiências como o DDV sugere.
2.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline _Juca_

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #223 Online: 29 de Março de 2017, 17:30:32 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.



Quem já foi a uma reunião de AA ou tem um parente alcoolico provalvelmente também não vê benefício nenhum no alcool, mas e se fosse proibido?

Offline Lorentz

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Re:Se esses 4 motivos não te convencerem quão estúpida é a guerra às drogas...
« Resposta #224 Online: 29 de Março de 2017, 17:36:53 »
Quem trabalha em CAPS muito dificilmente consegue ver uma liberação das drogas pesadas como algo que pode dar no que preste.



Quem já foi a uma reunião de AA ou tem um parente alcoolico provalvelmente também não vê benefício nenhum no alcool, mas e se fosse proibido?

Mas provavelmente muitas pessoas que tem parentes alcoólatras também bebem, mas socialmente. E existe uma dosagem segura para o álcool se você não for dirigir.
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