Empresas concorrendo tendem a buscar a melhoria dos meios de produção para aumentarem a produtividade e se manterem no mercado. Isto ocorre automaticamente devido a esta busca obrigatória para se manterem competitivos, não por que alguns capitalistas resolveram que deve ocorrer.
Mas os lucros não diminuem, geralmente aumentam.
Os lucros aumentam de imediato para a empresa que aplica primeiro a novidade. Quando passa a ser utilizado em larga escala, deixa de ser novidade e não gera mais altas taxas de lucro. Pelo contrário, tendem a cair. Tanto é que não dão lucro o tempo todo que existem crises. Se sempre tivessem aumento do lucro nunca haveriam crises.
Lucro não tem "nada a ver" com a concorrência; é o rendimento, menos custos. Se você baixa os custos, o lucro aumenta, independentemente de concorrentes fazerem o mesmo, imediatamente, antes, ou depois.
O termo talvez fosse "deixa de dar uma vantagem competitiva".
Eu esperava você falar isso. Agora nos responda o que um empresário preferiria: comprar uma máquina computacionalmente mais limitada que um cérebro de um cachorro e extremamente cara em sua manutenção ou contratar um engenheiro que sairia mais barato e é muito mais eficiente do que essa máquina?
Provavelmente antes disso veríamos algoritmos de computador "vencendo o mercado" na bolsa.
Bem como talvez prevendo/retrodizendo crises e sei lá mais o que. Teria se chegado a uma "teoria da economia unificada" que talvez equipasse a algum governo centralizado (ou centros distribuídos) de um conhecimento superior aos fluxos de informação naturais do mercado.
Antes dos proponentes disso apresentarem algo que vence o mercado, enriquecendo brutalmente, acho que não merecem grande atenção. Mas devem ser livres para tentarem viver sob associações voluntárias tecno-comunistas que conceberem, contanto que não violem os direitos humanos/constitucionais dos associados.