É mais comum ver esse raciocínio ser usado para defender um não-intervencionismo "positivo", do que o "negativo", implicitamente possível com a redução de impostos tendo as mesmas conseqüências que um subśidio... ainda que alguns, acho que principalmente na esquerda, apontem para o desemprego tecnológico e defendam a necessidade de coibí-lo por lei.
Mas é algo geralmente mais remediativo do que preventivo, não me lembro de já ter visto alguém propor algo como o risco de reduzir impostos por isso acabar mexendo com oferta e demanda.
Geralmente as pessoas vão advogar por uma redução "máxima", e o que quer que decorra disso depois, tenderá ao "ótimo", pois será o Verdadeiro Mercado, e não uma proteção artificial deste. Ou seja, se diria, "tudo bem que um efeito de estímulo idêntico ao subsídio se desse através de corte de impostos, por que se trata de uma purificação do mercado, e logo, no fim das contas, o resultado necessariamente seria melhor, mesmo com algum problema em curto prazo, enquanto que o subsídio tem risco muito maior/certo de piorar as coisas, por ser uma distorção do mercado."