Autor Tópico: A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade  (Lida 42959 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #25 Online: 09 de Outubro de 2015, 23:43:10 »
Ui, acabei de ter uma ideia aqui da "Moeda Humana". Cada pessoa do mundo ao nascer e as já existentes teriam um um valor X, a própria pessoa seria o lastro, e vários índices ligados ao aperfeiçoamento pessoal de cada pessoa multiplicariam o "valor de face" da pessoa, sendo que um país teria uma reserva tanto maior monentizável, quanto maiores recursos e potencial representasse cada pessoa de sua nacionalidade".

Hahahaha...esse Ui foi Foda!!! Já está cheio de purpurina!!! O foda é que teríamos bolhas e estouros o tempo todo......
Ué, não sabe o que é metrossexualismosidade?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #26 Online: 09 de Outubro de 2015, 23:46:28 »
O foda é que teríamos bolhas e estouros o tempo todo......
Mesmo sendo/só valendo as pessoas "rastreáveis"?
Até onde eu sei eu não sei.

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #27 Online: 10 de Outubro de 2015, 05:13:59 »
Pessoal mainstream não "perde tempo" com a EA... no máximo conhecem alguma coisa de Hayek ou apenas leram O Caminho da Servidão. A EA é isolada no meio acadêmico por causa da sua metodologia apriorística.

Offline Feliperj

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #28 Online: 10 de Outubro de 2015, 12:19:35 »
O que mais vejo é "mainstream" criticando a metodologia, os conceitos e teorias da Escola Austriaca, sem realmente ter lido ou entendido!!!

Esse livro é muito bom para quem quiser conhecer a EA, tem o historico do surgimento dessa escola de economia e, pricipalmente, a comparação com as outras escolas (Chicago e Keynesianos), com relação a definição de conceitos e premissas!!

http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=30

Abs
Felipe

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #29 Online: 11 de Outubro de 2015, 07:37:52 »
É verdade!

Acho que o melhor livro sobre metodologia austríaca ainda é o Ação Humana, um livro que parece uma bíblia de tão grande que é.

Mas desconheço muito sobre a evolução da ciência praxeológica depois de Mises.

Essa palestra do professor Peter Boettle é sobre isso:

<a href="https://www.youtube.com/v/yTo60j2MOJs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/yTo60j2MOJs</a>

Offline Jurubeba

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #30 Online: 11 de Outubro de 2015, 14:28:37 »
Quem for assinante não pode perder: http://globosatplay.globo.com/globonews/v/4530311/

Saudações

Offline Pilantrólogo

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #31 Online: 12 de Outubro de 2015, 09:56:45 »
Os trabalhos desenvolvidos por este senhor talvez sejam boa leitura:



Mais em: Escocês Angus Deaton ganha Nobel de Economia
"(...) the future is already here. It's just not very evenly distributed." - William Ford Gibson

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #32 Online: 12 de Outubro de 2015, 14:55:43 »
Duvido. Um prêmio que foi dado para o Krugman não tem valor algum.

Offline Pilantrólogo

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #33 Online: 12 de Outubro de 2015, 15:09:47 »
Duvido. Um prêmio que foi dado para o Krugman não tem valor algum.

Ok. E como isso impacta na consistência dos trabalho de Angus Deaton? Ou de Finn Fydland? Ou de Alvin Roth?
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Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #34 Online: 12 de Outubro de 2015, 15:30:57 »
Não conheço o trabalho deles. Só sei que o prêmio é dado pelo banco central sueco, bancos centrais são agência de planejamento econômico, então não vejo muita importância, apesar de existir trabalhos bons premiados provavelmente.

Nobel de economia tem tanta validade quanto o da paz, nenhuma.

E o tópico é sobre escola austríaca, não tem nada a ver com nobel nem com esse estudo.

Offline Sergiomgbr

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #35 Online: 12 de Outubro de 2015, 15:47:08 »
O fato de haver um Banco Central não sugere uma "intervenção" propriamente dita no sistema, como nos moldes do "socialismo, mas apenas uma demanda tão capitalista quanto, não importando ser um Banco Central público ou privado.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pilantrólogo

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #36 Online: 12 de Outubro de 2015, 16:14:06 »
Não conheço o trabalho deles.
Imaginei que fosse o caso, em virtude da generalização feita.

Só sei que o prêmio é dado pelo banco central sueco, bancos centrais são agência de planejamento econômico, então não vejo muita importância, apesar de existir trabalhos bons premiados provavelmente.
Sim. Existem. Mas, como o prêmio não tem valor algum, isso deveria ser irrelevante, não? /S

Nobel de economia tem tanta validade quanto o da paz, nenhuma.
Se essa é sua opinião...

E o tópico é sobre escola austríaca, não tem nada a ver com nobel nem com esse estudo.

Grande forista Libertário! O poço de amabilidade de sempre!
Aproveite a oportunidade e diga o mesmo ao forista Jurubeba, por haver postado conteúdo sobre crises econômicas no Brasil e no mundo. Ou ao Sérgio pelas contribuições paralelas.
Ademais, o tópico foi intitulado "A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade", um título que, querendo ou não, dá margem para **muito** mais conteúdo do que simplesmente uma discussão sobre a escola austríaca.
« Última modificação: 12 de Outubro de 2015, 16:20:43 por Pilantrólogo »
"(...) the future is already here. It's just not very evenly distributed." - William Ford Gibson

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #37 Online: 12 de Outubro de 2015, 16:28:42 »
Não conheço o trabalho deles.
Imaginei que fosse o caso, em virtude da generalização feita.

Você conhece todos os trabalhos de todos os últimos 20 ganhadores desse prêmio?

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Só sei que o prêmio é dado pelo banco central sueco, bancos centrais são agência de planejamento econômico, então não vejo muita importância, apesar de existir trabalhos bons premiados provavelmente.
Sim. Existem. Mas, como o prêmio não tem valor algum, isso deveria ser irrelevante, não? /S

O prêmio em si não tem valor, alguns estudos premiados com certeza são válidos, até mesmo nomes ruins podem ter estudos bons.

Citar
Nobel de economia tem tanta validade quanto o da paz, nenhuma.
Se essa é sua opinião...

Um fórum não é local para colocar as próprias opiniões? Eu achava que sim.

Citar
E o tópico é sobre escola austríaca, não tem nada a ver com nobel nem com esse estudo.

Grande forista Libertário! O poço de amabilidade de sempre!
Aproveite a oportunidade e diga o mesmo ao forista Jurubeba, por haver postado conteúdo sobre crises econômicas no Brasil e no mundo.

Mas isso tem totalmente a ver com o tópico.

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Ou ao Sérgio pelas contribuições paralelas.

O Sérgio é profissional nisso, não dá nem pra reparar no que ele posta.

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Ademais, o tópico foi intitulado "A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade", um título que, querendo ou não, dá margem para **muito** mais conteúdo do que simplesmente uma discussão sobre a escola austríaca.

O assunto do tópico é claro: 1. Crise mundial atual, 2. Crises econômicas, 3. Ciclos econômicos, 4. Escola Austríaca e 5. Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos.

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #38 Online: 12 de Outubro de 2015, 16:34:14 »
O estudo do Angus Deaton deve ser muito melhor do que eu tava imaginando...


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O que pensa Angus Deaton, o Nobel de Economia de 2015

"Boas notícias às vezes geram desigualdade" e outras ideias do novo Nobel



1. Desigualdade é uma consequência inevitável da prosperidade

No filme A Grande Fuga, 250 prisioneiros da Segunda Guerra Mundial escapam de um campo nazista. A fuga foi uma excelente notícia para os que conseguiram fugir, mas provocou uma desigualdade entre os prisioneiros. Se antes estavam todos igualmente presos, com o episódio alguns conquistaram a liberdade, enquanto outros permaneceram no presídio. Na soma geral, porém, nenhum prisioneiro ficou numa situação pior.

Angus Deaton, economista que ganhou o Nobel de Economia esta semana, se inspirou nesse filme para dar o título do seu livro mais famoso – A Grande Fuga – saúde, riqueza e as origens de desigualdade. Até a Revolução Industrial, o mundo todo era igualmente miserável. A prosperidade que surgiu a partir de então tirou alguns países da miséria, enquanto outros ficaram para trás. A desigualdade aumentou, ainda que ninguém tenha piorado de situação. Diz ele:

Desigualdade é frequentemente uma consequência do progresso. Nem todos enriquecem ao mesmo tempo, e nem todos tem acesso imediato às medidas profiláticas mais recentes, seja o acesso a água limpa, vacinas ou a novas drogas de prevenção a doenças. Desigualdade, por sua vez, afeta o progresso. Ela pode ser boa; crianças indianas percebem o que a educação pode fazer e também vão para a escola. E pode ser má se os vencedores tentam impedir os outros de segui-los, puxando para cima as escadas atrás deles.
*
A Revolução Industrial, começando na Inglaterra nos séculos 18 e 19, iniciou o crescimento econômico que tem sido responsável por centenas de milhões de pessoas escapando da privação material. O outro lado da mesma Revolução Industrial é o que os historiadores chamam de ‘Grande Divergência’, quando a Inglaterra, seguida um pouco depois pelo noroeste da Europa e pelos Estados Unidos, se afastou do resto do mundo, criando um enorme golfo entre o Ocidente e o resto, que não foi fechado até hoje.


2. Mais que a renda, foi o conhecimento que nos tornou mais saudáveis

Uma ideia bem aceita entre demógrafos e economistas é que o aumento da renda a partir da Revolução Industrial causou a enorme melhoria da saúde e da expectativa de vida nos últimos três séculos. Com mais comida na mesa e dinheiro para bancar descobertas médicas, as pessoas viveram mais e melhor. Um europeu médio hoje é 11 centímetros mais alto e vive quatro décadas mais que no século 18. Angus Deaton concorda que a renda contribui para a saúde, mas dá pouca importância a essa relação. Mostra, por exemplo, que em 1750 famílias ricas e bem alimentadas tinham a mesma expectativa de vida que os pobres. Para ele, o que nos tornou mais saudáveis não foi tanto o crescimento econômico, mas o maior conhecimento sobre germes e doenças.

3. A ajuda à África atrapalha

Angus Deaton abraça a ideia de que a maior parte da ajuda humanitária mais prejudica que ajuda a África. Para ele, o que os países mais pobres precisam é de instituições que propiciem o crescimento econômico, e muitas vezes a ajuda humanitária enfraquece ainda mais as instituições:

A ajuda estrangeira mina o desenvolvimento da capacidade do estado. Isso é mais óbvio nos países onde o governo recebe grandes quantias de ajuda direita. Esses governos não precisam de contato com os seus cidadãos, nem parlamento e nem sistema de coleta de impostos.

@lnarloch


http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/economia/o-que-pensa-angus-deaton-o-nobel-de-economia-de-2015/

Realmente, não tinha a ver com o tema do tópico.

Offline Sergiomgbr

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #39 Online: 12 de Outubro de 2015, 16:47:52 »
As crises mundiais ocorrem, não por causa de méritos ou falhas dos sistemas em que elas surgem mas precipuamente por demandas causadas por quem detém o poder´. Em suma é: o dinheiro não "querendo" sair das "mãos" de quem o tem.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pilantrólogo

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #40 Online: 12 de Outubro de 2015, 17:12:23 »
Imaginei que fosse o caso, em virtude da generalização feita.
Você conhece todos os trabalhos de todos os últimos 20 ganhadores desse prêmio?
Apenas daqueles que produziram trabalhos que me interessaram. De alguns dos demais, quando tive tempo, li resumos.

Sim. Existem. Mas, como o prêmio não tem valor algum, isso deveria ser irrelevante, não? /S
O prêmio em si não tem valor, alguns estudos premiados com certeza são válidos, até mesmo nomes ruins podem ter estudos bons.
Isso já é um progresso...

Se essa é sua opinião...
Um fórum não é local para colocar as próprias opiniões? Eu achava que sim.
Dá uma ligeira impressão de que falei algo contrario a isso.
Como não foi o caso, fica aí a pergunta retórica com resposta.

Grande forista Libertário! O poço de amabilidade de sempre!
Aproveite a oportunidade e diga o mesmo ao forista Jurubeba, por haver postado conteúdo sobre crises econômicas no Brasil e no mundo.
Mas isso tem totalmente a ver com o tópico.
Tá bom, tá bom...

Ou ao Sérgio pelas contribuições paralelas.
O Sérgio é profissional nisso, não dá nem pra reparar no que ele posta.
Mantenho o que havia dito. 

Ademais, o tópico foi intitulado "A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade", um título que, querendo ou não, dá margem para **muito** mais conteúdo do que simplesmente uma discussão sobre a escola austríaca.
O assunto do tópico é claro: 1. Crise mundial atual, 2. Crises econômicas, 3. Ciclos econômicos, 4. Escola Austríaca e 5. Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos.

Uai?! Ampliou? Que mudança maravilhosa! :oba:
"(...) the future is already here. It's just not very evenly distributed." - William Ford Gibson

Rhyan

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #41 Online: 13 de Outubro de 2015, 05:31:48 »
Uai?! Ampliou? Que mudança maravilhosa! :oba:

É só ler o poste inicial para concluir sobre o que é o tópico, não inventei nada, nem criei o tópico.

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Sim. Existem. Mas, como o prêmio não tem valor algum, isso deveria ser irrelevante, não? /S
O prêmio em si não tem valor, alguns estudos premiados com certeza são válidos, até mesmo nomes ruins podem ter estudos bons.
Isso já é um progresso...

Adoro muitas coisas dos chicaguistas, que são os maiores vencedores depois dos keynesianos. Pena que a Escola de Chicago é mais inacessível pelo excesso de matemática e econometria.

Atualmente, não há diferença prática nenhuma entre libertários austríacos e chicaguistas, Rothbard, D. Friedman, Bryan Caplan, Walter Block... todos defendem a mesma coisa com metodologias diferentes.
« Última modificação: 13 de Outubro de 2015, 05:34:45 por Libertário »

Offline Pasteur

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #42 Online: 13 de Outubro de 2015, 20:08:38 »
Alguém sabe como funciona a legislação para a impressão de novas cédulas de reais pelo banco central? Que regulação estaria envolvida no processo? Quem define quanto dinheiro novo estará em circulação e de quanto em quanto tempo é decidido essa desvalorização da moeda? Depende do quê?


Offline Feliperj

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #43 Online: 14 de Outubro de 2015, 08:41:47 »
O que eu achei engraçado nesse nobel é falarem q a contribuição dele foi integrar micro e macro economia; como o individuo afeta o macro. Me lembrou um Nobel dado a um Keynesiano (isso por si so ja torna o premio em economia uma piada) por ter integrado o mercado imperfeito a teoria economica.

PORRA, a escola austríaca ja fez e é ESSENCIALMENTE ISSO!!!!

Offline Johnny Cash

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #44 Online: 14 de Outubro de 2015, 08:48:00 »
Resumir os motivos da premiação numa sentença dessa de 7 palavras é mesmo um caminho fácil pra ridicularizá-la.

Pelo que eu entendi, do pouco que li, a contribuição de muito tempo de estudo (sobre a pobreza e generalidades ao redor) de Angus Deaton é bem relevante e interessante.



Camarada Feliperj, dado que o prêmio existe e será dado a alguém. Quem deveria ter ganho o prêmio?
« Última modificação: 14 de Outubro de 2015, 08:50:24 por Johnny Cash »

Offline Feliperj

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #45 Online: 14 de Outubro de 2015, 08:51:31 »
Completando sobre o Nobel de Economia e sua significancia :

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1713

Imaginem isso ocorrendo em Fisica, Quimica, Medicina, etc

Offline Feliperj

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #46 Online: 14 de Outubro de 2015, 09:11:24 »
Resumir os motivos da premiação numa sentença dessa de 7 palavras é mesmo um caminho fácil pra ridicularizá-la.

Pelo que eu entendi, do pouco que li, a contribuição de muito tempo de estudo (sobre a pobreza e generalidades ao redor) de Angus Deaton é bem relevante e interessante.



Camarada Feliperj, dado que o prêmio existe e será dado a alguém. Quem deveria ter ganho o prêmio?

A questão não é o resumo é o porque. Ora, toda a escola austriaca esta fundamentada na economia do individuo e no seus impactos nos 'agregados', alem de ter como premissa em todo seu desenvolvimento, que o mercado é 'imperfeito'. Então,  é no minimo engraçado ver economistas sendo premiados por contribuições que ja estao 'no mercado' faz tempo!!!

Não sei quem devia ganhar. Quem sabe o proprio Von Mises em reconhecimento ao conjunto da obra, principalmente a sua teoria dos ciclos economicos.

Abs
Felipe

Offline Johnny Cash

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #47 Online: 14 de Outubro de 2015, 09:19:16 »
Completando sobre o Nobel de Economia e sua significancia :

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1713

Imaginem isso ocorrendo em Fisica, Quimica, Medicina, etc

Tem-se uma análise sobre o trabalho de economistas que todos do meio conhecem e refletem sobre, durante longo tempo, mas que por algum motivo não deveriam ter ganho prêmio nenhum, pois são irrelevantes(?).

É vontade demais de espernear, quando o trabalho de vertentes ideológicas, que não as nossas, são premiadas com qualquer coisa que seja, ainda mais se for com algo assim tão midiático.

Alguns do outros prêmios que o cara já ganhou:

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Honors and Awards, Invited Lectures, most recent first
Lionel Robbins Memorial Lecturer, LSE, 2014
Member of the American Philosophical Society, 2014
Leontief Prize for Advancing the Frontiers of Economic Thought, 2014
BBVA Foundation Frontiers of Knowledge Award in Economics, Finance, and Management, 2012
Honorary Doctor of Economics, University of Cyprus, 2012
Honorary Doctor of Science in Social Science, Edinburgh University, 2011
Hicks Lecture, Economics, Oxford, 2011
Stone Lecture, Department of Economics, Cambridge, 2010
Foundation Lecture, Fitzwilliam College, Cambridge, 2010
Corresponding Fellow of the Royal Society of Edinburgh, 2010
Distinguished Fellow, American Economic Association, 2010
President, American Economic Association, 2009
Honorary Fellow of Fitzwilliam College, Cambridge, May 2009
John Kenneth Galbraith Award, Agricultural and Applied Economics Association Foundation, July 2009.
Honorary Doctor of Letters, University of St. Andrews, June 2008.
Honorary D.Sc (Econ), University College, London, September 2007.
Laurea Honoris Causa, University of Rome, Tor Vergata, June 2007
Keynes Lecturer, British Academy, London, 2007.
Commissioner, President Sarkozy’s Commission on the Measurement of Economic Performance and
Social Progress 2007–09.
David Kinley Memorial Lecturer, University of Illinois at Urbana-Champaign, October 2007.
WIDER Annual Lecture, Helsinki, 2006.
D. Gale Johnson Memorial Lecture, Chicago, 2005.
Terence Gorman Memorial Lectures, University College London, 2005.
Vice-President, American Economic Association, 2004–5.
Review of Economic Statistics Lecturer, Harvard, 2003
Fellow of the British Academy, (corresponding), 2001
President, Section F, British Association, 2001–2.
Executive Committee, American Economic Association, 1997–2000.
Jacob Marshak Lecturer, Latin American Meetings of the Econometric Society, Caracas, 1994.
Marshall Lecturer, Cambridge University, 1993.
Fellow of the American Academy of Arts and Sciences, 1992.
Fisher-Schultz Lecturer, Econometric Society European Meetings, Munich, September 1989.
I.W. Arthur Memorial Lecturer, University of Iowa, April 1989.
Executive Committee of the Econometric Society, North American At-Large Member, 1988-91.
First Simon Kuznets Memorial Lecturer, Yale University, March 1987.
Council of the Econometric Society, 1981, re-elected 1984, 1987.
Medal of the University of Helsinki, 1981.
Fellow of the Econometric Society, 1979.
First recipient of Frisch Medal presented by the Econometric Society for the best applied paper in
Econometrica in the previous five years, 1978
Stevenson Prize for research in Economics, Cambridge University 1971.


Sem contar a grande lista de publicações que, me parecem, são bem relevantes.



Citar
Why Angus Deaton Deserved the Economics Nobel Prize

The central contribution of Angus Deaton, the latest winner of the Nobel Memorial Prize in economics, has been to shift the gaze of his fellow economists beyond measures of income, to broader measures of well-being.

Much of his research has focused on consumption — measures of the food people eat, the condition of their housing, and the services they consume. And he has been a trailblazer in shifting the attention of economists away from the behavior of economywide aggregates such as gross domestic product, and toward the analysis of individual households.

This is also the first Nobel to acknowledge explicitly the increasingly empirical nature of modern economic research. There are probably more such Nobels to come.

Yet for all the power that modern statistics brings, Mr. Deaton has argued forcefully that it is neither a panacea nor a substitute for economic theory.

Prof. Angus Deaton, winner of the 2015 Nobel Memorial Prize in Economic Science.Nobel in Economics Given to Angus Deaton for Studies of ConsumptionOCT. 12, 2015
Simon Kuznets receiving his Nobel in 1971 “for his empirically founded interpretation of economic growth.”Past Winners of the Nobel Memorial Prize in Economic ScienceOCT. 12, 2015
He has been an influential counterweight against a popular strand of econometric practice arguing that if you want to know whether something works, you should just test it, preferably with a randomized control trial. In Mr. Deaton’s telling, the observation that a particular government intervention worked is no guarantee that it will work again, or in another context. By this view, theory is a complement to measurement, and generalizable insights arise only when the underlying economic mechanisms are elucidated and tested.

His method of careful analysis of data from household surveys has transformed four large swaths of the dismal science: microeconomics, econometrics, macroeconomics and development economics.

He has brought microeconomics — traditionally a field populated by theorists — into closer connection with the data. Partly because of his influence, modern microeconomists are more likely to spend their days knee-deep in large-scale data sets describing the real-world decisions made by millions of people, and less likely to be mired in Greek-letter abstractions.

Much of the empirical revolution in economics has been enabled by the tools that Mr. Deaton developed. These tools reimagine the role of economic theory, using it to organize and interpret the tidal wave of data coming from the hundreds of household surveys conducted around the world each year.

This focus on empirics has been a boon for the field of econometrics, which is the application of statistical methods to economic problems. Mr. Deaton’s signature achievement in this area has been in forcing empirical researchers to pay closer attention to questions of measurement. For too long, econometric analysis had proceeded as if data were simply handed down from a statistician-loving higher power. The reality is far uglier: Data are imperfect, surveys can be unrepresentative, people misreport, and attempts to recontact survey participants often fail. Mr. Deaton confronts these issues head-on, and he has taught economists how to extract meaning from imperfect data.

For an economist focused on big-picture questions — issues of global poverty — Mr. Deaton remains remarkably grounded in these smaller details. As the Nobel committee put it, Mr. Deaton’s “work covers a wide spectrum, from the deepest implications of theory to the grittiest detail of measurement.”

More than any other economist I know, he understands that to get the big picture right, you’ve got to get all the small details right, too.

This is a lesson that I learned firsthand, as my co-author (and significant other) Betsey Stevenson and I were puzzling over some data that appeared to show that people in certain low-income countries nonetheless reported high levels of life satisfaction. Mr. Deaton, who was equally perplexed, suggested that we dig a little deeper, as he recalled that some of the surveys were not representative samples of the entire population. Sure enough, several weeks of digging through the archives and sifting through the appendices to old codebooks revealed Mr. Deaton to be correct, and those puzzling observations to be simply the result of pollsters surveying only richer (and therefore probably happier) people in those poor countries. These statistical anomalies had partly hidden the strong link between life satisfaction and average incomes.

Mr. Deaton has also made important contributions to macroeconomics, which is the study of the economy as a whole. An earlier generation of macroeconomists had focused on aggregate measures, such as the total levels of consumption or income in the economy. Mr. Deaton turned instead to the behavior of individual households. He was a leader among those rejecting the prevailing fiction that the behavior of the whole economy could be treated as if it were the result of choices made by a single representative consumer.

This distinction between individual and aggregate behavior is particularly important to the study of consumption. While macroeconomists had been satisfied that their theories could explain the relationship between the total level of consumption and total income in the economy, Mr. Deaton showed that those same theories struggled to explain what individual households were doing. This has spawned a large and productive continuing research program trying to understand the spending patterns of actual households.

In 1992, Mr. Deaton argued that further progress on difficult economic questions would be likely “when macroeconomic questions are addressed in a way that uses the increasingly plentiful and informative microeconomic data.” He was right, and newly available “big data” describing the individual saving, spending and investment decisions of thousands and sometimes millions of people are fueling some of the most important work in macroeconomics today.

But perhaps Mr. Deaton’s most important effect has been within the field of development economics, which focuses on the economies of poor countries. This is a research program born of deep personal conviction. As he recently wrote, “Those of us who were lucky enough to be born in the right countries have a moral obligation to reduce poverty and ill health in the world.”

A generation ago, development economics was a field populated by “country doctors” — globe-trotting macroeconomists willing to make house calls to any country willing to provide them with a first-class ticket, so that they could proffer their preferred prescription, be it a more muscular industrial policy, a big push of infrastructure development, increased national savings or a faster shift to a market economy. The countries varied, but the prescriptions rarely did.

Today, development economics is a far more interesting and nuanced field, with practitioners focused on understanding the lives of the poor, and in uncovering the subtle ways in which immature economic institutions hinder their development. Rather than studying a few dozen countries, modern development economists are likely to pore over data describing the economic lives of thousands of families within each country. And much of that data comes from his decades-long collaboration with the World Bank, as his work has inspired much of its recent work on measuring and assessing poverty. The result is a sharper picture of the incidence and causes of global poverty.

More recently, Mr. Deaton has turned his attention to measures of subjective well-being, including happiness. In his 2010 Presidential address to the American Economic Association, Mr. Deaton highlighted the problems in constructing coherent measures of global poverty. Measures of income don’t offer much insight unless they can be thought of in terms of differences in purchasing power. But it is impossible to assess who has more or less purchasing power when people in different countries face different prices and choose to buy different goods. Given this problem, Mr. Deaton makes the radical suggestion that economists just ask people about their well-being instead.

Many of the most important findings on subjective well-being reflect new sources of data that Mr. Deaton — together with the psychologists Ed Diener, Arthur Stone and Daniel Kahneman, a fellow Nobel laureate — have helped create through their role as a senior scientists at Gallup. (Disclosure: I also serve as a senior scientist there.)

The award for Mr. Deaton continues an extraordinary run for Princeton, whose other recent winners include the game theorist John Nash; Mr. Kahneman; the economic theorist Eric Maskin; the trade economist Paul Krugman, who is also a New York Times columnist; and the macroeconomist Chris Sims. Mr. Krugman has since moved to the City University of New York, while Mr. Maskin has returned to Harvard. Even with these departures, Princeton is close to drawing even with the University of Chicago, which still lists five economics laureates on its faculty. There’s a pretty good chance that may happen, as several of Mr. Deaton’s colleagues often feature on Nobel shortlists.

I spent a lovely year at Princeton as a visiting professor in 2012 and can attest that no one commands greater respect among his colleagues than Mr. Deaton. He’s an imposing presence, a man with a giant intellect and an extraordinary breadth of knowledge, who holds all economists to his exacting — indeed, intimidating — standards.

More than that, he’s motivated by the questions that really matter, he is intellectually relentless, he has enormous integrity and he has devoted his life to understanding and improving the lot of the poor. He’s the perfect role model for any young economist.

http://www.washingtonpost.com/business/scottish-economist-angus-deaton-wins-nobel-economics-prize/2015/10/12/9dad5124-70d3-11e5-ba14-318f8e87a2fc_story.html

Offline Johnny Cash

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #48 Online: 14 de Outubro de 2015, 09:25:29 »
Resumir os motivos da premiação numa sentença dessa de 7 palavras é mesmo um caminho fácil pra ridicularizá-la.

Pelo que eu entendi, do pouco que li, a contribuição de muito tempo de estudo (sobre a pobreza e generalidades ao redor) de Angus Deaton é bem relevante e interessante.



Camarada Feliperj, dado que o prêmio existe e será dado a alguém. Quem deveria ter ganho o prêmio?

A questão não é o resumo é o porque. Ora, toda a escola austriaca esta fundamentada na economia do individuo e no seus impactos nos 'agregados', alem de ter como premissa em todo seu desenvolvimento, que o mercado é 'imperfeito'. Então,  é no minimo engraçado ver economistas sendo premiados por contribuições que ja estao 'no mercado' faz tempo!!!

Embora seja importante notar que eu não esteja dizendo que seja qualquer coisa de supra-sumo ou irretocáveis os critérios para premiação, Me parece que não é assim tão básica a análise para o prêmio.

Na página do Nobel:

Citar

Press Release
12 October 2015

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel for 2015 to

Angus Deaton
Princeton University, NJ, USA

"for his analysis of consumption, poverty, and welfare".

 

Consumption, great and small
To design economic policy that promotes welfare and reduces poverty, we must first understand individual consumption choices. More than anyone else, Angus Deaton has enhanced this understanding. By linking detailed individual choices and aggregate outcomes, his research has helped transform the fields of microeconomics, macroeconomics, and development economics.

The work for which Deaton is now being honored revolves around three central questions:


How do consumers distribute their spending among different goods? Answering this question is not only necessary for explaining and forecasting actual consumption patterns, but also crucial in evaluating how policy reforms, like changes in consumption taxes, affect the welfare of different groups. In his early work around 1980, Deaton developed the Almost Ideal Demand System – a flexible, yet simple, way of estimating how the demand for each good depends on the prices of all goods and on individual incomes. His approach and its later modifications are now standard tools, both in academia and in practical policy evaluation.


How much of society's income is spent and how much is saved? To explain capital formation and the magnitudes of business cycles, it is necessary to understand the interplay between income and consumption over time. In a few papers around 1990, Deaton showed that the prevailing consumption theory could not explain the actual relationships if the starting point was aggregate income and consumption. Instead, one should sum up how individuals adapt their own consumption to their individual income, which fluctuates in a very different way to aggregate income. This research clearly demonstrated why the analysis of individual data is key to untangling the patterns we see in aggregate data, an approach that has since become widely adopted in modern macroeconomics.

How do we best measure and analyze welfare and poverty? In his more recent research, Deaton highlights how reliable measures of individual household consumption levels can be used to discern mechanisms behind economic development. His research has uncovered important pitfalls when comparing the extent of poverty across time and place. It has also exemplified how the clever use of household data may shed light on such issues as the relationships between income and calorie intake, and the extent of gender discrimination within the family. Deaton's focus on household surveys has helped transform development economics from a theoretical field based on aggregate data to an empirical field based on detailed individual data.




Não sei quem devia ganhar. Quem sabe o proprio Von Mises em reconhecimento ao conjunto da obra, principalmente a sua teoria dos ciclos economicos.

Abs
Felipe

Não sei se Prêmios Nobel são dados postumamente.

De toda forma, só de premiarem tanta gente altamente influenciada por Mises já era pra deixar satisfeito todos os seus seguidores. Só não da pra querer dizer que só Mises tem que ganhar o prêmio todo ano e que são os únicos que fazem esforço relevante para o ramo.


Em analogia muito barata, veja, Jean Willys e Bolsonaro podem ser dados como bons políticos por vários bons critérios, embora estejam sentados em lados absolutamente opostos da mesa e tendo também incontáveis falhas de conduta/ajuste.

Offline Feliperj

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Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #49 Online: 14 de Outubro de 2015, 11:34:27 »
Acho q voce errou um pouco o ponto. Minha critica a questao do Nobel foram 2 :

1. Premiar economistas por desenvolverem trabalhos 'inovadores', quando na verdade uma escola inteira de economia já tinha realizado isso (caso do mercado imperfeito e integração micro e macro)

2. A questão de critérios é tão nebulosa  q permite premiar trabalhos que chegam a conclusões opostas (veja o Link do artigo q postei)!!!! Imagina nobel em fisica dividido por dois fisicos : um provando q a velocidade da luz sempre foi constante e outro que ela é variavel!

Apesar da economia ser em essencia uma ciencia da ação humana, esse tipo de situação é ridicula!
« Última modificação: 14 de Outubro de 2015, 11:43:49 por Feliperj »

 

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