Autor Tópico: Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais  (Lida 12072 vezes)

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Offline Euler1707

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #200 Online: 20 de Maio de 2016, 18:13:08 »
Amiguinho, já respondi você estas perguntas, vai ficar até quando perguntando a mesma coisa? O fato é que você não aceita a minha resposta como válida, então não posso fazer nada. Mas vou repetir pela ultima vez pra você: a automação agora é diferente, não tratam-se mais de robos estúpidos que não entendem o contexto do que estão fazendo, agora eles possuem maior complexidade cognitiva, que só irá aumentar cada vez mais rapidamente. Segundo, a taxa de lucro que decresce à medida que se revolucionam os meios de produção.

Robôs com maior complexidade cognitiva. Você sabe que Asimov é ficção, não documentário, né?

E você sabe que você não sabe nada do assunto, né?


Peter,

Parece que a tendência aqui é o conservadorismo econômico, tem gente que tá firmemente ancorada no liberalismo do século XVIII, ou em alguma ideologia econômica ultra liberal do século XX.  A coisa é brava.
Você poderia definir o conservadorismo econômico?


O sentido que eu usei aqui foi o de simplesmente adotar o liberalismo do século 18 e/ou o ultra liberalismo do século 20 como fim da história econômica, para estes nem daqui a 50 anos,  ou 70, ou 100 anos poderá existir algo fundamentalmente diferente destas teorias.

A fé é grande. In market we trust  :biglol:
Esse teu sarcasmo diz mais sobre você do que dos "crentes" de quem você está "zoando".
O forista cientista disse uma coisa muito interessante uma vez: ele disse que toda vez que um crente encontra outro crente, ele esquece que também é crente. A verdade é que quem está fazendo mais afirmações e previsões sobre o futúro não são os liberais do fórum, mas você.

Offline Peter Joseph

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #201 Online: 20 de Maio de 2016, 18:23:12 »
A verdade é que quem está fazendo mais afirmações e previsões sobre o futúro não são os liberais do fórum, mas você.

Não é o futuro, já é o presente acontecendo. Como escrevi antes, dê uma pesquisada e leia o tópico indicado. Inté.
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Offline Euler1707

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #202 Online: 20 de Maio de 2016, 18:46:12 »
A verdade é que quem está fazendo mais afirmações e previsões sobre o futúro não são os liberais do fórum, mas você.

Não é o futuro, já é o presente acontecendo. Como escrevi antes, dê uma pesquisada e leia o tópico indicado. Inté.
Sim, o futuro já é o presente...
EBR seria numa fase posterior, após a transição para o pós capitalismo que irá surgir de qualquer forma nas próximas décadas. EBR é apenas uma das possibilidades de pós capitalismo, a que considero mais próximo do ideal. Para garantirmos uma escolha livre, seja EBR ou outro, temos que garantir a independência nas ferramentas tecnológicas necessárias. Por isto temos que nos adiantarmos no que já está ocorrendo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #203 Online: 20 de Maio de 2016, 18:52:37 »
"EBR" dá no google resultados de motos, armas, tanques, e indústria de papéis.



Ah, OK, junto com "projeto zeitgeist" vejo que é "economia baseada em recursos".


...a economia não-zeitgeistiana é baseada em que?




Offline Euler1707

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #204 Online: 20 de Maio de 2016, 23:38:10 »
JJ, você ainda não definiu o que é conservadorismo econômico, e além disso, quero que você explique o sentido pejorativo que você dá à posição liberal dos outros foristas.
« Última modificação: 20 de Maio de 2016, 23:42:40 por Euler1707 »

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #205 Online: 21 de Maio de 2016, 11:19:05 »
JJ, você ainda não definiu o que é conservadorismo econômico, e além disso, quero que você explique o sentido pejorativo que você dá à posição liberal dos outros foristas.


Já defini sim. E  veja que eu mesmo sou liberal, entretanto considero que isto é uma ideologia apenas melhor do que o estatismo que reina no Brasil, e seria bom que no presente, no Brasil, fossem aplicados princípios liberais.  Eu não considero que o liberalismo econômico seja o fim da história econômica, e que nada melhor possa surgir. 


« Última modificação: 21 de Maio de 2016, 11:35:03 por JJ »

Offline Euler1707

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #206 Online: 21 de Maio de 2016, 13:46:02 »
JJ, você ainda não definiu o que é conservadorismo econômico, e além disso, quero que você explique o sentido pejorativo que você dá à posição liberal dos outros foristas.


Já defini sim. E  veja que eu mesmo sou liberal, entretanto considero que isto é uma ideologia apenas melhor do que o estatismo que reina no Brasil, e seria bom que no presente, no Brasil, fossem aplicados princípios liberais.  Eu não considero que o liberalismo econômico seja o fim da história econômica, e que nada melhor possa surgir.
Eu acabei não vendo o seu post quando eu estava respondendo o Peter.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #207 Online: 21 de Maio de 2016, 16:00:15 »
Qualquer "alternativa" a liberalismo (alternativa na direção oposta da "anarquia") é necessariamente mais estatismo (ou tirania, indo mais ao extremo), mesmo que seja um "tecno-comunismo" confabulado.

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #208 Online: 21 de Maio de 2016, 17:04:16 »
Qualquer "alternativa" a liberalismo (alternativa na direção oposta da "anarquia") é necessariamente mais estatismo (ou tirania, indo mais ao extremo), mesmo que seja um "tecno-comunismo" confabulado.


No sistema apresentado pelo Peter Joseph existe a proibição estatal de alguém ter uma propriedade privada de meio de produção ?



Offline Peter Joseph

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #209 Online: 30 de Maio de 2016, 16:33:34 »
Qualquer "alternativa" a liberalismo (alternativa na direção oposta da "anarquia") é necessariamente mais estatismo (ou tirania, indo mais ao extremo), mesmo que seja um "tecno-comunismo" confabulado.


No sistema apresentado pelo Peter Joseph existe a proibição estatal de alguém ter uma propriedade privada de meio de produção ?

Esquece o Buckarro, o Macartismo fez muito mau pros miolos dele. Ele vê bolcheviques até debaixo da cama  :hihi: Não perde seu tempo não.
« Última modificação: 30 de Maio de 2016, 17:37:57 por Peter Joseph »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline Euler1707

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #210 Online: 30 de Maio de 2016, 17:11:39 »
Qualquer "alternativa" a liberalismo (alternativa na direção oposta da "anarquia") é necessariamente mais estatismo (ou tirania, indo mais ao extremo), mesmo que seja um "tecno-comunismo" confabulado.


No sistema apresentado pelo Peter Joseph existe a proibição estatal de alguém ter uma propriedade privada de meio de produção ?

Esquece o Buckarro, o Marcatismo fez muito mau pros miolos dele. Ele vê bolcheviques até debaixo da cama  :hihi: Não perde seu tempo não.
Uau, então a resposta para a pergunta do JJ passa por insultar um outro forista (e o que é pior, esse insulto não é nem mesmo válido porque ele não é macartista)? Nada como um bom e velho espantalho.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #211 Online: 30 de Maio de 2016, 19:14:49 »
Qualquer "alternativa" a liberalismo (alternativa na direção oposta da "anarquia") é necessariamente mais estatismo (ou tirania, indo mais ao extremo), mesmo que seja um "tecno-comunismo" confabulado.


No sistema apresentado pelo Peter Joseph existe a proibição estatal de alguém ter uma propriedade privada de meio de produção ?

Esquece o Buckarro, o Macartismo fez muito mau pros miolos dele. Ele vê bolcheviques até debaixo da cama  :hihi: Não perde seu tempo não.

Seria interessante se em vez de tentar fazer espantalho explicasse, como não seria o caso que uma "economia baseada em recursos gerida por inteligência artificial" não implicaria em maior controle econômico por autoridades (maior estatismo), em oposição a maior liberdade econômica.

Só imagino se fosse uma espécie de tecno-comunismo voluntário: se esperasse que as empresas e indivíduos ou grupos/cooperativas fossem adotar voluntariamente como "consultores financeiros" serviços que ofereçam tais sistemas, talvez mutuamente integrados, mas sendo ainda opção deles não ter isso com uma opção de "gerenciamento automático", podendo ainda se comportarem tal como fazem hoje, ou mesmo "calibrar" suas opções de gerenciamento para algo menos "compartilhador de recursos" do que idealiza o líder Peter Joseph.

Desconfio que isso não faça parte das propostas/confabulações, mais provavelmente vendo como necessária maior centralização de poder e obrigatoriedade de seguir o que Peter Joseph enxerga como ideais de comportamento econômico.


Mas, sinta-se livre para me corrigir. Ou só espantalhar novamente, se for o melhor que pode fazer mesmo.

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #212 Online: 01 de Junho de 2016, 13:31:46 »
"EBR" dá no google resultados de motos, armas, tanques, e indústria de papéis.



Ah, OK, junto com "projeto zeitgeist" vejo que é "economia baseada em recursos".


...a economia não-zeitgeistiana é baseada em que?




Em dinheiro. Em dólar.  Em juros. Em papéis de bancos e de governos. Em títulos. Em ações. Em derivativos. 



« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 13:40:01 por JJ »

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #213 Online: 01 de Junho de 2016, 13:35:31 »


Economistas costumam distinguir entre a economia real e a economia monetária/financeira.


Na economia real produzimos (ou ajudamos a produzir) bens e serviços que trocamos por outros bens e serviços. Na economia monetarizada pagam-nos pelo nosso contributo e com esse dinheiro iremos, quando for oportuno, comprar outros bens e serviços.


Na economia real a nossa riqueza traduz-se em terrenos, habitações, carros, fábricas, empresas, livros, que fomos acumulando durante a vida. Na economia financeira a nossa riqueza é representada por depósitos a prazo, obrigações do tesouro, acções, PPRs, e coisas assim.


Quando trocamos galinhas por tecidos nunca deixamos de ter bens reais, que podemos consumir directamente. Quando recebemos o nosso vencimento mensal em notas ficamos com uns papéis que não servem para nada, mas nos quais temos confiança que serão aceites em troca de bens e serviços reais. Essa nossa confiança na moeda é forte, mesmo que em conjunturas inflacionistas esses papéis possam perder valor rapidamente, pois as notas são, normalmente, para gastar depressa.


A confiança necessária para aceitar aplicar o fruto do nosso esforço em títulos financeiros é muito maior. Temos de acreditar que alguém nos vai repagar passado 1 ano, ou 2, ou 5. Nesse período, o valor dos títulos pode variar significativamente. Enquanto um prédio ou uma fábrica produzem bens e serviços reais e geram rendimentos relativamente estáveis, o valor de um título de investimento ou de uma acção depende da oferta e da procura nos mercados financeiros, podendo variar brutalmente.


 E quanto às nossas pensões o horizonte pode ser de 20 ou mais anos. Basicamente, as pensões consubstanciam um contrato entre cada geração e as gerações seguintes. Nós pagamos as pensões dos nossos antecessores, esperando que os nossos sucessores paguem as nossas. E porque farão eles isso? Na esperança que alguém venha a pagar as suas no futuro. É um sistema totalmente baseado na confiança, mas para o qual não há alternativa.


Os terrenos, as casas, a mobília e os livros ainda poderemos guardar para a velhice (e a geração seguinte). Mas após a reforma, teremos que esperar que outros produzam a electricidade, o petróleo, a comida, que tratem as nossas doenças. Não podemos poupar fisicamente) a maioria dos bens e serviços de que precisamos.


Na economia real, as nossas pensões dependem sempre da geração seguinte. São eles que terão de poupar (deixar de consumir) parte do que produzem para partilhar connosco, tal como nós poupamos para partilhar com os actuais reformados. Na economia real, as nossas poupanças são pouco relevantes para as nossas pensões. Bem podemos poupar metade do nosso rendimento anual durante 30 anos, que se a próxima geração não puder (ou não quiser) pagar as nossas reformas, estas de pouco valerão.


Se daqui a 25 anos cada português activo tiver que descontar 50% do seu rendimento para que os reformados (nós) recebam 70% do seu vencimento bruto, sem fazer nada, durante 20 anos, algo vai dar de si. Qualquer que seja a engenharia financeira, quaisquer que sejam as garantias que os sucessivos governos vão dando, a situação será insustentável.


Como é que isto se resolve na economia financeira?


Numa economia soberana, com moeda própria, a solução normal é aumentar a inflação, desvalorizando a moeda, as poupanças e as pensões. Numa economia sem moeda própria, o Estado terá de renegar os compromissos com os reformados, ou assistir à emigração dos trabalhadores activos para economias onde não tenham os mesmos ónus.


Para vermos um exemplo do que acontece quando se assumem compromissos insustentáveis, basta olhar para os “Big Three” da indústria automóvel americana, afundando sob o peso das pensões e dos custos de saúde dos seus reformados, enquanto os empregos se deslocam para as fábricas não sindicalizadas e para o estrangeiro.


Os patrões da GM foram vigaristas? Os trabalhadores foram otários? Enfim, ambos assumiram compromissos que dependiam da geração seguinte.


Terra é terra, papel é papel!


http://www.sedes.pt/blog/?p=450


« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 13:38:59 por JJ »

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #214 Online: 01 de Junho de 2016, 13:45:42 »
Amiguinho, já respondi você estas perguntas, vai ficar até quando perguntando a mesma coisa? O fato é que você não aceita a minha resposta como válida, então não posso fazer nada. Mas vou repetir pela ultima vez pra você: a automação agora é diferente, não tratam-se mais de robos estúpidos que não entendem o contexto do que estão fazendo, agora eles possuem maior complexidade cognitiva, que só irá aumentar cada vez mais rapidamente. Segundo, a taxa de lucro que decresce à medida que se revolucionam os meios de produção.

Olha, um dos principais pivôs da Industria 4.0 é o PC Industrial. Já tive oportunidade de ir em uma palestra da Beckhoff sobre PCs industriais, e o negócio é impressionante. Têm uma variedade incrível de funcionalidade, usando com integração de máquinas o sistema Big Data e a Internet das coisas(creio que é essa a complexidade cognitiva a que você se refere). Dê uma olhada:
http://www.beckhoff.com.br/br/default.htm?beckhoff/products.htm
E algo surpreendente para você: é necessário mão de obra humana para manter em funcionamento o processo(não para interferir no processo em si, mas para criá-lo, monitorá-lo e mantê-lo funcionando adequadamente, visto que as máquinas não são perfeitas). O que todas as fontes até aqui indicam, inclusive as que você postou, é de que um novo mercado surgirá em torno dessas novas tecnologias, e não que não haverá lucros ou empregos. Ou as empresas são muito burras em não perceber que os lucros delas irão cair devido a essa revolução nos meios de produção. O que certamente ocorrerá é um alto gasto em investimentos nessa nova tecnologia. Mas o retorno será muito grande futuramente, devido ao que será poupado com isso.

Cara, eu sei disto tudo. Entenda de uma vez, eu não to falando que todos os empregos vão sumir, eu to falando que não vai ter mais pra maioria. Quando falo em computação cognitiva, to falando de coisas como o Watson da IBM e o Alpha Go do Google. Dê umas pesquisada aê.




Parece que muitos não importam com o fato de que milhões de pessoas ficarão permanentemente sem emprego, e sem condições mínimas de sobrevivência.

Parece que enquanto o deles tá garantido, então tá tudo muito bom, tá tudo muito bem,  e danem-se os outros que ficarão sem condições de viver.




Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #215 Online: 01 de Junho de 2016, 14:09:57 »
Citação de: Geotecton
Um 'estado de direito' pode existir entre entes privados porque ele nada mais seria do que o respeito a um conjunto de convenções adotadas por estes entes.

De qualquer modo, será que é tão diferente assim Fabrício?

Geo, embora eu seja simpatizante de um estado mínimo ou pelo menos enxuto, vejo aqui no fórum muita propaganda libertária pregando "o fim do Estado". E não vejo como isso  poderia funcionar na prática. Acho inclusive que a forma de argumentar é muito parecida com a argumentação pró-socialista, na medida em que ambas se baseiam em uma sociedade idealizada.

E onde eu vejo isso mais claramente é na questão da segurança. Na ausência total do Estado, como pregam alguns anarquistas, anarco capitalistas ou seja lá o que for, me parece claríssimo que com o tempo a situação vai degenerar para a lei do mais forte, com grupos armados estabelecendo pequenos "Estados" tiranos, sem oposição alguma a não ser outros pequenos "senhores da guerra", como diz o JJ. E isto é muito, mas muito diferente mesmo de um Estado nos moldes que existe hoje (e falo de Estados que funcionam de verdade, não o brasileiro). Nem dá para comparar.



O Afeganistão  já é um bom exemplo  do que poderia vir a ser uma anarquia generalizada:

Os Senhores da Guerra do Afeganistão.

Publicado em 28 / 09 / 12
Alguns deles podem ser encontrados até nos arredores de Kabul.


Mais precisamente em Pul-e-Charki.

Nesta cidade, reinam Allah Gul Mujahid e Tarakhel Mohammadi, como senhores absolutos. A autoridade do governo central do Afeganistão  é pouco percebida.

Ambos comandam exércitos estimados em 500 milicianos, cada.

Existe polícia na cidade, mas jamais intervém nos negócios destes senhores da guerra e nas ações violentas dos seus leais soldados.

Mohammadi, mais conhecido como “o louco Tarakhel” serviu nas hostes do Talibã.

Depois da invasão de 2001, aderiu ao governo apoiado pela OTAN.

Foi eleito para o parlamento em 2005.

Nas eleições presidenciais de 2009, a oposição acusou  Mohammadi de fraudes generalizadas nas apurações dos votos, em favor de Hamid Karsai.

Gul, o outro senhor da guerra, comandou um grupo de milicianos na luta contra os soviéticos.

Também ele, foi eleito para o parlamento, porém em 2010.

Gul e Mohammadi, posteriormente, arregimentaram milicianos com quem já tinham lutado e instalaram-se em Pul-e-Charki, em busca de fortuna. E parece que estão conseguindo.

Como verdadeiros chefes mafiosos cobram proteção do comércio, apossam-se de terras alheias à força e fazem valer suas próprias leis na região.

Homens leais aos dois chefões,  cometeram raptos, estupros e assassinatos.

Continuam impunes.

Um comerciante declarou, sob promessa de anonimato,  que: “Se você diz alguma coisa contra eles, eles mandam alguém matá-lo.”


Referindo-se a Gul,  um oficial de polícia acusou: ‘Ele é um assassino, ele é um ladrão e ele tem  mais dois anos no poder.”

E concluiu expressando seu desejo de que o povo não cometa a loucura de reeleger Gul  para o parlamento.

E o que faz o Presidente Karsai? E os comandantes das forças da OTAN?

Muito focados na guerra contra o Talibã, possivelmente não terão tempo para se ocupar da guerra desses senhores.
« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 14:16:34 por JJ »

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #216 Online: 01 de Junho de 2016, 14:13:23 »

Afeganistão: os “senhores da guerra” afiam as garras.

Publicado em 19 / 11 / 12
A retirada das tropas da OTAN, em 2014, poderá criar novos e graves problemas.


O plano de deixar um Afeganistão bem organizado, capaz de controlar a segurança e enfrentar os talibãs, parece agora ameaçado pelos “senhores da guerra.”

Eles são poderosos chefes regionais, com verdadeiros exércitos particulares, fundamentais na derrota dos comunistas que governaram o país até 1989.

Armados, organizados e orientados estrategicamente pela CIA e pelo Paquistão, eles se aliaram a milícias islâmicas para derrotar o governo comunista, apoiado pelos exércitos soviéticos.

Logo a seguir, desencadearam uma guerra civil entre si pela disputa do poder, entre 1991 e 1996, que causou a morte de centenas de milhares de civis, além do estupro de milhares de mulheres e crianças, e destruiu a precária infra-estrutura afegã.

Um relatório de uma Comissão de Direitos Humanos independente acusa 500 membros e líderes de grupos políticos e étnicos rivais, alguns deles ocupando elevados cargos no governo, de atentados contra os direitos humanos no período entre 1970 e a queda dos  talibãs, em 2001.

Segundo estudo de John Glaze, para o Strategic Studies Institute do U.S. Army War College :”Vários dos poderosos “senhores da guerra” do Afeganistão são também altos “senhores do ópio”.Em alguns casos, são os mesmos que cooperaram com os EUA na expulsão do governo dos talibãs.”

Por sinal que o Afeganistão responde pela produção de 90% de todo o ópio mundial.

Com a derrocada do regime Talibã, em 2001, o governo formado sob a proteção da OTAN procurou desarmar os “senhores da guerra”, integrando-os na Administração.

Na ocasião, diversos ministérios e governos de províncias foram entregues a eles.

Um dos mais poderosos, Ismail Khan, foi nomeado governador da província de Herat, a base de suas forças, na fronteira com o Irã.

Mas, em 2004, o Presidente Karsai o removeu, provocando grandes manifestações de protesto dos seus seguidores.

Khan continuou com grande influência em todo o oeste do Afeganistão, criando muitos problemas com o atual governador de Herat, Daud Shah Saba, com quem entrou em choques várias vezes.

Em 1 de novembro último, o belicoso “senhor da guerra” reuniu milhares de pessoas em Martyrs´Town, subúrbio de Herat, uma comunidade criada para oferecer moradia e terra grátis às famílias de mujahedins que lutaram por ele.

Muitos chefes tribais estiveram presentes nessa manifestação, onde Khan criticou os exércitos da OTAN por terem desarmado os guerreiros muçulmanos e não terem tornado o Afeganistão seguro.

“Eles recolheram nossos canhões e tanques e os transformaram em pilhas de lixo”, ele clamou.”Eles trouxeram soldados brancos da Europa e negros da África esperando garantir nossa segurança, mas falharam.”

Em seguida, Ismail Khan apelou para os presentes para que reativassem e coordenassem suas forças.

Ele já estaria empenhado nessa tarefa, alistando novos recrutas e organizando estruturas de comando distritais.

O objetivo seria defender o país dos talibãs depois da retirada dos exércitos dos EUA e da OTAN, já que não via condições para o governo legal enfrentar o inimigo sozinho.

No dia 10, Khan fez novas declarações nesse sentido à imprensa, no seu escritório em Kabul : “Nós somos responsáveis por manter a segurança em nosso país   e não deixaremos que o Afeganistão seja novamente destruído.”

E acrescentou que suas ações não representavam um desafio ao governo: ”Há regiões do pais onde as forças governamentais não podem operar e nestas áreas os habitantes locais devem tomar armas e defender o país.”

Mas o governo não concordou em nada com estas idéias.

Longe de achar Khan digno de elogios, o governador de Herat considerou a reorganização de suas milícias um desafio ilegal às forças de segurança do governo.

Por sua vez, o porta voz do Presidente Karsai foi incisivo: “O governo do Afeganistão e o povo afegão não querem nenhum grupo armado irresponsável, fora das estruturas das legítimas forças de segurança.”

Há receios de que outros “senhores da guerra” sigam o exemplo de Ismail Khan, enfraquecendo o apoio ao governo. Pior do que isso; criem-se condições objetivas para uma repetição da devastadora guerra civil que causou centenas de milhares de vítimas nos anos 90.

Alguns membros do Parlamento reagiram prontamente às declarações de Khan consideradas provocativas.

Para eles, o chefão de Herat e outros senhores de guerra estariam se preparando para tirar vantagem da retirada da tropas americanas, em 2014.

‘Pessoas como Ismail Khan cheiram sangue”, disse o senador Beis Roshan, em entrevista. “Eles pensam que logo que as tropas estrangeiras saírem terão outra vez a chance de iniciar uma guerra civil e conseguir alcançar seus objetivos de enriquecer e liquidar seus rivais locais.”

Mais senhores de guerras tem se pronunciado de modo semelhante a Khan.

Mohamed Farook Hussaini, um dos mais importantes mulás da província de Herat, informou que as pessoa estavam procurando seus líderes tradicionais por proteção e que ainda tinham armas para o caso de precisarem lutar.

Qasim Fahim, um comandante da etnia Tajik, apesar de vice-presidente da república, mostrou-se receptivo às idéias de Khan: “Se as forças de segurança afegãs não são capazes de conduzir a guerra, então que convoquem os mujahedins.”

Ahmad Zia Massoud, também um importante comandante de milícias, afirmou que todos estão preocupados com o que acontecerá em 2014, com a saída da OTAN.

Ele estaria convocando seus seguidores para se prepararem para novas lutas.

Segundo Massoud, os mujahedins o procuram, vindos de toda parte, dizendo que estão querendo se armar para “assumirem a responsabilidade de oferecer segurança privada aos moradores das suas regiões.”

Ele lembrou ser significativo o fato do preço do fuzil Kalashnikov, que sempre foi de 300 dólares, ter subido para 1.000 dólares.

Estes fatos preocupam muito os comandantes da OTAN pois a volta às armas dos “senhores da guerra” e a conseqüente e fatal luta entre eles poderiam arruinar todos os esforços para se construir um estado afegão, trazendo para o governo os principais líderes regionais.

Khan procurou dissipar essas nuvens, garantindo que não está rearmando seus liderados para se opor às forças do governo. Na verdade, sua proposta seria trabalhar junto com o exército e a polícia como uma força de reserva.

Isso é exatamente o objetivo da Polícia Local Afegã (ALP), organizada e treinada pelas Forças Especiais dos EUA, aliás, com péssimos resultados.

Diz o jornalista inglês John Glaser, em Antiwar, de 11-7-2012: “A ALP tem usado o apoio dos EUA para afirmar sua autoridade e cometer graves crimes contra os civis afegãos.’

Em um relatório sobre a ALP, a Human Rights Watch detalha esses crimes; “…sérias atrocidades tais como:assassinatos, estupros, detenções arbitrárias, raptos, apropriação de terras à força e raids ilegais praticados por grupos armados irregulares na província de Kundu, no norte, e pela Polícia Local Afegã (ALP).”

Tudo indica que os senhores de guerra afegãos tendem mesmo a tomar armas, assim que as tropas aliadas se retirarem.

De um lado, eles não acreditam no fraco governo Karsai, cujas tropas ainda não deram demonstrações de eficiência no combate aos talibãs, infiltrados em grande número nas fileiras legais.

De outro lado, parece que muitos desses chefões pretendem recuperar o poder que tiveram antes mesmo da ascensão dos talibãs ao governo, tendo em vista, principalmente, assumirem mais lucros da rendosa indústria de produção de heroína.

Num clima assim, os choques seriam inevitáveis e uma guerra civil poderia muito bem estourar.

É verdade que a existência de um inimigo comum, os talibãs, poderia manter os “senhores da guerra” unidos temporariamente, mas não é de se descartar a possibilidade de guerras paralelas contra os talibãs, contra o governo e entre eles próprios.

Também não se pode esquecer que deverão ficar no país cerca de 20 mil soldados americanos depois da partida do grosso das tropas.

A dúvida é se eles seriam suficientes para controlar tantos interesses armados em jogo.

Tudo desenhando um cenário bastante sombrio para o Afeganistão pós-2014.

 

 http://www.olharomundo.com.br/afeganistao-os-senhores-da-guerra-afiam-as-garras/

« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 14:19:33 por JJ »

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #217 Online: 01 de Junho de 2016, 14:29:47 »
Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais

By Pedro Menezes @omercadopopular · On 13/10/2015


Bernardo diz que escreveu seu livro por causa “daquela sensação de frustração que todo economista tem ao ver o país decidindo seus rumos sem saber direito o que está escolhendo”. Mas essa sensação parece surgir com mais força em sua carreira.

Apesar de dedicar boa parte do seu tempo à atividade de pesquisador na FGV de São Paulo, com equações complicadas e publicações que sequer seriam compreendidas pela maior parte dos brasileiros, o economista Bernardo Guimarães parece fazer questão de manter o contato com o público leigo. Não é raro – especialmente no Brasil – ver os mais respeitados pesquisadores e professores de economia saírem da academia para ocupar cargos de comando no governo ou na iniciativa privada. Em entrevista para a Folha, ele nega ter essa ambição, diz que “ajuda mais o país ensinando as pessoas”.

Bernardo completou seu Ph.D na Yale University, dos Estados Unidos, e de lá seguiu para Londres, onde foi professor da famosa London School of Economics and Political Science (conhecida como LSE), um dos centros de ciências sociais mais importantes do mundo, que já teve em seu quadro alguns dos pensadores mais influentes das últimas décadas, como Friedrich Hayek, Ronald Coase, Karl Popper e Amartya Sen. Desde que voltou ao Brasil em 2011, “ajudar o país ensinando as pessoas” parece ser um de seus objetivos.

Fonte: http://mercadopopular.org/2015/10/entrevista-bernardo/



Deixando essa esquisitice de anarquia de lado, e voltando ao assunto original do tópico, eu digo que concordo plenamente, que em termos atuais e imediatos, uma forte dose  de liberalismo econômico certamente  teria resultados muito bons, pois no Brasil atual é bem claro que o Estado atrapalha muito o desenvolvimento dos negócios e a produção de riqueza.   O atual Estado brasileiro é um enorme sorvedouro de recursos e um grande obstáculo para  a produção, para o comércio e para o consumo.

De forma resumida podemos dizer que o atual Estado brasileiro é um grande mantenedor da pobreza e da estagnação social e econômica.


« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 14:36:09 por JJ »

Offline Gaúcho

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #218 Online: 01 de Junho de 2016, 14:33:35 »
Amiguinho, já respondi você estas perguntas, vai ficar até quando perguntando a mesma coisa? O fato é que você não aceita a minha resposta como válida, então não posso fazer nada. Mas vou repetir pela ultima vez pra você: a automação agora é diferente, não tratam-se mais de robos estúpidos que não entendem o contexto do que estão fazendo, agora eles possuem maior complexidade cognitiva, que só irá aumentar cada vez mais rapidamente. Segundo, a taxa de lucro que decresce à medida que se revolucionam os meios de produção.

Robôs com maior complexidade cognitiva. Você sabe que Asimov é ficção, não documentário, né?

E você sabe que você não sabe nada do assunto, né?

Sobre ficção? Um dos meus temas prediletos.
De passa tempo imagino que entenda. To falando que não sabe de nada sobre IA, TI, economia, taxa de lucro...

De IA, TI, economia e taxa de lucro ficcional "zeitgeistiana" eu passo longe.
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Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #219 Online: 01 de Junho de 2016, 14:53:50 »
Insisto, apreciaria muito se você pudesse responder: O que é que nos da substância pra acreditar que a solução para "o problema brasileiro" virá do estado brasileiro?

Não vai vir do Estado brasileiro, se é essa resposta que você quer, vai vir de cada um de nós, e enquanto o "cada um de nós" não ter um conceito de civilidade e educação para a cidadania que se torne majoritário dentro das instituições e da sociedade , vamos continuar patinando.


Cada um de nós não pode  fazer uma lei e aprová-la. Cada um de nós não pode expedir mandados de prisão para os políticos corruptos. Cada um de nós não pode enviar uma ordem para  orgãos públicos pararem de desperdiçar recursos dos pagadores de impostos. Cada um de nós não tem o poder para  mudar a legislação da previdência de modo a acabar com o brutal déficit, o qual tem provocado uma elevação constante da dívida pública, a qual tem que ser financiada pagando-se altos juros, e trazendo por consequência um monte de problemas para cada um de nós.

O que cada um de nós pode fazer é espalhar as ideias liberais, e tentar eleger políticos liberais, que então possam atacar esses problemas.



« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 14:57:27 por JJ »


Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #221 Online: 01 de Junho de 2016, 15:10:11 »
Uma hora o JJ é cyber-techno-nano-neo-comunista quântico vibracional, noutra ele defende o retorno aos ideais econômicos do século XIX.


Eu considero que a aplicação do liberalismo econômico ao Brasil atual traria muitos bons resultados, entretanto com o progresso da tecnologia, está ideologia certamente não terá um grande futuro.   Estaria mais para algo provisório.

E sendo bem prático, é óbvio que o Brasil não será vanguarda em política e economia, se alguns países mais avançados implementarem novas ideias semelhantes as apresentadas pelo Peter, então aí sim, talvez o Brasil possa copiá-las alguns anos depois.


« Última modificação: 01 de Junho de 2016, 15:15:54 por JJ »

Offline Gaúcho

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #222 Online: 10 de Junho de 2016, 11:57:20 »
http://www.ilisp.org/noticias/apos-esperar-20-anos-moradores-financiam-e-constrem-ponte-em-oito-dias-por-5-mil-reais/

Imagina o que seria dessas pessoas sem o Estado.  ::)

E imagina quanto sairia essa obra se fosse feita pelo mesmo Estado. Eu chuto em 5 milhões de reais, financiados pelo BNDES.
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Offline Geotecton

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #223 Online: 10 de Junho de 2016, 13:06:56 »
http://www.ilisp.org/noticias/apos-esperar-20-anos-moradores-financiam-e-constrem-ponte-em-oito-dias-por-5-mil-reais/

Imagina o que seria dessas pessoas sem o Estado.  ::)

E imagina quanto sairia essa obra se fosse feita pelo mesmo Estado. Eu chuto em 5 milhões de reais, financiados pelo BNDES.

Sairia por pelo menos 15 milhões, sendo que na construção propriamente dita iriam uns 10 mil.
Foto USGS

Offline Gauss

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #224 Online: 10 de Junho de 2016, 13:22:37 »
http://www.ilisp.org/noticias/apos-esperar-20-anos-moradores-financiam-e-constrem-ponte-em-oito-dias-por-5-mil-reais/

Imagina o que seria dessas pessoas sem o Estado.  ::)

E imagina quanto sairia essa obra se fosse feita pelo mesmo Estado. Eu chuto em 5 milhões de reais, financiados pelo BNDES.

Quanto tempo para o estado demolir essa obra alegando irregularidades e ilegalidade e construir uma superfaturada no lugar?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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