Autor Tópico: Guerra na Síria  (Lida 34735 vezes)

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Offline Muad'Dib

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #375 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:03:38 »
As Facções Brasileiras não  matam em nome de Jesus...

Mas ele pode ter sido batizado, então é cristão e o cristianismo é um perigo.

Se o PCC começar a gritar "Jesus é o Senhor!" na próxima chacina, então teremos que ficar mais preocupados quanto ao cristianismo no Brasil.

Não é incomum ver sinais de jesus em rebeliões.

O cristianismo no brasil não se expressa com frequência de forma violenta. Mas isso não nos impede de agirmos como animais assim como eles.

Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #376 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:13:01 »
As Facções Brasileiras não  matam em nome de Jesus... e sim em nome do tráfico.


Terroristas islâmicos agem em nome da religião, mesmo não representando os islâmicos em sua maioria.

A origem da violência tem causa multifatorial. Dois países violentos diferentes vão ter um conjunto de causas diferentes para a sua violência. Os de lá não são violentos porque são muçulmanos, são violentos por uma série de fatores e esses fatores encontram a válvula de escape ideal no islamismo.

Os animais daqui são tão selvagens quanto os de lá, provavelmente temos mais animais aqui nesse país cristão tropical que no Irã, que no Iraque, que na Síria.
 
Eu não defendo o Islã, só acho que o cristianismo não é tão diferente assim.


Certamente há fatores psicológicos e/ou sociais que façam alguns muçulmanos aderirem a grupos terroristas islâmicos. Acontece que não há no Brasil um grupo terrorista que use o Cristianismo como pretexto para suas ações.

E eu não estou querendo eximir a Bíblia de ser fonte de justificativa para barbáries, pois eu escrevi hoje mesmo sobre crimes e repressões que a Bíblia justificaria.

E o fato de um país ser cristão, não fará do mesmo um lugar menos violento, pois a violência vem de N fatores e os cristãos nunca foram um povo muito pacífico.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Muad'Dib

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #377 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:28:22 »
Nos EUA, por exemplo, nos temos a KKK, que é um grupo supremacista branco cristão, que se expressa de forma violenta. No Brasil não temos um terrorismo cristão, mas pouco a pouco os evangélicos estão abocanhando espaço na política e na televisão, e o discurso deles está ficando cada vez mais virulento, com o nosso histórico de violência urbana não é impossível de um grupo menos ponderado surgir.

O cristianismo não tem uma chave de segurança contra grupos violentos. É sim possível grupos cristão engajados em atos menos nobres que uma missa.

Eu lembrei agora do CCC do período militar, não duvido que entre os membros tivesse inspiração da TFP.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #378 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:31:42 »
As Facções Brasileiras não  matam em nome de Jesus...

Mas ele pode ter sido batizado, então é cristão e o cristianismo é um perigo.

Se o PCC começar a gritar "Jesus é o Senhor!" na próxima chacina, então teremos que ficar mais preocupados quanto ao cristianismo no Brasil.


P<<


E por falar nisso,








Citação de: Época
“O PT é a maior invenção político-religiosa do Brasil”

Em seu mais novo livro, o espanhol Luís Mir diz que o partido do governo cresceu graças ao apoio da Igreja Católica

Por Solange Azevedo


O jornalista e historiador Luís Mir, de 50 anos, é um crítico ferrenho do PT e da Igreja Católica. Ateu, ele foi militante do Partido Comunista durante 25 anos. É autor de três livros: “A Revolução Impossível” (Best Seller, 1994), “Guerra Civil” (Geração, 2004) e “Partido de Deus – Fé, Poder e Política” (Editora Alaúde), que acaba de chegar às livrarias. Em seu livro mais recente, Mir retrata a influência da Igreja Católica no Brasil e na criação do PT. Em entrevista a Época, fala sobre a visita do papa, religião e política. “A religião se apropria de forma maléfica de três coisas fundamentais que o ser humano não pode abrir mão: da consciência, do foro íntimo e dos princípios”, diz Mir. “Por que as pessoas dizem que religião não se discute? Porque ninguém acredita nela totalmente. Se houvesse convicção total e plena, se discutiria”.

Época – No livro “Partido de Deus – Fé, Poder e Política” o senhor diz que o PT é a maior invenção político-religiosa do Brasil. Por quê?
Luís Mir – O PT é um projeto salvacionista, político-religioso e herdeiro da Ação Católica. A Igreja Católica começa a perder o seu rebanho a partir da década de 1970. E a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) acreditava que poderia reconquistar o monopólio religioso através de uma ação político-pastoral. As Comunidades Eclesiais de Base se estabeleceram nas periferias, nas áreas mais pobres, discutindo assistência à saúde e serviços sociais. Essa forte presença política criou um fato novo no Brasil, os movimentos sociais religiosos. E esses movimentos sociais se transformaram em movimentos políticos. Isso desaguou na Pastoral Operária, nas lutas sindicais do ABC. O passo natural foi organizar esses movimentos num partido político, o PT. A CNBB tinha um modelo, o Solidariedade, da Polônia.

Época – O PT não existiria sem a Igreja Católica?
Mir – Não. Sem a CNBB, os sindicalistas da Pastoral Operária eram apenas líderes sindicais do ABC, e não líderes nacionais. O PT só se viabilizou nacionalmente quando as dioceses católicas o aceitaram e a CNBB cedeu sua capilaridade social e suas massas ao partido. Antes de serem fé ou crença, as religiões são forças político-sociais. Como elas mantêm a hegemonia religiosa, o poder de barganha? Através dos seus rebanhos. Antes da relação de fé, de espiritualidade, há a relação política. As bancadas religiosas no Congresso atuam em nome de Deus? Não. Seus interesses são sempre temporais, políticos e terrenos. As religiões são organizações político-sociais em torno de uma fé, uma divindade. Mas a atuação delas é rigorosamente política.

Época – Mas o PT foi bem-sucedido...
Mir – Se considerarmos que esse projeto político-religioso chegou à Presidência da República e à da Câmara dos Deputados, sim. E que o petismo consegue aproximadamente 30% dos votos no Brasil também. O PT é um projeto político de sucesso. Mas, desde o princípio, está condenado ao fracasso.

Época – Por quê?
Mir – Porque o projeto do PT não é social-democrata puro, reformista. É salvacionista. Vende a redenção. Ele não se harmoniza com uma realidade laica e republicana. É contra a pílula anticoncepcional, a biotecnologia e o progresso. É um projeto da civilização da pobreza, ou seja, dar condições de subsistência para que os pobres e miseráveis se mantenham. Mas em nenhum momento é um projeto reformista, avançado e civilizador. O Fome Zero é um programa religioso, que distribui pão. O PT seguiu religiosamente o projeto econômico do governo anterior porque não tinha projeto. Nem sequer tinha quadros. Foi obrigado a buscar pessoas em outros partidos e em estatais para poder administrar. Os dois projetos, o do Estado e o da CNBB, se chocaram e fracassaram. O da CNBB era um “Plano Marshall” para os pobres do Brasil, o Fome Zero. O PT não conseguiu fazer a revolução democrática porque estava dentro de uma estrutura originada e regida por princípios religiosos, o discurso do bem e do mal.

Época – Qual será o futuro do PT?
Mir – O PT já acabou. É um cadáver insepulto. O partido pode se arrastar mais quatro, cinco ou seis décadas, como se arrasta o PTB. Mas esse projeto político-religioso fracassou.

Época – Mas Lula foi reeleito, mesmo depois do mensalão...
Mir – Quem decidiu a eleição de 2006 foram os pobres. Desde a redemocratização eles descobriram o valor de seu voto. O preço cobrado por isso está subindo cada vez mais. Os votos de 2006 foram pagos. O Tesouro foi sangrado e o dinheiro foi para o bolso dos pobres.

Época – O dinheiro ter ido para o bolso dos pobres é negativo?
Mir – É, pois se o Tesouro quebrar o dinheiro acaba. Os programas sociais brasileiros não são definitivos. O correto seria que esses 80 milhões de pobres e miseráveis estivessem recebendo, além de um auxílio emergencial, moradia, educação e saúde. O Estado brasileiro está girando no vazio. Vivemos um grande e imenso factóide.

Época – Depois da crise do mensalão muitas pessoas disseram que Lula saiu fortalecido porque negociou apoio com a CNBB. O presidente chegou a mandar uma carta à entidade dizendo que não faria nada contra a fé cristã que recebera da mãe...
Mir – Como presidente da República, Lula jamais poderia ter dito isso. Ele feriu a laicidade do Estado. Não poderia fazer uma declaração de profissão de fé. A crença dele e a de sua mãe é de foro íntimo. O povo brasileiro não tem nada a ver com isso. A carta foi recebida da maneira mais fria possível pela CNBB e o rompimento é claro. A CNBB desembarcou do projeto PT.

Época – Essa ruptura é positiva?
Mir – É. Sem a CNBB, o PT vai ter de se tornar um partido republicano, laico, moderno. Não vai poder ser contra o progresso e o avanço da Ciência. Mas para isso ele tem de ser refundado.

Época – A visita do papa Bento XVI ao Brasil pode reaproximar o PT e a CNBB?
Mir – Não. A canonização de Frei Galvão, uma justificativa arranjada para a visita de Bento XVI, é um jogo de espelhos para confundir. O verdadeiro motivo é a tentativa de Roma de restabelecer o comando e a hierarquia no episcopado brasileiro, rachado e com desavenças intensas e numa situação pré-cismática com Roma. Bento XVI é uma figura odiada por porções consideráveis do médio e baixo clero brasileiro. É considerado o principal inimigo para as pretensões de um papa brasileiro na sua sucessão, que pode acontecer a qualquer momento. Colocar um brasileiro no trono papal é colocar o catolicismo terceiro-mundista no poder. Catolicismo terceiro-mundista não quer dizer catolicismo revolucionário.

Época – Na última eleição setores da Igreja Católica apoiaram Geraldo Alckmin. A igreja estava dividida?
Mir – Naquele momento, o rompimento entre o PT e a CNBB já havia ocorrido. Ele acontece quando o ex-presidente da CNBB, Geraldo Magela, divulgou uma carta sobre a dignidade na política (em agosto de 2005). Quando a eleição de 2006 ocorreu, havia duas correntes dentro da CNBB, uma para não afundar o projeto, não quebrar publicamente a relação CNBB-PT, e outra ala, a tradicional conservadora, que apoiou Geraldo Alckmin, tentando ressurgir. Determinados setores da CNBB influentes acham que o projeto PT é sepultado e morto para a instituição e abriram uma porta com apoio velado ao PSDB. E já abriram, inclusive, as portas para a eleição de 2010.

Época – A separação política entre Estado e religião está distante no Brasil?
Mir – O Estado republicano brasileiro ainda precisa do discurso da ordem, da paz e da concórdia fornecido pelo catolicismo. A ordem pública ainda tem determinados princípios religiosos. Mas o Estado republicano não quer mais dividir o poder com outro Estado, o religioso católico. Já que a Igreja Católica quer ser tratada como parceira, como Estado, e influir nas políticas públicas, de saúde, sociais e educacionais. O Estado republicano só quer o discurso da ordem, o capital ético, e que ela seja apenas o que é: uma religião, uma fé.

Época – O poder atual da Igreja Católica é tão grande quanto antes?
Mir – Na Europa há uma crise terminal do catolicismo. A CNBB, o Estado religioso católico, tem uma influência relevante nos setores mais atrasados da sociedade brasileira, com predominância nas sociedades rurais. Hoje o catolicismo é uma religião de periferia urbana e de zonas rurais. Não é uma religião moderna e urbana. Qual é o movimento mais importante da CNBB hoje? O MST. Quer coisa mais reacionária, milenarista que o MST?. Ninguém ali está discutindo reforma agrária. São massas deserdadas, com a cruz na mão, condenando a sociedade brasileira a pagar os seus pecados. Isso não é reforma agrária. Reforma agrária é terra, insumos, financiamento a fundo perdido, capacitação profissional.

Época – Questões religiosas permeiam muitos debates no Congresso, como sobre o aborto, células tronco e a união entre pessoas do mesmo sexo...
Mir – As religiões falam em nome de uma pretensa ética e de uma certa preservação da vida. São contrárias ao progresso da medicina, à civilização e ao desenvolvimento porque sobrevivem à custa do monopólio do sofrimento. O problema é que quando o sofrimento acaba, não há mais salvação para vender. Se as pessoas provarem que é possível viver muito bem, sem sofrimento, elas perdem o discurso. A terra vira o paraíso e as regiões vão desaparecer. Quando a Ciência transforma a vida no que ela realmente é, um processo biológico e natural, a Igreja perde o monopólio da alma e da vida. Qual é o problema fundamental da ovelhinha Dolly? É que cientistas também podem criar vida. Aí desaparece o discurso e a propriedade da vida das religiões. Elas perdem o sentido de ser. Deus passa a não ser mais o responsável pela criação. Os responsáveis são os homens. Eles é que vão combater doenças, deformações, sofrimentos. A Igreja perde o seu valor.

Época – Por que o senhor afirma que a CNBB hostilizava práticas democráticas?
Mir – Se a CNBB atuar democraticamente ela vai ser o quê? Apenas uma religião, uma fé como tantas outras. Agora, como Estado, ela tem poder. Ela intervém, rege, ordena, controla e manipula.

Época – Consta da nossa Constituição que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”...
Mir – Deus não tem nada a fazer na Constituição. Ele não é legislador, não é deputado, não é governador. Não é nada de relevante na Constituição. Isso tem de ser tirado de lá.

Época – A perda de poder da Igreja Católica pode tornar o Brasil um país sem influência religiosa?
Mir – Pode. A falência católica não representa automaticamente uma hegemonia pentecostal ou neopentecostal ou até de outras crenças. O problema da falência política católica no Brasil é que Roma perde a jóia da coroa na América Latina. A falência da hegemonia católica no Brasil fragiliza o catolicismo em toda essa região.

Época – Os evangélicos podem se tornar um novo poder religioso no Brasil?
Mir – Não. A sociedade brasileira hoje é muito mais laica que há 50 anos. Hoje temos massas urbanas laicas, onde a religião não é mais uma questão institucional organizativa. Há um tipo de fé difusa. Tem gente que hoje acredita no planeta Terra, no equilíbrio do universo. Tem gente que quer ser participante de uma força cósmica, e não necessariamente de uma igreja monumento, símbolo. Com essa religiosidade difusa, a pessoa não precisa mais ir mais a uma igreja para se sentir em paz com a sua consciência. O que está falindo é a religião organizada. Desaparece o Estado religioso e começam a haver profissões de fé, crenças. Mas sem o aparato institucional e político.


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR77351-5856,00.html


Citar
Senado aprova acordo do Brasil com o Vaticano
Documento poderá ser um incentivo a outras religiões

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de decreto legislativo que oficializa o acordo entre o Brasil e a Santa Fé. O documento, assinado no ano passado, no Vaticano, trata do estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil. A matéria segue para promulgação. Antes, o acordo já havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores da Casa.

O relator da matéria, senador Fernando Collor (PTB-AL), ressaltou a importância do documento. "A Sé Apostólica mantém relacionamento diplomático com mais de 170 países, sejam laicos ou com outras distintas inclinações religiosas. Possui o status de observador em inúmeras organizações internacionais, como, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). É, ainda, membro fundador da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), outra organização internacional de relevo", afirmou.

O senador Marconi Perillo (DEM-GO) disse que o acordo ratifica os vários entendimentos existentes entre o Brasil e o Estado do Vaticano. "Não estamos aqui tratando apenas a questão religiosa, mas estamos tratando efetivamente de uma questão que diz respeito à relação entre dois Estados, o Estado do Vaticano e o Estado brasileiro", disse.

Perillo explicou ainda que o documento é composto de 20 artigos que "consolidam uma série de disposições legais e consuetudinárias vigentes no plano do ordenamento jurídico interno, que constituem a expressão do relacionamento entre a Igreja Católica e o Estado Brasileiro, ou seja, uma série de costumes que foram sendo incorporados nessa relação", afirmou.

O senador petista Tião Viana (AC) salientou que acordo é de interesse tanto para o Brasil como para a Igreja Católica. Viana acrescentou ainda que a aprovação da matéria poderá ser um incentivo a outras religiões.


http://www.correiodopovo.com.br/impressao.Aspx?Noticia=38604

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/pcc-mantem-ativa-ordem-para-matar-alckmin-leia-e-ouca-dialogo-em-que-o-pcc-mandou-votar-no-pt/


Citar
http://web.archive.org/web/20090212184614/http://txt.estado.com.br/editorias/2006/08/11/cid-1.93.3.20060811.19.1.xml

   PCC deu ordem para matar vereador
Em telefonema grampeado, líder da facção explicou o motivo da morte do vereador de Mairinque: 'Do PSDB'

...

Na escuta do assassinato do vereador, Notebook conversa também com o outro criminoso sobre o significado do "salve" de Macarrão. Eles discutem se os políticos do PCdoB também devem ser alvos de atentados. "O PCdoB, os dois é vermelho, é oposição, né, irmão?... É partido de esquerda... E tanto um quanto outro são coligados, né? Os dois são partidos do trabalhador aí tal... Mas o salve falou todos, menos o PT, né meu..."

...







Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #379 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:41:22 »
Nos EUA, por exemplo, nos temos a KKK, que é um grupo supremacista branco cristão, que se expressa de forma violenta. No Brasil não temos um terrorismo cristão, mas pouco a pouco os evangélicos estão abocanhando espaço na política e na televisão, e o discurso deles está ficando cada vez mais virulento, com o nosso histórico de violência urbana não é impossível de um grupo menos ponderado surgir.

O cristianismo não tem uma chave de segurança contra grupos violentos. É sim possível grupos cristão engajados em atos menos nobres que uma missa.

Eu lembrei agora do CCC do período militar, não duvido que entre os membros tivesse inspiração da TFP.
Essa é a religião dos membros, não necessariamente a motivação. É o mesmo que dizer que os ateus matam várias pessoas através do terrorismo, pois grupos armados marxistas mataram e ainda matam em nome do Ateísmo Marxista-Leninista.

É um pouco forçado considerar a KKK um grupo terrorista que age em nome do cristianismo, pois os mesmos lutam em nome de uma suposta "Guerra Racial, enquanto grupos terroristas religiosos islâmicos lutam em nome de uma suposta "Guerra Santa/Religiosa", através do conceito chamada "Jihad"(conceito islâmico de propagação da fé e de buscar a fé interior*).

*«Está escrito que Amr bin Abasah disse: “fui ter com Maomé e perguntei: ‘Oh mensageiro de Alá, qual é a melhor jihad? Maomé disse: ‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido’”» (Sunan Ibn Majah 2794)
«Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse: ‘Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas» (Sahih Muslim 2:4696)
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #380 Online: 19 de Janeiro de 2017, 22:52:31 »
Isso aqui parece ser um exemplo mais claro de terrorismo de motivação religiosa cristã:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia_antiaborto


https://en.wikipedia.org/wiki/Army_of_God_(United_States)
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2017, 22:59:22 por Gauss »
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #381 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:05:53 »
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2017, 00:03:20 por Pasteur »

Offline Lorentz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #382 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:11:49 »
O KKK é tipo a lei de Godwin contra críticas ao islã.
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Offline Lorentz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #383 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:19:56 »
E nada de olhar pra África Cristã... :?

A África Cristã é um acampamento hippie perto dos países islâmicos.

E são MUITO mais pobres.

Se existisse um índice que medisse o grau de liberdade por cada dólar de riqueza, os países africanos cristãos dariam de 1 milhão a zero nos islâmicos.

http://oglobo.globo.com/mundo/africa-reforca-perseguicao-homossexuais-com-novas-leis-11620100

Evangélicos norte-americanos implicados na perseguição aos homossexuais no Uganda
No Uganda, políticos querem punir práticas homossexuais com a pena de morte. Defensores dos direitos humanos se movimentam contra a proposta. O debate coloca em foco evangélicos norte-americanos que operam no Uganda.


http://outraspalavras.net/posts/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/

http://www.bulevoador.com.br/2011/11/novos-refugiados-a-homofobia-na-africa/

Em Uganda, pastores mentem que cristãos estão sendo expulsos do Brasil por LGBTs

Activista gay do Uganda espancado até à morte


Forte candidato a papa defende pena de morte para gays

Tentam encobrir um transatlântico de defeitos do islã com um fio de cabelo de defeitos do cristianismo.

 ::)

Beleza, temos aí uns 5 casos na Uganda. Se todos os casos de violência promovidos por islâmicos acontecessem apenas no Irã por exemplo, teríamos uma equiparação.

Mas os islâmicos não ficam satisfeitos em matar apenas em suas terras natais, e vão se explodir e metralhar em outros países, incluindo aqueles que os recebem de braços abertos. Eles não podem ouvir críticas ao islã como os cristãos ouvem que já partem pra violência.
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Offline Lorentz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #384 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:21:57 »
Veja o caso do Charlie Hebdo. Eles provocavam todas as religiões ocidentais, mas somente um fanático de uma delas se incomodou o suficiente para ir lá matar os editores.
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Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #385 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:26:47 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

Offline Lorentz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #386 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:30:30 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

O cristianismo não se limita ao catolicismo e o grosso dos homicídios no Brasil não possuem motivos religiosos.

O que acha de Charlie Hebdo? Por quê um cristão fanático não se incomoda tanto com uma caricatura ou piada quanto um muçulmano fanático? Qual a diferença entre os dois fanáticos?
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Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #387 Online: 19 de Janeiro de 2017, 23:56:50 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

O cristianismo não se limita ao catolicismo e o grosso dos homicídios no Brasil não possuem motivos religiosos.

Curioso né?: o islão é mais violento que o cristianismo, porém o cristãos matam mais que muçulmanos!


O que acha de Charlie Hebdo? Por quê um cristão fanático não se incomoda tanto com uma caricatura ou piada quanto um muçulmano fanático? Qual a diferença entre os dois fanáticos?

Não sei não: nunca fiz uma piada perto de um cristão fanático...

Imagina você falando que Jesus era gay pra uma galera de uns 5 cristãos fanáticos... acho que lincham...

Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #388 Online: 20 de Janeiro de 2017, 00:02:31 »
Não sei não: nunca fiz uma piada perto de um cristão fanático...

Imagina você falando que Jesus era gay pra uma galera de uns 5 cristãos fanáticos... acho que lincham...

Não tenho a menor dúvida que eu seria atacado.
Foto USGS

Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #389 Online: 20 de Janeiro de 2017, 00:07:51 »
Eles não podem ouvir críticas ao islã como os cristãos ouvem que já partem pra violência.

O próprio Pasteur confirma isso, no tópico sobre Charlie Hebdo.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #390 Online: 20 de Janeiro de 2017, 00:09:53 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

É mais fácil sofrer latrocínio no Brasil... mas morrer por causa de religião é mais fácil na Indonésia.

Estamos falando aqui de laicismo e liberdade religiosa, não de crimes comuns.
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2017, 00:19:06 por DDV »
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #391 Online: 20 de Janeiro de 2017, 00:27:46 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

É mais fácil sofrer latrocínio no Brasil... mas morrer por causa de religião é mais fácil na Indonésia.

Estamos falando aqui de laicismo e liberdade religiosa, não de crimes comuns.

O Brasil em 2014 registrou 59.627 homicídios!!!

Será que a totalidade foi de crime comum? Tanto crime com motivação desconhecida, como cravar que foram todos crimes comuns?

Mas no final das contas a religião mais violenta produz menos indivíduos violentos... ops...acho tem algo errado aí...
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2017, 00:30:29 por Pasteur »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #392 Online: 20 de Janeiro de 2017, 02:04:12 »
É difícil entender como alguém ainda pode insistir nisso.

Os crimes com motivação religiosa comumente a tem EXPRESSA, o que você NEGA.

Já os crimes SEM motivação religiosa EXPRESSA, você quer atribuir a OUTRA RELIGIÃO.

Uma parte deles pode até ter elementos em comum com crimes religiosos, especialmente nos casos de crimes "passionais" contra mulheres, dentro da ideologia de violência contra mulheres como algo mais aceitável, o que pode ter alguma influência religiosa, embora ela pareça atualmente muito mais fraca no cristianismo mainstream, ou praticamente qualquer vertente atual. Mas mesmo desses, calha de mesmo no Brasil, o caso mais grave na história recente (talvez toda história do Brasil) ter tido sim forte influência de extremismo islâmico, a chacina do Realengo.

Também é ainda interessante ressaltar que taxas menores de crimes contra a propriedade em países muçulmanos muitas vezes possa se dever à institucionalização da violência islâmica legal (xária) nos mesmos.




Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

Mais seguro especialmente para muçulmanos, especialmente homens, e para muçulmanos não-apóstatas, ou alvo de fatwas por blasfêmias.


Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Women_in_Indonesia

National law and sharia[edit]
The Indonesian National Commission on Violence Against Women noted that more regulations that discriminate against women are being adopted throughout the country than are being repealed. [7] In 2012, the Commission noted 282 bylaws in various jurisdictions across Indonesia that it deemed discriminatory, compared with 154 such instruments in 2009.[7] There are 96 that impose criminal sanctions on women through regulations on prostitution and pornography, 60 that contain dress codes and religious standards, and 38 that place restrictions on women’s mobility.[7] Although such bylaws can be found in 28 Indonesian provinces, the six provinces in which they are largely concentrated are East Java, South Kalimantan, South Sulawesi, West Java, West Nusa Tenggara, and West Sumatra.[7]

In many parts of Indonesia, local laws compelling women and girls to wear the hijab are increasingly in place in schools, government offices and public spaces.[8] Aceh province has implemented Sharia law in full.[9] In Aceh, all Muslim women must wear the traditional head covering known as hijab; fraternising with the opposite sex outside marriage is banned.[10]

Sexual crime and harassment[edit]
More than 90 percent of rape cases in Indonesia go unreported, victims fear being blamed.[11]

...



<a href="https://www.youtube.com/v/5thChfm8vLs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/5thChfm8vLs</a>


Offline Muad'Dib

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #393 Online: 20 de Janeiro de 2017, 08:01:49 »
Antes de mais nada eu não sou islamófilo e não nego que terrorismo tenha motivação religiosa. Eu gostaria que islã sumisse da face da terra.

O KKK é tipo a lei de Godwin contra críticas ao islã.

Não é. A KKK é um grupo supremacista branco que somente aceita como membros os ditos WASPs. Não aceitam judeus, não aceitam muçulmanos e não aceitam ateus. A base da filosofia racista deles vem da bíblia. Não é Lei de Godwin porque a intenção foi mostrar que da bíblia pode sair violência.


*«Está escrito que Amr bin Abasah disse: “fui ter com Maomé e perguntei: ‘Oh mensageiro de Alá, qual é a melhor jihad? Maomé disse: ‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido’”» (Sunan Ibn Majah 2794)
«Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse: ‘Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas» (Sahih Muslim 2:4696)

Isso são excertos do corão que os líderes terroristas usam para justificar na cabeça oca dos seguidores toda a violência que eles querem que seja perpetrada. Existe outros que pregam a paz e o amor, e, não tenho certeza disso, talvez se colocar esses mesmos excertos de volta no contexto, seja possível ter outra interpretação.
Acho que todo mundo aqui concorda que os islamitas dispostos a matar são uma minoria, certo? Eu canso de ouvir de islâmicos moderados que os terroristas deturpam as palavras de alah. Ou seja, outra interpretação é possível.
O DDV, aqui ou em outro tópico, falou que o cristianismo produz pessoas mansas e pacíficas, praticamente uma fábrica de pessoas que dão a outra face, citou até Nietzsche. Falou do que cristãos seguem Jesus do NT, só esqueceu que, se para nós ocidentais Jesus é o próprio filho de deus, para os islamitas Jesus foi um profeta importantíssimo. As palavras de Jesus valem no Islamismo também. Palavras estas que os líderes terroristas preferem que seus seguidores nunca as ouça. É um cherry picking descarado, que é feito também no cristianismo, a diferença é que aqui se escolhe palavras diferentes. É possível pegar a frase " ...Não vim trazer a paz, vim trazer a espada, vim trazer o fogo e quero que ele se acenda...", juntar com outras passagens absurdas do VT, e formar um grupo extremista cristão.

No outro tópico o Buckaroo falou que essa minha opinião deixa implícito que todos os religiosos são terroristas dormentes, eu considero que toda religião abraâmica tem o potencial de gerar terroristas. O islamismo usa esse potencial com força total, o judaísmo tenta aproveitar bem essa possibilidade e no cristianismo ele ainda está lá dormente, com excessão do KKK.

Eu penso que colocar o cristianismo em um pedestal de ouro (como fez o DDV), ou colocar ele como muito diferente do islã acaba criando uma aura de "nós somos diferentes daqueles animais muçulmanos", quando na verdade nós somos tão humanos quanto eles, a diferença é que eles estão lá embaixo de décadas de guerras, de ditadores (muitos deles sustentados por nós) e severas condições de vida, a cereja do bolo deles são os líderes religiosos que foram competentes em canalizar a fúria do povo em uma ideologia baseada em Cherry picking. O ocidente está desumanizando os muçulmanos, e isso é extemamente perigoso, muita gente, inclusive aqui no Brasil, já pensa que a incompatibilidade é tanta que é impossível conviver os dois grupos no mesmo planeta.

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #394 Online: 20 de Janeiro de 2017, 08:29:12 »
É difícil entender como alguém ainda pode insistir nisso.

Os crimes com motivação religiosa comumente a tem EXPRESSA, o que você NEGA.

Nego em 99% dos casos.

Já os crimes SEM motivação religiosa EXPRESSA, você quer atribuir a OUTRA RELIGIÃO.

Também nego em 99% dos casos. A motivação religiosa é minoria. Mas das 59 mil mortes você não pode cravar que todas são crimes comuns, pois muitas nem se sabe a motivação.

E praqueles que acham que o islamismo faz parte do demônio, eu pergunto:

Não seria o caso da religião produzir muito mais assassinos?

A religião mais violenta produz menos assassinos! Estranho, né?

Tá dando pra entender ou quer que eu dê uma desenhadinha?  :)

Offline Muad'Dib

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #395 Online: 20 de Janeiro de 2017, 08:40:03 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

É mais fácil sofrer latrocínio no Brasil... mas morrer por causa de religião é mais fácil na Indonésia.

Estamos falando aqui de laicismo e liberdade religiosa, não de crimes comuns.

laicismo e liberdade religiosa são coisas que cristãos odeiam tanto quanto eles odeiam ateus, bichas e islamitas.

Se tem algo que é evidente hoje no Brasil são os ataques ao estado laico e a liberdade religiosa. É um passo para extremismo cristão.

Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #396 Online: 20 de Janeiro de 2017, 08:46:59 »
Engraçado que é mais seguro você viver no maior país muçulmano do mundo (Indonésia) do que no país mais católico do mundo (Brasil).

Só isso já demole todo o estereótipo da galera...  :flex:

É mais fácil sofrer latrocínio no Brasil... mas morrer por causa de religião é mais fácil na Indonésia.

Estamos falando aqui de laicismo e liberdade religiosa, não de crimes comuns.

laicismo e liberdade religiosa são coisas que cristãos odeiam tanto quanto eles odeiam ateus, bichas e islamitas.

Se tem algo que é evidente hoje no Brasil são os ataques ao estado laico e a liberdade religiosa. É um passo para extremismo cristão.

Isso parece muito absurdo. Guardadas as proporções, é mais ou menos o lance com o Trump: julgam pelo que ele pode fazer, sem ainda ter feito nada. Então cristãos podem ser extremistas? Devidamente motivados a classe da terceira série do fundamental da minha filha pode ser extremista. Não quer dizer que sejam ou que serão. Até que o fato ocorra fica parecendo argumentação dos petistas, que depois de anos se afirmando "diferentes", flagrados com a mão no jarro adotaram a tese do "ah, mas todo mundo rouba..."

Até agora está bem claro de onde vem o extremismo religioso em escala global.

 
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #397 Online: 20 de Janeiro de 2017, 09:15:36 »
Bem distante a comparação com Trump. Este é julgado pelas suas próprias palavras (e histórico). Muralha na fronteira, ir atrás das famílias dos terroristas, deportação em massa, imprimir dinheiro para salvar a economia, etc

Mas de extremismo cristão, se tem relativamente pouco sinal.

O "extremo médio" no cristianismo -- isso é, os extremos menos "outliers" -- que são utilizados para comparação com uma quantidade muito maior de radicais islâmicos, "extremos médios" bem mais extremos -- por enquanto não parece passar em reforço de legislação pró-vida, quiçá criacionismo nas escolas, e todo o lado religioso-passivo do "escola sem partido", isso é, não falar de métodos contraceptivos, não falar que homossexuais e etc também são gente e não merecem sofrer abusos.

Essas coisas bem podem ser apenas o primeiro passo para um agravamento maior, mas parece algo bastante estabilizado há décadas, com tendência tênue a melhora, enquanto que o islamismo parece estar só se radicalizando. E com colaboração até dos seus defensores politicamente corretos, que acusam de islamofobia e pseudo-islamismo os defensores de reformas mais críticos.



E praqueles que acham que o islamismo faz parte do demônio, eu pergunto:

Não seria o caso da religião produzir muito mais assassinos?

A religião mais violenta produz menos assassinos! Estranho, né?

Tá dando pra entender ou quer que eu dê uma desenhadinha?  :)

Talvez ela produza sim, mais assassinos.

Certamente é a número um em ASSASSINATOS EM MASSA COM MOTIVAÇÃO RELIGIOSA DECLARADA.

Não precisa de desenho para explicar, e não tem desenho possível que vá mudar isso. Aliás, dependendo do desenho que fizer, é capaz de comprovar mais.

Offline Lorentz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #398 Online: 20 de Janeiro de 2017, 09:59:55 »
O desenho são duas torres e dois aviões. Tem os desenhos do Charlie Hebdo também.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #399 Online: 20 de Janeiro de 2017, 11:43:03 »
Antes de mais nada eu não sou islamófilo e não nego que terrorismo tenha motivação religiosa. Eu gostaria que islã sumisse da face da terra.

Provavelmente é adepto de alguma ideologia esquerdista, com elemento "marxista cultural" anti-americano, aí poupa o islã das críticas enquanto desse o malho no malvado ocidente judaico-cristão patriarcal capitalista.  :)
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

 

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