Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113753 vezes)

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2075 Online: 27 de Abril de 2016, 00:04:57 »
Mudando um pouco de assunto, não entendo também o porquê de insistirem que o impeachment seria uma "ameaça à democracia", dado que quem assume é o vice-presidente (que recebeu a mesma quantidade de votos do presidente) e, caso seja deposto, ocorrem novas eleições e um outro candidato também eleito por voto universal assume.

Em quê a democracia é ferida aí?



Tudo depende do STF. se não for considerado crime, se tentou tirar a presidente de forma ilegítima.

Na verdade o vice-presidente fazer seu partido (do qual é presidente) romper com a base governista, tramar a saída da presidente (sendo certa ou não foi tramado por eles) em um caso onde não é consenso ser crime faz termos todo um viés anti-democrático aí.

O certo, em um regime democrático seria caso o crime cometido a chapa como um todo se desculpar  e renunciar para que as investigações tomassem curso.

Note que a dilma ficar até o último suspiro não é lá das atitudes mais democráticas também, pois ela foi eleita por um povo que não queria que ela cometesse crimes (e ela tem a suspeita de ter cometido).
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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2077 Online: 27 de Abril de 2016, 00:17:06 »
Então, não existe consenso se atrasar pagamento é operação de crédito nesse caso (claro que na pratica acaba sendo crédito a juros zero) , mas legalmente pode não ser considerado.

Crédito a juro zero que trás prejuízos aos bancos (ficam sem parte do capital disponível para operarem). A LRF proíbe expressamente que governos façam esse tipo de "crédito" com entidades autárquicas que ele controla, e além disso, esses rombos no orçamento da Caixa e do Governo não foram contabilizados nas estatísticas, falseando o resultado contábil de ambas (daí o termo "pedalada fiscal").

O TCU chegou a acusar o executivo de falsidade ideológica.

Citar
Resumindo tudo: o STF nunca foi conclamado a decidir se o referido caso se trata de crime, é uma matéria inédita, que gera jurisprudência e pode gerar um efeito dominó em dezenas de governos estaduais.

O próprio lewandowski falou que estão abertos para que o PT leve esse fato ao tribunal, para que ele decida.

Então o senado precisa da contra-prova jurídica (que poderá ser dada apenas pelo STF pois é caso de matéria inédita) e não apenas política como foi na câmara.

O STF não apreciará o mérito do julgamento, apenas as formalidades (o "rito").

E se apreciasse o mérito (o que não ocorrerá, esqueça isso!), muito provavelmente julgaria procedente a denúncia.

Citar
NO caso do collor isso não aconteceu, pois após receber a aceitação na câmara dos deputados o mesmo renunciou. O que nos espera no Senado é um julgamento real, onde a presidente, mesmo que afastada, será considerada inocente até que se prove o contrário.

É o que ocorrerá, tanto é que o próprio presidente do STF presidirá o julgamento. Ele cuidará apenas do aspecto formal e do direito de defesa da presidente. Os membros do STF não anularão a decisão dos senadores, se esta estiver "dentro dos conformes" do ponto de vista formal, mesmo que discordem da mesma.


Citar
Essa lei, em específico não é crime de responsabiliaide, mas crime comum, onde quem julgaria seria apenas o STF.

Quem decide isso são os senadores, assessorados pelo TCU e pelo presidente do STF.

É assim que a constituição determina. O poder decisório sobre o mérito da acusação está nas mãos deles.

Citar
E pior, como essa manobra existia antes e não foi tipificada como crime, a assessoria jurídica da presidente teria feito correto juízo de valor e mesmo passando a ser crime os responsáveis seriam os assessores e não ela, que pela lei teria agido de boa-fé a critério de opinião técnica de notório saber.

O presidente é responsável por tudo o que assina e pelos assessores que nomeia.

Citar
A coisa vai ser tensa, a Dilma pode voltar em alguns meses e com isso todos cargos de ministérios,políticas etc sofrer outro reset.

Isso é péssimo para o país e os políticos que votaram sim ao processo sabiam disso.

Não se 54 senadores decidirem pelo "sim".

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline 3libras

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2078 Online: 27 de Abril de 2016, 00:18:02 »
Como "se não for considerado crime"?

Fraudes fiscais poderão vir a ser desconsideradas como crime? :hein:



Crime de responsabilidade.

O presidente da república é julgado pelo senado em crimes de responsabiliadde e pelo STF para outros.

Claramente ela infringiu a Lei Orçamentária Anual, o que geraria um processo no STF.

Mas ainda não há, consenso, se ela cometeu crime contra a Lei de responsabiliade fiscal, que é a base do pedido de impedimento.
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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2079 Online: 27 de Abril de 2016, 00:27:48 »
Na verdade, o que vejo da maioria dos "palpiteiros" (juristas ou não) não é a negação de que as pedaladas fiscais são crimes de responsabilidade (a maioria esmagadora não nega isso). A principal alegação é que não seria um crime "grande" o suficiente para justificar um impeachment, e que "todos fazem isso".

 
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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2080 Online: 27 de Abril de 2016, 00:29:40 »
Então, não existe consenso se atrasar pagamento é operação de crédito nesse caso (claro que na pratica acaba sendo crédito a juros zero) , mas legalmente pode não ser considerado.

Crédito a juro zero que trás prejuízos aos bancos (ficam sem parte do capital disponível para operarem). A LRF proíbe expressamente que governos façam esse tipo de "crédito" com entidades autárquicas que ele controla, e além disso, esses rombos no orçamento da Caixa e do Governo não foram contabilizados nas estatísticas, falseando o resultado contábil de ambas (daí o termo "pedalada fiscal").

O TCU chegou a acusar o executivo de falsidade ideológica.

Citar
Resumindo tudo: o STF nunca foi conclamado a decidir se o referido caso se trata de crime, é uma matéria inédita, que gera jurisprudência e pode gerar um efeito dominó em dezenas de governos estaduais.

O próprio lewandowski falou que estão abertos para que o PT leve esse fato ao tribunal, para que ele decida.

Então o senado precisa da contra-prova jurídica (que poderá ser dada apenas pelo STF pois é caso de matéria inédita) e não apenas política como foi na câmara.

O STF não apreciará o mérito do julgamento, apenas as formalidades (o "rito").

E se apreciasse o mérito (o que não ocorrerá, esqueça isso!), muito provavelmente julgaria procedente a denúncia.

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NO caso do collor isso não aconteceu, pois após receber a aceitação na câmara dos deputados o mesmo renunciou. O que nos espera no Senado é um julgamento real, onde a presidente, mesmo que afastada, será considerada inocente até que se prove o contrário.

É o que ocorrerá, tanto é que o próprio presidente do STF presidirá o julgamento. Ele cuidará apenas do aspecto formal e do direito de defesa da presidente. Os membros do STF não anularão a decisão dos senadores, se esta estiver "dentro dos conformes" do ponto de vista formal, mesmo que discordem da mesma.


Citar
Essa lei, em específico não é crime de responsabiliaide, mas crime comum, onde quem julgaria seria apenas o STF.

Quem decide isso são os senadores, assessorados pelo TCU e pelo presidente do STF.

É assim que a constituição determina. O poder decisório sobre o mérito da acusação está nas mãos deles.

Citar
E pior, como essa manobra existia antes e não foi tipificada como crime, a assessoria jurídica da presidente teria feito correto juízo de valor e mesmo passando a ser crime os responsáveis seriam os assessores e não ela, que pela lei teria agido de boa-fé a critério de opinião técnica de notório saber.

O presidente é responsável por tudo o que assina e pelos assessores que nomeia.

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A coisa vai ser tensa, a Dilma pode voltar em alguns meses e com isso todos cargos de ministérios,políticas etc sofrer outro reset.

Isso é péssimo para o país e os políticos que votaram sim ao processo sabiam disso.

Não se 54 senadores decidirem pelo "sim".



O senado julga, mas o senado não decide o que e crime ou não. Isso é determinado pela lei, onde a lei não é muito clara, ou seja , isso vai entrar no mérito do STF, pois ele que dá o parecer jurídico.

Se mesmo com parecer NEGATIVO o Senado julgar e condenar, vai ficar meio estranho. Não acha?

e cabe lembrar que presidente vive fazendo medida provisória que depois o STF julga inconstitucional e anula, o presidente nesse caso teria cometido um crime de responsabiliaide, pois ele não pode agir intencionalmente contra a constituição estabelecida.

Descendo a análise aí pra baixo, vai cair no caso que falei humoristicamente do presidente deixar a luz acesa da sua sala e sofrer impedimento por causa disso.


no caso do assessor, não. mesmo que ele tenha responsabilidade sobre a sua equipe de assessores, estes tem responsabilidades individuais.

resumindo, a pedalada é uma desculpa formal, para uma manobra politica.

os proximos presidentes, voltarão a fazer pedaladas e infringir a LOA e não sairão do cargo, assim como os anteriores.
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Offline 3libras

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2081 Online: 27 de Abril de 2016, 00:31:48 »
Na verdade, o que vejo da maioria dos "palpiteiros" (juristas ou não) não é a negação de que as pedaladas fiscais são crimes de responsabilidade (a maioria esmagadora não nega isso). A principal alegação é que não seria um crime "grande" o suficiente para justificar um impeachment, e que "todos fazem isso".

 

isso, mais ou menos (a maioria aceita que é crime, mas não que seja de responsabiliaide ou que não seria justificativa dado fatos parecidos de outras gestões) até por que os proximos presidentes e governadores farão infrações semelhantes e não sairão por causa disso.
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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2082 Online: 27 de Abril de 2016, 00:33:02 »
3libras, de onde você tirou que crimes contra o orçamento anual não seria "crime de responsabilidade"?

Veja o artigo 10 inteiro da Lei do Impeachment:


CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LEI ORÇAMENTÁRIA
Art. 10. São crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária:
1- Não apresentar ao Congresso Nacional a proposta do orçamento da República dentro dos primeiros dois meses de cada sessão legislativa;
2 - Exceder ou transportar, sem autorização legal, as verbas do orçamento;
3 - Realizar o estorno de verbas;
4 - Infringir , patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária.
5) deixar de ordenar a redução do montante da dívida consolidada, nos prazos estabelecidos em lei, quando o montante ultrapassar o valor resultante da aplicação do limite máximo fixado pelo Senado Federal; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
6) ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional ou com inobservância de prescrição legal; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
7) deixar de promover ou de ordenar na forma da lei, o cancelamento, a amortização ou a constituição de reserva para anular os efeitos de operação de crédito realizada com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido em lei; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
8) deixar de promover ou de ordenar a liquidação integral de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária, inclusive os respectivos juros e demais encargos, até o encerramento do exercício financeiro; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
9) ordenar ou autorizar, em desacordo com a lei, a realização de operação de crédito com qualquer um dos demais entes da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que na forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente; ((Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
10) captar recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
11) ordenar ou autorizar a destinação de recursos provenientes da emissão de títulos para finalidade diversa da prevista na lei que a autorizou; (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
12) realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
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Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2083 Online: 27 de Abril de 2016, 00:39:05 »
Como "se não for considerado crime"?

Fraudes fiscais poderão vir a ser desconsideradas como crime? :hein:



Crime de responsabilidade.

O presidente da república é julgado pelo senado em crimes de responsabiliadde e pelo STF para outros.

Claramente ela infringiu a Lei Orçamentária Anual, o que geraria um processo no STF.

Mas ainda não há, consenso, se ela cometeu crime contra a Lei de responsabiliade fiscal, que é a base do pedido de impedimento.

Atentar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal É um crime de responsabilidade.

Você respondeu sua própria dúvida.
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Offline 3libras

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2084 Online: 27 de Abril de 2016, 00:43:06 »
Na verdade eu confundi foi as definições. mas tem explicado em um dos links.

"Mesmo que assim não fosse, a atuação não poderia ser enquadrada em qualquer das hipóteses de crime de responsabilidade do presidente da República por violação da lei orçamentária, conforme previsto pelo artigo 4º, VI da Lei 1.079/50, cujas condutas sancionadas são esmiuçadas exaustivamente no artigo 10 da Lei 1.079/50. É que a manobra contábil, que vem sendo utilizada desde o segundo governo Fernando Henrique Cardoso, sempre com o beneplácito do Tribunal de Contas da União e do Congresso Nacional, ainda que se traduzisse em operação de crédito, o que, vimos, não é o caso, não viola propriamente a Lei Orçamentária Anual (LOA), que constitui o bem jurídico tutelado em todos os tipos do referido dispositivo sancionador dos crimes de responsabilidade, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que com ela não se confunde. Violar a LRF não é a mesma coisa que violar a LOA. Esta última é a norma que prevê todas as receitas e despesas da União. É aqui que as condutas comissivas e dolosas do presidente da República poderão ensejar, em tese, o crime de responsabilidade. Já a LRF é norma geral de Direito Financeiro que orienta a elaboração, controle e fiscalização da LOA, mas que não faz qualquer previsão de receitas e despesas e com a lei de normas gerais não se confunde. É nessa confusão que reside a segunda pedalada hermenêutica, ao utilizar dispositivos legais que tipificam a violação da lei orçamentária como crime de responsabilidade para condutas supostamente violadoras da LRF.

Porém, ainda que assim não fosse, há uma terceira pedalada hermenêutica que consiste na alegação de que qualquer violação à lei orçamentária poderia ser caracterizada como crime de responsabilidade prevista em um dos itens do artigo 10 da Lei 1.079/50. Tal procedimento interpretativo deve ser evitado em nome da supremacia da democracia aos arranjos financeiros necessários a composição do superávit primário em detrimento das prioridades sociais definidas pela sociedade."
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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2085 Online: 27 de Abril de 2016, 00:49:00 »


O senado julga, mas o senado não decide o que e crime ou não. Isso é determinado pela lei, onde a lei não é muito clara, ou seja , isso vai entrar no mérito do STF, pois ele que dá o parecer jurídico.

Se mesmo com parecer NEGATIVO o Senado julgar e condenar, vai ficar meio estranho. Não acha?

Não é um caso de 'lei não muito clara': a lei aí é claríssima. O que está em causa é um "caso concreto" (se a presidente violou a lei ou não).

O 'tribunal' para esse caso, excepcionalmente, é o Senado (presidido pelo presidente do STF).

É como um júri popular: se a maioria dos 7 jurados (que não são juízes ou sequer advogados) considerar que o caso concreto em julgamento aconteceu, o juíz não pode fazer nada... a decisão é deles.

A mesma coisa ocorrerá no Senado.

Você poderia argumentar, com razão, que o júri popular é mais imparcial porque é sorteado e passado por uma 'peneira' entre defesa e acusação pra eliminar alguns, enquanto o Senado é formado por pessoas politicamente comprometidas. Sim, é verdade, mas a constituição infelizmente não fornece 'saída' ou 'solução' para isso. A única garantia que o presidente tem é o tamanho e a complexidade do processo, com a exigência de 2/3 dos votos TOTAIS em ambas as casas legislativas e os prazos gigantescos para defesa (ou articulação política, como queira). É um pedaço de parlamentarismo do regime presidencialista.


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e cabe lembrar que presidente vive fazendo medida provisória que depois o STF julga inconstitucional e anula, o presidente nesse caso teria cometido um crime de responsabiliaide, pois ele não pode agir intencionalmente contra a constituição estabelecida.

Depende do caso. Medidas provisórias inconstitucionais podem ser derrubadas instantaneamente por qualquer juíz competente (ou um membro do STF sozinho). Não costumam durar muito.

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Descendo a análise aí pra baixo, vai cair no caso que falei humoristicamente do presidente deixar a luz acesa da sua sala e sofrer impedimento por causa disso.

O sistema até agora vem funcionando bem, com todas as instâncias e meandros envolvidos.



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os proximos presidentes, voltarão a fazer pedaladas e infringir a LOA e não sairão do cargo, assim como os anteriores.


Acho difícil:

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2086 Online: 27 de Abril de 2016, 01:03:09 »
3libras, se ao invés do Senado a presidente fosse julgada por um 'júri' sorteado de 81 advogados, eu tenho certeza que seria condenada, visto que a OAB não só apoiou o pedido original de impeachment, como protocolou mais pedidos acrescentando outros crimes.

A OAB é o órgão máximo de representação dos "homens de leis", ou seja, das pessoas que mais têm qualificação técnica para julgar o caso.

Pois ela apoiou o impeachment, apesar das inúmeras acusações de ser "chapa branca" pró-governo.
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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2087 Online: 27 de Abril de 2016, 01:14:54 »
Há também uma questão mais pragmática: que serventia terá um presidente cuja grande maioria do congresso é contra?

A maioria dos projetos precisa de aprovação do legislativo. Que bem fará ao país 2 anos de governo completamente paralisado por causa de um congresso esmagadoramente contra o mesmo?

Alguma solução política precisa ser feita. No parlamentarismo isso se resolve fácil (derruba-se o primeiro-ministro, ou dissolve-se o congresso se o impasse persistir). No presidencialismo, ou o presidente recupera o apoio dos congressistas, ou os compra. A primeira alternativa exigiria recuperação do apoio popular (muito difícil nas circunstâncias atuais da economia e da lama de escândalos), a segunda alternativa tá complicada pela pressão popular, judiciária e pela situação fiscal.

E eu nem entrei no mérito sobre o "bem" que os projetos de governo do lulopetismo em si poderiam fazer ao país...
« Última modificação: 27 de Abril de 2016, 01:17:35 por DDV »
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Offline Johnny Cash

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2088 Online: 27 de Abril de 2016, 08:22:11 »
e atraso de pagamento não é considerado crédito.

Cheque especial não é crédito?



é sim, contratado no momento da abertura da conta  e ciente de ambas as partes.
nesse caso não há ciência, é como, por exemplo, eu pagar uma festa de aniversário para minha filha: a casa de festas se compromete a receber meu dinheiro, retirar a parte dela, do buffet, da segurança etc.

Se no dia eu não pago e, por obrigações contratuais, a casa de festas paga estes terceiros eu não posso considerar que fiz um crédito com a casa.

tenho uma dívida, que pode ser acionada judicialmente, porém eu não fiz um crédito, na letra da lei.

O exemplo não serve para ilustrar o que ocorreu.

No caso seria o seguinte, você manda um buffet fazer uma festa de aniversário para sua filha, e o buffet segue em frente e realiza a festa. Na data do pagamento, você está sem grana, só que vem a calhar do seu banco (que você controla) ser bonzinho e resolve pagar a festa com recursos próprios pra depois receber de você.

Podemos fazer algum esforço semântico pra falar que foi "apenas atraso de pagamento", mas não foi. A dívida não era do banco com fornecedores próprios, como você fez parecer, mas sim do Governo Federal com a população usuária dos programas, ou até com os programas em si, o dinheiro apenas passava pelas Instituições Financeiras Públicas pra chegar ao destinatário, mas de forma nenhuma deveriam ser os das próprias instituições, pois de acordo com a LRF isso não pode.

Podemos ter "juristas que não concordam que foi crime"  :sleepy:, mas que infringiu a lei, infringiu.
« Última modificação: 27 de Abril de 2016, 08:24:39 por Johnny Cash »

Offline Johnny Cash

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2089 Online: 27 de Abril de 2016, 08:27:47 »
Outro exemplo:

Eu quero comprar um carro, mas não tenho dinheiro pra fazê-lo, daí o banco vai e paga o carro pra mim no dia 15, pra receber de mim no dia 30.
Eu não pago no dia 30, mas sim no dia 31.

O que houve no caso acima? Empréstimo E atraso de pagamento.
O que a população que me defende enxerga? Apenas atraso de pagamento e dizem "ahahaha, como se ninguém nunca tivesse andado de carro na vida... agora todos que andam de carro vão ter que ser impinchados... ahahaha"
« Última modificação: 27 de Abril de 2016, 08:30:26 por Johnny Cash »

Offline Johnny Cash

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2090 Online: 27 de Abril de 2016, 08:32:09 »
Há também uma questão mais pragmática: que serventia terá um presidente cuja grande maioria do congresso é contra?
[...]

É justamente respondendo a essa questão que o PT justifica ter colocado Temer, no ano passado, a cargo da "articulação política" no lugar da Dilma, alguém se lembra?

Ou pra justificar as alianças com o PP, com Maluf, com o PMDB e outros dados como "necessários à governabilidade".

Agora ficam aí nesse discurso. Inacreditável.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2091 Online: 27 de Abril de 2016, 08:46:09 »
[...]
Caso o julgamento do senado não possua base juridica, o STF pode ser acionado e toda discussão sobre pedalada ser crime ou não volta à tona, desta vez discutido pelo STF.

E se o Senado decidir que há base jurídica, assim como fez a Câmara, qual será a sua posição?

Que não houve base legal porque a avaliação da maioria dos senadores foi política e então é o STF que deve julgar?
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Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2092 Online: 27 de Abril de 2016, 08:50:31 »
[...]
O próprio lewandowski falou que estão abertos para que o PT leve esse fato ao tribunal, para que ele decida.
[...]

De fato ele mostrou aos petistas o que estes devem fazer caso percam também no Senado. Ele certamente sinalizou que o STF pode salvar o bando de vagabundos que governa este país.
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Offline -Huxley-

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2093 Online: 27 de Abril de 2016, 10:14:49 »

O próprio lewandowski falou que estão abertos para que o PT leve esse fato ao tribunal, para que ele decida.


Eu acho incrível que ainda exista gente não-petista que acredite que Ricardo Lewandowski seja um ministro do STF, e não um petista de toga que está no STF para servir ao partido. Principalmente depois que Delcídio do Amaral entregou que ele fez reunião secreta com Dilma em Portugal para tratar da Operação Lava Jato e que os grampos da PF mostraram que há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Lewandowski contra imaginária prisão do ex-presidente.
« Última modificação: 27 de Abril de 2016, 10:24:14 por -Huxley- »

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2094 Online: 27 de Abril de 2016, 10:57:02 »
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Blogueiros presos

Brasil 27.04.16 06:46

Os blogueiros petistas vão falir sem a publicidade estatal.

Mas isso não é tudo.

Muitos deles podem ser também presos pela Lava Jato.

O Estadão informa que a PF vai atacar a área de marketing da Petrobras, "tida como feudo do PT. Dali saiu muito dinheiro para patrocínio de eventos a pedido de congressistas. A área era controlada por Wilson Santarosa, que se reportava ao ex-presidente Lula".
Releia o que publicamos aqui mais de um ano atrás:

O diretor de Marketing da Petrobras, Wilson Santarosa, está no cargo desde 2003.

Ele é homem da CUT - como Lula, Delúbio Soares e João Vaccari Neto. E é ligado a José Dirceu - como Renato Duque.
A Lava Jato está esquadrinhando os roubos cometidos em pelo menos duas diretorias da Petrobras. O Antagonista sugere que os procuradores esquadrinhem igualmente as contas de publicidade da estatal.

Porque o dinheiro que entrou por meio de contratos superfaturados das empreiteiras saiu para financiar, entre outras coisas, a propaganda eleitoral.

Desde os tempos de Marcos Valério, sabemos que uma parte do dinheiro roubado pelo PT é remetida para contas de publicitários no exterior. Mais do que isso: sabemos que as empresas de propaganda tornaram-se instrumentos perfeitos para esquentar notas frias e lavar dinheiro.

A Lava Jato está fazendo um trabalho extraordinário. Para completá-lo, porém, ela tem de seguir o rastro da propaganda da Petrobras. Será muito útil para o inquérito e, em determinados casos, permitirá até mesmo fazer uma faxina na imprensa.

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Offline Euler1707

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2095 Online: 27 de Abril de 2016, 13:42:29 »
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Blogueiros presos

Brasil 27.04.16 06:46

Os blogueiros petistas vão falir sem a publicidade estatal.

Mas isso não é tudo.

Muitos deles podem ser também presos pela Lava Jato.

O Estadão informa que a PF vai atacar a área de marketing da Petrobras, "tida como feudo do PT. Dali saiu muito dinheiro para patrocínio de eventos a pedido de congressistas. A área era controlada por Wilson Santarosa, que se reportava ao ex-presidente Lula".
Releia o que publicamos aqui mais de um ano atrás:

O diretor de Marketing da Petrobras, Wilson Santarosa, está no cargo desde 2003.

Ele é homem da CUT - como Lula, Delúbio Soares e João Vaccari Neto. E é ligado a José Dirceu - como Renato Duque.
A Lava Jato está esquadrinhando os roubos cometidos em pelo menos duas diretorias da Petrobras. O Antagonista sugere que os procuradores esquadrinhem igualmente as contas de publicidade da estatal.

Porque o dinheiro que entrou por meio de contratos superfaturados das empreiteiras saiu para financiar, entre outras coisas, a propaganda eleitoral.

Desde os tempos de Marcos Valério, sabemos que uma parte do dinheiro roubado pelo PT é remetida para contas de publicitários no exterior. Mais do que isso: sabemos que as empresas de propaganda tornaram-se instrumentos perfeitos para esquentar notas frias e lavar dinheiro.

A Lava Jato está fazendo um trabalho extraordinário. Para completá-lo, porém, ela tem de seguir o rastro da propaganda da Petrobras. Será muito útil para o inquérito e, em determinados casos, permitirá até mesmo fazer uma faxina na imprensa.
Embora isto esteja relacionado com o Impeachment da Presidente Dilma, acredito que essa matéria deveria estar em outro tópico. Estou certo?

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2096 Online: 27 de Abril de 2016, 14:41:18 »
Quem está assistindo às sessões da Comissão Especial do Impeachment no Senado vê uma chuva de derrotas de 5 senadores empedernidos e desesperados com a iminência do bota-fora da sra. DuChefe do Palácio do Planalto.

Ontem, depois de muita verborragia desonesta e desavergonhada (dizem que as pedaladas foram só para o Plano Safra da Agricultura Familiar entre outras pérolas), perderam todas as questões de ordem apresentadas e, por fim, perderam a eleição do relator, Antônio Anastasia, a quem atacavam umas semanas atrás com mais dossiês falsos de participação no Petrolão. Detalhe: todos os processos contra Anastasia foram sumariamente arquivados. O placar foi de 16 a 5 pela eleição do relator.

Hoje, não foi diferente. Muita gritaria e truculência para falar, mesmo furando a fila dos inscritos.
Sem nenhum temor ou receio de vergonha e mico, se destacam no berreiro os soldadinho patéticos a saber: Lindberg Farias, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotim, Fátima Bezerra e Humberto Costa.

Ainda bem que não estão levando nada no grito.
Estão tendo que se submeter às leis e ao Regimento, como deve ser.
Que lição!

Em outros campos, essa turma autoritária e inconformada com vontades outras que não sejam as suas próprias, ameaçam infernizar o próximo governo e incendiar o país.
Sabotadores profissionais de longa data.
Esquecem-se que temos redes sociais e um país diferente daquele em que o PT cantou de galo como o dono das ruas e mobilizações nos anos 90.
Também se esquecem que nasceu uma geração mais crítica, com ideias liberais, vacinada contra essa cantilena Mortadela ultrapassada.

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Só restou a truculência
Estadão
27 Abril 2016 | 03h 00

A presidente Dilma Rousseff sofreu mais uma significativa derrota na tramitação do processo de impeachment no Congresso. A comissão do Senado que avalia o caso escolheu como relator o tucano Antonio Anastasia (MG), ligado ao presidente do PSDB, Aécio Neves. Os governistas tentaram de todas as formas impedir que Anastasia fosse eleito, mas o colegiado foi implacável: seu nome foi avalizado com apenas 5 votos contrários entre os 21 membros titulares, placar que reitera a galopante desvantagem de Dilma na luta contra o impeachment.

Essa desvantagem tende a crescer, porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em quem o Palácio do Planalto depositava a esperança de manipular o processo em seu favor, demonstrou indisposição para interferir nas escolhas da comissão e no prazo para a conclusão dos trabalhos, que a maioria oposicionista pretende encurtar.

Os seguidos reveses de Dilma e do PT no campo institucional – na Câmara, no Senado e no Supremo Tribunal Federal, que avalizou todo o processo de impeachment até aqui – certamente explicam o destempero do chefão petista Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou sua tropa para ir às ruas e desestabilizar um eventual governo de Michel Temer.

Sem argumentos legais ou políticos para derrubar o impeachment, já que o afastamento de Dilma é consenso entre os brasileiros e segue estritamente a previsão constitucional, Lula deixou de lado o pouco que lhe restava de responsabilidade e partiu para o ataque frontal às instituições.

Em encontro da Aliança Progressista, que reúne partidos de esquerda de várias partes do mundo, Lula disse que Dilma é vítima de “uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e uma verdadeira quadrilha legislativa, que implantou a agenda do caos”. Essa frase – que estava num discurso escrito, ou seja, não foi dita de forma impensada – resume o atentado que Lula da Silva e seus comparsas estão dispostos a cometer contra a democracia no Brasil.

Incapaz de reunir os votos necessários para impedir o impeachment, nem mesmo depois de tentar comprar deputados num quarto de hotel em Brasília, Lula agora desqualifica o mesmo Congresso que lhe foi tão útil nesses anos todos – e que, acima de qualquer consideração sobre sua qualidade, foi eleito pelo voto direto e, portanto, é legítima representação popular.

No discurso, Lula disse também que o impeachment é uma “farsa” que “envergonha o Brasil aos olhos do mundo”, como se a grande vergonha brasileira não fosse a devastadora corrupção capitaneada pelo PT e seus acólitos, que gangrenou as estruturas do Estado, arruinou a Petrobrás e rebaixou a política nacional a um ordinário balcão de negócios.

O que se vê é Lula fazendo o possível para ampliar essa vergonha, lançando no exterior sua campanha para desacreditar as instituições democráticas. Àqueles dirigentes partidários estrangeiros, o chefão petista disse que “em todo o mundo há vozes responsáveis alertando para os riscos de um golpe de Estado no Brasil” e pediu aos colegas que “levem a seus países a mensagem de que a sociedade brasileira vai resistir ao golpe do impeachment”.

O problema, para Lula, é que sua voz já não tem o vigor dos tempos em que se julgava um grande líder mundial. A campanha movida por ele e por Dilma para sensibilizar governos e entidades mundo afora contra o tal “golpe” tem sido um completo fracasso.

Nem mesmo a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), bloco de inspiração bolivariana, conseguiu aprovar alguma moção de repúdio ao impeachment.

Mas Lula não parece se importar com o vexame. “As ameaças à democracia no Brasil e na América Latina dizem respeito a toda a comunidade mundial. Dizem respeito à luta entre civilização e barbárie”, disse o líder da tigrada. Ele tem razão: hoje, mais do que nunca, é preciso defender a civilização, calçada no respeito às leis, contra a barbárie, representada pela truculência daqueles que, por não terem mais um pingo de dignidade, não sabem perder.

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2097 Online: 27 de Abril de 2016, 14:49:21 »
Esta é a afirmação que define o PT: não sabem perder.
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Offline Onsigbare

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2098 Online: 27 de Abril de 2016, 14:57:50 »
Esta é a afirmação que define o PT: não sabem perder.
Sem dúvidas, já o Aécio soube!

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #2099 Online: 27 de Abril de 2016, 15:37:34 »
Esta é a afirmação que define o PT: não sabem perder.
Sem dúvidas, já o Aécio soube!

Isto foi uma ironia. Mas se é ironia, você está querendo dizer que Aécio não soube. Isso implica que o Aécio fez de tudo para atrapalhar ou derrubar o PT.

O problema é que isso é falso. Aécio como líder da oposição fez muito pouco, e deveriam ter feito muito mais porque as eleições não foram limpas. Se você está acompanhando a discussão, já deve ter visto que o PT destruiu a economia, mentiu, demonizou a oposição, fez negócios criminosos para não perder.

E é estranho agora a culpa ser do Aécio. Achei que o Cunha era o sith maligno.
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