Não de maneira tão matematicamente literal. Essa parte das pessoas, em especial os "formadores de opinião", tanto profissionais quanto as pessoas em seus círculos sociais, teriam sim boas chances de converter os eleitores de Meirelles, Alckmin, muitos indecisos, e talvez mesmo parte dos de Marina e Ciro, a votar em Amoêdo. Foram seduzidos por elementos de marketing como Paulo Guedes, e pela popularidade entre a parte mais debilóide, que teme a ameaça gay, maconha, e acha que a ditadura foi uma maravilha em todos os sentidos, que é a faceta mais verdadeira de Bolsonaro.
Sem Paulo Guedes e outros seletos gestos pró-liberalismo mirando o facilmente seduzível nicho meio mebelista/mamãe-faleísta, Bolsonaro ficaria praticamente só competindo com Daciolo. Era o que precisava para criarem o próprio Lula.