Tópico: Trump vs Hillary

[Buckaroo Banzai]

<a href="https://www.youtube.com/v/aUbzT25kZ6s" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/aUbzT25kZ6s</a>





https://thinkprogress.org/trump-no-factcheck-please-56950561d41c





Conseguiu ser pior até ao episódio que inspirou uns esquerdistas a fundarem a "reality-based community".

https://en.wikipedia.org/wiki/Reality-based_community

Será que ele tem problemas pra respirar? Faz um barulho estranho....

<a href="https://www.youtube.com/v/qYRyGUBYfFc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/qYRyGUBYfFc</a>

 

<a href="https://www.youtube.com/v/wqMQDiIiHbk?start=210&amp;end=253" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/wqMQDiIiHbk?start=210&amp;end=253</a>

[Enio]

Eu acho que o Brasil vai sair ganhando mais se o Trump ganhar a eleição, a Hillary Clinton claramente é uma vendida da elite global, e esta política da elite global está apenas trazendo caos pelo mundo, aumentando cada vez mais a influência dos EUA mundo afora enquanto o mundo perde sua soberania ou chance de se desenvolver. Quanto maior a influência dos EUA aqui, menos o país cresce por conta própria. Se o povo de lá vai sofrer racismo, machismo ou xenofobia, isso é problema dos americanos, não nosso, não é? Temos que nos preocupar é no melhor para o nosso país, não para os EUA!

E não acredito que a política internacional dos democratas vai ser a melhor para nós aqui não, com essa mania deles invadir território alheio e fazer gastos trilionários com OTAN (pra mim eles gastam desnecessariamente com armamento). Para nós o mais importante é a política internacional de cada candidato. Não que eu confie no Trump, mas acho que ele se importa mais com seu próprio país que a Hillary, além de eu não ir muito com a cara dela também. Ela vai seguir a mesma política do Obama. Com os democratas no poder, vai surgir algo além da Alqaeda e do Ísis!

[Gauss]

Incrível a quantidade de Tea Partiers na página do Partido Libertário xingando Gary Johnson e os membros do partido  por eles serem a favor da legalização de drogas. Ainda tem gente que acredita que o movimento Tea Party é libertário como alega ser.



E o nível de difamação promovida por pessoas pagas por partidos (inclusive da imprensa) é incrível:

Democrats Pour Millions of Anti-Libertarian Dollars Into Reminding Millennials How Annoying Democrats Are
Anti-corporate progressives use a billionaire’s money to warn about Gary Johnson’s “hairstyle” and invent a peacenik Al Gore.

[Gauss]

Segundo o Albuquerque Journal, Gary Johnson têm 24% das preferências no Novo México. Um resultado altíssimo para quem não é de algum dos dois partidos do estabilishment. Lembrando que Johnson foi governador deste estado.



https://www.abqjournal.com/857961/clinton-trump-in-tight-race-in-new-mexico.html

[Johnny Cash]

https://www.abqjournal.com/857961/clinton-trump-in-tight-race-in-new-mexico.html

Nossa, nem mesmo 1 voto para o Jill Stein. Que coisa.

[Agnoscetico]

A enquete só tem 3 opções, mas tem outra candidata não mencionada, do Green Party - Jill Stein . Ela queria ter direito de participar de debates e parece que não conseguiu, então usa mídias como Periscope pra se comunicar com eleitores:

https://www.periscope.tv/DrJillStein

______________

Agora tem o caso de uma tal ex miss Universo Alicia Machado que foi ofendida por Trump em 96 chamada de Miss Piggy (usada como expressão racista por ela ser latina):

http://www.nytimes.com/2016/10/03/opinion/alicia-machado-vs-donald-trumps-machismo.html?_r=0

Donald Trump chama de “asquerosa” Alicia Machado, a imigrante que ele humilhou

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, redobrou nas redes sociais seus ataques contra Alicia Machado, a ex-Miss Universo que denunciou ter sido humilhada publicamente por ele há 20 anos. Em uma série de tuítes enviados na madrugada de sexta-feira, Trump qualificou Machado de “asquerosa” e incentivou os leitores a buscarem um vídeo de conteúdo sexual da antiga rainha da beleza, que data de quando ela participou de um reality show espanhol, há uma década.

A democrata Hillary Clinton, que alçou Machado à fama ao mencioná-la na segunda-feira como exemplo de atitude machista de Trump, durante o primeiro debate presidencial, respondeu pela mesma via para defender a ex-modelo. Também aproveitou o último arroubo de seu rival –que, além do mais, nas últimas horas ameaçou outra vez levar à campanha os escândalos sexuais do ex-presidente Bill Clinton– para denunciar de novo o que considera uma atitude misógina e machista do republicano, algo que o está afastando do voto feminino no país.

“A corrupta Clinton ajudou a asquerosa Alicia M. (comprovem em uma fita de vídeo sexual de seu passado) a se tornar cidadã norte-americana para poder usá-la no debate?”, se perguntou Trump em um tuíte publicado às 5h30 da manhã.

O suposto “vídeo sexual” ao qual faz referência é de um reality show espanhol, La Granja, da apresentadora espanhola Terelu Campos em 2005, e do qual Machado participou. Mostra, em imagens muito imprecisas, vários dos participantes, entre os quais a ex-Miss, mantendo relações sexuais depois de uma festa. As imagens, que não são explícitas nem nítidas, foram recuperadas na quinta-feira pelo jornal sensacionalista britânico The Sun.

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/781788223055994880?ref_src=twsrc%5Etfw

Machado reiterou nos últimos dias suas críticas a Trump, que, segundo ela afirma, a perseguiu e humilhou publicamente em 1996, por ganhar peso depois de ser coroada Miss Universo no primeiro ano em que o magnata passou a controlar o concurso, que copresidiu até 2015.

Segundo Machado, Trump chegou a chamá-la de Miss Piggy (Miss Porquinha) e também de Miss Housekeeping (Miss Empregada Doméstica) por ser hispânica. Machado, que é natural da Venezuela, conseguiu em meados deste ano a cidadania norte-americana e se tornou uma defensora pública de Clinton, em quem tem incentivado os eleitores a votar, fato que levou a democrata a destacar seu caso no debate, que teve mais de 84 milhões de espectadores e foi o mais visto da história.

Uma longa série de ataques

Mas os ataques de Trump à ex-Miss e a Clinton nem começaram nem acabaram com esse tuíte. Em outra mensagem, o republicano afirma que Clinton foi “enganada” –não esclarece se quer dizer que foi enganada por Machado ou por seu marido, Bill Clinton, em referência a suas infidelidades do passado– e “usada” por Machado, a quem qualifica de sua “pior Miss Universo”.

Hillary a fez parecer um “anjo” sem checar seu passado, que é “terrível”, disse Trump na primeira das mensagens dedicadas às duas mulheres, publicada pouco depois das 5 da manhã local. Nos últimos dias, a equipe de campanha de Trump tentou controlar as mensagens do candidato nas redes sociais, que mantiveram um tom visivelmente mais moderado. Os tuítes da madrugada de sexta-feira, pelo contrário, recuperam o tom descontrolado e agressivo característicos do candidato.

“Usar Alicia M. no debate como exemplo de virtude não é mais do que uma amostra da falta de noção da corrupta Hillary. Hillary foi enganada por uma trapaceira”, continua em sua série de mensagens madrugadoras.

Clinton contra-ataca

O arroubo de Trump teve uma resposta rápida da campanha da democrata, que usou a mesma via, o Twitter, para denunciar o que considera ser mais uma amostra da misoginia de um candidato cujos “patéticos” insultos a mulheres por sua forma física não fazem mais do que demonstrar, afirmou Clinton, sua “desconsideração e até desprezo” pelas mulheres.

“Que tipo de homem fica levantado toda a noite para difamar uma mulher com mentiras e teorias conspiratórias?”, se pergunta Clinton em um tuíte, enquanto em outro faz referência a outra notícia recente sobre o machismo de Trump: a revelação de que seu rival só queria mulheres bonitas em seus negócios e que pressionava para que fossem demitidas as que não considerava suficientemente atraentes.

“Para Donald, mulheres como Alicia só valem em função do que ele opine sobre sua aparência física”, acusa Clinton. “Trump perseguiu de forma obsessiva Rosie O’Donnell, uma atriz renomada. E insultou Kim Kardashian por seu peso, quando estava grávida. Patético”, continua em outra mensagem digital. Durante o último ano, Trump reiterou em numerosas ocasiões seus ataques contra O’Donnell, a quem chamou de “porca” e gorda.

[...]

[Gauss]

Nenhum candidato de fora do estabilishment conseguiu o direito de participar dos debates.

[Pagão]

Três figurinhas sem Auctoritas..., como diriam os romanos.

[DDV]

Hillary lançou esse caso da Alicia Machado como isca, nem imaginava que Trump a engoliria vorazmente junto com linha, vara e tudo.

Trump qualificou Machado de “asquerosa” e incentivou os leitores a buscarem um vídeo de conteúdo sexual da antiga rainha da beleza, que data de quando ela participou de um reality show espanhol, há uma década.

Que deprimente.

Trump tem algo em comum com Bolsonaro, que é se envolver facilmente em baixarias. Não sabem 'ignorar o que vem de baixo' e tentar manter um mínimo da dignidade da posição que ocupam (ou pretendem ocupar).

Maquiavel daria zero a eles nesse quesito.

[Buckaroo Banzai]

Os democratas e talvez neutros também não poupam Trump de algumas baixarias, como um "slut shaming" da atual sra. Trump, modelo que posou nua, e também tem umas coisas meio baixas com insinuações ou afirmações de intenções incestuosas entre ele e a filha (culpa de uns ensaios fotográficos dos dois num clima meio estranho mesmo, acho).

Deviam se concentrar apenas no que importa: ele tem mãos infantilmente pequenas.

[DDV]

Os democratas e talvez neutros também não poupam Trump de algumas baixarias, como um "slut shaming" da atual sra. Trump, modelo que posou nua, e também tem umas coisas meio baixas com insinuações ou afirmações de intenções incestuosas entre ele e a filha (culpa de uns ensaios fotográficos dos dois num clima meio estranho mesmo, acho).

Deviam se concentrar apenas no que importa: ele tem mãos infantilmente pequenas.

Não me refiro à baixaria via "proxy", que é comum e faz parte da política, mas no fato do candidato pessoalmente 'sujar as mãos' e se rebaixar.

[Pasteur]

Washington Post conseguiu uma fita constrangedora de 2005 sobre Donald Trump.

Acho que aquele 0,00001% de chance que ele tinha de ganhar a eleição já se foi...

<a href="https://www.youtube.com/v/t7PM9kwFwnc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/t7PM9kwFwnc</a>

[Buckaroo Banzai]

"He says it like it is! Yeah! Whooooo!!!!111 Maek America GRATE agan!!!!!!!!!!1111111"


Ele só não é mais popular por não ter feito mais vídeos fantasiado como vaqueiro.

[Gauss]

Trump perdeu definitivamente as eleições quando o Bush pai disse que votaria na Hillary. Um  dos caciques do Partido Republicano, uma espécie de Sarney americano, dizendo isso influencia muito os próprios membros do partido.

[Buckaroo Banzai]

Acho que ele não é o único a manifestar algo assim dentre os figurões republicanos, acho que um ou outro que concorreu à candidatura, e outros até, também disseram isso.

Mas não sei, se tratando de popularidade de políticos, acho que só o Reagan teria um peso mais significativo. Acho que o Bush sr falando mal do Trump é meio como o Gabeira, Suplicy, ou o Cristovam Buarque falando mal do Lula pré-lavà-jato. Só "engravatados" um pouco melhorzinhos contra o homem do povo, mas ainda engravatados.

Só celebridades com apelo conservador-popular podem fazer algum estrago considerável na aprovação de Trump nesse seu principal nicho. Cantores de country music, lutadores de luta-livre, etc. E ainda assim vão ter aqueles que se esperaria serem mais esclarecidos, meio análogos aos "eu sou libertário, mas vejo no Bolsonaro uma opção melhor para o Brasil do que a esquerda".

[Gauss]

Só celebridades com apelo conservador-popular podem fazer algum estrago considerável na aprovação de Trump nesse seu principal nicho. Cantores de country music, lutadores de luta-livre, etc. E ainda assim vão ter aqueles que se esperaria serem mais esclarecidos, meio análogos aos "eu sou libertário, mas vejo no Bolsonaro uma opção melhor para o Brasil do que a esquerda".

A esperança então seria se Chuck Norris não apoiasse ele, mas segundo a Foxnews ele apoia.
http://insider.foxnews.com/2016/07/25/chuck-norris-writes-op-ed-supporting-donald-trump

Clint Eastwood, que se diz libertário, deu a entender que talvez ele votaria no Trump, pois ele confronta uma geração mimizenta de Politicamente Corretos. Só acho bizarro um libertário apoiar um  candidato anti-livre-mercado.
http://www.usatoday.com/story/news/politics/onpolitics/2016/08/03/clint-eastwood-donald-trump-vote-election/88049338/

[Lakatos]

Acho que a maioria das pessoas, tanto lá quanto aqui, dão muito mais importância a posicionamentos "morais" e "sociais" do que a posicionamentos econômicos na hora do voto.

[Gauss]

Acho que a maioria das pessoas, tanto lá quanto aqui, dão muito mais importância a posicionamentos "morais" e "sociais" do que a posicionamentos econômicos na hora do voto.

Uma pena, eu sempre dou mais ênfase para o lado econômico na hora de votar. Geralmente uma liberdade acompanha a outra(econômica e individual), com algumas exceções na história, mas eu não votaria em Pinochets. Mas realmente, o povão sempre dá mais ênfase para esse lado pessoal dos candidatos.

[Lakatos]

Já eu acho que uma liberdade acompanhar a outra é exceção, e não regra. Vejo muito mais liberalismo social acompanhando intervencionismo econômico e conservadorismo social acompanhando liberalismo econômico do que os opostos.

[Gauss]

Já eu acho que uma liberdade acompanhar a outra é exceção, e não regra. Vejo muito mais liberalismo social acompanhando intervencionismo econômico e conservadorismo social acompanhando liberalismo econômico do que os opostos.

Se pararmos para analisar, realmente. Thatcher, Reagan, Pinochet, eram liberais econômicos mas conservadores sociais, e vale frisarque muitos recebem críticas massivas de liberais, como a Guerra às Drogas de Reagan, por exemplo. E  é curioso, pois o "guru" deles, Milton Friedman, era liberal no sentido estrito da palavra.

[JJ]

O que nos interessa da eleição norte-americana

22/09/2016 Redação
trump-vs-clinton

por J. Carlos de Assis


Pessoas de boa fé que acompanham a política norte-americana com uma simpatia superficial em favor de um ou outro candidato costumam se deixar levar por preferências ideológicas dos concorrentes em assuntos internos e não por seus comprometimentos reais no campo da política externa. Exceto pela compaixão humana natural que se tem em relação a imigrantes mexicanos, este, a meu ver, é um tema secundário em face do risco, por exemplo, de uma guerra global a que um presidente americano louco pode levar o país e o mundo.


Isso me obriga a uma reflexão em relação às propostas de Hillary Clinton e Donald Trump. Não tem havido muitas informações sobre o que pretendem em política externa – nossa imprensa é em geral omissa, ou distorcida pela ideologia -, mas é possível comparar o que Trump diz e o que Hillary fez como chefe do Departamento de Estado. De fato, ela foi o braço intervencionista e belicista de Obama. Aliou-se aos neoconservadores para promover uma política de intimidação e de mudança de regime em várias partes do mundo.


Em situações como do Irã, da chamada Primavera Árabe e da Ucrânia, ela atuou de forma absolutamente brutal, inconsequente e provocativa, sempre na fronteira de riscos maiores no confronto com os russos. Note-se que foi sob o Departamento de Estado de Clinton que a Líbia foi virtualmente destruída, a situação no Iraque deteriorou-se, o Afeganistão afundou em instabilidade, e os russos foram insistentemente provocados. Sob a aparência de uma mulher cortês corre nas veias uma belicista perigosa, um falcão, como é o caso de todos os neoconservadores a que estão associados os liberais (políticos).


A propósito, entende-se muito pouco a ideologia neoconservadora no Brasil. A maioria, acertadamente, a reconhece como belicista, mas poucos sabem que ela tem muito bom coração para com os pobres. Apoiam “sinceramente” programas de assistência social, desde que isso lhes deixe as mãos livres para o armamentismo exacerbado e o belicismo. Em seus documentos, pode-se ler que seu objetivo é garantir a supremacia militar norte-americana, afastando qualquer ameaça potencial a seu domínio, sobretudo dos russos.


Em termos de paz mundial, e a despeito das aparências truculentas de Trump, acho-o menos atemorizante do que Hillary. Lembro-me, ao tempo das negociações do acordo com o Irã, a postura ameaçadora dela. Algum repórter idiota fez a pergunta imbecil, dado seu caráter absurdamente hipotético, sobre qual seria a reação dos Estados Unidos se o Irã atacasse Israel. Ela, na condição de chefe da diplomacia norte-americana, não perdeu a oportunidade e disparou: “Nós deletamos o Irã”. Essa bravata era realmente necessária para uma pergunta idiota e hipotética?


Comecei a prestar maior atenção em Trump quando um jornal deixou escapar quase por acaso uma declaração segundo a qual ele acha “perfeitamente possível trabalhar com Putin”. Para mim, é isso o que importa. Os Estados Unidos de Obama e de Hillary estão empurrando o mundo, celeremente, para uma nova guerra fria – na verdade, já estamos nela – e há pelo menos dois pontos quentes que podem ser locais de um conflito generalizado, a Ucrânia e a Síria. Ambos refletem a infinita arrogância norte-americana de exercer o domínio   completo de todo o mundo. Trump, claramente, parece não querer embarcar nessa loucura.


Em relação à política interna as bravatas de Trump não atemorizam. Simplesmente porque o país que conquistou nas ruas os direitos civis e o fim da guerra do Vietnã não permitirá a construção de nenhum muro ao longo a fronteira do México. Também não vejo nenhum possível recuo nos poucos direitos sociais que beneficiam os cidadãos americanos. Os compromissos maiores de Trump são com o crescimento econômico e a geração de emprego. E suspeito que o tratamento que dará a Wall Street, se ganhar, será bem menos suave do que Hillary iria dar na trilha de Obama.


J. Carlos de Assis é economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ e coordenador da Aliança pelo Brasil[:]


http://www.ocafezinho.com/2016/09/22/o-que-nos-interessa-da-eleicao-norte-americana/

[JJ]

Escândalo machista poderá 'implodir' campanha de Trump?



Reprodução de pronunciamento de Donald Trump 


Trump divulgou um pedido de desculpas em vídeo
Road to the White House


A divulgação pelo jornal Washington Post de uma gravação com comentários obscenos sobre mulheres feitos há 11 anos pelo candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, causou furor no país. E levou comentaristas políticos a especular se sua campanha para a eleição de 8 de novembro teria implodido.


Na gravação, Trump se gaba de usar sua fama para assediar mulheres e descreve seus avanços de maneira grosseira. Ele pediu desculpas após a divulgação.


Glenn Thrush e Katie Glueck, escrevendo para o site Politico, disseram que uma eventual eleição de Hillary Clinton como primeira mulher presidente dos EUA pode ter sido "apropriadamente determinada pela postura de Trump".


"Trump, um político que fez alguns dos mais hilários (intencionalmente ou não), ofensivos, inverídicos e misóginos pronunciamentos já ouvidos agora pode ser derrotado por uma conversa privada", escreveram Thrush e Glueck.


'Acabou'


Avik Roy, da revista de economia Forbes, fez uma lista das gafes recentes de Trump, ressaltando que elas não impediram políticos republicanos de endossar publicamente o candidato. Mas, para Roy, o vídeo divulgado pelo Washington Post será uma história diferente.


A importância do guarda-roupa na disputa entre Hillary e Trump


"Poucos políticos republicanos têm parentes muçulmanos ou são de ascendência mexicana. Poucos políticos republicanos enfrentaram discriminação por causa da cor de sua pele. Mas todos têm mulheres brancas como parentes. E quando Trump fala em meter a mão nos órgãos genitais de mulheres, eles sentem alguma coisa".


Tuíte do governador do Estado de Ohio, John Kasich


O governador de Ohifo, John Kasich, disse que "os comentários de Trump foram ofensivos"
Tuíte de Jeff Bush

Jeb Bush fez menção às duas fihas


O senador republicano Marco Rubio disse que os comentários são injustificáveis mesmo feitos em situações privadas


O comentarista Stephen Collinson, da rede de TV CNN, disse que as declarações de Trump forçarão o Partido Republicano a debater se não é hora de romper com o candidato, ao passo que Ali Vitali e Benjy Sarlin, da rede de TV NBC, declararam que a campanha de Trump "acabou".


"A um mês da campanha, cada minuto que ele passar defendendo seu comportamento, será um minuto mais próximo de uma derrota".


Como Donald Trump perdeu US$ 800 milhões em um ano

Ryan Grim, do site Huffington Post, pediu que o eleitorado castigue Trump na eleição.


"Se Donald Trump faz o que eles diz fazer com mulheres, ele deveria ser preso. Os americanos têm a chance de julgá-lo nas urnas. E esse julgamento pode ser potencialmente devastador: o eleitorado poderá mostrar a maior rejeição a um candidato já vista na história americana".


Donald Trump durante evento de campanha


Trump participará de um debate com Hillary Clinton no domingo

Repercussão


Embora Trump tenha se desculpado pelas declarações, isso não pareceu ter convencido nem a mídia nem políticos. Diversos "figurões republicanos", como o ex-governador do Estado da Flórida, Jeb Bush, condenaram as declarações do candidato nas redes sociais. "Sou pai de duas meninas e digo que nenhum pedido de desculpas poderá atenuar os comentários degradantes feitos por Donal Trump sobre mulheres", escreveu Bush, irmão e filho do ex-presidentes George W. Bush e George Bush, em sua conta no twitter.


Paul Ryan, presidente da Câmara dos Deputados


Paul Ryan cancelou a participação de Trump em evento


E Paul Ryan, o presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, anunciou na madrugada deste sábado que Trump foi excluído de um evento de campanha em Wisconsin.


A ex-miss Universo venezuelana que se tornou personagem involuntária do debate entre Hillary e Trump
"Estou enojado pelo que ouvi. Espero que Donald Trump trate essa situação com seriedade e que mostre ao país que tem mais respeito pelas mulheres do que essa gravação sugere", afirmou Ryan.


Mas Ryan e outros correligionários de Trump não se pronunciaram sobre seu apoio ao candidato.

Ruth Marcus, colunista do Washington Post, disse que os comentários de Trump vão testar uma declaração polêmica dele sobre a lealdade de seus eleitores.


"Ele se gabou uma vez de que poderia atirar em alguém no meio da rua e ainda assim teria votos. Agora vamos descobrir se esse é o caso".


http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37596072

[JJ]

Tá parecendo que a  "falcoa/gavioa"  vai  levar . 

[Pasteur]

Ótimo!

Gostei dessa parte:

"Poucos políticos republicanos têm parentes muçulmanos ou são de ascendência mexicana. Poucos políticos republicanos enfrentaram discriminação por causa da cor de sua pele. Mas todos têm mulheres brancas como parentes. E quando Trump fala em meter a mão nos órgãos genitais de mulheres, eles sentem alguma coisa".

[Pasteur]

Talvez o Partido Republicano desista dele.