Autor Tópico: Eleições Municipais 2016  (Lida 33952 vezes)

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #225 Online: 24 de Setembro de 2016, 15:20:53 »
Mas eu não faço  de conta que gosto dessas pessoas. :)



 

Offline JJ

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #226 Online: 24 de Setembro de 2016, 15:36:00 »

A esquerda democrática. ..


Queria saber o que foi dito antes.  Pelo visto quem fez esse vídeo fez um recorte conveniente, só colocou a parte que lhe convinha do evento.


Cadê as falas anteriores ?




Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #227 Online: 24 de Setembro de 2016, 15:40:03 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #228 Online: 24 de Setembro de 2016, 15:54:26 »
Isentões do tipo "E o Cunha?"?

Isso ai. "Não sou petista,mas..."

:hehe:

"Não sou racista, mas..."

"Não sou petista, mas já reparou que coxinha está sempre de reebok nos protestos contra a Dilma? Bando de playboy filho da puta."

Offline Lorentz

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #229 Online: 24 de Setembro de 2016, 16:10:39 »
"Não sou petista, mas já reparou que coxinha está sempre de reebok nos protestos contra a Dilma? Bando de playboy filho da puta."

Não são os petistas que andam de calçados e roupas de grife?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #230 Online: 24 de Setembro de 2016, 16:22:05 »
Os "petistas" usam roupas de grife apenas por que são assim forçados pelo status quo. Seja forçados no sentido de se sentirem compelidos a fugir de serem vítimas da humilhação por serem vistos como cidadães de segunda categoria -- ou mesmo subumanos -- quando não se apresentam de acordo com o que dita as classes dominnantes, ou por, mesmo não se importando com a humilhação, precisarmos aceitar tal limitação cognitiva do preconceito das elites, usando esse tipo de "maquiagem" se queremos realmente ser ouvidos, a fim de que possamos promover as verdadeiras mudanças sociais.




Offline Gabarito

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #231 Online: 25 de Setembro de 2016, 14:10:00 »
<a href="https://www.youtube.com/v/OzTuT8wIky8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/OzTuT8wIky8</a>

Esses testes cegos são bem interessantes.
É quando apenas a ideia, a proposta, a intenção está em jogo, sem aparecer partido nem a cara de ninguém.
Aos poucos, a política nacional está mudando o seu perfil. Está entrando em campo uma turma nova.
E isso é muito bom.

<a href="https://www.youtube.com/v/XEeCwGeCrwI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/XEeCwGeCrwI</a>


Àqueles contrariados, irritados com a participação do MBL na política, uma dica: o processo é irreversível.
Poupem suas energias e se preparem para o debate no campo das ideias, porque raiva só faz mal a quem tem.

Offline Entropia

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #232 Online: 25 de Setembro de 2016, 14:28:42 »
O que se sabe sobre o Doria pra prefeito de SP? Ele diz ser empresário e quer uma administracao eficiente, diz que vai doar o salário e tal... Alguma coisa que pese nas costas deles? Como nao tem carreira política... Nao voto em SP mas fiquei curioso, alguma coisas ditas por ele parecem ser boas.

Offline Lorentz

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #233 Online: 25 de Setembro de 2016, 14:46:07 »
Àqueles contrariados, irritados com a participação do MBL na política, uma dica: o processo é irreversível.
Poupem suas energias e se preparem para o debate no campo das ideias, porque raiva só faz mal a quem tem.

As pessoas se apegam aos rótulos muito mais do que às ideias. Mas acho que esses que foram parados são um grupo pequeno. A maioria que trabalha quer políticos melhores, independente do partido e da ideologia. Só votam mal porque não são bem informados.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #234 Online: 25 de Setembro de 2016, 22:11:47 »
Quando a Fox news fazem entrevistas com os 99-porcenteiros e com tea partiers, os 99%s são idiotas ignorantes, e os tea-partiers razoáveis e esclarecidos. Quando é a CNN/MSNBC/Daily-news/TYT/etc, é o contrário.

Offline Gauss

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #235 Online: 25 de Setembro de 2016, 22:39:44 »
Quando a Fox news fazem entrevistas com os 99-porcenteiros e com tea partiers, os 99%s são idiotas ignorantes, e os tea-partiers razoáveis e esclarecidos. Quando é a CNN/MSNBC/Daily-news/TYT/etc, é o contrário.

Ambos parecem espantalhos(os Occupy 99% e os Tea Pariters).

Uma vez vi uns caras do Occupy falando que a saúde de cuba era melhor que a dos EUA e que os EUA tinham que copiar o sistema de saúde cubano. Risos eternos.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.


Offline Gauss

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #237 Online: 26 de Setembro de 2016, 15:25:12 »
"Meu i-notebook não é propriedade privada, mas propriedade pessoal".
"Quem  disse que o socialismo é contra o consumo de produtos capitalistas feitos por trabalhadores explorados pela mais-valia de seus patrões burgueses?"
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.


Offline Gauss

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #239 Online: 26 de Setembro de 2016, 15:36:15 »
Marx mesmo disse que a mais-valia não é de maneira alguma uma injustiça.

Como dizia Engels: "A história da humanidade é a história da luta de consumos de propriedades pessoais proporcionados pelo capitalismo burguês."
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Skorpios

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #240 Online: 29 de Setembro de 2016, 07:21:49 »
Mais do mesmo. Acharam que melhoraria algo? Talvez valore menores, mas no cerne a coisa continua solta...

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Justiça Eleitoral identifica 93 mil que doaram sem possuir renda compatível



GABRIEL MASCARENHAS
DE BRASÍLIA
29/09/2016 02h00

No último balanço antes das eleições de domingo (2), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) identificou 93 mil pessoas de baixa renda ou com ganhos incompatíveis às contribuições que fizeram para candidatos a prefeito e a vereador. Ao todo, eles teriam doado R$ 300 milhões.

 Para o TSE, esses casos evidenciam suspeitas de que algumas campanhas utilizaram CPFs de cidadãos comuns para engordar o caixa de seus candidatos. Esta é a primeira corrida eleitoral em que empresas não podem apoiar financeiramente candidatos.

O levantamento aponta para 22,4 mil inscritos no Bolsa Família que, supostamente, injetaram R$ 21,1 milhões para campanhas. Há ainda 46,7 mil desempregados que teriam contribuído com R$ 52 milhões. Um único eleitor sem emprego, conforme o mapeamento, desembolsou R$ 100 mil a um postulante a prefeito de Porto Alegre.

O TSE lista também 23,8 mil cidadãos que possuem renda incompatível com o valor doado. Juntos, teriam participado com R$ 227,5 milhões, sendo que 31 deles aparecem como donos de repasses acima de R$ 300 mil.

O material revela ainda suspeitas de utilização de nomes de mortos. Até a segunda (26), data de conclusão dessa etapa do trabalho, havia R$ 272 mil doados por 143 falecidos.

Os dados não diferenciam contribuições financeiras e doações estimativas. Esta última ocorre quando um voluntário presta serviço ou cede algum bem ou material à campanha. Mesmo que não tenha pago pela mão de obra ou pela benesse, o candidato é obrigado a registrar o valor atribuído à contribuição.

Balanço do TSE divulgado na semana passada mostrava que dois terços das supostas contribuições feitas por beneficiários do Bolsa Família referiam-se a estimativas.

O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, dá um exemplo para dizer que mesmo doações estimativas podem ter ilegalidade. "Você pega um caso, como vimos, de alguém que recebe Bolsa Família e presta um serviço de produção de vídeo por R$ 68 mil. O sujeito está na linha de pobreza e presta serviço nesse valor, trabalha de graça?".

O levantamento é elaborado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a partir do cruzamento de informações da Justiça Eleitoral.

Ao todo, o TCU listou 12 categorias em que surgiram indícios de irregularidades, tanto por parte de doadores quanto de empresas que prestam serviço às campanhas.

O estudo, que continuará sendo feito até depois do dia da votação, é entregue semanalmente ao TSE, que o repassa ao Ministério Público e a juízes eleitorais. Cabe aos procuradores e magistrados avaliar a abertura de investigações. Se for comprovada a participação do candidato em fraudes, seu registro pode ser cassado.

Skorpios

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #241 Online: 29 de Setembro de 2016, 07:39:25 »
Interessante matéria sobre os "novos" partidos.

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Quais são e o que pensam os novos partidos que disputam as eleições municipais pela 1ª vez

Há 16 anos o eleitor brasileiro não tinha tantos novos partidos para votar em uma eleição municipal quanto neste próximo domingo.

Seis disputarão pela primeira vez os cargos de vereador e prefeito: Partido Ecológico Nacional (PEN), Partido da Mulher Brasileira (PMB), Partido Novo, Partido Republicano da Ordem Nacional (PROS), Rede Sustentabilidade e Solidariedade.

É o mesmo número da eleição de 2000, só superado em 1992, quando houve sete novas legendas. Hoje, o Brasil tem 35 partidos políticos registrados.

Dentre as novas legendas deste pleito, PEN, PROS e Solidariedade foram criadas a tempo de disputar as eleições de 2014.

Juntos, estes partidos têm 42.867 candidatos, ou 9% dos 475.839 que disputam estas eleições. A idade média de seus representantes é de 42 anos, ligeiramente abaixo da média geral de 45 anos.

Mas o que leva a um número tão grande de novas legendas neste pleito?
Mudança na lei eleitoral

Cientistas políticos ouvidos pela BBC Brasil apontam duas decisões cruciais da Justiça que criaram um sistema eleitoral que estimula o surgimento de partidos.

Em 2006, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a cláusula de barreira, que restringia o acesso ao horário eleitoral gratuito e aos recursos do Fundo Partidário das legendas que não obtivessem ao menos 5% dos votos para deputado federal no país.

Dois anos depois, o STF confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a fidelidade partidária, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao eleito. A troca de legenda implica na perda do cargo - a não ser que o ocupante do cargo migre para uma nova legenda.

"Essas decisões estimularam a proliferação de partidos. A decisão sobre a fidelidade partidária criou, por exemplo, uma saída para mudar de partido sem perder o mandato", diz o cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP).

"Sem a cláusula de barreira, criar um partido se manteve como um bom negócio, uma fonte de renda. Com acesso a tempo de TV e rádio e ao Fundo Partidário, é possível barganhar e oferecer vagas a candidatos, que pagam à legenda para bancar a campanha."

No ano passado, o STF disse que a regra só se aplica a eleições proporcionais (vereador, deputado estadual e deputado federal), mas não às majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República).

Colapso de representatividade

O cientista político Carlos Melo, do Insper, acrescenta que o ano de 2013 marcou um "colapso dos partidos".

"As pessoas foram às ruas dizendo que as legendas existentes não as representavam mais, então, surgiram outras que tentam dar uma resposta àquelas manifestações. A questão é: esses novos partidos representam a população agora?"

Na opinião de ambos os cientistas políticos, os novos partidos destas eleições se dividem em dois grupos. De um lado, Novo e Rede apresentam uma "consistência de propostas e podem agregar algo de novo" à política nacional, diz Couto.

"A Rede, pela esquerda, e o Novo, pela direita, representam setores e demandas que foram às ruas desde 2013", avalia Melo.

Já PEN, PMB, PROS e Solidariedade seriam, nas palavras de Couto, "partidos de adesão, criados para abrigar políticos tradicionais e oferecer apoio parlamentar em troca de cargos e verbas".

Melo afirma que essas legendas surgiram porque alas de partidos existentes "não conseguiam mais chegar ao aparelho estatal e criaram seus próprios para ser possível negociar diretamente com governantes".

A BBC Brasil fez um perfil dos seis novos partidos que disputam estas eleições. As informações têm como base os dados sobre candidaturas divulgados pelo TSE.

PEN

Criado em agosto de 2011, o PEN recebeu seu registro definitivo em julho de 2012, tornando-se o 30º partido brasileiro.

Seus dez mandamentos incluem orientações como "seja amigo da natureza" e "não esqueça de agradecer a Deus pela perfeição do planeta". A sigla diz defender a sustentabilidade "na educação, na saúde, na segurança e no meio ambiente".

Seu idealizador e presidente é o ex-cortador de cana Adilson Barroso, que presidiu o diretório paulista do Partido Social Cristão (PSC) até 2007, quando o deixou após embate com outras lideranças.

Dos seis partidos, o PEN é o que tem o terceiro maior número de candidatos (9.784). Mas disputa a Prefeitura de apenas três capitais: Palmas, Macapá e Florianópolis.

Dentre os três partidos que disputaram as eleições de 2014, é ainda o que chega com a menor expressividade nacional neste pleito. Tem hoje três deputados federais, 15 deputados estaduais e nenhum senador, apenas três suplentes, ou governador.

Até a publicação desta reportagem, o partido não havia respondido a pedidos de entrevista.

PMB

O Partido da Mulher Brasileira é a 35ª e mais jovem legenda política do país. Dentre os seis novos partidos, foi o que mais tempo levou entre sua criação, em setembro de 2008, e o registro definitivo, em 29 de setembro de 2015.

Como o nome indica, o partido se define como defensor dos direitos das mulheres. Ao menos nestas eleições, faz jus ao nome, com 43,1% de candidatas mulheres, o maior índice dentre todos os partidos do país - mas ainda em minoria.

Nas disputas para prefeito, 29% dos candidatos do partido são mulheres, enquanto para vereador elas representam 43,5% dos nomes lançados pelo PMB - bem acima do mínimo de 30% estabelecido em lei.

"Conseguimos trazer (mulheres) além do esperado pelo TSE e muito mais que os índices de partidos tradicionais, mas é um processo de longo prazo. Estamos dando o primeiro passo", disse a presidente do PMB, Suêd Haidar, à BBC Brasil.

Com 4343 representantes neste pleito, tem o quarto maior número de candidatos, mas só disputa a Prefeitura de duas capitais - Campo Grande e São Luís - e não lançou candidaturas no Rio Grande do Sul e em Rondônia.

Após ser criado, chegou a ter 20 deputados federais com as adesões à legenda, mas 18 a deixaram no início deste ano tirando proveito da chamada janela partidária, um prazo de 30 dias criado por uma emenda constitucional para que fosse possível trocar de legenda sem perder o mandato. Restaram dois - ambos homens.

"Houve políticos que usaram o partido para fazer a transição, mas o PMB está seguindo seus ideais, e a consciência é de cada deputado que fez isso", diz Haidar.

NOVO

Registrada oficialmente em 22 de setembro de 2015, é dentre as seis novas legendas a que tem o menor número de candidaturas: são 138.

Lançou-se na disputa só em cinco cidades - Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo - e concorre à Prefeitura apenas no Rio. Seu presidente, João Amoedo, diz ter sido algo deliberado.

"Concluímos que só tínhamos estrutura para administrar candidaturas em até seis cidades, e escolhemos dentre os 21 núcleos municipais os que tiveram o melhor desempenho neste primeiro ano de existência", disse ele à BBC Brasil.

A maioria dos seus candidatos são profissionais liberais, principalmente empresários. Enquanto 25,7% dos candidatos do país têm ensino superior completo e incompleto, o índice é de 93,4% no Novo. E 90% se declaram como brancos, em comparação com 52% das candidaturas em geral.

Para escolher representantes, o Novo usou um processo heterodoxo. Os interessados em se candidatar fizeram uma prova para demonstrar alinhamento com suas ideias e propostas e enviaram um vídeo de dois minutos para explicar por que queriam concorrer, como obteriam votos e elencar medidas que tomariam se eleitos.

No caso de candidaturas a prefeito, era ainda preciso ter experiência com gestão e empreendedorismo. Depois, 590 foram chamados para entrevistas.

Amoedo destaca que o Novo foi criado "sem políticos e recursos públicos" e que seu objetivo é "melhorar a vida no país sem concentrar mais poder no Estado". Ele esclarece que o objetivo não é conquistar muitos mandatos.

"Não apostamos no puxador de votos, que seria um atalho para crescer. Queremos espalhar ideias e aprender com o processo para 2018."

PROS

Com 10.587 candidatos, o PROS tem o segundo maior número de representantes nestas eleições dentre as seis legendas.

Registrado oficialmente em setembro de 2013, o partido disputou as eleições em 2014 e elegeu o ex-peemedebista José Melo como governador do Amazonas - ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado por abuso de poder econômico e político. No entanto, foi mantido no cargo até seu recurso ser julgado pelo TSE.

Também elegeu na ocasião cinco deputados federais, mas quatro o abandonaram em 2015 de olhos nas eleições municipais. Em contrapartida, recebeu a adesão de seis deputados no início deste ano, com a janela partidária.

Também perdeu nomes de expressão nacional. Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará, e seu irmão Cid Gomes, que governou o mesmo Estado, se filiaram ao PROS em 2013 vindos do PSB e deixaram o partido rumo ao PDT no ano passado.

O deputado federal Miro Teixeira fez o caminho inverso e trocou o PDT pelo PROS em 2013. No ano seguinte, se reelegeu, mas deixou a legenda em setembro de 2015 para se filiar à Rede.

A BBC Brasil entrou em contato com a assessoria do partido para discutir a perda de representantes nos últimos meses, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

REDE

É o movimento político mais recente dentre os seis partidos. Foi o último a ser criado, em fevereiro de 2013, e enfrentou contratempos até receber o registro oficial, em setembro de 2015.

Seus fundadores tentaram obtê-lo há três anos, para lançar a candidatura da ex-senadora Marina Silva à Presidência, mas foi negado por falta de apoio mínimo necessário. O TSE exigia 492 mil assinaturas, correspondente a 0,5% dos votos para deputados federais nas eleições anteriores (2010), mas a Rede tinha só 442 mil consideradas válidas.

Marina se filiou ao PSB e concorreu primeiro como vice de Eduardo do Campos, do PSB, e, depois, como candidata com a morte do político. Ficou em terceiro lugar, com 22,1 milhões de votos.

Em maio de 2015, a Rede apresentou mais 56,1 mil assinaturas, num total de 498 mil, e obteve o registro.

"A burocracia e o trabalho necessário para montar um partido no país é grande, ainda mais para uma legenda com pouca estrutura", diz José Gustavo Barbosa, porta-voz da Rede.

Em sua estreia em eleições, tem o segundo menor número de candidatos: 3701. Disputa a prefeitura em dez capitais: Rio Branco, Manaus, Macapá, Belém, Goiânia, Cuiabá, Natal, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ele diz que o objetivo da Rede é "mudar a forma de fazer política": não fazer alianças por interesses políticos, mas por afinidade de propostas e não se coligar com quem tenha "qualquer questionamento ético."

"Queremos atualizar a política e mostrar que é muito mais do que marketing, loteamento de cargos e acordos para conseguir mais tempo de TV. O resultado da eleição é importante, mas não é a única medida de sucesso."

SOLIDARIEDADE

Apesar de recente, o Solidariedade já nasceu grande ao ser oficializado como o 32º partido do país. Dentre as seis legendas, tem não só o maior número de candidatos - são 14.349, 35% a mais do que o segundo da lista - como o maior número de filiados, 162 mil.

Também tem 271 candidatos a prefeito, o maior número dentre os estreantes, mas se lançou na disputa só em quatro capitais.

Como obteve seu registro em setembro de 2013, concorreu nas eleições de 2014 e elegeu cinco deputados federais. Recebeu adesões desde então e, hoje, tem a maior bancada na Câmara dentre os seis partidos, com 14 integrantes.

Tem muitas lideranças ligadas ao movimento sindical, pois seu fundador e presidente é o ex-metalúrgico Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Ele deixou o PDT há três anos para liderar a legenda. É atualmente deputado federal por São Paulo. Na Câmara, foi um dos principais aliados do agora deputado cassado Eduardo Cunha no processo contra ele na Câmara.

A BBC Brasil enviou um pedido de entrevista com Paulinho, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.

 

Offline JJ

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #242 Online: 29 de Setembro de 2016, 14:34:07 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.


No facebook eu vi um vídeo mais longo que contém o trecho da moça falando em ter ódio.  A pessoa que fez o vídeo foi um cara do canal do Youtube  Mamãefalei  que tem parceria com o  MBL.

http://mbl.org.br/tag/mamaefalei/

Era um evento do  PSOL , e parte do pessoal que estava lá ficou irritado com o cara.   
« Última modificação: 29 de Setembro de 2016, 14:38:41 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #243 Online: 29 de Setembro de 2016, 14:49:18 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.

Ódio contra a classe média? Ela acha melhor que existam cada vez menos pessoas da classe média? :hein:

Deve ainda ter algo mais aí...

Mesmo a Chauí deve abrir ressalvas quanto a classe média "que o Lula criou"...

Offline Lorentz

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #244 Online: 29 de Setembro de 2016, 15:42:38 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.

Ódio contra a classe média? Ela acha melhor que existam cada vez menos pessoas da classe média? :hein:

Deve ainda ter algo mais aí...

Mesmo a Chauí deve abrir ressalvas quanto a classe média "que o Lula criou"...

No fundo, no fundo, eu entendo o ódio a classe média. Na verdade ódio é um sentimento típico dos fanáticos, e os fanáticos são atraídos para essa extrema esquerda. Mas de fato a nossa classe média é politicamente pouco engajada, boçal, culturalmente pobre e sem valores.

Eu às vezes no trabalho estou com vontade de discutir sobre filmes, política e outras coisas do tipo e quase ninguém está a fim. Mas ficam o dia todo discutindo sobre carros, peças de carros, carros importados, futebol, compras, celular, etc.

Me parece que em outros países a classe média é culturalmente superior.

Aqui no CC somos uma elite.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #245 Online: 29 de Setembro de 2016, 16:16:09 »
Deve ser. Mas acho que isso não deve ser tão restrito à classe média, deve ser a tendência geral mesmo.

Mas talvez a exceção, ao menos se tratando de interesse político, possa ser um pouco menor na classe média, por ter um considerável conforto (tendo menos insatisfação que possa ser convertida bem diretamente em demanda política) ao mesmo tempo em que também não estará tão comumente vendo políticas do governo como obstáculo em empreendimentos e etc, como deve ser mais comum conforme enriquecem mais.



De qualquer forma a [psic]análise da classe média vinda da esquerda costuma pretender ser mais complexa:

Sobre a classe média brasileira

Offline Gaúcho

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #246 Online: 29 de Setembro de 2016, 17:12:54 »
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Campanha de Haddad dispensa Lula

A campanha de Fernando Haddad, informa O Globo, decidiu não usar um vídeo gravado por Lula no programa que vai ao ar nesta noite, o último antes das eleições.

Assim sendo, Lula não terá aparecido nenhuma vez no horário eleitoral do candidato petista em São Paulo.

"O ex-presidente chegou a gravar na segunda-feira para a campanha de Haddad, mas o vídeo foi rejeitado ao ser submetido a pesquisas qualitativas."

O Antagonista está segurando o riso.

http://www.oantagonista.com/posts/campanha-de-haddad-dispensa-lula
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #247 Online: 29 de Setembro de 2016, 17:22:58 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.

Ódio contra a classe média? Ela acha melhor que existam cada vez menos pessoas da classe média? :hein:

Deve ainda ter algo mais aí...

Mesmo a Chauí deve abrir ressalvas quanto a classe média "que o Lula criou"...

A bronca dos esquerdinhas com a classe média é  que não fazemos parte da legião mortadela que é  manipulada por eles nem somos os empresários ricos  com quem fazem negociatas.

Portanto somos a parcela da população que é  a pedra no coturno desses quadrilheiros.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #248 Online: 29 de Setembro de 2016, 17:25:34 »
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Campanha de Haddad dispensa Lula

A campanha de Fernando Haddad, informa O Globo, decidiu não usar um vídeo gravado por Lula no programa que vai ao ar nesta noite, o último antes das eleições.

Assim sendo, Lula não terá aparecido nenhuma vez no horário eleitoral do candidato petista em São Paulo.

"O ex-presidente chegou a gravar na segunda-feira para a campanha de Haddad, mas o vídeo foi rejeitado ao ser submetido a pesquisas qualitativas."

O Antagonista está segurando o riso.

http://www.oantagonista.com/posts/campanha-de-haddad-dispensa-lula

Hoje publicaram que o Ignorácio participou de um evento público  em apoio a um imbecil qualquer que nem lembro agora.

Reuniu só mil pessoas, segundo estimativas.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições Municipais 2016
« Resposta #249 Online: 29 de Setembro de 2016, 17:28:29 »
Não consegui achar o resto para postar aqui, mas é parecido com aquele da Chauí.


No facebook eu vi um vídeo mais longo que contém o trecho da moça falando em ter ódio.  A pessoa que fez o vídeo foi um cara do canal do Youtube  Mamãefalei  que tem parceria com o  MBL.

http://mbl.org.br/tag/mamaefalei/

Era um evento do  PSOL , e parte do pessoal que estava lá ficou irritado com o cara.   


Depois daquele da Chauí  não tem mais o que esconder.

 

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