Autor Tópico: Governo Temer/Pós Dilma  (Lida 89809 vezes)

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Offline homemcinza

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2500 Online: 07 de Agosto de 2017, 22:02:49 »
esse comicio ai é de 2016 segundo esse video

Ceticismo é para poucos!

Offline AlienígenA

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2501 Online: 07 de Agosto de 2017, 22:28:36 »
Eu tinha medo do Lula e do PT para 2018, mas nosso colega Arcanjo relembrou que nas eleições de 2016 todos os candidatos que usaram a imagem de Lula perderam votos, e muitos petistas evitaram Lula a todo custo pra poderem se reeleger. O Lula acabou, morreu. O PT está moribundo.

Isso é bom. Ponto para o Arcanjo!  :ok:


Offline FZapp

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2502 Online: 08 de Agosto de 2017, 10:07:17 »
Eu tinha medo do Lula e do PT para 2018, mas nosso colega Arcanjo relembrou que nas eleições de 2016 todos os candidatos que usaram a imagem de Lula perderam votos, e muitos petistas evitaram Lula a todo custo pra poderem se reeleger. O Lula acabou, morreu. O PT está moribundo.

Isso é bom. Ponto para o Arcanjo!  :ok:



Mas o que serve para a última eleição, serve para a próxima ? Acho que não...
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
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Offline AlienígenA

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2503 Online: 08 de Agosto de 2017, 10:53:30 »
Eu tinha medo do Lula e do PT para 2018, mas nosso colega Arcanjo relembrou que nas eleições de 2016 todos os candidatos que usaram a imagem de Lula perderam votos, e muitos petistas evitaram Lula a todo custo pra poderem se reeleger. O Lula acabou, morreu. O PT está moribundo.

Isso é bom. Ponto para o Arcanjo!  :ok:



Mas o que serve para a última eleição, serve para a próxima ? Acho que não...

Certamente que não! Nas próximas eleições Lula/PT estarão mais expostos, mais desmascarados e, consequentemente, mais desacreditados do que nas últimas. E é bom para o país que seja assim. O temor do lulopetismo tem um potencial muito mais nocivo do que o oposto. Provavelmente os ânimos se acirrariam ainda mais e sabe-se lá o que pode sair disso. Das urnas, principalmente. Quanto mais esse temor arrefece, mais otimista fico. Sinceramente, Lula/PT não me preocupam. Não mesmo! Mas ainda me preocupa o efeito  Lula/PT, o efeito rebote. Felizmente, parece que cada vez mais o encanto perde a força.

Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2504 Online: 08 de Agosto de 2017, 11:05:49 »
Me anima ver que toda essa sujeira está motivando gente boa a entrar na política. Ainda mais membros desses movimentos vão se candidatar. O partido Novo terá mais gente conhecida e capacitada. O Livres tentará mostrar mais trabalho, etc. O PT/PSDB/PMDB perderá espaço.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2505 Online: 08 de Agosto de 2017, 19:19:07 »
Eu tinha medo do Lula e do PT para 2018, mas nosso colega Arcanjo relembrou que nas eleições de 2016 todos os candidatos que usaram a imagem de Lula perderam votos, e muitos petistas evitaram Lula a todo custo pra poderem se reeleger. O Lula acabou, morreu. O PT está moribundo.

Isso é bom. Ponto para o Arcanjo!  :ok:



Mas o que serve para a última eleição, serve para a próxima ? Acho que não...

Já serve para a atual:

http://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/lula-perde-no-1o-teste-como-cabo-eleitoral-apos-condenacao/

Citar
Após ser condenado pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu derrotado em sua primeira experiência como cabo eleitoral desde a sentença na Lava Jato. O insucesso se deu na minúscula cidade de Miguel Leão, a menor do Piauí (1.253 moradores em 2014, segundo o IBGE), que teve eleições suplementares no último domingo. O candidato de Lula, Jailson Sousa (PT), perdeu a disputa para Roberto César de Area Leão (PR), apoiado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Meu bairro tem 6000 moradores  apenas em um conjunto habitacional próximo, a cidade onde ele perdeu a eleição é  menor ainda.

Mil duzentos e poucos moradores é  algo próximo ao número de alunos da escola primária a cem metros daqui.

O cara não  conseguiu eleger o filho, não  conseguiu eleger um candidato em uma cidade em que o número de eleitores  é  menor que o número de alunos da escola de um bairro de periferia  e vcs acham mesmo que ele se elege presidente?


Offline -Huxley-

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2506 Online: 09 de Agosto de 2017, 00:02:45 »
O governo Temer tem um presente para aqueles que defendem ou defenderam com unhas e dentes sua permanência através da não aceitação de denúncia. Já estão cogitando aumentos em distintas alíquotas de IR:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908218-meirelles-afirma-que-governo-estuda-mudar-ir-de-pessoa-fisica.shtml
« Última modificação: 09 de Agosto de 2017, 09:56:45 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2507 Online: 09 de Agosto de 2017, 07:51:32 »
Me anima ver que toda essa sujeira está motivando gente boa a entrar na política. Ainda mais membros desses movimentos vão se candidatar. O partido Novo terá mais gente conhecida e capacitada. O Livres tentará mostrar mais trabalho, etc. O PT/PSDB/PMDB perderá espaço.


O Livres sequer existe como partido, é apenas uma corrente dentro do PSL  (este sim um partido). 



Offline Gauss

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2508 Online: 09 de Agosto de 2017, 11:57:33 »
Me anima ver que toda essa sujeira está motivando gente boa a entrar na política. Ainda mais membros desses movimentos vão se candidatar. O partido Novo terá mais gente conhecida e capacitada. O Livres tentará mostrar mais trabalho, etc. O PT/PSDB/PMDB perderá espaço.


O Livres sequer existe como partido, é apenas uma corrente dentro do PSL  (este sim um partido).
Corrente essa que tem a presidência do partido e domina a Juventude.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.


Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2510 Online: 09 de Agosto de 2017, 14:37:18 »
O governo Temer tem um presente para aqueles que defendem ou defenderam com unhas e dentes sua permanência através da não aceitação de denúncia. Já estão cogitando aumentos em distintas alíquotas de IR:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908218-meirelles-afirma-que-governo-estuda-mudar-ir-de-pessoa-fisica.shtml

Como o MBL costuma dizer, não adianta a gente ignorar os aumentos de salários e benesses para a casta política, incluindo PGR e juízes, contra a vontade do Temer e Meirelles, e depois quando o governo se vê obrigado a aumentar os impostos para pagar essas contas, demonizar justamente o governo. Cada gasto de qualquer setor do governo demanda mais impostos. Vamos Temos que protestar quando temos os gastos, pois quando aumenta os impostos, já é tarde.
« Última modificação: 10 de Agosto de 2017, 11:27:40 por Lorentz »
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Offline _Juca_

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2511 Online: 09 de Agosto de 2017, 17:11:31 »
Me anima ver que toda essa sujeira está motivando gente boa a entrar na política. Ainda mais membros desses movimentos vão se candidatar. O partido Novo terá mais gente conhecida e capacitada. O Livres tentará mostrar mais trabalho, etc. O PT/PSDB/PMDB perderá espaço.

Sou bastante cético, pra mim não perdem um centímetro de espaço. Eles controlam as verbas eleitorais para si mesmos, controlam quem sai candidato, controlam tempo de exposição, controlam espaço na mídia, e controlam o parlamento, o governo, o judiciário... Tá tudo dominado.

Offline Gauss

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2512 Online: 09 de Agosto de 2017, 18:40:46 »
Partido SOCIAL Liberal.

Mas futuramente eles mudarão de nome. Partido Fabiano Liberal.
Liberal, portanto esquerdistas.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2513 Online: 10 de Agosto de 2017, 09:03:35 »
<a href="https://www.youtube.com/v/P-Ggd-doXfg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/P-Ggd-doXfg</a>

Ser atacado pelo ditador venezuelano é um elogio.

É sinal que algo deve ser bom nesse governo.

Offline Muad'Dib

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2514 Online: 10 de Agosto de 2017, 09:25:34 »
<a href="https://www.youtube.com/v/P-Ggd-doXfg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/P-Ggd-doXfg</a>

Ser atacado pelo ditador venezuelano é um elogio.

É sinal que algo deve ser bom nesse governo.

Hitler odiava o comunismo e, no início, a SS era muito mais focada na "caça a comunistas na Alemanha" do que na perseguição aos judeus.

Ser atacado por um psicopata da pior tipo, com certeza mesmo, só quer dizer que o psicopata discorda de você. Se o Governo Temer tem que se fiar nas palavras do Maduro é um sinal que a coisa está mal.

Offline -Huxley-

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2515 Online: 10 de Agosto de 2017, 10:07:39 »
O governo Temer tem um presente para aqueles que defendem ou defenderam com unhas e dentes sua permanência através da não aceitação de denúncia. Já estão cogitando aumentos em distintas alíquotas de IR:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908218-meirelles-afirma-que-governo-estuda-mudar-ir-de-pessoa-fisica.shtml

Como o MBL costuma dizer, não adianta a gente ignorar os aumentos de salários e benesses para a casta política, incluindo PGR e juízes, contra a vontade do Temer e Meirelles, e depois quando o governo se vê obrigado a aumentar os impostos para pagar essas contas, demonizar justamente o governo. Cada gasto de qualquer setor do governo demanda mais impostos. Vamos que protestar quando temos os gastos, pois quando aumenta os impostos, já é tarde.

Governo Temer não é coitadinho vítima das circunstâncias: http://www.oantagonista.com/posts/temer-se-arrepende-dos-100-bi-de-aumento-a-servidores

E governo Temer não será coitadinho por ser "obrigado a aumentar imposto". Está implícito na proposição de que um governo seria "obrigado a aumentar imposto" a ideia de que aumento de imposto significaria automaticamente melhora no ajuste fiscal. Uma coisa típica de quem nunca ouviu falar de Curva de Laffer ou simplesmente a ignora.

Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2516 Online: 10 de Agosto de 2017, 11:29:03 »
O governo Temer tem um presente para aqueles que defendem ou defenderam com unhas e dentes sua permanência através da não aceitação de denúncia. Já estão cogitando aumentos em distintas alíquotas de IR:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908218-meirelles-afirma-que-governo-estuda-mudar-ir-de-pessoa-fisica.shtml

Como o MBL costuma dizer, não adianta a gente ignorar os aumentos de salários e benesses para a casta política, incluindo PGR e juízes, contra a vontade do Temer e Meirelles, e depois quando o governo se vê obrigado a aumentar os impostos para pagar essas contas, demonizar justamente o governo. Cada gasto de qualquer setor do governo demanda mais impostos. Vamos que protestar quando temos os gastos, pois quando aumenta os impostos, já é tarde.

Governo Temer não é coitadinho vítima das circunstâncias: http://www.oantagonista.com/posts/temer-se-arrepende-dos-100-bi-de-aumento-a-servidores

E governo Temer não será coitadinho por ser "obrigado a aumentar imposto". Está implícito na proposição de que um governo seria "obrigado a aumentar imposto" a ideia de que aumento de imposto significaria automaticamente melhora no ajuste fiscal. Uma coisa típica de quem nunca ouviu falar de Curva de Laffer ou simplesmente a ignora.

Não acho que seja coitadinho. Só precisamos nos indignar com a causa do aumento dos impostos, e não com os aumentos em si. É mais efetivo.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2517 Online: 10 de Agosto de 2017, 11:58:26 »
Citar
http://epoca.globo.com/politica/expresso/noticia/2017/08/itamaraty-preve-gastar-ate-r-3-milhoes-com-compra-de-medalhas-e-insignias.html

Itamaraty prevê gastar até R$ 3 milhões com a compra de medalhas e insígnias
As peças da condecoração mais alta pesam 365 gramas e custarão até R$ 9.500 por unidade

...
As condecorações da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul são concedidas por meio de decreto presidencial a personalidades estrangeiras “dignas do reconhecimento da nação brasileira”. Também previstas no edital, as condecorações da Ordem de Rio Branco têm o objetivo de “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas para estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”.
...

Citar
https://oglobo.globo.com/economia/2017/07/26/2270-governo-vai-gastar-285-bi-com-servidores-em-2017

Governo vai gastar R$ 285 bi com servidores em 2017
Aumentos concedidos em 2016 representam impacto de R$ 23 bilhões ainda este ano


...

Dos R$ 23 bilhões de reajustes, todos aprovados pelo Congresso como determina a lei, um total de R$ 18,1 bilhões são para os servidores do Poder Executivo; R$ 497,1 milhões para o Ministério Público da União _ que agora querem novo reajuste; R$ 3,4 bilhões para o Poder Judiciário; e R$ 978,9 milhões para o Poder Legislativo.

O governo contabiliza ainda como gastos com pessoal encargos sociais, como R$ 7 bilhões em precatórios e sentenças judiciais e ainda uma verba de R$ 8,5 bilhões para outras despesas com pessoal, que podem ser ajustes a serem feitos ao longo do ano. Todos os itens somam os R$ 285 bilhões.

Outro ponto que o governo aparece como pagador é para o sistema de previdência dos servidores. Apesar da criação de um novo sistema a partir de 2012, com o Funpresp, ainda persiste o sistema antigo, deficitário, onde a Contribuição Patronal é de R$ 21,3 bilhões.

...


Citar
https://oglobo.globo.com/economia/rombo-nas-contas-publicas-alcanca-195-bi-em-junho-21641185

Rombo nas contas públicas alcança R$ 19,5 bi em junho
É o pior resultado para o mês desde o início da série, em 2002


Quem planta golpe, colhe golpe.

Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2518 Online: 10 de Agosto de 2017, 18:24:52 »





Offline -Huxley-

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2519 Online: 13 de Agosto de 2017, 16:49:44 »
O governo Temer tem um presente para aqueles que defendem ou defenderam com unhas e dentes sua permanência através da não aceitação de denúncia. Já estão cogitando aumentos em distintas alíquotas de IR:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908218-meirelles-afirma-que-governo-estuda-mudar-ir-de-pessoa-fisica.shtml

Como o MBL costuma dizer, não adianta a gente ignorar os aumentos de salários e benesses para a casta política, incluindo PGR e juízes, contra a vontade do Temer e Meirelles, e depois quando o governo se vê obrigado a aumentar os impostos para pagar essas contas, demonizar justamente o governo. Cada gasto de qualquer setor do governo demanda mais impostos. Vamos que protestar quando temos os gastos, pois quando aumenta os impostos, já é tarde.

Governo Temer não é coitadinho vítima das circunstâncias: http://www.oantagonista.com/posts/temer-se-arrepende-dos-100-bi-de-aumento-a-servidores

E governo Temer não será coitadinho por ser "obrigado a aumentar imposto". Está implícito na proposição de que um governo seria "obrigado a aumentar imposto" a ideia de que aumento de imposto significaria automaticamente melhora no ajuste fiscal. Uma coisa típica de quem nunca ouviu falar de Curva de Laffer ou simplesmente a ignora.

Não acho que seja coitadinho. Só precisamos nos indignar com a causa do aumento dos impostos, e não com os aumentos em si. É mais efetivo.

"E não com os aumentos em si" é a pinóia. Nós devemos nos indignar com AMBOS. Aumento de impostos para ajuste fiscal causa efeito recessivo que pode ser pior que ajuste nenhum, sobretudo em países que têm maior probabilidade de estar no ponto errado da Curva de Laffer, como é o caso do Brasil.
« Última modificação: 13 de Agosto de 2017, 16:52:19 por -Huxley- »

Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2520 Online: 14 de Agosto de 2017, 09:42:43 »
Citar
A vitalidade de um governo
Ainda que muitos queiram não ver, há profunda diferença entre popularidade e governabilidade
O Estado de S.Paulo

14 Agosto 2017 | 03h13

Mesmo após a decisão da Câmara dos Deputados de negar autorização ao prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer, há quem insista na teoria de que o governo está debilitado e refém do Congresso, precisando ceder a barganhas políticas que causam danos às contas públicas. Além de incompatível com os fatos, essa versão das coisas prejudica o País na medida em que prolonga artificialmente uma crise de fato já superada.

A continuidade de Michel Temer na Presidência da República não depende do Congresso. Não foram os parlamentares que o escolheram para chefiar o Executivo federal. Foi o povo que elegeu Michel Temer em 2014 como vice-presidente da República e, por força desse voto e em obediência aos ditames constitucionais, coube-lhe assumir a Presidência da República após o impeachment de Dilma Rousseff. Sob esse aspecto, não cabe fazer qualquer diferenciação entre Michel Temer e todos os outros presidentes da República após a Constituição de 1988. Quando petistas negam reconhecimento ao governo de Michel Temer, estão na prática jogando pedra também sobre os mandatos de Lula e Dilma, que tiveram o mesmo fundamento do atual ocupante do Palácio do Planalto.

Quando se discute o apoio do Congresso a Michel Temer, o que está por trás não é uma suposta fraqueza do atual governo. Na verdade, a tão falada dependência que o Executivo tem do Legislativo é consequência tão somente da disposição de levar adiante uma audaciosa agenda de reformas. Se Michel Temer optasse por seguir o exemplo de Lula e Dilma, não implementando nenhuma reforma estruturante, certamente não precisaria negociar tanto com o Congresso. O atual governo depende do apoio parlamentar por desejar implantar alterações legislativas que se opõem diretamente ao populismo.

Se o governo de Michel Temer tivesse a anemia que alguns insistem em diagnosticar, teria sido impossível aprovar a reforma trabalhista. Antes, não teria aprovado o teto de gastos públicos ou a reforma do ensino médio. Se faltasse a tão falada governabilidade, seria impensável a discussão sobre a reforma da Previdência. Na verdade, para esse governo não soa implausível a aprovação das mudanças nas regras previdenciárias, por mais impopular que seja a iniciativa.

Em qualquer lugar do mundo, é dificílimo aprovar mudanças na Previdência. Além de mexer diretamente no bolso dos cidadãos, uma reforma previdenciária interfere em interesses corporativos muito bem organizados, que rapidamente acionam suas redes e seus mecanismos de oposição. Mesmo sendo assim, há razoável probabilidade de que Michel Temer conseguirá aprovar no Congresso a PEC da Previdência tal como saiu da Comissão Especial. Ou seja, o País está muito mais perto de dar um passo significativo nessa área do que quando o PT estava no poder. Qual critério deve ser usado para medir a força de um governo? É a habilidade petista de ser populista, sustentada seja pelos bons ventos da economia, seja pela irresponsabilidade administrativa, ou a capacidade, a duras penas, deve-se reconhecer, de propor e fazer avançar uma agenda de reformas impopulares e ao mesmo tempo muito necessárias?

Ainda que muitos queiram não ver, há uma profunda diferença entre popularidade e governabilidade. Certamente, as pesquisas de opinião não trazem conforto ao presidente Michel Temer. O que, no entanto, sobressai desde o início de seu governo, a despeito dos muitos erros que possam ser apontados, é a disposição de propor reformas em pontos nevrálgicos para o desenvolvimento do País, mesmo sabendo que sofreria grandes resistências e que não poderia contar com o reconhecimento popular imediato. Nessas adversas condições, não desistir de reformas difíceis, como é a da Previdência, demonstra muito mais vigor do que, por exemplo, aproveitar os elevados índices de popularidade para eleger Dilma Rousseff, como fez Lula da Silva. Tal popularidade resultou em desgoverno e corrupção.

Offline -Huxley-

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2521 Online: 14 de Agosto de 2017, 10:13:25 »
Citar
A vitalidade de um governo
Ainda que muitos queiram não ver, há profunda diferença entre popularidade e governabilidade
O Estado de S.Paulo

14 Agosto 2017 | 03h13

Mesmo após a decisão da Câmara dos Deputados de negar autorização ao prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer, há quem insista na teoria de que o governo está debilitado e refém do Congresso, precisando ceder a barganhas políticas que causam danos às contas públicas. Além de incompatível com os fatos, essa versão das coisas prejudica o País na medida em que prolonga artificialmente uma crise de fato já superada.

A continuidade de Michel Temer na Presidência da República não depende do Congresso. Não foram os parlamentares que o escolheram para chefiar o Executivo federal. Foi o povo que elegeu Michel Temer em 2014 como vice-presidente da República e, por força desse voto e em obediência aos ditames constitucionais, coube-lhe assumir a Presidência da República após o impeachment de Dilma Rousseff. Sob esse aspecto, não cabe fazer qualquer diferenciação entre Michel Temer e todos os outros presidentes da República após a Constituição de 1988. Quando petistas negam reconhecimento ao governo de Michel Temer, estão na prática jogando pedra também sobre os mandatos de Lula e Dilma, que tiveram o mesmo fundamento do atual ocupante do Palácio do Planalto.

Quando se discute o apoio do Congresso a Michel Temer, o que está por trás não é uma suposta fraqueza do atual governo. Na verdade, a tão falada dependência que o Executivo tem do Legislativo é consequência tão somente da disposição de levar adiante uma audaciosa agenda de reformas. Se Michel Temer optasse por seguir o exemplo de Lula e Dilma, não implementando nenhuma reforma estruturante, certamente não precisaria negociar tanto com o Congresso. O atual governo depende do apoio parlamentar por desejar implantar alterações legislativas que se opõem diretamente ao populismo.

Se o governo de Michel Temer tivesse a anemia que alguns insistem em diagnosticar, teria sido impossível aprovar a reforma trabalhista. Antes, não teria aprovado o teto de gastos públicos ou a reforma do ensino médio. Se faltasse a tão falada governabilidade, seria impensável a discussão sobre a reforma da Previdência. Na verdade, para esse governo não soa implausível a aprovação das mudanças nas regras previdenciárias, por mais impopular que seja a iniciativa.

Em qualquer lugar do mundo, é dificílimo aprovar mudanças na Previdência. Além de mexer diretamente no bolso dos cidadãos, uma reforma previdenciária interfere em interesses corporativos muito bem organizados, que rapidamente acionam suas redes e seus mecanismos de oposição. Mesmo sendo assim, há razoável probabilidade de que Michel Temer conseguirá aprovar no Congresso a PEC da Previdência tal como saiu da Comissão Especial. Ou seja, o País está muito mais perto de dar um passo significativo nessa área do que quando o PT estava no poder. Qual critério deve ser usado para medir a força de um governo? É a habilidade petista de ser populista, sustentada seja pelos bons ventos da economia, seja pela irresponsabilidade administrativa, ou a capacidade, a duras penas, deve-se reconhecer, de propor e fazer avançar uma agenda de reformas impopulares e ao mesmo tempo muito necessárias?

Ainda que muitos queiram não ver, há uma profunda diferença entre popularidade e governabilidade. Certamente, as pesquisas de opinião não trazem conforto ao presidente Michel Temer. O que, no entanto, sobressai desde o início de seu governo, a despeito dos muitos erros que possam ser apontados, é a disposição de propor reformas em pontos nevrálgicos para o desenvolvimento do País, mesmo sabendo que sofreria grandes resistências e que não poderia contar com o reconhecimento popular imediato. Nessas adversas condições, não desistir de reformas difíceis, como é a da Previdência, demonstra muito mais vigor do que, por exemplo, aproveitar os elevados índices de popularidade para eleger Dilma Rousseff, como fez Lula da Silva. Tal popularidade resultou em desgoverno e corrupção.

O Estado de São Tucano esqueceu de mencionar que a governabilidade e a consequente capacidade de aprovar as reformas está muito pior agora do que há alguns meses devido às evidências irrefutáveis de que Temer é um ladrão de marca maior:

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A maioria é minoria

Brasil 14.08.17 06:20

O Estadão ignora o grampo de Joesley Batista e diz que Michel Temer ainda pode contar com a maioria esmagadora do Congresso Nacional.

O próprio governo, porém, sabe que isso é mentira.

Diz a Folha de S. Paulo:

“Aliados de Michel Temer colocaram na ponta do lápis, neste fim de semana, a erosão do capital político do presidente após seu esforço para barrar a denúncia de Rodrigo Janot na Câmara.

Nas contas de um deputado planilheiro, o governo tem apenas 150 votos certos em apoio às novas regras de aposentadoria”.

Fonte: http://www.oantagonista.com/posts/a-maioria-e-minoria
« Última modificação: 14 de Agosto de 2017, 10:41:49 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2522 Online: 19 de Agosto de 2017, 12:45:02 »
Investigação acaba de comprovar que o Dilmão obteve aposentadoria irregular com a ajuda de funcionários públicos sem documentos, pelo teto máximo e sem tempo de serviço.

E agora petistas?

Como torcer os fatos para justificar a fraude?
« Última modificação: 19 de Agosto de 2017, 17:48:33 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Gaúcho

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2523 Online: 21 de Agosto de 2017, 09:53:02 »
Ela só está seguindo a lógica socialista. Alguns são mais iguais que outros.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #2524 Online: 24 de Agosto de 2017, 09:34:00 »
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A qualidade da oposição
Quando Dilma vem a público atribuir a terceiros o rombo fiscal que ela mesma criou é porque não há mesmo limites para a desfaçatez petista

O Estado de S.Paulo

24 Agosto 2017 | 03h00

A existência de uma oposição forte e atuante é condição indispensável para a saúde da democracia. É também fundamental para obrigar o governo a rever posicionamentos e atitudes que contrariem os interesses da sociedade. No entanto, a oposição só cumprirá plenamente seu papel se for responsável, isto é, se – à parte a natural dedicação à luta política, própria de quem disputa o poder – contribuir para o desenvolvimento nacional, sem sabotar a formação de consensos para a solução de crises. Afinal, o opositor de hoje espera ser o governante de amanhã – e um opositor que prejudica sistematicamente o governo ou se aproveita de circunstâncias turbulentas apenas para extrair benefícios paroquiais mostra não apenas indiferença em relação ao país, mas também falta de inteligência. Infelizmente, é esse o caso da oposição no Brasil, hoje.

De um lado, tem-se um Congresso formado em parte por partidos que pouco representam e por parlamentares que formam blocos ao sabor de suas conveniências momentâneas, sempre à espreita de uma chance para sangrar o governo quando este coloca na pauta de votação projetos importantes. Esses partidos não apoiam o governo nem formam a oposição. São simplesmente oportunistas. Depois que a Câmara rejeitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, alguns “aliados” do governo anunciaram que poderiam se bandear para a oposição em temas cruciais, como a reforma da Previdência, caso o Palácio do Planalto não cedesse a suas exigências, basicamente por cargos e verbas.

De outro lado, tem-se o PT, partido mais vistoso da oposição, que está, como sempre, inteiramente dedicado a destruir qualquer possibilidade de entendimento para a superação da violenta crise que, sempre é bom lembrar, foi obra dos presidentes petistas Lula da Silva e Dilma Rousseff. Sob a alegação de que o impeachment de Dilma Rousseff foi “golpe”, embora tenha seguido rigorosamente a Constituição, os petistas, com Lula da Silva à frente, entregaram-se de corpo e alma à tarefa de denunciar como ilegítimo cada ato do governo, mesmo que seja claramente benéfico para o País. Confunde-se assim a opinião pública e exaurem-se as forças nacionais em uma altercação estéril, que só interessa aos projetos de poder do sr. Lula da Silva.

O padrão do embuste petista é sempre o mesmo. Depois que o governo anunciou a intenção de privatizar a Eletrobrás, por exemplo, a presidente cassada foi às redes sociais para dizer que “vender a Eletrobrás é abrir mão da segurança energética” e que “o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido”. Chega a ser exasperante ter de confrontar tamanha empulhação, em especial vinda da responsável direta pela quebra do setor elétrico no País, desde quando era ministra de Minas e Energia.

Mas Dilma foi além, e escreveu que o governo resolveu privatizar a Eletrobrás movido por “desespero para fazer caixa e tentar diminuir o impacto de um dos maiores rombos fiscais da nossa história contemporânea, produzido por um governo que prometia resolver o déficit por meio de um surto de confiança que não veio e um passe de mágica que não produziu”. Quando Dilma vem a público atribuir a terceiros o rombo fiscal que ela mesma criou – e cujo governo maquiou, configurando o crime de responsabilidade que afinal lhe custou o cargo –, é porque não há mesmo limites para a desfaçatez petista.

Esse tipo de oposição, de tão ominosa, acaba tendo o efeito colateral de legitimar qualquer ato do governo de Michel Temer, mesmo aqueles que poderiam ser questionados em um debate mais aprofundado – algo que é próprio das boas democracias. Afinal, quando se tem, de um lado, um presidente que decidiu correr os riscos de encaminhar as reformas necessárias para o País e, de outro, um bando de irresponsáveis e de oportunistas que não têm freios morais em sua tentativa de impedi-lo, não é difícil concluir de que lado se deve estar.

 

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