Estava aqui empenhado num exercício de argumentação contraria à idéia do "design inteligente" através de reductio ad absurdum quando comecei a fazer questionamentos baseados no conceito de perfeição a partir de uma perspectiva do Deus criador do universo e de todas as coisas consideradas perfeitas pelos crentes, isto é, de um Deus "designer" orientado pela perfeição como objetivo final.Antes de tudo é preciso supor que houve, sabe-se lá onde e quando, algum tipo de esforço intelectual divino de planejamento na forma de um "design". Então, a primeira pergunta é: Até que ponto Deus foi no seu projeto inteligente antes de colocá-lo em prática por estar convencido que o projeto já era perfeito? Aqui não estou me referindo ao tempo, mas ao processo de busca do ponto ótimo considerado por Deus como estado de perfeição.
perfeição é um conceito subjetivo humano, digamos que Deus não seja perfeito e sim o necessário para haver existência e que suas leis tanto la quanto aqui sejam imutáveis, porem podem ser melhor aproveitadas quando mais conscientizadas, assim é que começamos de quatro e hoje ja estamos voando, porem a lei da gravidade imutável existe desde sempre.
em outras palavras de alguma forma Deus concluiu que se tentasse melhorar poderia estragar toda a obra.
este deus é o da matrix:
../forum/topic=29502.0.html#msg874362No principio foi assim, mas logo o deus IA percebeu que “nem só de prazer, viverá o homem”, pois neste mundo ilógico onde só existe a opção do prazer desejado, os humanos morriam de tédio no cativeiro, seus corpos e suas mentes deixaram de sentir necessidade em querer continuar existindo ficaram desmotivados, analogamente como o inicio de Adão tendo todas suas necessidades sendo alimentadas por Deus , ironicamente também teria se sentido triste , estando ainda dentro do paraíso.
Foi então necessário dar a eles uma razão para continuar vivendo: “sofrimento para desejarem trabalhar eternamente a procura de uma felicidade inexistente,
A segunda pergunta é: O Deus designer teve medo de falhar? Nunca saberemos quanto tempo divino foi perdido numa possível procrastinação na criação do universo, mas existem evidências que o ponto de perfeição não foi atingido e consequentemente, como Deus já sabia de tudo "antes" certamente convivia com a possibilidade do seu erro e talvez a busca da perfeição poderia tê-lo envolvido em análises e simulações por causa daquele possível medo de errar compondo um ciclo de causa-consequência que sugere de alguma forma adiamentos da criação do universo.
como que Deus onisciente que ja sabe de tudo ainda é imperfeito ?
como um Deus onisciente pode criar algo que ainda não exista dentro da sua mente ?
quais seriam os pontos em que a perfeição ainda não foi atingida?
suas conjecturas criam um espantalho divino ilógico, assim fica muito fácil manter sua razão cética
Se utilizarmos a modelo bíblico do Deus judáico-cristão, poderíamos dizer que Deus também é um ser com uma ansiedade divina porque não satisfeito com sua obra inteligente tentou mudar inúmeras vezes a sua criação com tentativas desesperadas de correções puntuais motivadas por caprichos pessoais.
começou a apelação ?
o Deus bíblico de tão frustrado com o fracasso da sua criação resolveu acabar com toda sua burrice, teria mandando tudo por água abaixo,mas novamente arrependeu-se de estar sendo tão duro consigo mesmo que resolveu , perdoar-se salvando parte da sua obra mal feita.