Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113791 vezes)

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Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3025 Online: 01 de Setembro de 2016, 15:54:00 »
[OFF-TOPIC]

Gabarito, não sei se você já reparou, mas desde março, quando você resolveu questionar minha honestidade, eu não dirijo mais a palavra a você. Não tenho o menor interesse em saber o que você pensa e muito menos a menor preocupação de te convencer do que quer que seja.

Resolvi tomar essa decisão porque valorizo a convivência e o aprendizado com os demais foristas e te responder à altura na ocasião iria prejudicar minha participação aqui. Não podia supor que eu iria contar com a solene omissão dos moderadores como você contou.

Comentei o texto colocado no tópico por você sem sequer me preocupar com o que você pensa. Minha única intenção é comentar o tema com foristas que eu julgo mais inteligentes e respeitosos, como continuei fazendo nos posts seguintes.

Então, para evitar a escalada do tópico a uma troca de ofensas e poluir o ambiente para todo mundo, peço que você passe a me ignorar totalmente, como eu já venho fazendo com você há quase 6 meses.

Obrigado.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3026 Online: 01 de Setembro de 2016, 15:55:11 »
A divergência entre os juristas já deveria ao menos ser suficiente para fazer supor que a coisa não é tão simples quanto parece. Pela lei Nº 1.079 que regula o processo de julgamento:

Citar
Art. 68. O julgamento será feito, em votação nominal pêlos senadores desimpedidos que responderão "sim" ou "não" à seguinte pergunta enunciada pelo Presidente: "Cometeu o acusado F. o crime que lhe é imputado e deve ser condenado à perda do seu cargo?"

Parágrafo único. Se a resposta afirmativa obtiver, pelo menos, dois terços dos votos dos senadores presentes, o Presidente fará nova consulta ao plenário sobre o tempo não excedente de cinco anos, durante o qual o condenado deverá ficar inabilitado para o exercício de qualquer função pública.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1079.htm

Não é trivial para nós leigos afirmar se isso é incompatível com a CF e deveria ser revogado ou se a nova consulta pode ser realizada dentro de uma interpretação adequada do artigo 52. Para complicar ainda mais, tem o artigo do procedimento interno do Senado dando o direito de os parlamentares usarem o recurso de DVS (Destaque para votação em separado) para quaisquer proposições. Também não é trivial julgar se a questão do impeachment poderia ou não ser considerada uma proposição perante o regimento interno.

Então essa ideia de que o procedimento foi "claramente" contra a CF, "obviamente" uma manobra ilegal, quando a própria discussão técnica entre juristas ainda deve se estender por um bom tempo, é puro efeito Dunning-Kruger. E no caso de alguns jornalistas, ativismo político.

Concordo que pode haver discordância.

No entanto a Constituição sempre será superior a qualquer lei ordinária ou outra que seja infraconstitucional.

Além disto, a crítica não está apenas no legalismo e sim no oportunismo, mau-caratismo e desfaçatez do senhor Calheiros e do seu grupo em beneficiar aquela senhora que ocupou o cargo de presidente da república.

Por fim, como afirmou o senhor Lewandowiski, qualquer texto legal "pode ser interpretado", o que deixa claramente um sinal de que muitos (senão todos) os bandidos ientificados pela Lava Jato e suas congêneres poderão ser beneficiados.
« Última modificação: 01 de Setembro de 2016, 16:06:44 por Geotecton »
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Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3027 Online: 01 de Setembro de 2016, 15:58:14 »
A divergência entre os juristas já deveria ao menos ser suficiente para fazer supor que a coisa não é tão simples quanto parece. Pela lei Nº 1.079 que regula o processo de julgamento:

Citar
Art. 68. O julgamento será feito, em votação nominal pêlos senadores desimpedidos que responderão "sim" ou "não" à seguinte pergunta enunciada pelo Presidente: "Cometeu o acusado F. o crime que lhe é imputado e deve ser condenado à perda do seu cargo?"

Parágrafo único. Se a resposta afirmativa obtiver, pelo menos, dois terços dos votos dos senadores presentes, o Presidente fará nova consulta ao plenário sobre o tempo não excedente de cinco anos, durante o qual o condenado deverá ficar inabilitado para o exercício de qualquer função pública.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1079.htm

Não é trivial para nós leigos afirmar se isso é incompatível com a CF e deveria ser revogado ou se a nova consulta pode ser realizada dentro de uma interpretação adequada do artigo 52. Para complicar ainda mais, tem o artigo do procedimento interno do Senado dando o direito de os parlamentares usarem o recurso de DVS (Destaque para votação em separado) para quaisquer proposições. Também não é trivial julgar se a questão do impeachment poderia ou não ser considerada uma proposição perante o regimento interno.

Então essa ideia de que o procedimento foi "claramente" contra a CF, "obviamente" uma manobra ilegal, quando a própria discussão técnica entre juristas ainda deve se estender por um bom tempo, é puro efeito Dunning-Kruger. E no caso de alguns jornalistas, ativismo político.

Concordo que pode discordância.

No entanto a Constituição sempre será superior a qualquer lei ordinária ou outra que seja infraconstitucional.

Mas o que se discute é justamente se o artigo 68 é ou não inconstitucional. Não acho que seria uma questão fácil, e, como eu disse, há vários juristas que consideram possível a conciliação, entre os quais a própria Janaína Paschoal.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3028 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:05:26 »
[...]
Resolvi tomar essa decisão porque valorizo a convivência e o aprendizado com os demais foristas e te responder à altura na ocasião iria prejudicar minha participação aqui. Não podia supor que eu iria contar com a solene omissão dos moderadores como você contou.
[...]

Você fez alguma denúncia para a Moderação em março?

Se fez, eu sinceramente não lembro de ter visto.
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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3029 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:08:31 »
[OFF-TOPIC]

Comentei o texto colocado no tópico por você sem sequer me preocupar com o que você pensa. Minha única intenção é comentar o tema com foristas que eu julgo mais inteligentes e respeitosos, como continuei fazendo nos posts seguintes.

Então, para evitar a escalada do tópico a uma troca de ofensas e poluir o ambiente para todo mundo, peço que você passe a me ignorar totalmente, como eu já venho fazendo com você há quase 6 meses.

Obrigado.

Negócio fechado.
Mas que você, por favor, cumpra o acordo integralmente e NÃO COMENTE os artigos ou material que eu trago aqui.
Ao agir assim, você está tentando, indiretamente, desmoralizar os meus argumentos.
Não deixa de ser mais uma estratégia escorregadia, como costuma ser.

Eu também não tenho a menor intenção de debater com você e, desde muito tempo que não cito nenhum material seu.
Assim, o CC só tem a ganhar sem arengas desnecessárias e estressantes.
« Última modificação: 01 de Setembro de 2016, 16:16:08 por Gabarito »

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3030 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:10:39 »
[...]
Resolvi tomar essa decisão porque valorizo a convivência e o aprendizado com os demais foristas e te responder à altura na ocasião iria prejudicar minha participação aqui. Não podia supor que eu iria contar com a solene omissão dos moderadores como você contou.
[...]

Você fez alguma denúncia para a Moderação em março?

Se fez, eu sinceramente não lembro de ter visto.

Sim, fiz a denúncia e depois ainda me comuniquei com você via MP, dia 12 de março. Você disse que estava de saída e depois analisaria a situação com mais cuidado, mas eu não obtive mais resposta e deixei para lá.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3031 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:27:34 »
[...]
Resolvi tomar essa decisão porque valorizo a convivência e o aprendizado com os demais foristas e te responder à altura na ocasião iria prejudicar minha participação aqui. Não podia supor que eu iria contar com a solene omissão dos moderadores como você contou.
[...]

Você fez alguma denúncia para a Moderação em março?

Se fez, eu sinceramente não lembro de ter visto.

Sim, fiz a denúncia e depois ainda me comuniquei com você via MP, dia 12 de março. Você disse que estava de saída e depois analisaria a situação com mais cuidado, mas eu não obtive mais resposta e deixei para lá.

Tem razão.

Revi todas as mensagens e a sua é do dia 12/03, às 13:25:31. Na época, estava concluindo um RIMA e imerso em uma miríade de IRPFs e acabei esquecendo. Mas isto é apenas a explicação, o que não justifica a imensa falha deste moderador. Desculpe-me.

Mas vou aproveitar o ensejo.

Caro Gabarito

Eu peço a você que avalie bem as postagens dos outros foristas, considerando que opiniões divergentes da sua não indicam necesariamente uma 'visão de mundo' petista. E mesmo que fosse isto, tal postura tem de ser questionada com argumentos e não com ilações ou palavras rudes.


Caros Lakatos e Gabarito

Se vocês não conseguem dialogar cordialmente, simplesmente ignorem o que cada um posta, o que, particularmente, acho um desperdício, dada a grande capacidade intelectual que cada um já demonstrou.

De qualquer modo fica a recomendação. E o aviso.
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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3032 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:34:15 »
Caro Gabarito

Eu peço a você que avalie bem as postagens dos outros foristas, considerando que opiniões divergentes da sua não indicam necesariamente uma 'visão de mundo' petista. E mesmo que fosse isto, tal postura tem de ser questionada com argumentos e não com ilações ou palavras rudes.


Caros Lakatos e Gabarito

Se vocês não conseguem dialogar cordialmente, simplesmente ignorem o que cada um posta, o que, particularmente, acho um desperdício, dada a grande capacidade intelectual que cada um já demonstrou.

De qualquer modo fica a recomendação. E o aviso.

Acato integralmente a recomendação e concordo com sua posição nesse caso.
Pode ficar certo de que não haverá mais, de minha parte, nenhum direcionamento de questão ou debate com o colega Lakatos, como eu já vinha fazendo desde muito. Sei que isso só trará bem aos debates.
Eu só me manifestei dessa vez porque ele veio questionar material que eu trouxe.
Está muito claro que eu concordo com o material.
Ao comentar que ele é uma agressão à inteligência das pessoas, isso passa diretamente para mim.
Senti que foi me dada a liberdade para retrucar imediatamente, mesmo atropelando minha intenção inicial de ignorá-lo, como eu já havia me proposto antes.

Mas fique certo que esse assunto morreu para mim.
Mantendo ele o acordo de ficar na dele, não é difícil fingir que ele não existe.
Lakatos não faz mais parte do CC pelas lentes dos meus óculos.

Offline Lakatos

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3033 Online: 01 de Setembro de 2016, 16:44:06 »
Tem razão.

Revi todas as mensagens e a sua é do dia 12/03, às 13:25:31. Na época, estava concluindo um RIMA e imerso em uma miríade de IRPFs e acabei esquecendo. Mas isto é apenas a explicação, o que não justifica a imensa falha deste moderador. Desculpe-me.

Não se preocupe, por mim já está superado.

Offline Jack Carver

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3034 Online: 01 de Setembro de 2016, 19:50:08 »
<a href="https://www.youtube.com/v/Sxca5Sd7UPk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Sxca5Sd7UPk</a>
O libertário lá, mandou bem mais uma vez.
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Skorpios

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3035 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:43:07 »
Texto interessante.

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11 erros fatais que fariam Dilma ser demitida de qualquer empresa séria no mundo

     Dilma Rousseff sobreviveria ao mercado corporativo apenas sendo... Dilma Rousseff? A resposta é: jamais

Demitir um CEO parece improvável, mas acontece com mais frequência do que supõe nossa vã filosofia de rede social. CEOs ou presidentes, o topo da cadeia – ou da cadeira – sofrem, sim, sanções pesadas por terem a língua solta demais, serem arrogantes demais, tranquilos demais ou até ousados demais.

Neste milênio mesmo, vieram à tona casos bizarros de demissão, como a do CEO histórico do Yahoo!, Scott Thompson, acusado de maquiar o próprio currículo com uma faculdade de Ciências da Computação quando, na verdade, só tinha um curso de contabilidade.

O desligamento de Andrew Mason, fundador e CEO do Groupon, foi ainda mais estranho: saiu por excesso de otimismo – ele acreditava tanto na plataforma do Groupon, que ignorava a queda do número de cupons vendidos.

Já a demissão do CEO da HP, Mark Hurd, teve ares cinematográficos: Jodie Fisher, ex-atriz de filmes eróticos nos anos 1990, foi o pivô de um escândalo de assédio sexual e falsificação de relatórios de despesas por parte dele.

Estar no topo da cadeia não é fácil e isso só explica os altos salários e benefícios compatíveis com tantas responsabilidades. Cabe ao presidente, líder ou CEO colocar todos acomodados confortavelmente em seus assentos e pilotar esse Boeing sem solavancos e acima de nuvens e tempestades.

    E se?

Governo não é empresa e o Brasil não é a Coca-Cola, Ambev ou Johnson & Johnson. Mesmo assim, muitos governantes valem-se de sua “experiência de mercado” na hora de se candidatar a esse ou aquele cargo.

E se o exercício fosse o contrário? Se o governante se candidatasse ao cargo de CEO de uma grande empresa, seus skills e estilo de liderança fariam a diferença? E se esse governante em questão fosse Dilma Rousseff, presidente cujo destino político será traçado nessa semana pelo Senado federal?

Sobreviveria ela ao mercado corporativo apenas sendo... ela mesma?

A resposta é não. A presidente da República, eleita em 2010 e reeleita em 2014, peca em 11 posturas essenciais que, juntas ou em separado, jamais seriam toleradas em nenhuma organização séria do Brasil ou do mundo. A elas:

1. Não delegar

Marca dos dois governos Dilma Rousseff, a centralização de poder não apenas afastou a presidente de ministros e aliados, como a isolou em momentos-chave de sua caminhada no Palácio do Planalto, fosse em votações importantes no Congresso, nas disputas com a oposição e, na reta final de seu segundo mandato, durante os pedidos de apoio dentro e fora do PT.

2. Não dialogar

Dilma sempre deixou claro sua abordagem top-down, isto é, de cima para baixo, no pior estilo “eu mando, vocês obedecem”. Um estilo de liderança ultrapassado, isolacionista e comprovadamente ineficaz. Além disso, vai de encontro ao ideal de diálogo democrático pregado por ela. A presidente ignorou parlamentares pró e contra o governo e todos aqueles se se mostravam contra sua gestão. Chegou ao cúmulo de isolar (com grades) os opositores em comícios e contar com barulhentas claques para seus discursos e inaugurações. 

3. Não admitir erros

Demorou alguns anos para ver a presidente reconhecer alguma falha em seus fraquíssimos governos. Quando o fez, e dá para contar esses episódios nos dedos de uma mão, as lambanças creditadas à “contabilidade criativa” e dezenas de benesses a correligionários nunca vieram acompanhadas de um pedido sincero de desculpas. Nenhum ao menos que convencesse a população. Será lembrada por não saber ganhar sem tripudiar nem saber perder.

4. Descumprir promessas públicas

Apenas para citar duas delas: a volta da CPMF e o aumento descontrolado da tarifa de energia elétrica. Menos de um ano depois de ser reeleita, Dilma acenou com a volta de um imposto detestado pelos brasileiros. E até com possíveis outros impostos – algo amplamente combatido por ela em seus discursos pró-reeleição de 2013 e 2014. A decepção generalizada também ficou evidente durante o aumento vertiginoso da conta de luz – que baixou meses antes, pré-eleição – para depois ressurgir cara como nunca.

5. Expor-se voluntariamente ao ridículo

Por que seguir roteiros? Para quê ouvir assessores? São tantos os exemplos de discursos disconexos, respostas atravessadas a jornalistas, fotos sem contexto e outros comportamentos bizarros, que não caberiam nesse texto. Mas fiquemos com uma frase, apenas: “Temos a mandioca e aqui nós estamos e, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.

6. Faltar com transparência

Controladora, centralizadora e pouco afeita a ser contrariada, Dilma sempre alegou que a incompetência administrativa, corrupção e a formação e organização criminosa em tantos setores ocorreram sob seu nariz sem que ela jamais se desse conta. Quando identificou, bilhões e bilhões de reais desviados depois, perseguiu os envolvidos – ou quase isso. Pergunta: teria sido Dilma, a primeira presidente mulher do Brasil, mãe do PAC, brava lutadora contra a ditadura, enganada por tantos e por tanto tempo? Para refletir.

7. Faltar com ética

Dilma é produto de Lula e, apesar do discurso contrário, ela nunca negou nem escondeu isso. Reuniões secretas e, com o tempo, escancaradas, foram realizadas para salvaguardar o pouco crédito que ainda restava à presidente no primeiro e segundo mandatos. Quando, a pedido do juiz paranaense Sergio Moro, Lula foi levado para depor coercitivamente, em março, após suspeita de envolvimento em crimes da Operação Lava Jato, Dilma não só foi a São Bernardo prestar solidariedade (??), como ainda o reconduziu à Casa Civil. A manobra quase circense, negada pela Justiça, custou caro aos dois.

8. Tomar decisões equivocadas em série

A condução equivocada da política econômica brasileira já havia sido evidenciada no primeiro mandato pelo empresariado – uma classe que, incrivelmente, não era considerada por Dilma. E mesmo com as portas fechadas para o comércio exterior, a perda de graus de investimento sucessivas, a indústria nacional ruindo e todas as tendências econômicas em queda, Dilma preferiu seguir culpando, literalmente, o mundo. Quando acordou para a realidade, sem apoio algum, era tarde.

9.  Comunicar-se mal e menosprezar as vozes contrárias

Dilma será lembrada como uma oradora ruim. Mais ainda: uma oradora ruim e prepotente. Desprezava opositores, em vez de combate-los com argumentos, e rebatia críticas com ironias e frases grosseiras. Também foram necessárias algumas manifestações, black blocs e panelaços para que ela se posicionasse ante a voz das ruas. No início, a presidente simplesmente ignorou os protestos. Em junho de 2013, ainda em seu primeiro mandato, limitou-se a enviar ministros como mensageiros para acalmar os ânimos e a imprensa, em vez de assumir aquilo para que foi eleita: as rédeas da nação. A Dilma forte, que pegou em armas para encarar os militares na ditadura, estava acuada, para decepção inclusive dos eleitores dela. Postura semelhante aos últimos meses, quando elegeu o advogado José Eduardo Martins Cardozo como sua segunda voz.

10. Atacar os inimigos certos de forma errada

A última briga de Dilma foi também aquela que sepultou o seu mandato. A pá de cal foi justamente contra uma das biografias mais sujas da política nacional: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem apoio dos congressistas, traquejo político e estratégias acertadas, Dilma, ao se posicionar contra a candidatura de Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro do ano passado, assumiu um embate mortal, afinal, o nefasto Cunha era estratégico no encaminhamento das pautas do governo federal no Congresso. O peemedebista anunciou o rompimento com o governo, contaminou a base, aliou-se ao vice Michel Temer – velha raposa do Congresso, um verdadeiro animal político – e, como acompanhamos, o resto é história viva – gostemos ou não.

11. Mentir

Não foi apenas a contabilidade destrutiva e as fraudes fiscais que pairam sobre a figura da presidente. Basta dar um rasante pela imprensa para verificar que as acusações contra ela, baseadas em fatos e datas, estão na boca de jornalistas, delatores e até, pasme, do mentor maior Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma mentiu no currículo

Dilma mentiu sobre encontros com Odebrecht

Dilma mentiu sobre compra da refinaria de Pasadena

Dilma mentiu na campanha de 2014

     A herança dos anos Dilma, em números

Quando Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o Brasil crescia 7,5%, a maior taxa desde 1986.

Passados cinco anos, o País amarga queda de 3,8% no PIB, contas públicas deterioradas, desemprego em 8,5% (já são 11,5 milhões de desocupados) e uma inflação de dois dígitos, que penaliza os mais pobres.

O governo caminha oficialmente para fechar 2016 com o terceiro rombo anual seguido em suas contas e um deficit primário recorde, de R$ 170,5 bilhões.

As expectativas indicam que, no final deste ano, a economia terá encolhido quase 8% desde 2014. A última vez que isso aconteceu foi em 1931, em meio à Grande Depressão. A dívida pública pode chegar a 80% do PIB em 2018.

E você, contrataria Dilma Rousseff para comandar a sua empresa?

Skorpios

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3036 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:52:42 »
E esse também.

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O impeachment é um fracasso brasileiro

Hoje é um dia de fracasso. O impeachment de um presidente da República é um fracasso nacional.

Mas é importante entendermos o que aconteceu. Como chegamos a este fracasso.

Dilma Rousseff está sofrendo o impeachment por parte de um Congresso fisiológico. O que motiva boa parte dos parlamentares pró-impeachment tem mais a ver com sua própria sobrevivência e a de suas práticas do que o futuro do Brasil. Entregam Dilma à turba de brasileiros que marcham pelas ruas contra a corrupção na esperança de que sacie sua fome. Vão-se os anéis, ficam os dedos.

Com alguma sorte, a turma volta para casa e o Congresso segue a vida como ela era.

As pedaladas fiscais são uma desculpa. Elas aconteceram. Aconteceram, entre 2014 e 2015, em níveis muito superiores à prática de todos os presidentes anteriores. Principalmente no caso de 2014, ocorreram por populismo eleitoral. Interessava a Dilma disfarçar as reais condições da economia brasileira para se reeleger. As pedaladas de 2014 e 15 não são equivalentes às outras em volume ou no tempo. É bastante razoável considera-las operações de crédito. Mas também é fato que o Tribunal de Contas jamais as censurara antes.

As pedaladas são uma desculpa. Dilma sofre o impeachment por causa da Operação Lava Jato que expôs os brutais níveis de corrupção dentro de seu governo e no de seu antecessor e padrinho, Lula. Sofre o impeachment por sua inépcia na gestão econômica do país. As causas da crise podem estar lá fora, mas nenhum país emburacou como aquele governado por Dilma.  Sofre o impeachment, também, porque a nova classe média, gestada durante o governo Lula, virou-lhe as costas. Virou porque está ameaçada de perder tudo o que ganhou pela crise.

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha chantageou Dilma ameaçando abrir o processo de impeachment caso o Planalto não o auxiliasse na luta por manter seu mandato. O Planalto quis ajuda-lo. Tentou. Se esforçou. Os deputados federais do PT é que se recusaram a ouvir os apelos do Planalto. Dilma estava plenamente disposta a ser chantageada. Parlamentares petistas é que decidiram, ali, impor um limite. Um raro gesto de dignidade que lhes custou caro, talvez. E a abertura do processo veio. E mais de dois terços do plenário da Câmara achou por bem apresentar a denúncia de impeachment ao Senado.

Não se trata de uma luta de fisiológicos contra honrados.

O PT, ao chegar no Planalto, acreditou que poderia jogar o mesmo jogo. Tornou-se tão fisiológico quanto os velhos coronéis, tão corrupto quanto os antigos barnabés, tão capaz de distribuir cargos, verbas e propinas quanto quaisquer outros políticos que já estiveram no mando brasileiro.

Lula e seu governo são investigados por práticas de corrupção em níveis nunca documentados. O prejuízo oficial da Petrobras, aquele cravado em planilha, provocado pela corrupção de diretores que se tornaram réus confessos, causado por negócios terríveis nos quais há inúmeros sinais de ampla distribuição de propinas como a compra improvável de Pasadena, equivale a 1% do PIB brasileiro. Os efeitos da brusca queda da Petrobras sentem-se com violência em toda economia brasileira, em particular no estado do Rio de Janeiro. Dilma Rousseff, a administradora capaz que se gabava de microgerenciar cada casa decimal de cada planilha, presidia o Conselho da Petrobras.

Ela é responsável pelo que ocorreu na empresa. Ela é responsável pelo que aconteceu no Brasil nos últimos cinco anos e meio.

Assim como Lula é responsável. Um político extraordinário, brilhante, de um carisma ímpar. Não há hoje, no Brasil, um político mais hábil do que Lula. Ele poderia ter comandado uma ong internacional de combate à fome, poderia ter presidido a ONU, poderia ter sido Nelson Mandela. Preferiu ser lobista de empreiteiras. É incrível como um homem tão grande pode ser tão pequeno. Com suas palestras e seu nome, poderia ter pago quantas reformas quisesse em quanto sítios de Atibaia desejasse, teria os tríplex com os quais sonhasse. E ainda, pela pura força de seu carisma e de seu nome, pela habilidade nata de costurar acordos, teria chegado ao Nobel da Paz e melhorado a vida de um bom bilhão de homens, mulheres e crianças.

Lula preferiu ser lobista de empreiteiras brasileiras na África e América Latina. Preferiu exportar o fisiologismo pátrio.

O fracasso dele é o nosso fracasso. É o fracasso cultural do Brasil. Porque Lula é o reflexo do que o Brasil é.

Os antipetistas mais rábicos podem acreditar que tiveram uma grande vitória e que afastaram do poder alguma espécie de mal fundamental.

Os petistas mais irracionais acreditarão que as possibilidades de um governo justo e social foram derrubadas pelas camadas mais reacionárias da sociedade.

 O que aconteceu foi muito menor.

Só substituímos um governo fisiológico por outro. O governo Michel Temer não tem uma política econômica particularmente distinta daquela que Dilma tentou implementar a partir de 2015. A diferença é que Temer é um político hábil e Dilma não o foi. A diferença é que Michel Temer completa as frases que inicia. Com alguma sorte, estabilidade econômica virá.

Mas Michel Temer é também o Brasil velho. Como, aliás, o PT.

O impeachment é legal. Se é legal, não é Golpe. Não é consolo.

Mas há a Lava Jato.

O fisiologismo brasileiro se ancora na propina de grandes empresários que detém os mais vultosos contratos públicos. É esta propina que, lentamente, vai financiando as campanhas eleitorais que ampliam a base fisiológica nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional.

O fisiologismo abraçado por tucanos e petistas, assim como por peemedebistas e todos os outros.

Se alguém quer entender por que o Congresso Nacional piora a cada ciclo eleitoral é por causa disso. Porque, desde a redemocratização, a máquina do fisiologismo trabalhou para produzir dinheiro de campanha e se procriar. Este tipo de vereador, deputado e senador encontrou o caldo de cultura perfeito. A fonte da eterna caixa 2.

Mas há a Lava Jato.

E empresários, hoje, têm medo de pagar propinas. Para eles, corromper ficou caro. O dinheiro de campanha que alavancava a candidatura de parlamentares fisiológicos está desaparecendo. Será um soluço inédito na história do Brasil para tudo voltar a ser como antes? A política brasileira pode ter piorado, mas o Estado melhorou por dentro. Talvez o Estado democrático tenha criado a vacina para este fisiologismo patrimonialista que nos condena ao passado.

Essa é a esperança que nos resta.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3037 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:57:39 »
Para não ser injusto com a senhora Rousseff, é importante saber que as bases da ruína econômico-financeira do modelo petista foram lançadas ainda no primeiro governo do senhor Silva.

O descontrole nos gastos, a corrupção desenfreada e institucionalizada e as manipulações de dados financeiros e sociais foram acobertados. A queda não ocorreu antes por causa do grande crescimento do PIB mundial, capitaneado pela China, Índia e EUA; o que beneficiou o próprio Brasil com a exportação de commodities.
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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3038 Online: 02 de Setembro de 2016, 09:12:55 »
Texto interessante.

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11 erros fatais que fariam Dilma ser demitida de qualquer empresa séria no mundo

     Dilma Rousseff sobreviveria ao mercado corporativo apenas sendo... Dilma Rousseff? A resposta é: jamais



O texto não é apenas interessante. É sensacional!
Obrigado.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3039 Online: 02 de Setembro de 2016, 09:22:45 »
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[...]
Assim como Lula é responsável. Um político extraordinário, brilhante, de um carisma ímpar. Não há hoje, no Brasil, um político mais hábil do que Lula. Ele poderia ter comandado uma ong internacional de combate à fome, poderia ter presidido a ONU, poderia ter sido Nelson Mandela. Preferiu ser lobista de empreiteiras. É incrível como um homem tão grande pode ser tão pequeno. Com suas palestras e seu nome, poderia ter pago quantas reformas quisesse em quanto sítios de Atibaia desejasse, teria os tríplex com os quais sonhasse. E ainda, pela pura força de seu carisma e de seu nome, pela habilidade nata de costurar acordos, teria chegado ao Nobel da Paz e melhorado a vida de um bom bilhão de homens, mulheres e crianças.
[...]

Ao que parece, o articulista não entendeu ainda que o senhor Silva nunca teve, não tem e jamais terá algum conteúdo positivo, seja ele moral ou intelectual, para dar palestras, a não ser que estas versem sobre conchavos e maracutaias.
Foto USGS

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3040 Online: 02 de Setembro de 2016, 09:39:03 »
E esse também.

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O impeachment é um fracasso brasileiro


Também muito bom.
Mas discordo dele em alguns pontos.

A chantagem que Cunha e Dilma negociaram, cada um contra o outro, não teve o mérito dos deputados petistas, como diz o texto, que se recusaram a fechar o acordo no Conselho de Ética.
Zé Geraldo, Prascideli e Leo de Brito já estavam embarcando na canoa para salvar Cunha. Zé Geraldo até apareceu no JN com conversa ambígua.
Quem se recusou a fazer acordo com Cunha foi uma ala do PT que teve em Rui Falcão sua expressão maior.

Outra coisa.
O governo Temer está cheio de fisiologistas e políticos da velha e desgastada mentalidade da Lei de Gérson.
Está cheio.
Mas Temer tem alguns planos em mãos que pretende pôr em execução e isso pode alçar o país a um patamar mais próspero.
A saber:
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Temer tem um plano
Economia 02.09.16 08:04

Michel Temer tem um plano.
E o plano foi delineado ao Valor por Eliseu Padilha.
O primeiro ponto, como se sabe, é a PEC que limita o gasto público.

Eliseu Padilha disse:
"A PEC do gasto talvez seja o grande mérito deste governo. Se conseguirmos a sua aprovação, o Brasil será um país desenvolvido ou muito próximo disso em 20 anos".

Temer tem um plano (2)
Brasil 02.09.16 08:17

O primeiro item do plano de Michel Temer é a PEC do gasto público.
O segundo é a reforma da Previdência.

A proposta do governo já está quase pronta, segundo o Valor:
"Na Previdência, algumas mudanças já estão definidas. A idade mínima para o trabalhador pleitear a aposentadoria será de 65 anos, com dois tratamentos especiais sugeridos pelo presidente da República: para as mulheres e para os professores. Ambos terão um período de transição maior do sistema atual para o novo regime, provavelmente de seis a oito anos a mais.

Outro aspecto espinhoso da reforma da Previdência ainda está em discussão: os trabalhadores rurais. Atualmente eles contribuem com 2% da arrecadação e absorvem 26% dos benefícios. Devem passar a recolher contribuições sobre o faturamento".

Temer tem um plano (3)
Economia 02.09.16 08:32

Além da PEC do gasto público e da reforma das aposentadorias, Michel Temer pretende fazer uma reforma trabalhista.

Segundo o Valor, “a flexibilização do mercado de trabalho vai se chamar ‘Programa de Garantia e Geração de Empregos’. O governo quer abrir espaço para que os acordos trabalhistas possam ter precedência sobre a legislação, desde que não comprometam direitos já estabelecidos como férias e 13º salário”.

Eliseu Padilha promete também uma reforma tributária, mudando o ICMS e o PIS/Cofins, e uma reforma eleitoral, que reduza o número de partidos dos atuais 35 para apenas 8 ou 10.
Esse é o plano de Michel Temer. Se ele cumprir um décimo do que está prometendo, o Brasil já tem alguma chance de se salvar.

A própria Dilma, em seu último discurso, falou que o novo governo tem planos liberais.
Vem coisa boa por aí, a começar pela privatização de muita coisa que não é atribuição de Estado.
A equipe econômica é elogiada em quase todos os quadrantes e os que estão em comando de órgãos estratégicos são profissionais sérios e competentes.
Temos uma grande chance de obter êxito nas políticas adotadas e colher bons frutos depois, o que não vinha sendo feito.
Havia um aparelhamento sem critério de competência.
Não há mais.
Pode até haver ainda, aqui e ali, mas o tom que foi dado mudou radicalmente.

A política nacional ainda está infestada de maus políticos.
Ele fala da chegada da Lava-Jato. Concordo.
Mas ele esqueceu de citar a enorme rede de informações proporcionada pela internet nos dias de hoje.
As redes sociais são uma importantíssima ferramenta de acompanhamento e controle dos "donos do poder".
Há uma juventude chegando ávida para participar e tem muita gente bem intencionada no meio.
É o tal sangue novo com os sonhos e idealismos típicos da juventude.
Temos uma boa chance de ir, aos poucos, filtrando essa água suja que existe e torná-la potável num momento futuro não muito distante.
« Última modificação: 02 de Setembro de 2016, 09:45:21 por Gabarito »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3041 Online: 02 de Setembro de 2016, 09:57:00 »
Se os integrantes do PSDB e o DEM tivessem um mínimo de vergonha, sairiam de imediato do governo Temmer e acionariam o Judiciário (ainda que certamente perderiam, por motivos óbvios) contra este ato, que é essencialmente golpista, contra a Constituição, contra a Lava Jato e a favor de toda a bandidagem, especialmente a petista e a peemedebista.

Temer não sabia da manobra.

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http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,advogado-de-dilma-e-peemedebistas-articularam-acordo,10000073617

Proposta foi feita por Cardozo e negociada por Renan e Kátia Abreu no PMDB; sondado, Michel Temer teria dado o aval ‘como jurista’

   

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3042 Online: 02 de Setembro de 2016, 10:07:18 »
Estranha essa informação, porque ele seria o mais prejudicado caso vencesse essa tese. Com ela, o processo dele no TSE continua. Sem ela, seria extinto.
E mais, ele se mostrou irritado com a falta de unidade do PMDB nessa votação, que foi claramente levada adiante por Renan.
Aliás, Renan está sinalizando que tem poder e a aprovação desse fatiamento deu a ele essa voz.
Ele é tido como opositor a Temer desde que disse, no ano passado, que o PMDB não tinha dono, ao que foi retrucado por Temer de que também não teria coronéis.

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...

"Pequeno embaraço"

O presidente Michel Temer admitiu hoje (31/08) que houve um "pequeno embaraço" na base do governo durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando os senadores decidiram que ela permanece com o direito de exercer funções públicas.

Ele disse que a manutenção dos direitos políticos de Dilma não foi uma derrota para seu governo, mas afirmou que senadores aliados "resolveram sem nenhuma consulta tomar uma posição". Conforme Temer, caso a decisão fosse combinada com o Palácio do Planalto, poderia haver até um "gesto de boa vontade" ao permitir pela continuidade dos direitos políticos de Dilma.

"Hoje nós tivemos um pequeno embaraço na base governamental, em face de uma divisão que lá se deu. Outra divisão que é inadmissível. Se é governo, tem que ser governo. Quando não concorda com uma posição do governo, vem para cá e converse conosco, para nós termos uma ação conjunta. O que não dá é para aliados nossos se manifestarem lá no plenário sem ter uma combinação conosco", cobrou.

http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2016/08/temer-golpista-e-voce-que-esta-contra-constituicao.html

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3043 Online: 02 de Setembro de 2016, 10:17:52 »
Eu não tenho procuração de Michel Temer, mas parece ilógico que ele soubesse e tenha dado aval.
Ele não obteria nenhuma vantagem nisso. Teria sim problemas.
Por isso que desconfio dessa informação.

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O time do fatiamento
Brasil 02.09.16 09:57

O Estadão publicou reportagem em que aponta o nome dos articulares e colaboradores do fatiamento do impeachment:

O Estadão publicou reportagem em que aponta o nome dos articulares e colaboradores do fatiamento do impeachment. Segundo a apuração, JEC propôs a ideia, Renan Calheiros e Kátia Abreu a promoveram, Lindbergh Farias e Humberto Costa colaboraram e Ricardo Lewandowski aquiesceu. Michel Temer teria "dado aval como jurista” — o Planalto nega.

Quando trabalhamos juntos, dá nisso.

E mais: se Temer pisar na bola, se enveredar por trilhas condenáveis, será igualmente criticado por mim, que também serei ativista pela sua punição, seja impeachment ou o que seja.
Ele nem nenhum outro político deve ter carta branca.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3044 Online: 02 de Setembro de 2016, 10:45:02 »
Essa faixa...



 :lol:

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3045 Online: 02 de Setembro de 2016, 10:48:19 »
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Brasil retoma relações diplomáticas com a Transilvânia
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BRASÍLIA – Menos de 24 horas após ser empossado presidente da República, Michel Temer, juntamente com o ministro das relações exteriores, José Serrá, anunciou que o Brasil retomará relações diplomáticas com a Transilvânia, que haviam sido rompidas desde a invasão dos Etruscos na Macedônia, no século VII antes de Cristo.

A notícia foi divulgada poucas horas após Venezuela e Bolívia retirarem embaixadores de Terrae Brasilis, uma vez que seus respectivos chefes de estado são apoiadores de Dilma Rousseff.

Não é de hoje que Serra e Temer explicitam simpatia pela Transilvânia, onde, segundo a lenda, nasceu o Conde Bram Drácula Stoker, famoso diretor do filme “Nosferatu”.

 :lol:

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3046 Online: 02 de Setembro de 2016, 11:01:54 »
O cara pode ser outro safado, mas pelo menos não  é  tão estupido quanto o Dilmão :

http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5501950/visita-temer-chineses-anunciam-aportes-cerca-brasil

Primeira semana como presidente oficial e a postura dos empresários estrangeiros mostra mudanças com o anúncio  de 15 bilhões  em investimentos.


Offline MarceliNNNN

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3048 Online: 02 de Setembro de 2016, 12:23:59 »
<a href="https://www.youtube.com/v/ChwnyefatMg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ChwnyefatMg</a>
Você concorda com essa opinião do Reinaldo?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #3049 Online: 02 de Setembro de 2016, 12:40:14 »
Qual delas? Sobre o Joaquim Barbosa em si, não o conheço o suficiente para opiniar. Mas essas declarações recentes dele me parecem no mínimo irresponsáveis. Em vez de sair só tuitando aos quatro cantos em todos idiomas, deveria escrever algo mais elaborado e substanciado sobre aquilo de que discorda.

 

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