Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113711 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1025 Online: 20 de Março de 2016, 08:43:00 »

Queda da presidente Dilma será inevitável, afirma ex-apoiador do PT


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/03/1750820-queda-da-presidente-dilma-sera-inevitavel-afirma-ex-apoiador-do-pt.shtml


Tem um trecho muito bom da entrevista desse empresário abaixo:

<a href="https://www.youtube.com/v/x4v14fVgko0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/x4v14fVgko0</a>

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1026 Online: 20 de Março de 2016, 09:11:28 »
Citar
[...]
Folha - O que o sr. espera da economia com a volta de Lula?

Lawrence Pih - Lula já havia sinalizado que deseja ver uma guinada na direção da política econômica com o objetivo de estancar a queda do PIB e o desemprego.

Aumento de crédito, aumento de gasto em investimento público e queda de juros são parte do pacote de políticas que o primeiro ministro Lula deve perseguir.

Também arquivará as necessárias e urgentes reformas econômicas, a começar pela da Previdência.

As consequências serão sentidas a médio e longo prazo. A curto prazo, anabolizará a economia dando uma falsa sensação de alívio.
[...]

Resumindo:

1) Praticará (mais) um estelionato eleitoral visando a eleição em 2018.

2) Destruirá, de vez, o Plano Real, lançando o país em uma supercrise de hiperinflação e de recessão que fará com que as crises anteriores pareçam um 'passeio no parque em uma tarde ensolarada de verão'.

3) Aniquilará as contas públicas e as tão decantadas 'reservas cambiais' fazendo com que a dívida pública, que hoje já passa de 75%, vá para a 'estratosfera'.


Citar
Folha - É o momento de frear o discurso do ajuste e adotar o de dar fôlego para a economia?

Lawrence Pih - O PT sempre esteve errado. A economia ia razoavelmente bem por questões externas, como o boom dos preços de commodities e também a expansão extraordinária do crédito. Não foi mérito do PT. O PT simplesmente teve a felicidade de ser governo num período de bonança mundial. Hoje não é uma questão de dar fôlego para a economia e, sim, fazer a lição de casa para criar condições para um crescimento sustentável de médio e longo prazo.
[...]

O destacado em negrito é o que vários foristas vem afirmando a vários anos. No meu caso, desde que entrei no fórum, a exatos 6 anos.
« Última modificação: 20 de Março de 2016, 09:14:47 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1027 Online: 20 de Março de 2016, 11:50:40 »
Citar
Para Renan, Senado não vai barrar afastamento
Presidente do Senado vê formação de ‘onda’ caso impeachment passe na Câmara

Principal esperança do governo contra o impeachment no Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já disse a interlocutores que não tem condições de barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo caso a Câmara dos Deputados tome essa decisão. Segundo Renan avaliou com pessoas próximas a ele, se isso acontecer, haverá uma “onda” que certamente resultará na cassação da presidente”.

Para Renan, caberá ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitar o impeachment na Câmara dos Deputados. Conforme o Estado apurou com um auxiliar próximo ao presidente do Senado, se o governo não tiver os 171 votos dos deputados para evitar o impeachment, restará ao Senado referendar a decisão. Pelo rito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cabe ao Senado a palavra final sobre o afastamento da presidente.

Como o Estado informou no começo da semana passada, Lula fez questão de se certificar de que teria o apoio de Renan para assumir o comando da Casa Civil. Na noite de anteontem, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu provisoriamente a posse do ex-presidente e determinou que as investigações que envolvem o petista na Operação Lava Jato retornem para a primeira instância, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro.

A divulgação dos grampos telefônicos em que o ex-presidente diz que o Supremo Tribunal Federal (STF) está “acovardado” e que ele, Renan, “está fodido”, jogaram por terra qualquer chance mais efetiva de o presidente do Senado trabalhar em favor das ações de Lula.

Atitude. Renan tem dito a seus aliados mais próximos que “mais do que nunca” terá de adotar uma postura “institucional” diante das revelações da Operação Lava Jato. O presidente do Senado é também acusado de ser beneficiado pelo esquema de corrupção na Petrobrás.

Recentemente, ele foi mencionado na delação premiada do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). O nome de Renan já havia aparecido em depoimentos do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró e do lobista Fernando Baiano.

Senadores do PMDB próximos a Renan, como Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR), também já deixaram claro seu afastamento do governo Dilma.

Renan também não pretende se envolver no processo de expulsão do deputado Mauro Lopes (MG) do PMDB. Ele tomou posse como ministro da Secretaria de Aviação Civil, contrariando decisão da convenção nacional do partido. No último sábado, PMDB aprovou moção proibindo que integrantes do partido de assumir novos cargos no governo. Partiu da ala oposicionista a iniciativa de expulsar Lopes.

Aliados do vice-presidente da República Michel Temer – que é também presidente nacional do PMDB – são os principais defensores de uma punição a Lopes. Em contrapartida, Lopes detém o apoio do líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). “A nomeação já estava prevista antes da convenção”, disse Picciani.

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,para-renan--senado-nao-vai-barrar-afastamento,10000022209
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline MarceliNNNN

  • Nível 16
  • *
  • Mensagens: 436
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1028 Online: 20 de Março de 2016, 12:52:21 »
Citar
[...]
Folha - O que o sr. espera da economia com a volta de Lula?

Lawrence Pih - Lula já havia sinalizado que deseja ver uma guinada na direção da política econômica com o objetivo de estancar a queda do PIB e o desemprego.

Aumento de crédito, aumento de gasto em investimento público e queda de juros são parte do pacote de políticas que o primeiro ministro Lula deve perseguir.

Também arquivará as necessárias e urgentes reformas econômicas, a começar pela da Previdência.

As consequências serão sentidas a médio e longo prazo. A curto prazo, anabolizará a economia dando uma falsa sensação de alívio.
[...]

Resumindo:

1) Praticará (mais) um estelionato eleitoral visando a eleição em 2018.

2) Destruirá, de vez, o Plano Real, lançando o país em uma supercrise de hiperinflação e de recessão que fará com que as crises anteriores pareçam um 'passeio no parque em uma tarde ensolarada de verão'.

3) Aniquilará as contas públicas e as tão decantadas 'reservas cambiais' fazendo com que a dívida pública, que hoje já passa de 75%, vá para a 'estratosfera'.


Citar
Folha - É o momento de frear o discurso do ajuste e adotar o de dar fôlego para a economia?

Lawrence Pih - O PT sempre esteve errado. A economia ia razoavelmente bem por questões externas, como o boom dos preços de commodities e também a expansão extraordinária do crédito. Não foi mérito do PT. O PT simplesmente teve a felicidade de ser governo num período de bonança mundial. Hoje não é uma questão de dar fôlego para a economia e, sim, fazer a lição de casa para criar condições para um crescimento sustentável de médio e longo prazo.
[...]

O destacado em negrito é o que vários foristas vem afirmando a vários anos. No meu caso, desde que entrei no fórum, a exatos 6 anos.
O Leandro Roque fez um artigo há alguns meses atrás que explicou muito bem o que causou a bonança do Brasil, mas ele creditou essa bonança ao enfraquecimento do dólar que ocorreu na década de 2000.

Se os foristas quiserem ler:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2190

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1029 Online: 20 de Março de 2016, 13:53:35 »
Quantos petistas nas ruas são necessários para melhorar a economia em 1%?

Citar
http://www.oantagonista.com/posts/governo-por-cabresto-na-pf-e-em-moro

Governo quer por cabresto na PF e em Moro

Brasil 20.03.16 13:19
O Globo:

"O governo vai agir em três frentes para tentar sair da paralisia política e econômica: concentrar ataques no que considera abusos da Operação Lava-Jato e do juiz Sérgio Moro; retomar a guerra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e apostar na força da militância petista nas ruas. A reação às investigações é o resultado mais evidente, e o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, demonstra disposição para ampliar o controle disciplinar da Polícia Federal (PF) para impedir vazamentos e estuda até mesmo interpelar Moro formalmente."

Um aviso a Eugênio Aragão: não se atreva a mexer com Sergio Moro. Não se atreva a mexer com a PF.

Mexeu com Moro, mexeu com os brasileiros. Mexeu com a PF, mexeu com os brasileiros. A esmagadora maioria.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1030 Online: 21 de Março de 2016, 22:38:09 »
Plena noite de uma segunda-feira e Brasília respirando ares de democracia com manifestação espontânea, ordeira e pacífica:







Vídeos:

Brasília enchendo mais uma vez o gramado em frente ao Congresso Nacional!

Brasília está demais!

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1031 Online: 21 de Março de 2016, 22:39:08 »

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1032 Online: 21 de Março de 2016, 22:40:05 »

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1033 Online: 21 de Março de 2016, 22:59:44 »


Seria ainda melhor o Brasil se unir com o Paraguai, Chile e Colômbia.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1034 Online: 21 de Março de 2016, 23:04:41 »

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1035 Online: 21 de Março de 2016, 23:23:02 »

Isso cheira a fake de longe!

Citar
Mercosul pode estudar suspender Brasil em caso de impeachment, diz chanceler argentina
Rodrigo Cavalheiro, correspondente - O Estado de S.Paulo
21 Março 2016 | 16h 56 - Atualizado: 21 Março 2016 | 17h 18
Uma reunião de emergência entre chanceleres está sendo organizada para tratar da crise brasileira

BUENOS AIRES - A chanceler argentina, Susana Malcorra, afirmou na tarde desta segunda-feira, 21, que o Mercosul pretende divulgar "o mais rápido possível" uma nota de apoio institucional ao governo brasileiro. Questionada se o bloco cogita suspender o País em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a ministra de Mauricio Macri respondeu que "poderia existir" uma desvinculação temporária, mas salientou que essa hipótese "ainda" não foi discutida com outros chanceleres. Uma reunião de emergência entre chanceleres está sendo organizada para tratar da crise brasileira.

"Há uma cláusula democrática no Mercosul e é preciso ver se algum dos requisitos existe e pode ser aplicado. Não estou segura de - e não discutimos ainda - quais seriam as condições. Não está, agora, em nossa agenda que se aplique uma desvinculação temporária de Brasil do Mercosul, mas poderia eventualmente existir", disse Malcorra.

Em 2012, o Congresso paraguaio destituiu em menos de 48 horas Fernando Lugo, razão pela qual o país foi punido com a suspensão, que só pode ser aplicada com voto unânime dos sócios. A equipe de política externa do macrismo, na época oposição a Cristina Kirchner, considerou válido o processo e criticou o castigo. No ano passado, Macri ameaçou pedir o uso contra a Venezuela da mesma cláusula democrática, que pune nações que saem da normalidade institucional. O argentino exigia a libertação de presos políticos por Caracas. A Argentina recuou depois que uma vitória da oposição venezuelana na eleição parlamentar, em 6 de dezembro, foi reconhecida pelo presidente Nicolás Maduro.

"É preciso ser muito cuidadoso porque a situação institucional está em um ponto de grande fragilidade. O presidente (Macri) disse publicamente que apoia a presidente que foi eleita democraticamente e não pode haver nenhuma forma de mudança que não seja a institucional e democrática", sustentou Malcorra. Diante do argumento de que a oposição e parte da sociedade brasileira consideram institucional uma mudança de governo por meio do Parlamento, Malcorra reconheceu a complexidade da situação. "É complexo porque há muitas contradições e opiniões nisso tudo. Nossa mensagem é 'não se pode fazer nada contra o que as instituições democráticas e a Constituição estabelecem'", acrescentou.

Líderes de vizinhos do Brasil não unificaram posição sobre o impeachment de Dilma

Vizinhos. Os líderes de vizinhos do Brasil não unificaram posição sobre o tema. O uruguaio Tabaré Vázquez, que preside a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa foram os mais enfáticos defensores da permanência de Dilma no cargo, em declarações dadas no fim da semana passada. O uruguaio quer que a Unasul emita um comunicado favorável à presidente. Evo pressiona por uma manifestação mais forte: a convocação de uma reunião de emergência no Brasil para "evitar qualquer golpe do Congresso ou judicial". A reação do Paraguai e da Argentina tinha sido a mais discreta. Malcorra rejeitou em entrevista à Rádio Belgrano na semana passada a insinuação de que seu país tenha dado um apoio frio a Dilma.

Uma punição efetiva do Brasil no Mercosul em razão de um processo de impeachment seria improvável porque o atual governo paraguaio considera normal a deposição pela qual passou Lugo e tende a adotar a mesma linha. No ano passado, a chancelaria paraguaia reclamou formalmente do uso por Dilma em uma entrevista da expressão "golpe paraguaio", por não considerar que tenha havido um golpe em 2012. Uma ameaça de suspensão, entretanto, poderia ser usada pelos integrantes do bloco como forma de pressão para interferir no processo brasileiro.

A reunião entre chanceleres do Mercosul mencionada por Malcorra não deve produzir resultado no curto prazo. Segundo a diplomacia paraguaia, o chanceler Eladio Loizaga chegaria às 3 horas dessa terça-feira a Tóquio. O encontro deve ser feito por videoconferência.

Macri. No domingo, 20, o presidente argentino foi questionado sobre a crise brasileira em três entrevistas publicadas pelos jornais Clarín, La Nación e Perfil em razão de seus 100 dias de governo. O ocupante da Casa Rosada foi assertivo ao citar como exemplo a Justiça brasileira, em razão da condenação de empresários acusados de corrupção na Operação Lava Jato.

"Gostaria muito que pudéssemos caminhar para um processo de transparência, gerar definitivamente a consciência de que as leis estão para serem cumpridas. Acho que o Brasil deu esse passo", afirmou ao Perfil. Macri opinava sobre a condenação de Marcelo Odebrecht, citado na reportagem como "dono da maior construtora do país, equivalente ao que foi o grupo Macri nos anos 80". "Falta que nossa Justiça atue de forma independente e com celeridade", complementou o presidente argentino, filho de um dos maiores empresários e empreiteiros do país, Franco Macri.

Ao Clarín, Macri se disse preocupado pelo processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma. Questionado se no Brasil haveria a oposição entre populismo e institucionalidade que ele diagnosticou na Argentina, foi seco: "Não quero opinar sobre isso". "Brasil é um povo muito querido para mim e para a maioria do povo argentino. É nosso principal sócio e claramente esta crise econômica e política nos afeta. Mas tenho que respeitar a política interna de outro país", declarou. Ao jornal La Nación, Macri afirmou ser dos poucos argentinos que torce pelo Brasil quando seu país é eliminado em um Mundial de futebol. "São nossos irmãos, têm uma energia muito bonita, de muito otimismo, e dói vê-los assim, tão pessimistas e paralisados nessa discussão política. Espero que se resolva logo."

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1036 Online: 21 de Março de 2016, 23:26:48 »
Acabei de ver na Folha também!  Não é fake!  :olheira:

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1037 Online: 21 de Março de 2016, 23:27:20 »

Isso cheira a fake de longe!

Citar
Mercosul pode estudar suspender Brasil em caso de impeachment, diz chanceler argentina
Rodrigo Cavalheiro, correspondente - O Estado de S.Paulo
21 Março 2016 | 16h 56 - Atualizado: 21 Março 2016 | 17h 18
Uma reunião de emergência entre chanceleres está sendo organizada para tratar da crise brasileira

BUENOS AIRES - A chanceler argentina, Susana Malcorra, afirmou na tarde desta segunda-feira, 21, que o Mercosul pretende divulgar "o mais rápido possível" uma nota de apoio institucional ao governo brasileiro. Questionada se o bloco cogita suspender o País em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a ministra de Mauricio Macri respondeu que "poderia existir" uma desvinculação temporária, mas salientou que essa hipótese "ainda" não foi discutida com outros chanceleres. Uma reunião de emergência entre chanceleres está sendo organizada para tratar da crise brasileira.

"Há uma cláusula democrática no Mercosul e é preciso ver se algum dos requisitos existe e pode ser aplicado. Não estou segura de - e não discutimos ainda - quais seriam as condições. Não está, agora, em nossa agenda que se aplique uma desvinculação temporária de Brasil do Mercosul, mas poderia eventualmente existir", disse Malcorra.

Em 2012, o Congresso paraguaio destituiu em menos de 48 horas Fernando Lugo, razão pela qual o país foi punido com a suspensão, que só pode ser aplicada com voto unânime dos sócios. A equipe de política externa do macrismo, na época oposição a Cristina Kirchner, considerou válido o processo e criticou o castigo. No ano passado, Macri ameaçou pedir o uso contra a Venezuela da mesma cláusula democrática, que pune nações que saem da normalidade institucional. O argentino exigia a libertação de presos políticos por Caracas. A Argentina recuou depois que uma vitória da oposição venezuelana na eleição parlamentar, em 6 de dezembro, foi reconhecida pelo presidente Nicolás Maduro.

"É preciso ser muito cuidadoso porque a situação institucional está em um ponto de grande fragilidade. O presidente (Macri) disse publicamente que apoia a presidente que foi eleita democraticamente e não pode haver nenhuma forma de mudança que não seja a institucional e democrática", sustentou Malcorra. Diante do argumento de que a oposição e parte da sociedade brasileira consideram institucional uma mudança de governo por meio do Parlamento, Malcorra reconheceu a complexidade da situação. "É complexo porque há muitas contradições e opiniões nisso tudo. Nossa mensagem é 'não se pode fazer nada contra o que as instituições democráticas e a Constituição estabelecem'", acrescentou.

Líderes de vizinhos do Brasil não unificaram posição sobre o impeachment de Dilma

Vizinhos. Os líderes de vizinhos do Brasil não unificaram posição sobre o tema. O uruguaio Tabaré Vázquez, que preside a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa foram os mais enfáticos defensores da permanência de Dilma no cargo, em declarações dadas no fim da semana passada. O uruguaio quer que a Unasul emita um comunicado favorável à presidente. Evo pressiona por uma manifestação mais forte: a convocação de uma reunião de emergência no Brasil para "evitar qualquer golpe do Congresso ou judicial". A reação do Paraguai e da Argentina tinha sido a mais discreta. Malcorra rejeitou em entrevista à Rádio Belgrano na semana passada a insinuação de que seu país tenha dado um apoio frio a Dilma.

Uma punição efetiva do Brasil no Mercosul em razão de um processo de impeachment seria improvável porque o atual governo paraguaio considera normal a deposição pela qual passou Lugo e tende a adotar a mesma linha. No ano passado, a chancelaria paraguaia reclamou formalmente do uso por Dilma em uma entrevista da expressão "golpe paraguaio", por não considerar que tenha havido um golpe em 2012. Uma ameaça de suspensão, entretanto, poderia ser usada pelos integrantes do bloco como forma de pressão para interferir no processo brasileiro.

A reunião entre chanceleres do Mercosul mencionada por Malcorra não deve produzir resultado no curto prazo. Segundo a diplomacia paraguaia, o chanceler Eladio Loizaga chegaria às 3 horas dessa terça-feira a Tóquio. O encontro deve ser feito por videoconferência.

Macri. No domingo, 20, o presidente argentino foi questionado sobre a crise brasileira em três entrevistas publicadas pelos jornais Clarín, La Nación e Perfil em razão de seus 100 dias de governo. O ocupante da Casa Rosada foi assertivo ao citar como exemplo a Justiça brasileira, em razão da condenação de empresários acusados de corrupção na Operação Lava Jato.

"Gostaria muito que pudéssemos caminhar para um processo de transparência, gerar definitivamente a consciência de que as leis estão para serem cumpridas. Acho que o Brasil deu esse passo", afirmou ao Perfil. Macri opinava sobre a condenação de Marcelo Odebrecht, citado na reportagem como "dono da maior construtora do país, equivalente ao que foi o grupo Macri nos anos 80". "Falta que nossa Justiça atue de forma independente e com celeridade", complementou o presidente argentino, filho de um dos maiores empresários e empreiteiros do país, Franco Macri.

Ao Clarín, Macri se disse preocupado pelo processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma. Questionado se no Brasil haveria a oposição entre populismo e institucionalidade que ele diagnosticou na Argentina, foi seco: "Não quero opinar sobre isso". "Brasil é um povo muito querido para mim e para a maioria do povo argentino. É nosso principal sócio e claramente esta crise econômica e política nos afeta. Mas tenho que respeitar a política interna de outro país", declarou. Ao jornal La Nación, Macri afirmou ser dos poucos argentinos que torce pelo Brasil quando seu país é eliminado em um Mundial de futebol. "São nossos irmãos, têm uma energia muito bonita, de muito otimismo, e dói vê-los assim, tão pessimistas e paralisados nessa discussão política. Espero que se resolva logo."

Seria ótimo mandar às favas esta porcaria chamada de Mercosul e, ao mesmo tempo, ver países como Bolívia e Venezuela se 'ferrarem' em termos econômicos.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1038 Online: 22 de Março de 2016, 00:53:37 »
Houve alguma reação similar na época do impeachment de Collor? :hein:

Acho isso extremamente descabido, beira a uma violação da soberania do estado brasileiro.  :hmph:

Sanções desse tipo só poderiam ser "ameaçadas" se eles estivessem fazendo uma apuração detalhada e de fato concluíssem ter havido um golpe, mas da forma como está sendo feito estão já tomando partido e praticamente coagindo o estado a optar pela pizza! E o pior é que tudo indica que o "golpe" é mais do lado contrário. Esses caras não viram as notícias de Lula sendo nomeado ministro para se safar? Com base em que eles opinam? Aqui pela América do Sul por acaso é "tradição" trazer para o governo em posições de alto ranking pessoas sendo investigadas, em vez de afastar?



Isso é, sob o ponto de vista que o Mercossul valha alguma coisa para nós, o que eu não saberia avaliar.

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1039 Online: 22 de Março de 2016, 05:56:05 »
Qual é o problema em sair dessa porcaria? Perder negócios com um bando de caloteiros venezuelanos e bolivianos?

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1040 Online: 22 de Março de 2016, 08:33:36 »
<a href="https://www.youtube.com/v/t4KlxAZXpf8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/t4KlxAZXpf8</a>

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1041 Online: 22 de Março de 2016, 08:45:38 »
O Brasil é tão tosco, em todos os aspectos, que só resta rir de tanta desgraça.

Nossa história é uma sucessão de desastres, golpes e absurdos tendo como traço constante a onipresente corrupção. É muito triste.

Saudações

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1042 Online: 22 de Março de 2016, 22:45:18 »
Citar
No Planalto, Dilma faz discurso de militante: 'Não vai ter golpe'

Evento com juristas chapa-branca foi dedicado aos mais baixos ataques ao juiz federal Sergio Moro, contra quem pesaram acusações de 'problemas psicológicos' e comparações a Hitler. Já o combate à corrupção foi tratado como um problema de menor gravidade


Por: Felipe Frazão, de Brasília22/03/2016 às 14:55 - Atualizado em 22/03/2016 às 18:30

A presidente Dilma Rousseff voltou nesta terça-feira a dar curso à estratégia petista de atacar o juiz federal Sérgio Moro - e, deixando de lado o decoro que a função de chefe de Estado exige, adotou abertamente um discurso de militante do Partido dos Trabalhadores, além de transformar o Planalto em um palanque. Dilma chegou a dizer ao microfone a frase "Não vai ter golpe", transformada em mantra pelos movimentos de esquerda que insistem em comparar indevidamente um mecanismo previsto na Constituição ao golpe militar de 1964. A presidente ainda abriu os microfones do governo federal a um grupo de juristas chapa-branca dedicado a desferir ataques na cruzada petista contra o magistrado à frente da Operação Lava Jato. Eles também se levantaram contra o Ministério Público Federal, a campanha 'Dez Medidas contra a Corrupção' e repudiaram o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil ao impeachment de Dilma.

Ao fim das quase três horas de discursos, Dilma afirmou que não há razão para o processo de impeachment em curso no Congresso Nacional e rechaçou a possibilidade de renunciar ao cargo. Ela disse que há no país "uma conjuração que ameaça a normalidade democrática" e uma "ruptura institucional forjada nos porões da baixa política". "Eu me dirijo a vocês com a consciência tranquila de não ter praticado qualquer ato ilício a caracterizar crime de responsabilidade", disse a presidente. "Não cometi crimes para interromper o meu mandato. É uma injustiça brutal. É uma ilegalidade. Já fui vítima dessa injustiça uma vez na ditadura e lutarei para não ser vítima de novo em plena democracia. Nesse caso não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Eu jamais renunciarei."

Sem citar Moro, Dilma afirmou que o país precisa de juízes "sensatos, serenos e imparciais", ainda que tenham suas convicções partidárias. "A Justiça brasileira fica enfraquecida e a Constituição, rasgada, quando são gravados diálogos da presidente da República sem autorização do STF. Gravações que não dizem respeito ao objeto das investigações maculam imagem e invadem privacidade." A presidente ainda afirmou que o governo está "mobilizando a sociedade em mais uma campanha pela legalidade", em referência à campanha liderada por Leonel Brizola, em 1961, para evitar um golpe militar com a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros.

A ofensiva do Executivo sobre o Judiciário ficou evidente na semana passada, quando Dilma acusou Moro de violar a Lei de Segurança Nacional ao suspender o sigilo de um grampo telefônico contra o ex-presidente e quase ministro Lula, no qual ela foi flagrada oferecendo ao antecessor o termo de posse antecipado na Casa Civil para uso "em caso de necessidade" - uma espécie de salvo-conduto contra pedidos de prisão.

Dilma chegou a dizer na sexta-feira que, no exterior, "quem grampeia presidente da República vai preso". No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do Brasil decidiu apoiar o impeachment da presidente no Congresso Nacional. Mais de quinhentos juízes divulgaram carta em solidariedade a Moro, alvo de ataques de advogados e do governo. Ele também ganhou apoio Ministério Público, da Associação dos Magistrados Brasileiros e da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

Entre os apoiadores de Dilma havia nesta terça-feira professores universitários, estudantes de direito que militam no PT, juízes, ex-magistrados e advogados - inclusive Alberto Toron, que defendeu na Lava Jato o empreiteiro-delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, e agora advoga para Fernando Bittar, apontado como laranja do ex-presidente Lula no sítio de Atibaia (SP). Ele também defendeu o ex-deputado petista João Paulo Cunha, condenado no mensalão. Em dezembro, Dilma já havia arregimentado e levado ao Palácio do Planalto um grupo de juristas simpatizantes para encontrar argumentos contra o processo de impeachment.

Dilma assistiu ao desfile de discursos chapa-branca ao lado dos ministros José Eduardo Cardozo (AGU) e Eugênio Aragão (Justiça). Cardozo disse que a Advocacia-Geral da União vai provocar o Supremo Tribunal Federal para que a corte defina "limites de atuação" de procuradores, juízes e policiais em relação ao sigilo telefônico de presidentes nas investigações. Ele esbravejou: "Não passarão". Militantes do PT, da UNE e de movimentos sociais interromperam os discursos com gritos como "Não vai ter golpe" e "A OAB apoiou a Ditadura". O ato político foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do governo, NBR TV.

Moro não foi citado nominalmente, mas chamado de "juiz do principado de Curitiba" e comparado a um Führer - título associado ao líder do nazismo Adolf Hitler. Eles acusaram o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba de cometer crime, "arrombar a legalidade" e ainda pediram a prisão de Moro. "Se ele não está com um problema psicológico, ele é um criminoso. Senão, tem que ir para o manicômio", disse o professor Marcelo Neves, da Faculdade de Direito de Brasília (UnB). "Nem juiz federal nem um ministro do STF estão acima da lei e da Constituição."

Neves disse que "às vezes é constrangedor" apoiar governos populares com integrantes envolvidos em escândalos de corrupção, mas que apontaria ilegalidades de uma ditadura judicial e do Estado policial no Brasil.

Ex-presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), assegurou que crescem dramaticamente no país forças fascistas na busca de "um Führer, um protetor". Ele citou o golpe militar de 1964 e emendou: "Ontem as Forças Armadas, hoje a toga supostamente imparcial e democrática". Dino afirmou que "os abusos de um juiz contaminam a ordem jurídica". "Poder judicial não pode mandar carta para passeata. Se procurador ou juiz quiser fazer passeata, que peça demissão. Não use a toga para fazer política, porque isso acaba por destruir o Poder Judiciário", disse.

O governador maranhense, que por anos criticou desmandos do clã Sarney em seu Estado, também minimizou o combate à corrupção e salientou que esse foco é uma estratégia de luta política no país e serve para "esconder os verdadeiros problemas nacionais". "A maior corrupção que pode existir numa sociedade é a desigualdade, a injustiça social. Aqueles que pretendem situar que apenas a corrupção no Estado deve ser combatida pretendem, na verdade, proteger seus privilégios de classe, de carta e de testamento", disse Dino.

O diretor da Faculdade de Direito do Recife, Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, disse que acelerar o processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados ajudaria a tornar mais lento o processo disciplinar por quebra de decoro contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu na Operação Lava Jato perante o Supremo. Ele afirmou que as pedaladas fiscais não justificam o impeachment e que os "bancos públicos receberam valores muitos maiores do que os pequenos atrasos por queda na arrecadação". "Para sermos coerentes, teríamos que afastar em torno de dezesseis governadores", ponderou Cavalcanti. "Estamos num tempo em que os golpes não são dados pelas Forças Armadas, os golpes são aplicados com artifícios jurídicos."

No ato político desta terça, o criminalista Alberto Toron criticou Moro e o Ministério Público e disse que as "autoridades que deveriam zelar pela aplicação do direito e dos valores constitucionais descumprem perversamente mandamentos claros" e usam o princípio da proporcionalidade para "arrombar a legalidade": "É o que o juiz do principado de Curitiba tem feito. Vemos o próprio juiz do processo dando a público coisas que deveriam por força de lei ser mantidas em sigilo".

Assim como Toron, a juíza Gláucia Foley, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, criticou a campanha do Ministério Público "Dez medidas contra a Corrupção". Para ela, as propostas são "retrocessos em conquistas constitucionais". "Não se combate a corrupção corrompendo a Constituição", declarou a magistrada simpatizante do governo Dilma.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1043 Online: 22 de Março de 2016, 22:53:41 »
Eu só queria saber o que tem por trás de tanta vontade de permanecer no poder. O Lula eu entenderia porque ele é um lunático arrogante, mas a Dilma não está ganhando nada que não seja pressão do próprio partido e incômodos. Ela não precisa do salário de presidente, não precisa servir ao PT, até porque nem é petista de formação. Seria só por arrogância e ideologia? Ou é tão poste que não se recua dos pedidos do PT para morrer na cruz por eles e pagar todos os pecados?
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1044 Online: 23 de Março de 2016, 01:31:10 »
Citar
Evento com juristas chapa-branca foi dedicado aos mais baixos ataques ao juiz federal Sergio Moro, contra quem pesaram acusações de 'problemas psicológicos' e comparações a Hitler. Já o combate à corrupção foi tratado como um problema de menor gravidade[/b]
[...]

Acho que se a PF e o MP investigassem a turma 'chapa-branca' supra, achariam muita coisa interessante.
Foto USGS

Offline Jack Carver

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.198
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1045 Online: 23 de Março de 2016, 01:37:24 »
Governo prepara ação no STF caso impeachment seja aprovado no Congresso

Toda fé petista contra o impeachment... no STF. Mera coincidência.
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1046 Online: 23 de Março de 2016, 05:38:00 »
Eu só queria saber o que tem por trás de tanta vontade de permanecer no poder. O Lula eu entenderia porque ele é um lunático arrogante, mas a Dilma não está ganhando nada que não seja pressão do próprio partido e incômodos. Ela não precisa do salário de presidente, não precisa servir ao PT, até porque nem é petista de formação. Seria só por arrogância e ideologia? Ou é tão poste que não se recua dos pedidos do PT para morrer na cruz por eles e pagar todos os pecados?

Ganha tempo para crimes prescreverem, transferir dinheiro para contas ainda desconhecidas, apagar provas, planejar uma fuga...

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1047 Online: 23 de Março de 2016, 05:52:27 »
Eu só queria saber o que tem por trás de tanta vontade de permanecer no poder. O Lula eu entenderia porque ele é um lunático arrogante, mas a Dilma não está ganhando nada que não seja pressão do próprio partido e incômodos. Ela não precisa do salário de presidente, não precisa servir ao PT, até porque nem é petista de formação. Seria só por arrogância e ideologia? Ou é tão poste que não se recua dos pedidos do PT para morrer na cruz por eles e pagar todos os pecados?


Lorentz, porque você acha que a Dilma não está ganhando nada que não seja pressão do próprio partido e incômodos?

Essa mulher já se mostra como participante ativa em todo esse gigantesco esquema de corrupção,  você acha que ela participaria sem ganhar ?

E além dela certamente ganhar $$$$$$,  ela é uma peça fundamental para todo o esquema continuar a funcionar, se ela cair, todo o esquema tenderá a cair junto. Será só uma questão de tempo para os agentes do PT serem substituídos  pelo novo presidente.

Ela fora do poder, será o PT fora do poder.  Para o PT isso será catastrófico.



 

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1048 Online: 23 de Março de 2016, 05:58:48 »
Citar
No Planalto, Dilma faz discurso de militante: 'Não vai ter golpe'

Evento com juristas chapa-branca foi dedicado aos mais baixos ataques ao juiz federal Sergio Moro, contra quem pesaram acusações de 'problemas psicológicos' e comparações a Hitler. Já o combate à corrupção foi tratado como um problema de menor gravidade


Por: Felipe Frazão, de Brasília22/03/2016 às 14:55 - Atualizado em 22/03/2016 às 18:30

A presidente Dilma Rousseff voltou nesta terça-feira a dar curso à estratégia petista de atacar o juiz federal Sérgio Moro - e, deixando de lado o decoro que a função de chefe de Estado exige, adotou abertamente um discurso de militante do Partido dos Trabalhadores, além de transformar o Planalto em um palanque. Dilma chegou a dizer ao microfone a frase "Não vai ter golpe", transformada em mantra pelos movimentos de esquerda que insistem em comparar indevidamente um mecanismo previsto na Constituição ao golpe militar de 1964. A presidente ainda abriu os microfones do governo federal a um grupo de juristas chapa-branca dedicado a desferir ataques na cruzada petista contra o magistrado à frente da Operação Lava Jato. Eles também se levantaram contra o Ministério Público Federal, a campanha 'Dez Medidas contra a Corrupção' e repudiaram o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil ao impeachment de Dilma.

Ao fim das quase três horas de discursos, Dilma afirmou que não há razão para o processo de impeachment em curso no Congresso Nacional e rechaçou a possibilidade de renunciar ao cargo. Ela disse que há no país "uma conjuração que ameaça a normalidade democrática" e uma "ruptura institucional forjada nos porões da baixa política". "Eu me dirijo a vocês com a consciência tranquila de não ter praticado qualquer ato ilício a caracterizar crime de responsabilidade", disse a presidente. "Não cometi crimes para interromper o meu mandato. É uma injustiça brutal. É uma ilegalidade. Já fui vítima dessa injustiça uma vez na ditadura e lutarei para não ser vítima de novo em plena democracia. Nesse caso não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Eu jamais renunciarei."

Sem citar Moro, Dilma afirmou que o país precisa de juízes "sensatos, serenos e imparciais", ainda que tenham suas convicções partidárias. "A Justiça brasileira fica enfraquecida e a Constituição, rasgada, quando são gravados diálogos da presidente da República sem autorização do STF. Gravações que não dizem respeito ao objeto das investigações maculam imagem e invadem privacidade." A presidente ainda afirmou que o governo está "mobilizando a sociedade em mais uma campanha pela legalidade", em referência à campanha liderada por Leonel Brizola, em 1961, para evitar um golpe militar com a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros.

A ofensiva do Executivo sobre o Judiciário ficou evidente na semana passada, quando Dilma acusou Moro de violar a Lei de Segurança Nacional ao suspender o sigilo de um grampo telefônico contra o ex-presidente e quase ministro Lula, no qual ela foi flagrada oferecendo ao antecessor o termo de posse antecipado na Casa Civil para uso "em caso de necessidade" - uma espécie de salvo-conduto contra pedidos de prisão.

Dilma chegou a dizer na sexta-feira que, no exterior, "quem grampeia presidente da República vai preso". No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do Brasil decidiu apoiar o impeachment da presidente no Congresso Nacional. Mais de quinhentos juízes divulgaram carta em solidariedade a Moro, alvo de ataques de advogados e do governo. Ele também ganhou apoio Ministério Público, da Associação dos Magistrados Brasileiros e da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

Entre os apoiadores de Dilma havia nesta terça-feira professores universitários, estudantes de direito que militam no PT, juízes, ex-magistrados e advogados - inclusive Alberto Toron, que defendeu na Lava Jato o empreiteiro-delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, e agora advoga para Fernando Bittar, apontado como laranja do ex-presidente Lula no sítio de Atibaia (SP). Ele também defendeu o ex-deputado petista João Paulo Cunha, condenado no mensalão. Em dezembro, Dilma já havia arregimentado e levado ao Palácio do Planalto um grupo de juristas simpatizantes para encontrar argumentos contra o processo de impeachment.

Dilma assistiu ao desfile de discursos chapa-branca ao lado dos ministros José Eduardo Cardozo (AGU) e Eugênio Aragão (Justiça). Cardozo disse que a Advocacia-Geral da União vai provocar o Supremo Tribunal Federal para que a corte defina "limites de atuação" de procuradores, juízes e policiais em relação ao sigilo telefônico de presidentes nas investigações. Ele esbravejou: "Não passarão". Militantes do PT, da UNE e de movimentos sociais interromperam os discursos com gritos como "Não vai ter golpe" e "A OAB apoiou a Ditadura". O ato político foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do governo, NBR TV.

Moro não foi citado nominalmente, mas chamado de "juiz do principado de Curitiba" e comparado a um Führer - título associado ao líder do nazismo Adolf Hitler. Eles acusaram o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba de cometer crime, "arrombar a legalidade" e ainda pediram a prisão de Moro. "Se ele não está com um problema psicológico, ele é um criminoso. Senão, tem que ir para o manicômio", disse o professor Marcelo Neves, da Faculdade de Direito de Brasília (UnB). "Nem juiz federal nem um ministro do STF estão acima da lei e da Constituição."

Neves disse que "às vezes é constrangedor" apoiar governos populares com integrantes envolvidos em escândalos de corrupção, mas que apontaria ilegalidades de uma ditadura judicial e do Estado policial no Brasil.

Ex-presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), assegurou que crescem dramaticamente no país forças fascistas na busca de "um Führer, um protetor". Ele citou o golpe militar de 1964 e emendou: "Ontem as Forças Armadas, hoje a toga supostamente imparcial e democrática". Dino afirmou que "os abusos de um juiz contaminam a ordem jurídica". "Poder judicial não pode mandar carta para passeata. Se procurador ou juiz quiser fazer passeata, que peça demissão. Não use a toga para fazer política, porque isso acaba por destruir o Poder Judiciário", disse.

O governador maranhense, que por anos criticou desmandos do clã Sarney em seu Estado, também minimizou o combate à corrupção e salientou que esse foco é uma estratégia de luta política no país e serve para "esconder os verdadeiros problemas nacionais". "A maior corrupção que pode existir numa sociedade é a desigualdade, a injustiça social. Aqueles que pretendem situar que apenas a corrupção no Estado deve ser combatida pretendem, na verdade, proteger seus privilégios de classe, de carta e de testamento", disse Dino.

O diretor da Faculdade de Direito do Recife, Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, disse que acelerar o processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados ajudaria a tornar mais lento o processo disciplinar por quebra de decoro contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu na Operação Lava Jato perante o Supremo. Ele afirmou que as pedaladas fiscais não justificam o impeachment e que os "bancos públicos receberam valores muitos maiores do que os pequenos atrasos por queda na arrecadação". "Para sermos coerentes, teríamos que afastar em torno de dezesseis governadores", ponderou Cavalcanti. "Estamos num tempo em que os golpes não são dados pelas Forças Armadas, os golpes são aplicados com artifícios jurídicos."

No ato político desta terça, o criminalista Alberto Toron criticou Moro e o Ministério Público e disse que as "autoridades que deveriam zelar pela aplicação do direito e dos valores constitucionais descumprem perversamente mandamentos claros" e usam o princípio da proporcionalidade para "arrombar a legalidade": "É o que o juiz do principado de Curitiba tem feito. Vemos o próprio juiz do processo dando a público coisas que deveriam por força de lei ser mantidas em sigilo".

Assim como Toron, a juíza Gláucia Foley, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, criticou a campanha do Ministério Público "Dez medidas contra a Corrupção". Para ela, as propostas são "retrocessos em conquistas constitucionais". "Não se combate a corrupção corrompendo a Constituição", declarou a magistrada simpatizante do governo Dilma.



Essa gente do PT já está chamando a sociedade para a guerra,  o discurso acima está recheado de provocações e cinismo.  |(


 :no:







Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1049 Online: 23 de Março de 2016, 06:38:05 »
Impeachment sem caracterizar crime de responsabilidade tem outro nome, diz Renan
 Reuters
Reuters
12 horas atrás

 
Lula registra queixa contra jornalistas e inventor de Pixuleco

 Senador Renan Calheiros durante sessão do Senado, em Brasília
© REUTERS/Ueslei Marcelino Senador Renan Calheiros durante sessão do Senado, em Brasília

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que para ocorrer o impedimento da presidente Dilma Rousseff tem que haver a caracterização do crime de responsabilidade do qual ela é acusada.

O senador, que se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça, aproveitou para defender que os Poderes não extrapolem suas funções, interferindo nos demais, e chamou o PMDB à sua “responsabilidade institucional” para que avalie as consequências de um eventual desembarque do governo.

“Eu acho que o impeachment, em circunstância normal, é uma coisa normal. Mas é bom que as pessoas saibam e a Democracia exige que façamos essa advertência, que para haver impeachment tem que haver a caracterização do crime de responsabilidade da presidente da República”, disse Renan a jornalistas.

“Quando o impeachment acontece sem essa caracterização, o nome sinceramente não é impeachment, é outro”, afirmou.


Além do encontro com Lula, Renan reuniu-se com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), e com o senador José Agripino (DEM-RN), presidente do DEM.

Segundo o presidente do Congresso, os encontros serviram para tratar das conjunturas política e econômica.

Questionado sobre a próxima reunião do Diretório Nacional do PMDB, no dia 29, em que pode ser analisado o desembarque do governo, Renan ponderou que não “substitui a direção do PMDB”.

“Mas eu acho que o PMDB mais do que nunca tem que demonstrar a sua responsabilidade institucional. Se o PMDB sair do governo, e digo isso com autoridade de quem não participa do governo, se o PMDB sair do governo e isso significar o agravamento da crise, é uma responsabilidade indevida que o PMDB deverá assumir”, disse.

Maior partido da base governista, o PMDB tornou-se um aliado imprescindível ao Planalto, uma vez que já correm na Câmara as fases preliminares de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Mais arredio na Câmara, o partido vinha sinalizando uma mudança de postura no Senado, assumindo um comportamento mais distanciado do governo no Senado.

As informações de que o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, já teria iniciado negociações para um governo de transição no caso do impedimento de Dilma, incomodaram o Planalto, que mesmo assim ainda acredita ser possível conquistar Temer e o partido.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)


http://www.msn.com/pt-br/noticias/crise-politica/impeachment-sem-caracterizar-crime-de-responsabilidade-tem-outro-nome-diz-renan/ar-BBqNxis?li=AAggXC1&ocid=mailsignoutmd

« Última modificação: 23 de Março de 2016, 06:40:42 por JJ »

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!