Autor Tópico: Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais  (Lida 12065 vezes)

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Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #25 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:11:42 »
No ancapismo as pessoas vão na padaria carregando uma bomba nuclear só por segurança. É isso aí! Os mais cuidadosos andam apenas com lança mísseis, estilo GTA. hahahahah cada uma que leio por aqui.

Offline Jurubeba

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #26 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:24:36 »

Pelo menos no maluco do Kogos vc já ouviu falar, certo?
Não conhecia, mas ao ler o início de um artigo dele, fiquei curioso  :biglol:

Citar
Ultimamente tenho tido preguiça de debater com estatistas. Parece que eles são imunes à lógica. No vídeo "Interview with a Zombie", Thomas Woods mostra como as pessoas doutrinadas a defender o status quo simplesmente desconsideram a lógica argumentativa. Repetem aquilo que aprendem na escola e na mídia sem a mínima reflexão crítica, tal qual um zumbi, mas pior. Pelo menos o zumbi valoriza cérebros, a ponto de querer comê-los. As pessoas hoje valorizam certificados. Um diploma do MEC vale mais para elas do que uma bela linha de raciocínio.

Artigo completo em http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1748

Saudações
« Última modificação: 28 de Outubro de 2015, 15:26:56 por Jurubeba »

Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #27 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:27:14 »
Ptz, me sinto como tivesse te apresentado uma pedra de crack... que besteira eu fui fazer... hahaha

Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #28 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:28:40 »
Não falo do IMB, falo das coisas de Facebook mesmo, você frequenta essa rede social?

Offline Jurubeba

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #29 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:33:16 »
Não falo do IMB, falo das coisas de Facebook mesmo, você frequenta essa rede social?
Sim. Dei uma olhada na página dele. Vou ler mais à noite.

Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #30 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:47:41 »
Coincidência ou poderes psíquicos? Ele já foi citado aqui hoje:

../forum/topic=2456.21575.html#msg870767

HAHAHAHAH

Offline Jurubeba

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #31 Online: 28 de Outubro de 2015, 15:54:30 »
Coincidência ou poderes psíquicos? Ele já foi citado aqui hoje:

../forum/topic=2456.21575.html#msg870767

HAHAHAHAH
:olheira:

Caraca! Nem vou abrir a página dele. Corre o risco de meu PC explodir  :biglol:

O cara é psicopata  :biglol:

Saudações

Offline Fabrício

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #32 Online: 28 de Outubro de 2015, 16:07:07 »
Citação de: Geotecton
Um 'estado de direito' pode existir entre entes privados porque ele nada mais seria do que o respeito a um conjunto de convenções adotadas por estes entes.

De qualquer modo, será que é tão diferente assim Fabrício?

Geo, embora eu seja simpatizante de um estado mínimo ou pelo menos enxuto, vejo aqui no fórum muita propaganda libertária pregando "o fim do Estado". E não vejo como isso  poderia funcionar na prática. Acho inclusive que a forma de argumentar é muito parecida com a argumentação pró-socialista, na medida em que ambas se baseiam em uma sociedade idealizada.

E onde eu vejo isso mais claramente é na questão da segurança. Na ausência total do Estado, como pregam alguns anarquistas, anarco capitalistas ou seja lá o que for, me parece claríssimo que com o tempo a situação vai degenerar para a lei do mais forte, com grupos armados estabelecendo pequenos "Estados" tiranos, sem oposição alguma a não ser outros pequenos "senhores da guerra", como diz o JJ. E isto é muito, mas muito diferente mesmo de um Estado nos moldes que existe hoje (e falo de Estados que funcionam de verdade, não o brasileiro). Nem dá para comparar.

Citação de: Geotecton
Se houvesse uma relação formal e direta entre estabilidade interna ou externa e a existência de um 'estado de direito', então não deveríamos mais ver nenhum tipo de violência ou conflito dentro e entre estados nacionais.

Nenhum tipo de violência é um exagero absurdo. A natureza humana é violenta, a presença do Estado nunca vai conseguir erradicar a violência, como sua ausência também não. Mas em países onde o Estado funciona relativamente bem (mesmo com todos seus defeitos), a violência é diminuída. Existem leis, e as desavenças não precisam ser todas resolvidas na porrada. Tudo bem, em uma suposta sociedade anarquista ou anarco capitalista também existiriam leis, mas sem um Estado para impô-las, elas valeriam muito pouco. Poucos se sujeitarão a leis ou aceitarão punições sem uma entidade forte para impor. E, se em uma sociedade anarquista existir esta entidade, será novamente uma forma de Estado.

No mais, não sou nenhum estatólatra, mas acho essa visão de que o Estado é um mal em si e de que poderíamos viver sem ele muito exagerada e utópica. Talvez daqui a uns 1.000 anos, quem sabe.

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Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #33 Online: 28 de Outubro de 2015, 16:50:43 »
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Geo, embora eu seja simpatizante de um estado mínimo ou pelo menos enxuto, vejo aqui no fórum muita propaganda libertária pregando "o fim do Estado"

Onde? Eu não postei nenhum artigo ancap deve fazer alguns anos. O Jurubeba também não, eu creio. Qual propaganda? Qualquer tópico aberto sobre economia, política, ou qualquer tópico que eu abro cai no tema anarquismo, e raramente é culpa minha ou do Jurubeba. Até o da fosfoetalonamina aconteceu isso. Então de onde surgiu essa sua paranoia?

Offline Fabrício

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #34 Online: 28 de Outubro de 2015, 18:09:53 »
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Geo, embora eu seja simpatizante de um estado mínimo ou pelo menos enxuto, vejo aqui no fórum muita propaganda libertária pregando "o fim do Estado"

Onde? Eu não postei nenhum artigo ancap deve fazer alguns anos. O Jurubeba também não, eu creio. Qual propaganda? Qualquer tópico aberto sobre economia, política, ou qualquer tópico que eu abro cai no tema anarquismo, e raramente é culpa minha ou do Jurubeba. Até o da fosfoetalonamina aconteceu isso. Então de onde surgiu essa sua paranoia?

Pelo conjunto da obra dos inúmeros  posts libertários   :lol:

Afinal de contas, você quer o fim do Estado ou não? Sai de cima do muro  :hihi:.

Falando sério, afinal de contas, qual é o papel do Estado em uma suposta sociedade anarco capitalista? Porque eu sempre achei que não existiria Estado nenhum, mas pelo jeito não é isso.
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Offline Jurubeba

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #35 Online: 29 de Outubro de 2015, 11:01:32 »
Falarei sob meu ponto de vista. Não sei o que pensa o Libertário sobre essas questões.


Pelo conjunto da obra dos inúmeros  posts libertários   :lol:

De fato tenho feito uma defesa do anarquismo. Não sei se de forma agressiva ou indelicada, mas é fato. No entanto, imaginei que, sendo CC um fórum diferenciado, o tema poderia ser discutido em níveis, digamos, mais radicais, sem gerar muitos problemas, principalmente no relacionamento entre os foristas. Parece que houve algum exagero de parte a parte e a discussão saiu da exposição do tema para o sarcasmo e, às vezes, indelicadeza.

Estou revendo minha postura e tentarei melhorar como debatedor.

Citar
Afinal de contas, você quer o fim do Estado ou não? Sai de cima do muro  :hihi:.

Imagino que o Libertário queira isso mas, como disse na introdução da resposta, não posso afirmar por não saber o que se passa na cabeça dele.

Quanto a mim, sim! Eu quero isso. Mas sei como é difícil, quase impossível. Quero o fim do Estado como quero fazer uma viagem espacial: é possível, alguns conseguem, mas eu não tenho os meios e nem o apoio necessário (e uma pancada de outros pré-requisitos) para conseguir. Mas vou morrer querendo  :hihi:

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Falando sério, afinal de contas, qual é o papel do Estado em uma suposta sociedade anarco capitalista? Porque eu sempre achei que não existiria Estado nenhum, mas pelo jeito não é isso.

Sim, não é isso. Como eu já escrevi antes, não há ilusões quanto a isso. Imagine um Estado tão mínimo (se é que isso é possível) que sua atuação seja tão discreta, restrita e pontual que este passaria desapercebido. Em um livre mercado, seria como mais uma empresa cuidando de assuntos específicos e com pouquíssima (ou nenhuma) interferência na vida do indivíduo. Algo como o que está nessa artigo (que parece utópico e inocente - ou não): http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=34

O Libertário fez um desabafo noutro tópico dizendo que tudo o que ele escreve cai automaticamente, na visão dos foristas, em anarquismo. Eu em particular, mesmo argumentando com liberais aqui (como eu), também vi resistência em certos pontos quando expus idéias e propostas dos próprios liberais, não de anarquistas. Daí fiquei sem entender! Por exemplo, quando se fala de monopólio na anarquia as pessoas não se preocupam por existir monopólio com o Estado, mas identificam prontamente que isso será uma fatalidade no anarquismo. Independente do fato de não ter como saber (é um exercício de adivinhação) se ocorrerá, não causa estranheza que se admite tal fatalidade com o Estado? Daí se coloca argumentos contestando que o livre mercado favorece o monopólio, argumentos de minarquistas, e prontamente o rótulo de utópico é apresentado, identificando na argumentação um viés anarquista. Isso, no mínimo, é estranho.

Mas, voltando ao Estado, sob minha ótica sempre defenderei que i) Imposto é roubo e ii) Estado é agressão (pra não dizer OCRIM). São princípios anarquistas! E se são verdade, qual a postura lógica imediata? Desejar o fim de ambos! Isso faz de mim um anarquista, ponto. Mas conseguir isso é diferente de desejar. E a vida me ensinou muito bem que querer, poder e ter são coisas muitíssimo diferentes.

Existem pensadores e autores anarquistas, os Libertários radicais. São liberais como qualquer outro liberal, com a diferença no fato de que os minarquisatas veem a necessidade de um Estado mínimo e os anarquistas não veem necessidade de um Estado. No mais, é tudo muito parecido, para não dizer igual.

Depois dessa ladainha todo, e respondendo objetivamente sua pergunta: eu acredito que, mesmo para um futuro Estado mínimo, a postura, idéias e propostas anarquistas podem e devem se usadas como meio, mesmo que o Estado nunca deixe de existir um dia. Ou até ficar do tamanho de que trata o artigo "linkado" acima.

Liberdade, ainda que tardia! :hihi:

Saudações

Offline Fabrício

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #36 Online: 29 de Outubro de 2015, 13:45:40 »
Obrigado pelos esclarecimentos Jurubeba!  :ok:
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Rhyan

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #37 Online: 29 de Outubro de 2015, 16:15:12 »
Acho que qualquer ganho de liberdade é bem vindo sempre, a vida a muito curta pra esperar apenas a solução ideal.

Offline Jurubeba

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #38 Online: 29 de Outubro de 2015, 16:51:13 »
Acho que qualquer ganho de liberdade é bem vindo sempre, a vida a muito curta pra esperar apenas a solução ideal.
:ok:

Offline MarceliNNNN

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #39 Online: 31 de Outubro de 2015, 01:24:54 »
Sim, por exemplo, em Rawls.

Rawls não é liberal nesse sentido. Essas ideias de assistencialismo foram defendidas por Milton Friedman e Friedrich Hayek.
E tentar resumir a obra desses dois autores, ignorando seus estudos sobre o liberalismo, e falar que eles defendem o assistencialismo é muito simplório também.

Quem fez isso?
Fiquei com a impressão que o Juca quis resumir as obras liberais afirmando que eles são a favor do assistencialismo.

Offline _Juca_

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #40 Online: 31 de Outubro de 2015, 08:49:51 »
Sim, por exemplo, em Rawls.

Rawls não é liberal nesse sentido. Essas ideias de assistencialismo foram defendidas por Milton Friedman e Friedrich Hayek.
E tentar resumir a obra desses dois autores, ignorando seus estudos sobre o liberalismo, e falar que eles defendem o assistencialismo é muito simplório também.

Quem fez isso?
Fiquei com a impressão que o Juca quis resumir as obras liberais afirmando que eles são a favor do assistencialismo.

Impressão errada, só fiz a observação que políticas encapadas pela esquerda podem ter fundo no liberalismo.

Offline JJ

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #41 Online: 07 de Abril de 2016, 07:56:27 »


Qual é o real problema: o “paraíso fiscal” ou o “inferno fiscal”?

Por Marcelo Faria -06/04/2016


Após a divulgação do “Panama Papers”, documentos vazados da Mossack Fonseca, uma das principais empresas de planejamento tributário do mundo – o que sim, envolve a abertura de contas em “paraísos fiscais” para pagar menos impostos – um debate que interessa muito a boa parte dos governos do mundo voltou à toa: o combate aos “paraísos fiscais” e a “evasão fiscal” que eles trazem a centenas de países.

Primeiramente, cabe definir o que é, afinal, um “paraíso fiscal”. Um “paraíso fiscal” nada mais é do que uma região – país ou mesmo um estado dentro de um país – onde há baixa burocracia para transações financeiras e baixos impostos. Isso significa que princípios que deveriam ser básicos em qualquer país, como pleno respeito ao sigilo fiscal e bancário, facilidade de entrada e saída de capital e baixos impostos são plenamente respeitados nessas regiões. São “paraísos fiscais”, além do Panamá: Hong Kong, Mônaco, Andorra, Ilha de Guernsey, Liechenstein, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Delaware (estado americano), Bahamas, Ilhas Maurício e outras regiões do mundo que atendem estes critérios.


Vejamos o caso do Panamá. O país não tem um Banco Central, o que significa que o governo não pode intervir na política monetária para financiar déficits ou gerar mais inflação por meio da impressão de dinheiro, além de haver pleno livre mercado financeiro com concorrência entre bancos – são 93 bancos, todos privados, em um país menor do que o estado brasileiro de Santa Catarina. Os lucros obtidos com investimentos feitos no exterior ou de empresas de estrangeiros abertas no país são isentos – sim, ZERO imposto de renda sobre a pessoa física ou jurídica, ZERO imposto sobre o lucro: a única coisa que estas empresas têm que pagar são 300 dólares POR ANO ao governo – enquanto os cidadãos panamenhos pagam impostos apenas sobre os serviços e produtos consumidos dentro do próprio país e estes não passam de 10% do PIB. Não há moeda oficial, o que significa que as pessoas são livres para negociar na moeda que desejarem – e geralmente o fazem em dólar, a moeda do comércio global. As empresas podem ser abertas de forma totalmente anônima, o que significa que mesmo os nomes e informações pessoais dos proprietários não são registradas pelo estado. Aliás, o governo sequer requer que você tenha registro das transações financeiras que você realiza: sim, isso mesmo, esqueça fazer balancete a cada três meses, balanço de final de ano, acessar o SPED, pagar DARF, nada disso existe no Panamá. O resultado de tudo isso é um país que nunca teve inflação acima de 3% ao ano nos últimos 30 anos, nunca teve uma crise econômica em sua história, possui alto IDH, estabilidade democrática completa e mais de 350 mil empresas internacionais registradas. Esse é o modelo que reina na ampla maioria dos países chamados de “paraísos fiscais”: estabilidade econômica, riqueza gerada para a população com investimentos de todo o mundo e desenvolvimento.

Se é um modelo que funciona para os países que os adotam, por que é tão odiado pela imprensa em geral e pelos políticos de todo o mundo? Ora, por um motivo muito simples: quanto mais dinheiro for para os “paraísos fiscais”, menos dinheiro fica para que os políticos e toda sorte de dependentes do estado usufruam nos “infernos fiscais” onde atuam – o que a imprensa e os governos chamam de “evasão fiscal”. Quanto alguém move o seu dinheiro para um país como o Panamá, está em busca não apenas de pagar menos impostos, mas de fugir das loucuras fiscais e tributárias de estados como o brasileiro, que taxa milhões de pessoas em quase 40% de sua renda – e já chegou a confiscar a poupança de milhões de pessoas no Plano Collor – fora as loucuras totalitárias de eventuais socialistas que possam chegar ao poder, como aconteceu em boa parte da América Latina, incluindo novamente o Brasil. Ora, se você pode deixar o seu dinheiro no paraíso, por que ficar no inferno? É isso que qualquer pessoa com o mínimo de recursos – é necessário pelo menos 3 mil dólares para abrir uma empresa no Panamá, boa parte destes custos sendo de advogados – pensa. E certamente você não pensaria diferente se tivesse a capacidade financeira para tal.

Isso significa que tudo é paraíso nos “paraísos fiscais”? Claro que não. Com tamanha facilidade de negócios e transações financeiras, estes países também atraem toda sorte de pessoas, incluindo políticos corruptos (e seus amigos empresários corporativistas) interessados em esconder o dinheiro desviado de seus países e membros do cartel internacional de drogas. Mesmo nestes casos, é importante notar como são problemas gerados nos próprios “infernos fiscais” que se resolvem com menos estado (ou seja, mais “paraíso fiscal”): a corrupção dos membros do próprio estado ou em conluio com empresários corporativistas que se aliam a políticos para roubar o estado; e a guerra estatal às drogas que cria um poderoso cartel internacional. No mais, culpar os “paraísos fiscais” por tais atos é como culpar a arma pelo assassinato: eles são a ferramenta, não os responsáveis diretos pelo crime, os quais são sempre aqueles que utilizam a ferramenta.

A esquerda prefere defender o inferno de um estado inchado e corrupto que massacra sua população com impostos, regulações, burocracia e restrições à liberdade. Os liberais, por outro lado, preferem lutar para transformar o inferno em paraíso.


http://www.ilisp.org/artigos/qual-e-o-real-problema-o-paraiso-fiscal-ou-o-inferno-fiscal/

Offline _Juca_

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #42 Online: 07 de Abril de 2016, 10:13:03 »
Panama tem o Pib percapita do tamanho do Brasil e o Brasil também tem um alto IDH em algumas regiões até altissimo. Se é pra adotar um padrão que leve ao bem estar geral não é o Panamá e os paraísos fiscais que temos que copiar e sim os países de primeiro mundo, onde em geral os impostos são pesados, a distribuição de renda é bem feita, e o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras.

Offline Johnny Cash

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #43 Online: 07 de Abril de 2016, 11:08:32 »
Panama tem o Pib percapita do tamanho do Brasil e o Brasil também tem um alto IDH em algumas regiões até altissimo. Se é pra adotar um padrão que leve ao bem estar geral não é o Panamá e os paraísos fiscais que temos que copiar e sim os países de primeiro mundo, onde em geral os impostos são pesados, a distribuição de renda é bem feita, e o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras.

Você entende que não da pra fazer isso por aqui, exatamente pelos mesmos motivos que não dá, por exemplo, pra querer ser a favor de pena de morte por aqui?


E esse "o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras", que "relativo" é esse? Grande parte dos bem sucedidos países se beneficiam de altos índices de liberdade econômica, o que apontaria pro lado oposto da sua afirmativa.

Offline _Juca_

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #44 Online: 07 de Abril de 2016, 12:21:26 »
Panama tem o Pib percapita do tamanho do Brasil e o Brasil também tem um alto IDH em algumas regiões até altissimo. Se é pra adotar um padrão que leve ao bem estar geral não é o Panamá e os paraísos fiscais que temos que copiar e sim os países de primeiro mundo, onde em geral os impostos são pesados, a distribuição de renda é bem feita, e o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras.

Você entende que não da pra fazer isso por aqui, exatamente pelos mesmos motivos que não dá, por exemplo, pra querer ser a favor de pena de morte por aqui?


E esse "o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras", que "relativo" é esse? Grande parte dos bem sucedidos países se beneficiam de altos índices de liberdade econômica, o que apontaria pro lado oposto da sua afirmativa.

Liberdade economica também é relativa, EUA, Europa e Japão impõe várias barreiras a produtos em que não são competitivos, como os agrícolas. Mas nem é esse o caso, e nem quero entrar nesse mérito, o problema do autor do texto é que  coloca o Panamá como exemplo de país para a população que vive nele e sequer o padrão de vida deles é melhor do que no geral da América Latina. Então se é pra usar exemplo de modelo de países em que a população vive muito bem, os mais desenvolvidos tem banco central, cobram impostos altos, regulam seu mercado financeiro, etc,etc,etc,etc... e não vivem numa economia de livre mercado. Aliás, o Panamá, assim como todos paraísos fiscais vivem basicamente de dinheiro sujo.

Offline Johnny Cash

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #45 Online: 07 de Abril de 2016, 13:07:55 »
Panama tem o Pib percapita do tamanho do Brasil e o Brasil também tem um alto IDH em algumas regiões até altissimo. Se é pra adotar um padrão que leve ao bem estar geral não é o Panamá e os paraísos fiscais que temos que copiar e sim os países de primeiro mundo, onde em geral os impostos são pesados, a distribuição de renda é bem feita, e o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras.

Você entende que não da pra fazer isso por aqui, exatamente pelos mesmos motivos que não dá, por exemplo, pra querer ser a favor de pena de morte por aqui?


E esse "o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras", que "relativo" é esse? Grande parte dos bem sucedidos países se beneficiam de altos índices de liberdade econômica, o que apontaria pro lado oposto da sua afirmativa.

Liberdade economica também é relativa, EUA, Europa e Japão impõe várias barreiras a produtos em que não são competitivos, como os agrícolas. Mas nem é esse o caso, e nem quero entrar nesse mérito, o problema do autor do texto é que  coloca o Panamá como exemplo de país para a população que vive nele e sequer o padrão de vida deles é melhor do que no geral da América Latina. Então se é pra usar exemplo de modelo de países em que a população vive muito bem, os mais desenvolvidos tem banco central, cobram impostos altos, regulam seu mercado financeiro, etc,etc,etc,etc... e não vivem numa economia de livre mercado. Aliás, o Panamá, assim como todos paraísos fiscais vivem basicamente de dinheiro sujo.

Como assim "não vivem numa economia de livre mercado"?  :|

O que é que nos da substância pra acreditar que a solução para "o problema brasileiro" virá do estado brasileiro?

Offline Gaúcho

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #46 Online: 07 de Abril de 2016, 13:54:28 »
Panama tem o Pib percapita do tamanho do Brasil e o Brasil também tem um alto IDH em algumas regiões até altissimo. Se é pra adotar um padrão que leve ao bem estar geral não é o Panamá e os paraísos fiscais que temos que copiar e sim os países de primeiro mundo, onde em geral os impostos são pesados, a distribuição de renda é bem feita, e o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras.

Você entende que não da pra fazer isso por aqui, exatamente pelos mesmos motivos que não dá, por exemplo, pra querer ser a favor de pena de morte por aqui?


E esse "o Estado tem relativo controle sobre transações financeiras", que "relativo" é esse? Grande parte dos bem sucedidos países se beneficiam de altos índices de liberdade econômica, o que apontaria pro lado oposto da sua afirmativa.

Liberdade economica também é relativa, EUA, Europa e Japão impõe várias barreiras a produtos em que não são competitivos, como os agrícolas. Mas nem é esse o caso, e nem quero entrar nesse mérito, o problema do autor do texto é que  coloca o Panamá como exemplo de país para a população que vive nele e sequer o padrão de vida deles é melhor do que no geral da América Latina. Então se é pra usar exemplo de modelo de países em que a população vive muito bem, os mais desenvolvidos tem banco central, cobram impostos altos, regulam seu mercado financeiro, etc,etc,etc,etc... e não vivem numa economia de livre mercado. Aliás, o Panamá, assim como todos paraísos fiscais vivem basicamente de dinheiro sujo.

Hong Kong - 1º em liberdade econômica; 15º maior IDH do mundo;
Singapura - 2º em liberdade econômica; 9º maior IDH do mundo;
Nova Zelândia - 3º em liberdade econômica; 7º maior IDH do mundo;
Austrália - 4º em liberdade econômica; 2º maior IDH do mundo;
Suiça - 5º em liberdade econômica; 3º maior IDH do mundo;
[...]

A relação entre liberdade econômica e desenvolvimento é tão óbvia que não faz sentido discutir isso.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Peter Joseph

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #47 Online: 07 de Abril de 2016, 14:15:07 »
Liberalismo/capitalismo/livre mercado não tem mais futuro galera, acordem. Já está em decadência e vai só piorar. Com a automação e evolução constante de TI, IA etc. já em 2025 não teremos mais empregos para a maioria, então o sistema irá parar de vez. Certamente muitos países até lá adotarão a Renda Básica Universal (vulgo big bolsa família), mas com o tempo nem isto fará mais sentido. Até meado deste século já será realidade uma economia pós-capitalista dominante. Pra isto não ocorrer e o livre mercado capitalista não ser descartado, só se pararmos/proibirmos o investimento em tecnologia e automação, mas pra isto precisaríamos no mínimo de uma ditadura global bem eficiente, o que acho impossível.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Gaúcho

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Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #48 Online: 07 de Abril de 2016, 14:20:08 »
Quero morar na decadente Austrália.
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Offline Peter Joseph

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  • Ela, a Entropia!
Re:Economista da FGV sugere combater a pobreza com propostas liberais
« Resposta #49 Online: 07 de Abril de 2016, 14:25:13 »
Quero morar na decadente Austrália.

O mundo todo esta decaindo, apenas em velocidades diferentes. O comércio e a produção mundial estão em queda há anos. Nada fará isto retornar a patamares pré 2008, esqueçam. Com o tempo até quem está "bem" vai perder a força. Só olhem.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

 

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