Autor Tópico: Guerra na Síria  (Lida 34737 vezes)

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Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #425 Online: 23 de Janeiro de 2017, 18:25:19 »
Então eles se vêem no direito de submeter os infiéis a deus. Não é isso que estão fazendo nessas ações? :hein:

Ou novamente, são mentiras deles, que você sabe que são mentiras graças à sua telepsicanálise?

Pasteur é o rei de dizer que o cara que gritou "allah hu akbar" antes de metralhar dezenas de pessoas o fez por outros motivos, não religiosos, que só ele conhece :lol:

O muçulmano e o árabe em geral diz "Deus é o maior" para várias coisas. Como aqui falamos "graças a Deus" pra muitas coisas.

Eles falam quando veem algo bonito, quando vê algo assustador, quando algo muito bom acontece, quando alguém do seu time faz um gol, quando ganham uma caixa de chocolates, quando alguém nasce ou morre, para expressar nervosismo, agradecimento e alegria.
Pelo menos ninguém grita "graças a Deus" quando cometem chacinas por aqui. :twisted:
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #426 Online: 23 de Janeiro de 2017, 18:29:03 »
Então eles se vêem no direito de submeter os infiéis a deus. Não é isso que estão fazendo nessas ações? :hein:

Ou novamente, são mentiras deles, que você sabe que são mentiras graças à sua telepsicanálise?

Pasteur é o rei de dizer que o cara que gritou "allah hu akbar" antes de metralhar dezenas de pessoas o fez por outros motivos, não religiosos, que só ele conhece :lol:

O muçulmano e o árabe em geral diz "Deus é o maior" para várias coisas. Como aqui falamos "graças a Deus" pra muitas coisas.

Eles falam quando veem algo bonito, quando vê algo assustador, quando algo muito bom acontece, quando alguém do seu time faz um gol, quando ganham uma caixa de chocolates, quando alguém nasce ou morre, para expressar nervosismo, agradecimento e alegria.
Pelo menos ninguém grita "graças a Deus" quando cometem chacinas por aqui. :twisted:

Nem quando ganha uma caixa de chocolate ou vê uma gostosona ou quando pensa que viu um fantasma.  :wink:



Offline Gauss

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #427 Online: 23 de Janeiro de 2017, 18:34:07 »
Então eles se vêem no direito de submeter os infiéis a deus. Não é isso que estão fazendo nessas ações? :hein:

Ou novamente, são mentiras deles, que você sabe que são mentiras graças à sua telepsicanálise?

Pasteur é o rei de dizer que o cara que gritou "allah hu akbar" antes de metralhar dezenas de pessoas o fez por outros motivos, não religiosos, que só ele conhece :lol:

O muçulmano e o árabe em geral diz "Deus é o maior" para várias coisas. Como aqui falamos "graças a Deus" pra muitas coisas.

Eles falam quando veem algo bonito, quando vê algo assustador, quando algo muito bom acontece, quando alguém do seu time faz um gol, quando ganham uma caixa de chocolates, quando alguém nasce ou morre, para expressar nervosismo, agradecimento e alegria.
Pelo menos ninguém grita "graças a Deus" quando cometem chacinas por aqui. :twisted:

Nem quando ganha uma caixa de chocolate ou vê uma gostosona ou quando pensa que viu um fantasma.  :wink:
Nosso povo cristão e democrata para até rebelião sangrenta em presídio para cultos, mas só uma vez por semana. O zé povinho do OM fica querendo rezar pra Meca toda hora. Lamentável.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #428 Online: 23 de Janeiro de 2017, 20:49:11 »
Tem no aŕabe muçulmano corruptelas como "vixe", "aff"/"ave"? Eu palpito ser provável que a maior religiosidade tenha um efeito "protetor" contra isso.

Meio como os crentes mais linha-dura vão rapidamente repreender alguém com algo como "não use o nome de Deus em vão".


(apesar do nome de deus não ser "Deus")

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #429 Online: 23 de Janeiro de 2017, 21:48:16 »
...consultando as bases...

Offline Pasteur

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #430 Online: 24 de Janeiro de 2017, 00:55:17 »
Não encontrei nenhuma corruptela envolvendo Allah. Tem blasfêmia, os muçulmanos xingando Deus, Maomé e sua propria religião quando estao contrariados com alguma coisa/alguém.

Aqui no Brasil temos corruptelas envolvendo apenas Maria. Não me lembro de uma com Deus...

Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #431 Online: 24 de Janeiro de 2017, 01:51:55 »
...consultando as bases...

Eu li "consultando as células..."

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline André Luiz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #432 Online: 27 de Janeiro de 2017, 08:19:46 »
Eita, e a Turquia perdendo Leopard 2 pra capiau com lança misseis.

http://www.forte.jor.br/2017/01/24/tanques-leopard-2-mostraram-se-vulneraveis-em-combate-na-siria/

Tudo bem que só postam vídeo os caras que sobrevivem, provavelmente o score pros tanques é favorável

Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #433 Online: 27 de Janeiro de 2017, 08:26:26 »
Eita, e a Turquia perdendo Leopard 2 pra capiau com lança misseis.

http://www.forte.jor.br/2017/01/24/tanques-leopard-2-mostraram-se-vulneraveis-em-combate-na-siria/

Tudo bem que só postam vídeo os caras que sobrevivem, provavelmente o score pros tanques é favorável

Os Abrahans Americanos tiveram problemas semelhantes. Se no History suportavam o impacto de um míssil HEAT direto, no campo lança-rojões de US$ 100,00 causavam danos sérios. Tanto que acabaram soldando uma "sainha" em volta....
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #434 Online: 27 de Janeiro de 2017, 08:42:15 »
Dois tanques destituídos de blindagem reativa, colocados em região alta, imobilizados e sem camuflagem.

Só podia resultar na destruição deles.
Foto USGS

Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #435 Online: 27 de Janeiro de 2017, 08:58:42 »
Dois tanques destituídos de blindagem reativa, colocados em região alta, imobilizados e sem camuflagem.

Só podia resultar na destruição deles.

Senti ai uma pontinha de paixão pelo T-72 russo?  :lol:
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Offline DDV

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #436 Online: 27 de Janeiro de 2017, 10:20:23 »
Eu vejo dois erros básicos nas operações militares de estados nacionais organizados (principalmente ocidentais) contra guerrilhas irregulares de rebeldes com ideologia radical:


1- Subestimam a capacidade do inimigo, colocando em campo forças menores pra "igualá-los".

2- Não têm o mesmo ódio, a mesma determinação e a mesma disposição em sofrer baixas do inimigo.




Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #437 Online: 27 de Janeiro de 2017, 10:23:16 »
Eu vejo dois erros básicos nas operações militares de estados nacionais organizados (principalmente ocidentais) contra guerrilhas irregulares de rebeldes com ideologia radical:


1- Subestimam a capacidade do inimigo, colocando em campo forças menores pra "igualá-los".

2- Não têm o mesmo ódio, a mesma determinação e a mesma disposição em sofrer baixas do inimigo.

Vi uma entrevista com um general norte-vietnamita certa vez e ele explicava como venceram os EUA: "Eles perderam 50.000 homens. Nós, 2 milhões. Estávamos dispostos a pagar o preço".

Guerra assimétrica sempre foi um problema, em especial a de guerrilha. Favorece via de regra o guerrilheiro, pois cada baixa da força regular gera impacto no "mundo".
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Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #438 Online: 27 de Janeiro de 2017, 11:06:34 »
Dois tanques destituídos de blindagem reativa, colocados em região alta, imobilizados e sem camuflagem.

Só podia resultar na destruição deles.

Senti ai uma pontinha de paixão pelo T-72 russo?  :lol:

A blindagem reativa foi criada pelos israelenses e instalada em diversos tanques, desde o M60A2 até o Merkava.

Versões muito mais modernas foram desenvolvidas pelo EUA e instaladas nos tanques M1A2 e nos transportes de tropa Bradley.
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Offline Geotecton

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #439 Online: 27 de Janeiro de 2017, 11:09:29 »
Eita, e a Turquia perdendo Leopard 2 pra capiau com lança misseis.

http://www.forte.jor.br/2017/01/24/tanques-leopard-2-mostraram-se-vulneraveis-em-combate-na-siria/

Tudo bem que só postam vídeo os caras que sobrevivem, provavelmente o score pros tanques é favorável

Os Abrahans Americanos tiveram problemas semelhantes. Se no History suportavam o impacto de um míssil HEAT direto, no campo lança-rojões de US$ 100,00 causavam danos sérios. Tanto que acabaram soldando uma "sainha" em volta....

Sim, quando a ogiva HEAT explodia sobre as blindagens Chobham e reativa e o projétil de lança-rojões atingia a parte de tração.
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Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #440 Online: 27 de Janeiro de 2017, 11:19:17 »
Dois tanques destituídos de blindagem reativa, colocados em região alta, imobilizados e sem camuflagem.

Só podia resultar na destruição deles.

Senti ai uma pontinha de paixão pelo T-72 russo?  :lol:

A blindagem reativa foi criada pelos israelenses e instalada em diversos tanques, desde o M60A2 até o Merkava.

Versões muito mais modernas foram desenvolvidas pelo EUA e instaladas nos tanques M1A2 e nos transportes de tropa Bradley.

Só queria ver se estava baixando o espírito do JJ...rs
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Offline André Luiz

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #441 Online: 27 de Janeiro de 2017, 12:21:44 »
Vida de tanquista não é fácil.

É  torcer para morrer com o impacto do projétil caso contrário vai ficar cozinhando lá dentro.

Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #442 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 10:50:28 »

Tulsi Gabbard diz a verdade sobre a Síria e é esmagada pela mídia

© AFP 2016/ Timothy A.
CLARY
AMÉRICAS

18:45 29.01.2017(atualizado 08:23 30.01.2017)

Os principais meios de comunicação dos EUA, especialistas e autoridades vêm tentando de todas as formas manchar a reputação da congressista Tulsi Gabbard, que viajou para a Síria no início deste mês. Gabbard criticou em rede nacional, a política de financiamento dos EUA em armar terroristas afiliados à Al Qaeda.


Conhecida apoiadora de Bernie Sanders e ex-vice-presidente do Comitê Nacional Democrata (posição que renunciou em fevereiro do ano passado), Gabbard viajou em uma missão de investigação à Síria no início deste ano. Lá, a congressista se encontrou com o presidente Bashar Assad.


Veterana de guerra com duas incursões ao Iraque no currículo, Gabbard defendeu na quinta-feira, a decisão de se encontrar com o presidente sírio. "Se professarmos verdadeiramente o cuidado com o povo sírio, sobre o seu sofrimento, então temos de ser capazes de encontrar-se com qualquer um que precisamos se houver a possibilidade de que possamos alcançar a paz", disse ela durante entrevista à CNN.


Durante a entrevista, o âncora Jake Tapper afirmou que Assad é responsável pela violência no país e acusou Gabbard de "dar maior credibilidade ao presidente sírio", o congressista respondeu, enfatizando que "o que você pensa sobre o presidente Assad, o fato é que ele é o Presidente da Síria. Para que qualquer acordo de paz, para que haja qualquer possibilidade de um acordo de paz viável, tem que haver uma conversa com ele.


Gabbard sublinhou que este precisa ser o procedimento da diplomacia americana até os sírios determinem o destino de Assad, "o que acontece com o seu governo e seu futuro".


O que se seguiu foi um debate entre Gabbard e Tapper, que chamou Assad de "açougueiro" e disse que não havia democracia na Síria. Gabbard, que documentou suas conversas com os sírios comuns durante a viagem, disse que ouviu algo muito diferente do que a narrativa da mídia está apresentando.

— Vou contar-lhe o que ouvi do povo sírio que conheci andando pelas ruas de Aleppo, em Damasco — disse a congressista. "Eles expressaram contentamento e alegria ao verem um americano andando pelas ruas, mas [perguntaram]:

por que os Estados Unidos, seus aliados e outros países estão fornecendo apoio e armas a grupos terroristas como al-Nusra (al- Qaeda), Ahrar al-Sham, ISIS que estão estuprando, sequestrando, torturando e matando o povo sírio?"



"Eles me perguntaram: Por que os Estados Unidos e seus aliados estão apoiando esses grupos terroristas que estão destruindo a Síria, quando foi a Al-Qaeda a atacar os Estados Unidos no  11 de setembro e não a Síria. Eu não tinha uma resposta para eles", Gabbard sublinhou.


Com Tapper insistindo que os Estados Unidos só prestaram assistência aos chamados rebeldes moderados, Gabbard respondeu, dizendo que "em toda parte, cada pessoa com quem falei, fiz essa pergunta, e sem hesitação disseram que não havia rebeldes moderados".


"Independentemente do nome desses grupos, a força de combate mais forte no terreno na Síria é al-Nusra (al-Qaeda) e o Daesh — isso é um fato", enfatizou Gabbard. "Há vários outros grupos diferentes, todos eles essencialmente estão lutando ao lado, com ou sob o comando do grupo mais forte no terreno que está tentando derrubar Assad".

Desde que retornou de sua viagem e da entrevista da CNN, Gabbard foi abertamente atacada por jornalistas nas principais mídias, pelos colegas membros do Congresso e por especialistas de todos os tipos. O congressista Adam Kinzinger, por exemplo, criticou-a por fazer a viagem, e disse que esperava que ela não tenha se encontrado com o "açougueiro Assad".

Fact-finding mission? Fact: 50,000+ dead children in #Syria. @TulsiGabbard, I hope you didn't meet with their butcher, #Assad. https://t.co/gzrU9sYkzZ

— Adam Kinzinger (@RepKinzinger) 18 de janeiro de 2017

​Daily Kos chamou Gabbard de "um fantoche para o ditador da Síria", enquanto o Daily Beast manchetou um artigo com os dizeres "Tulsi Gabbard corteja fascistas na Síria". O ex-assessor de segurança nacional da Câmara dos Deputados, Evan McMullin, difamou-a dizendo que "ela desfruta do apoio da rede de propaganda de Putin na América, @RT_America", simplesmente porque o canal russo RT publicou uma matéria sobre sua viagem. O Washington Post, por sua vez, criticou Gabbard por "minar" as "deliberações políticas mais amplas de Washington sobre como abordar a Síria".

O especialista em Oriente Médio, Charles Lister, criticou o projeto de lei assinado por Gabbard, que classificaria como terroristas vários grupos rebeldes apoiados pelos EUA.

I wonder if @TulsiGabbard knows that the 2 “CIA-backed” groups her proposed legislation labels as “terrorists” are fighting AQ as we speak?

— Charles Lister (@Charles_Lister) 26 de janeiro de 2017

Gostaria de saber se @TulsiGabbard sabe que os 2 grupos "apoiados pela CIA", que seu projeto de lei propõe classificar como "terroristas" estão lutando contra Al-Quaeda enquanto falamos?

O tweet provocou uma divertida resposta do comediante e comentarista político norte-americano Jimmy Dore, cuja resposta recebeu três vezes mais retweets.

I wonder if Charles Lister knows that AQ is fighting back with weapons U.S. provided them? #TheMoreYouKnow #EstablishmentMouthpiece https://t.co/QQuYvmIxOD

— Jimmy Dore (@jimmy_dore) 26 de janeiro de 2017

​Eu me pergunto se Charles Lister sabe que a Al-Qaeda está lutando com armas que os EUA forneceram? #QuantoMaisVocêSabe


Na sexta-feira, Gabbard disse ao comentarista de Fox News, Tucker Carlson, que acredita que o presidente Assad "está procurando o que nosso novo presidente, Donald Trump, veria como um interesse compartilhado com a Síria. O interesse compartilhado que ele viu foi o compromisso de derrotar o Daesh — este compromisso de derrotar esta ameaça terrorista que existe não só para o povo da Síria, mas para o Oriente Médio e para o mundo".


Perguntado sobre a viagem de Gabbard, e a reação histérica da mídia, o renomado especialista russo no Oriente Médio, Semyon Bagdasarov, disse à Radio Sputnik que acreditava que ela fez a viagem de forma independente e que a política dos EUA na região não deve mudar, No futuro próximo. Damasco, observou Bagdasarov, não deve esperar mudanças fundamentais na posição de Washington, "com a possível exceção de alguns esforços conjuntos dos EUA e da Rússia na luta contra o Daesh" no país.


"Os EUA não se resignaram [ao que está acontecendo]", disse o analista. "Outro dia, de acordo com fontes próximas à Federação [Curda] da Síria do Norte, os EUA abriram outra base norte-americana, composta por 800 funcionários, equipamentos, etc., em Al-Hasakah. A CIA está empenhada em executar suas tarefas Sim, o governo dos EUA está mudando, mas a tendência permanece — ninguém vai desistir na Síria ".



https://br.sputniknews.com/americas/201701297546497-tulsi-gabbard-siria-midia/?utm_source=adfox_site_41923&utm_medium=adfox_banner_1959985&utm_campaign=adfox_campaign_624483&ues=1



Congressista: Novas forças dos EUA devem combater Daesh, não Assad




Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #443 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 10:54:00 »

Tulsi Gabbard diz a verdade sobre a Síria e é esmagada pela mídia

© AFP 2016/ Timothy A.
CLARY
AMÉRICAS

18:45 29.01.2017(atualizado 08:23 30.01.2017)

Os principais meios de comunicação dos EUA, especialistas e autoridades vêm tentando de todas as formas manchar a reputação da congressista Tulsi Gabbard, que viajou para a Síria no início deste mês. Gabbard criticou em rede nacional, a política de financiamento dos EUA em armar terroristas afiliados à Al Qaeda.


Conhecida apoiadora de Bernie Sanders e ex-vice-presidente do Comitê Nacional Democrata (posição que renunciou em fevereiro do ano passado), Gabbard viajou em uma missão de investigação à Síria no início deste ano. Lá, a congressista se encontrou com o presidente Bashar Assad.


Veterana de guerra com duas incursões ao Iraque no currículo, Gabbard defendeu na quinta-feira, a decisão de se encontrar com o presidente sírio. "Se professarmos verdadeiramente o cuidado com o povo sírio, sobre o seu sofrimento, então temos de ser capazes de encontrar-se com qualquer um que precisamos se houver a possibilidade de que possamos alcançar a paz", disse ela durante entrevista à CNN.


Durante a entrevista, o âncora Jake Tapper afirmou que Assad é responsável pela violência no país e acusou Gabbard de "dar maior credibilidade ao presidente sírio", o congressista respondeu, enfatizando que "o que você pensa sobre o presidente Assad, o fato é que ele é o Presidente da Síria. Para que qualquer acordo de paz, para que haja qualquer possibilidade de um acordo de paz viável, tem que haver uma conversa com ele.


Gabbard sublinhou que este precisa ser o procedimento da diplomacia americana até os sírios determinem o destino de Assad, "o que acontece com o seu governo e seu futuro".


O que se seguiu foi um debate entre Gabbard e Tapper, que chamou Assad de "açougueiro" e disse que não havia democracia na Síria. Gabbard, que documentou suas conversas com os sírios comuns durante a viagem, disse que ouviu algo muito diferente do que a narrativa da mídia está apresentando.

— Vou contar-lhe o que ouvi do povo sírio que conheci andando pelas ruas de Aleppo, em Damasco — disse a congressista. "Eles expressaram contentamento e alegria ao verem um americano andando pelas ruas, mas [perguntaram]:

por que os Estados Unidos, seus aliados e outros países estão fornecendo apoio e armas a grupos terroristas como al-Nusra (al- Qaeda), Ahrar al-Sham, ISIS que estão estuprando, sequestrando, torturando e matando o povo sírio?"



"Eles me perguntaram: Por que os Estados Unidos e seus aliados estão apoiando esses grupos terroristas que estão destruindo a Síria, quando foi a Al-Qaeda a atacar os Estados Unidos no  11 de setembro e não a Síria. Eu não tinha uma resposta para eles", Gabbard sublinhou.


Com Tapper insistindo que os Estados Unidos só prestaram assistência aos chamados rebeldes moderados, Gabbard respondeu, dizendo que "em toda parte, cada pessoa com quem falei, fiz essa pergunta, e sem hesitação disseram que não havia rebeldes moderados".


"Independentemente do nome desses grupos, a força de combate mais forte no terreno na Síria é al-Nusra (al-Qaeda) e o Daesh — isso é um fato", enfatizou Gabbard. "Há vários outros grupos diferentes, todos eles essencialmente estão lutando ao lado, com ou sob o comando do grupo mais forte no terreno que está tentando derrubar Assad".

Desde que retornou de sua viagem e da entrevista da CNN, Gabbard foi abertamente atacada por jornalistas nas principais mídias, pelos colegas membros do Congresso e por especialistas de todos os tipos. O congressista Adam Kinzinger, por exemplo, criticou-a por fazer a viagem, e disse que esperava que ela não tenha se encontrado com o "açougueiro Assad".

Fact-finding mission? Fact: 50,000+ dead children in #Syria. @TulsiGabbard, I hope you didn't meet with their butcher, #Assad. https://t.co/gzrU9sYkzZ

— Adam Kinzinger (@RepKinzinger) 18 de janeiro de 2017

​Daily Kos chamou Gabbard de "um fantoche para o ditador da Síria", enquanto o Daily Beast manchetou um artigo com os dizeres "Tulsi Gabbard corteja fascistas na Síria". O ex-assessor de segurança nacional da Câmara dos Deputados, Evan McMullin, difamou-a dizendo que "ela desfruta do apoio da rede de propaganda de Putin na América, @RT_America", simplesmente porque o canal russo RT publicou uma matéria sobre sua viagem. O Washington Post, por sua vez, criticou Gabbard por "minar" as "deliberações políticas mais amplas de Washington sobre como abordar a Síria".

O especialista em Oriente Médio, Charles Lister, criticou o projeto de lei assinado por Gabbard, que classificaria como terroristas vários grupos rebeldes apoiados pelos EUA.

I wonder if @TulsiGabbard knows that the 2 “CIA-backed” groups her proposed legislation labels as “terrorists” are fighting AQ as we speak?

— Charles Lister (@Charles_Lister) 26 de janeiro de 2017

Gostaria de saber se @TulsiGabbard sabe que os 2 grupos "apoiados pela CIA", que seu projeto de lei propõe classificar como "terroristas" estão lutando contra Al-Quaeda enquanto falamos?

O tweet provocou uma divertida resposta do comediante e comentarista político norte-americano Jimmy Dore, cuja resposta recebeu três vezes mais retweets.

I wonder if Charles Lister knows that AQ is fighting back with weapons U.S. provided them? #TheMoreYouKnow #EstablishmentMouthpiece https://t.co/QQuYvmIxOD

— Jimmy Dore (@jimmy_dore) 26 de janeiro de 2017

​Eu me pergunto se Charles Lister sabe que a Al-Qaeda está lutando com armas que os EUA forneceram? #QuantoMaisVocêSabe


Na sexta-feira, Gabbard disse ao comentarista de Fox News, Tucker Carlson, que acredita que o presidente Assad "está procurando o que nosso novo presidente, Donald Trump, veria como um interesse compartilhado com a Síria. O interesse compartilhado que ele viu foi o compromisso de derrotar o Daesh — este compromisso de derrotar esta ameaça terrorista que existe não só para o povo da Síria, mas para o Oriente Médio e para o mundo".


Perguntado sobre a viagem de Gabbard, e a reação histérica da mídia, o renomado especialista russo no Oriente Médio, Semyon Bagdasarov, disse à Radio Sputnik que acreditava que ela fez a viagem de forma independente e que a política dos EUA na região não deve mudar, No futuro próximo. Damasco, observou Bagdasarov, não deve esperar mudanças fundamentais na posição de Washington, "com a possível exceção de alguns esforços conjuntos dos EUA e da Rússia na luta contra o Daesh" no país.


"Os EUA não se resignaram [ao que está acontecendo]", disse o analista. "Outro dia, de acordo com fontes próximas à Federação [Curda] da Síria do Norte, os EUA abriram outra base norte-americana, composta por 800 funcionários, equipamentos, etc., em Al-Hasakah. A CIA está empenhada em executar suas tarefas Sim, o governo dos EUA está mudando, mas a tendência permanece — ninguém vai desistir na Síria ".



https://br.sputniknews.com/americas/201701297546497-tulsi-gabbard-siria-midia/?utm_source=adfox_site_41923&utm_medium=adfox_banner_1959985&utm_campaign=adfox_campaign_624483&ues=1



Congressista: Novas forças dos EUA devem combater Daesh, não Assad

Só o título já depõe contra a credibilidade da coisa.....
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Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #444 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 10:56:09 »

Só o título já depõe contra a credibilidade da coisa.....



Acreditar ou não acreditar  (em algum texto jornalístico)  é decisão subjetiva e relacionada a simpatias e antipatias,  principalmente se houver questão política envolvida.


Não é critério de verdade.


« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2017, 10:59:11 por JJ »

Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #445 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 11:03:40 »

Só o título já depõe contra a credibilidade da coisa.....



Acreditar ou não acreditar  (em algum texto jornalístico)  é decisão subjetiva e relacionada a simpatias e antipatias,  principalmente se houver questão política envolvida.


Não é critério de verdade.

Se você [modo berro on] acha.... [modo berro off]
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Offline JJ

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #446 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 11:15:11 »

Tá bom, então pega um texto jornalístico sobre o Lula,  no qual você ACREDITA , e tenta usar como prova num processo contra o Lula.  Vamos ver se o juiz vai aceitar o texto jornalístico como prova porque você acredita no texto jornalístico.

Ou

Pega um texto jornalístico a favor de um político que você gosta,  no qual você ACREDITA (no texto) , e tenta usar como prova de inocência num processo no qual o político esteja sendo acusado.  Vamos ver se o juiz vai aceitar o texto jornalístico como prova porque você acredita no texto jornalístico.



*excluindo, é claro, um texto jornalístico que caracterize um crime em si (como uma possível difamação, calúnia).



 
« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2017, 11:19:05 por JJ »

Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #447 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 11:23:57 »

Tá bom, então pega um texto jornalístico sobre o Lula,  no qual você ACREDITA , e tenta usar como prova num processo contra o Lula.  Vamos ver se o juiz vai aceitar o texto jornalístico como prova porque você acredita no texto jornalístico.

Ou

Pega um texto jornalístico a favor de um político que você gosta,  no qual você ACREDITA (no texto) , e tenta usar como prova de inocência num processo no qual o político esteja sendo acusado.  Vamos ver se o juiz vai aceitar o texto jornalístico como prova porque você acredita no texto jornalístico.



*excluindo, é claro, um texto jornalístico que caracterize um crime em si (como uma possível difamação, calúnia).

Tudo depende da sua definição de texto jornalístico....
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Offline Shadow

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Re:Guerra na Síria
« Resposta #449 Online: 02 de Fevereiro de 2017, 11:36:39 »
A terminologia preferida agora é que alguns veículos divulgam "fatos alternativos", JJ.

Novilíngua e duplipensar?
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