Autor Tópico: Eleições 2018  (Lida 51067 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1525 Online: 31 de Maio de 2018, 22:56:32 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Offline Euler1707

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1526 Online: 31 de Maio de 2018, 23:00:37 »


Considero que  o amplo acesso a serviços de saúde é algo básico e  importantíssimo, e que uma ideologia que leva à exclusão de dezenas de milhões de pessoas é algo profundamente asqueroso.


 :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no: :no:
É isso aí, liberais defendem a exclusão e consequente morte de pobres que não podem pagar, embora já paguem, um sistema de saúde ineficiente e caro. Esqueça toda o debate sobre impostos e Vouchers.



Offline Lorentz

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1527 Online: 31 de Maio de 2018, 23:00:57 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, vídeos, etc. O problema é que há uma puta má vontade dos haters em entender. Mas aí o problema não é dos liberais. Quem não gosta de algo não vai se esforçar para mudar de opinião.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1528 Online: 31 de Maio de 2018, 23:13:27 »
Talvez até façam isso, mas é com um "marketing" muito ruim. O esquerdismo, seja vermelho ou azul, geralmente começa com as coisas "seus problema acabaram; a saúde pública vai ser ótima, a educação vai ser ótima, vai acabar o congestionamento, e todo mundo vai ter o emprego que quiser!"

Enquanto que a primeira ênfase em "cortes", tende a ter ter como reflexo imediato, "corte?? Mas cortar o pouco que já tem, vai sobrar o que?"

Sem falar que vão ter aqueles que defendem mesmo uma privatização generalizada, estado mínimo, minarquia, e então mesmo uma abordagem um pouco mais cautelosa ainda pode parecer "armadilha".

E é claro que os mortaNdelas vão rapidamente dizer que é isso mesmo, capitalismo de compadres sem vergonha, nevermind que até há pouco era essa a maior obra de seus líderes.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1529 Online: 31 de Maio de 2018, 23:41:36 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.


« Última modificação: 31 de Maio de 2018, 23:43:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1530 Online: 31 de Maio de 2018, 23:53:50 »

Faz-se valer também o João Amoedo, que apesar de pouco conhecido, vale a pena analisar as propostas dele.

O cara  vê com bons olhos o sistema  de saúde privatista americano,  sistema  em que uns 40 milhões de pessoas  são excluídas, e no qual procedimentos médicos são normalmente bastante mais caros do que em vários outros países,  e que  chegam a custar  40 X  o valor dos mesmos procedimentos  na Argentina ou no Brasil.

E de qualquer forma o cara é um  insignificante politicamente, desconhecido e que sequer sabe se comunicar bem,   certamente será um novo Encaiado.


Você tem conhecimento dele ter estudado a questão mais a fundo e exposto uma posição mais desenvolvida? Só vi isso de uma entrevista, e a impressão que tenho é que ele apenas deduziu algo nas linhas de, "liberdade de mercado sempre produz resultados melhores que estado, logo, se o entrevistador diz que o sistema francês é melhor, e este tem maior intervenção estatal, ele tem que estar equivocado, e como evidência disso, os EUA têm um PIB proporcionalmente maior que o Francês".

O que acho que já não é muito bom, mas ainda fico com alguma esperança de que fosse alguém que, estudando melhor o tema, pudesse chegar a outra conclusão. Porém temo que a conclusão vá ser o que quer que um mises.org da vida já tiver concluído. Contra isso, ele não fala em privatizar todo o ensino público, porém isso pode ser "marketing", para se distanciar do capitão-privatização com o raio privatizador. 


Também só vi em entrevista.


Me parece que eles seguem a tática  de  "esconder o jogo",  de modo a evitar maiores críticas,  as quais possivelmente eles não vão querer aprofundar e responder.


« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 00:00:49 por JJ »

Offline Euler1707

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1531 Online: 01 de Junho de 2018, 00:53:18 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.
A listagem feita por você trata-se simplesmente dos gastos primários, incluído aí os gastos da previdência e do funcionalismo público (que são abrangidos como "direitos adquiridos"), que consomem quase toda a parte do orçamento da união não gastos com juros e rolagem da dívida. Para que uma reforma corte gastos, é necessário que se tire de um desses setores primários. Ou isso, ou privatize algumas estatais. Mas veja bem, se tirarmos a condicional "direitos adquiridos", teremos meios reais de combate ao problema de gastos, basta reparar que, enquanto os gastos com educação, saúde, segurança, ciência e defesa, somados, não chegam aos gastos com a previdência e com o funcionalismo público, reformas como a da previdência e fiscal e cortes no funcionalismo público iriam resolver nossos a curto e médio prazo, já que os maiores problemas orçamentários são os defícits por causa desses setores. Fazendo justiça aos nossos liberais (economistas em geral, não só liberais), o que não falta aqui são discussões e estudos sobre essas possíveis reformas. Infelizmente, essa discussão toda vêm tomando rumos de natureza ideológica, com grupos de interesse do alto funcionalismo público e partidos de esquerda desvirtuando o debate e até mesmo negando os défices oriundos da previdência, embora a ficha esteja caindo para presidenciáveis como o Ciro Gomes, que até pouco tempo atrás dizia que a previdência não tinha deficit, considerando, é claro, outras receitas que se usadas com a previdência, iria afetar mais à educação e saúde do que que qualquer medida "neoliberal" de corte gastos de nossos espantalhados "liberaus".

Offline Lorentz

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1532 Online: 01 de Junho de 2018, 01:02:56 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.




Qualquer defesa da reforma da previdência já engloba a economia de 200 bilhões.

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Offline Euler1707

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1533 Online: 01 de Junho de 2018, 01:35:36 »
Citar
Dilma, Celso e Ciro assinaram manifesto do Bresser!

Projeto Brasil Nação será lançado na quinta, em SP, com a presença de intelectuais, artistas e políticos
[...]

O manifesto, cuja íntegra está em www.bresserpereira.org.br, condena a destruição em curso no Brasil, os ataques a direitos e conquistas sociais, a desnacionalização, o desemprego, o esmagamento da indústria, o aumento da desigualdade.

[...]
No campo da economia, o grupo propõe cinco pontos:

1. Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde
2. Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil
3. Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva
4. Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade
5. Reforma tributária que torne os impostos progressivos.


É isso que os militares fizeram, foi isso que a Dilma fez e é isso que Ciro defende.

Citar
Com o pé esquerdo

Obviamente não esperava que nada de bom pudesse vir da campanha de Ciro Gomes, velho conhecido de carnavais d’outrora. Ainda assim, devo confessar que me surpreendi com a entrevista do coordenador de seu programa econômico, Nelson Marconi, que conseguiu ser ainda mais desataviada do que imaginava possível, revelando que os “novo-neo-proto-paleo desenvolvimentistas (NNPPD)” compartilham da mesma aversão ao aprendizado que os responsáveis pela maior crise dos últimos trinta e tantos anos.

Deixando de lado, por falta de espaço, as propostas de política industrial e uso do BNDES (de novo!), começamos com a velha insistência nos poderes mágico-mediúnicos da taxa de câmbio, que, se “colocada” no ponto certo (entre R$ 3,80 e R$4,00/dólar, mas, caso o dólar suba para, digamos, R$ 3,50, passará para R$ 4,20, ou algo parecido), resolveria todos nossos problemas.

À parte o misterioso processo pelo qual se chega a número tão preciso, jamais compartilhado com quem é inteligente o suficiente para não fazer parte da seita, menciona-se casualmente que uma vez que o câmbio “chegue a essa faixa, é preciso mantê-lo lá”, ou seja, voltaríamos para o regime de taxas administradas de câmbio.

Não bastasse a triste experiência nacional com este regime no que diz respeito à saúde do balanço de pagamentos, é sabido que, sob ele, à política monetária cabe a manutenção da paridade, enquanto o fardo de controlar a inflação é transferido à política fiscal.

Mesmo se deixarmos de lado que, em caso de turbulência externa, as consequências sobre as taxas de juros podem ser precisamente as opostas às defendidas pelo pessoal NNPPD, esta proposta exige um ajuste fiscal muito mais duro do que o implicado pelo teto de gastos, que, se mantido, eliminaria o déficit primário em horizonte de 3 a 5 anos.

Ainda sobre:
Citar
Só a cara de pau explica como gente que nos pôs na crise quer dar palpite
"Chutzpah" (pronuncia-se "rrutspá") é uma expressão em ídiche que acabou sendo incorporada ao inglês, detendo inclusive a honra de ter sido usada em uma sentença proferida na Suprema Corte americana por Antonin Scalia, morto no ano passado.

Alguns a traduzem como "audácia", ou "ousadia", mas a melhor definição que ouvi é: demonstra chutzpah o réu que, acusado de matar seus pais, pede clemência à corte por ser um pobre órfão.

No Brasil, chutzpah também poderia ser exemplificada por economistas cujas ideias e ações quebraram o país lançando manifestos em que defendem as mesmas ideias e ações que quebraram o país. Apesar da seriedade do assunto (não do manifesto), não pude conter gargalhadas ao ler reclamações sobre o "esquartejamento" da Petrobras, a decadência da "renascida" indústria naval e a piora da distribuição de renda, entre outras pérolas.

Como se não fosse o uso irresponsável da Petrobras (incluindo seu aparelhamento para fins de financiamento de caixa dois e roubalheira) que a tivesse levado a se tornar a petroleira mais endividada do mundo.

Como se pudéssemos ignorar que o símbolo da "renascida" indústria naval seja a Sete Brasil, empresa não só falida como ligada a escândalos de corrupção de toda sorte.

Como se a piora da distribuição de renda não tivesse já começado sob o governo de Dilma Rousseff, em boa medida por causa da forte elevação da inflação no período.

Já as medidas de política econômica não são menos ridículas, representando essencialmente uma tentativa de reviver a Nova Matriz, esta sim uma pobre órfã.

Pede-se, por exemplo, uma regra de política fiscal contracíclica do gasto público, isto é, que o gasto aumente quando a atividade cai e vice-versa.

A mesma justificativa usada pelo ex-ministro Guido Mantega, por exemplo, em 2010, com a economia crescendo 7,5% e os gastos ainda mais (mesmo descontada a capitalização da Petrobras), que, na prática, sempre significou gastar o máximo, em particular se há uma eleição a vencer...

Ou a redução na marra das taxas de juros, resultado da subserviência de Alexandre Pombini e asseclas durante seu mandarinato no BC, cujo resultado foi a aceleração da inflação e o retorno do controle de preços para disfarçar essas pressões, com consequência desastrosas sobre a Petrobras (sempre ela!), o setor sucroalcooleiro e o elétrico, para tomarmos apenas os casos mais gritantes.

Somente chutzpah pode explicar como se opõem à reforma da Previdência e, ao mesmo tempo, pedem mais investimentos públicos e mais gastos com saúde e educação, como se a economia fosse uma fonte inesgotável de recursos a serem utilizados ao bel-prazer pelo governo de plantão, sem nenhuma preocupação com a trajetória do endividamento público.

Enquanto o país era destruído pelas políticas equivocadas de Dilmas, Arnos, Guidos e Barbosas, muitos dos que hoje se apresentam como paladinos em defesa do Brasil e seus pobres não abriram a boca, a não ser para aplaudir a Nova Matriz, então vista como uma política novo-desenvolvimentista.

Pensando bem, há uma tradução mais fácil para chutzpah: é a boa e velha cara de pau. É a única coisa que explica como gente que nos jogou na pior crise econômica dos últimos 80 anos ainda se achar no direito de dar palpite pedindo para fazer tudo isso de novo.


Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1534 Online: 01 de Junho de 2018, 01:38:50 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.




Qualquer defesa da reforma da previdência já engloba a economia de 200 bilhões.




Por ano ? E já em 2019 ?  Mas, de jeito nenhum.  O déficit da previdência sequer será resolvido em 1 ou 2 anos. 




Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1535 Online: 01 de Junho de 2018, 01:45:17 »

Reforma da previdência  para diminuir os déficits futuros (nada de fantasia de zerar déficit da previdência  em pouco tempo),  mais  um bom aumento de impostos, de preferência bem progressivos, será o caminho.

Offline Lorentz

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1536 Online: 01 de Junho de 2018, 06:16:01 »

Reforma da previdência  para diminuir os déficits futuros (nada de fantasia de zerar déficit da previdência  em pouco tempo),  mais  um bom aumento de impostos, de preferência bem progressivos, será o caminho.

E por que está preocupado em déficit se apoia o Ciro, que não acredita em déficit na previdência?
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Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1537 Online: 01 de Junho de 2018, 08:22:47 »

Reforma da previdência  para diminuir os déficits futuros (nada de fantasia de zerar déficit da previdência  em pouco tempo),  mais  um bom aumento de impostos, de preferência bem progressivos, será o caminho.

E por que está preocupado em déficit se apoia o Ciro, que não acredita em déficit na previdência?




O ponto principal do plano e da campanha de governo do Ciro Gomes é a reforma da previdência.


../forum/topic=30290.650.html




« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 08:24:52 por JJ »

Offline JJ

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« Resposta #1538 Online: 01 de Junho de 2018, 08:33:50 »

Reforma da previdência  para diminuir os déficits futuros (nada de fantasia de zerar déficit da previdência  em pouco tempo),  mais  um bom aumento de impostos, de preferência bem progressivos, será o caminho.

E por que está preocupado em déficit se apoia o Ciro, que não acredita em déficit na previdência?


Em algumas entrevistas mais atuais que vi, o Ciro mostra-se perfeitamente ciente do problema do déficit  não só o da previdência,  mas o déficit primário como um todo, e ele mostra possíveis soluções realistas.




Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1539 Online: 01 de Junho de 2018, 08:39:02 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.
A listagem feita por você trata-se simplesmente dos gastos primários, incluído aí os gastos da previdência e do funcionalismo público (que são abrangidos como "direitos adquiridos"), que consomem quase toda a parte do orçamento da união não gastos com juros e rolagem da dívida. Para que uma reforma corte gastos, é necessário que se tire de um desses setores primários. Ou isso, ou privatize algumas estatais. Mas veja bem, se tirarmos a condicional "direitos adquiridos",

teremos meios reais de combate ao problema de gastos, basta reparar que, enquanto os gastos com educação, saúde, segurança, ciência e defesa, somados, não chegam aos gastos com a previdência e com o funcionalismo público, reformas como a da previdência e fiscal e cortes no funcionalismo público [...]




E como você sugere fazer para passar por cima dos direitos adquiridos ?


Em comparação com os Estados Unidos você acha que o Brasil proporcionalmente tem mais funcionários públicos ?


E com relação a previdência você também acha que se deve passar por cima dos direitos adquiridos ?


A solução é essa:  passar por cima dos direitos adquiridos de milhões de trabalhadores ?


E passar por cima de direitos de grandes proprietários e de capitalistas  pode ? Ou só os trabalhadores é que devem perder direitos ?



« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 08:42:08 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1540 Online: 01 de Junho de 2018, 08:46:20 »
Eu acho que os supostos liberais são muito ruins em comunicar exatamente o que acham que deve ser cortado, comumente passando a impressão de pretender cortar aquilo que já é precário mesmo em termos de "estado mínimo".

Eles deixam claro o que deve ser cortado em vários textos, artigos, [...]


Mostre  um texto sério onde  liberais   indicam bastante claramente, bastante  explicitamente e detalhadamente onde vão cortar  200 bilhões de  reais  (que deverá ser o déficit primário para 2019), sem que se retire da segurança, educação, saúde, ciência,  defesa, e outros  serviços públicos importantes, e sem que  se mexa em direitos adquiridos.
A listagem feita por você trata-se simplesmente dos gastos primários, incluído aí os gastos da previdência e do funcionalismo público (que são abrangidos como "direitos adquiridos"), que consomem quase toda a parte do orçamento da união não gastos com juros e rolagem da dívida. Para que uma reforma corte gastos, é necessário que se tire de um desses setores primários. Ou isso, ou privatize algumas estatais. Mas veja bem, se tirarmos a condicional "direitos adquiridos",

teremos meios reais de combate ao problema de gastos, basta reparar que, enquanto os gastos com educação, saúde, segurança, ciência e defesa, somados, não chegam aos gastos com a previdência e com o funcionalismo público, reformas como a da previdência e fiscal e cortes no funcionalismo público [...]




E como você sugere fazer para passar por cima dos direitos adquiridos ?


Em comparação com os Estados Unidos você acha que o Brasil proporcionalmente tem mais funcionários públicos ?


E com relação a previdência você também acha que se deve passar por cima dos direitos adquiridos ?


A solução é essa:  passar por cima dos direitos adquiridos de milhões de trabalhadores ?


E passar por cima de direitos de grandes proprietários e de capitalistas  pode ? Ou só os trabalhadores é que devem perder direitos ?


Passar por cima de direitos de grandes proprietários e de capitalistas pode, sim. Depende de quais. Caso não saiba, "direito adquirido" de ser proprietário de escravos já existiu no Brasil.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1541 Online: 01 de Junho de 2018, 08:48:24 »

Brasil tem menos servidores públicos do que os países desenvolvidos


Para especialistas, problema é a má distribuição e disparidade salarial nas diversas áreas


cada 100 trabalhadores brasileiros, 12 são servidores públicos. A média é a mesma verificada nos demais países da América Latina, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já nos países mais desenvolvidos, o percentual costuma ser quase o dobro — nesses locais, a média é de 21 funcionários a cada 100 empregados. Em nações como Dinamarca e Noruega, mais de um terço da população economicamente ativa está empregada no serviço público.


Apenas no âmbito federal, o Brasil conta com 2,2 milhões de funcionários, 250 mil a mais que há 10 anos — alta de mais de 10%. No mesmo período, a despesa anual com esses servidores saltou de R$ 115 bilhões para R$ 264 bilhões, um aumento de 129%. As informações são do Boletim Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Já a quantidade de servidores municipais chegou a 6,5 milhões em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Apesar de os números absolutos impressionarem, especialistas dizem que os dados da OCDE provam que, na comparação com os outros países, a quantidade não pode ser considerada exorbitante. “Não é que o Brasil tenha servidores demais. Tem uma população grande e, consequentemente, um número expressivo de servidores públicos. Não se pode analisar de forma descontextualizada”, explica a professora Mônica Pinhanez, doutora em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Afinal, com 204 milhões de habitantes, o país tem a quinta maior população mundial.


“Esse dado, sozinho, não significa que tenha mais ou menos eficiência”, pondera. A visão de que o número de funcionários determina se uma nação é muito ou pouco desenvolvida é, nas palavras dela, preconceituosa. “Tem que qualificar a questão, ver que serviços são oferecidos em contrapartida. Tem, também, o fato da economia ser mais ou menos liberal. Além disso, é importante notar que países menos desenvolvidos, muitas vezes, dependem do setor público para empregar a comunidade”, argumenta a professora.



Produtividade


Julgar a realidade do funcionalismo público apenas com números é um erro comum, concorda o especialista em governança e políticas públicas Antônio Lassance, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Não existe uma quantidade ideal de servidores. Ficar com números muito baixos ou muito altos pode ser um mau sinal, dependendo da produtividade desses servidores. Estamos longe de números civilizados a esse respeito”, acredita o pesquisador.


Para Cláudia Passador, especialista em gestão pública da Universidade de São Paulo (USP), não há falta de funcionários. “Nem sobra. Tradicionalmente, não temos histórico de excesso de servidor, de cabide de emprego. O que tem é carência de ferramentas de gestão na estrutura dessas organizações”, afirma. “Longe de ser um inchaço, o problema no setor público é que a administração parou na década de 1930. Falta atualização das ferramentas, uma reforma administrativa.”


Desequilíbrio


O que preocupa os especialistas é a desigualdade na distribuição dos servidores em cada área. “As pessoas têm a falsa ideia de que a falha do serviço público é de excesso de funcionários. Mas não é”, garante Lassance. O problema não é quantitativo, mas qualitativo, explica. Enquanto sobram funcionários em certas áreas, como no Legislativo, faltam em serviços básicos, como saúde e educação. “Há deficiências em várias áreas. Não porque não haja profissionais habilitados, mas porque os salários, muitas vezes, não são atrativos”, acredita o pesquisador.


“Alguns servidores custam muito caro, principalmente nos poderes Legislativo e Judiciário. O chamado teto salarial do serviço público foi completamente desmoralizado, sobretudo pelo Judiciário, que paga três, quatro, cinco vezes o teto a alguns juízes e desembargadores”, avalia Lassance. Segundo dados do Planejamento, cada servidor do Judiciário custa, em média, R$ 123 mil por ano, enquanto o gasto anual com um funcionário do poder Executivo é de R$ 42,7 mil. No Legislativo, a diferença é ainda mais evidente: o custo de cada servidor é, em média, R$ 153 mil por ano.


Com base nesses números, Lassance acredita que o Brasil está dando o recado errado às pessoas que se formam nas áreas de humanas, biologia ou matemática. “O país está dizendo ‘larga disso. Vai ser consultor legislativo, auditor de um tribunal de contas ou vá trabalhar no Judiciário. Vale mais a pena’”, argumenta.


O desequilíbrio existe tanto nos salários quanto na distribuição de pessoal, afirma o professor Clóvis Bueno de Azevedo, do Departamento de Gestão Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. “Dizer que tem inchaço na máquina pública no Brasil é bobagem. O que temos é uma distribuição ruim de pessoal”, afirma. Há desproporção, segundo ele, no número de funcionários em áreas urbanas e rurais, entre as capitais e o resto do país e entre os serviços do centro e da periferia. “Em São Paulo, por exemplo, tem muito menos médicos na periferia que nas regiões centrais”, pontua.

 

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui


https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/10/30/internas_economia,555328/brasil-tem-menos-servidores-publicos-do-que-os-paises-desenvolvidos.shtml


Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1542 Online: 01 de Junho de 2018, 08:51:40 »

Passar por cima de direitos de grandes proprietários e de capitalistas pode, sim. Depende de quais. Caso não saiba, "direito adquirido" de ser proprietário de escravos já existiu no Brasil.



E qual(is) direito(s) adquirido(s) de trabalhadores atuais que  infringe(m) os direitos humanos ? A escravidão é algo que não cogitamos voltar, pois tal infringiria os direitos humanos.


« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 08:55:21 por JJ »

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1543 Online: 01 de Junho de 2018, 08:52:45 »

Brasil tem menos servidores públicos do que os países desenvolvidos


Para especialistas, problema é a má distribuição e disparidade salarial nas diversas áreas


cada 100 trabalhadores brasileiros, 12 são servidores públicos. A média é a mesma verificada nos demais países da América Latina, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já nos países mais desenvolvidos, o percentual costuma ser quase o dobro — nesses locais, a média é de 21 funcionários a cada 100 empregados. Em nações como Dinamarca e Noruega, mais de um terço da população economicamente ativa está empregada no serviço público.


Apenas no âmbito federal, o Brasil conta com 2,2 milhões de funcionários, 250 mil a mais que há 10 anos — alta de mais de 10%. No mesmo período, a despesa anual com esses servidores saltou de R$ 115 bilhões para R$ 264 bilhões, um aumento de 129%. As informações são do Boletim Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Já a quantidade de servidores municipais chegou a 6,5 milhões em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Apesar de os números absolutos impressionarem, especialistas dizem que os dados da OCDE provam que, na comparação com os outros países, a quantidade não pode ser considerada exorbitante. “Não é que o Brasil tenha servidores demais. Tem uma população grande e, consequentemente, um número expressivo de servidores públicos. Não se pode analisar de forma descontextualizada”, explica a professora Mônica Pinhanez, doutora em Desenvolvimento Internacional e Políticas Públicas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Afinal, com 204 milhões de habitantes, o país tem a quinta maior população mundial.


“Esse dado, sozinho, não significa que tenha mais ou menos eficiência”, pondera. A visão de que o número de funcionários determina se uma nação é muito ou pouco desenvolvida é, nas palavras dela, preconceituosa. “Tem que qualificar a questão, ver que serviços são oferecidos em contrapartida. Tem, também, o fato da economia ser mais ou menos liberal. Além disso, é importante notar que países menos desenvolvidos, muitas vezes, dependem do setor público para empregar a comunidade”, argumenta a professora.



Produtividade


Julgar a realidade do funcionalismo público apenas com números é um erro comum, concorda o especialista em governança e políticas públicas Antônio Lassance, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Não existe uma quantidade ideal de servidores. Ficar com números muito baixos ou muito altos pode ser um mau sinal, dependendo da produtividade desses servidores. Estamos longe de números civilizados a esse respeito”, acredita o pesquisador.


Para Cláudia Passador, especialista em gestão pública da Universidade de São Paulo (USP), não há falta de funcionários. “Nem sobra. Tradicionalmente, não temos histórico de excesso de servidor, de cabide de emprego. O que tem é carência de ferramentas de gestão na estrutura dessas organizações”, afirma. “Longe de ser um inchaço, o problema no setor público é que a administração parou na década de 1930. Falta atualização das ferramentas, uma reforma administrativa.”


Desequilíbrio


O que preocupa os especialistas é a desigualdade na distribuição dos servidores em cada área. “As pessoas têm a falsa ideia de que a falha do serviço público é de excesso de funcionários. Mas não é”, garante Lassance. O problema não é quantitativo, mas qualitativo, explica. Enquanto sobram funcionários em certas áreas, como no Legislativo, faltam em serviços básicos, como saúde e educação. “Há deficiências em várias áreas. Não porque não haja profissionais habilitados, mas porque os salários, muitas vezes, não são atrativos”, acredita o pesquisador.


“Alguns servidores custam muito caro, principalmente nos poderes Legislativo e Judiciário. O chamado teto salarial do serviço público foi completamente desmoralizado, sobretudo pelo Judiciário, que paga três, quatro, cinco vezes o teto a alguns juízes e desembargadores”, avalia Lassance. Segundo dados do Planejamento, cada servidor do Judiciário custa, em média, R$ 123 mil por ano, enquanto o gasto anual com um funcionário do poder Executivo é de R$ 42,7 mil. No Legislativo, a diferença é ainda mais evidente: o custo de cada servidor é, em média, R$ 153 mil por ano.


Com base nesses números, Lassance acredita que o Brasil está dando o recado errado às pessoas que se formam nas áreas de humanas, biologia ou matemática. “O país está dizendo ‘larga disso. Vai ser consultor legislativo, auditor de um tribunal de contas ou vá trabalhar no Judiciário. Vale mais a pena’”, argumenta.


O desequilíbrio existe tanto nos salários quanto na distribuição de pessoal, afirma o professor Clóvis Bueno de Azevedo, do Departamento de Gestão Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. “Dizer que tem inchaço na máquina pública no Brasil é bobagem. O que temos é uma distribuição ruim de pessoal”, afirma. Há desproporção, segundo ele, no número de funcionários em áreas urbanas e rurais, entre as capitais e o resto do país e entre os serviços do centro e da periferia. “Em São Paulo, por exemplo, tem muito menos médicos na periferia que nas regiões centrais”, pontua.

 

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https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/10/30/internas_economia,555328/brasil-tem-menos-servidores-publicos-do-que-os-paises-desenvolvidos.shtml


Em compensação, o gasto público total, o que inclui despesa com aposentados e pensionistas, iguala ou supera grande parte dos mesmos. Já são 45% do PIB, conforme disse Paulo Guedes na entrevista a Joice.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1544 Online: 01 de Junho de 2018, 08:53:43 »
E de qualquer forma eu faço novamente a pergunta, como vocês pretendem passar por cima dos direitos adquiridos, que afinal de contas são constitucionalmente garantidos ?




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Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1545 Online: 01 de Junho de 2018, 08:58:47 »

Em compensação, o gasto público total, o que inclui despesa com aposentados e pensionistas, iguala ou supera grande parte dos mesmos. Já são 45% do PIB, conforme disse Paulo Guedes na entrevista a Joice.



Ou o cara errou, ou você ouviu errado ou está lembrando errado,  pois não é 45 % do PIB, e sim ~ 45 % do gasto total com previdência.



E novamente, então a sua sugestão  (e a de outros aqui)  é passar por cima dos direitos adquiridos dos aposentados e pensionistas do setor público ?




« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 09:02:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1546 Online: 01 de Junho de 2018, 08:59:35 »

"No ano passado, o pagamento de aposentados e pensões na esfera da União demandou R$ 105,4 bilhões, ou cerca de 43% do total. As contribuições previdenciárias de quem está na ativa, porém, não cobrem nem de longe esse valor: somaram R$ 12,6 bilhões. A enorme diferença gerou um déficit perto de R$ 92,9 bilhões."


https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gasto-com-980-mil-servidores-e-igualao-de-todo-o-inss,10000023311


Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1547 Online: 01 de Junho de 2018, 09:02:03 »

Passar por cima de direitos de grandes proprietários e de capitalistas pode, sim. Depende de quais. Caso não saiba, "direito adquirido" de ser proprietário de escravos já existiu no Brasil.



E qual direito adquirido de trabalhadores atuais que  infringe os direitos humanos ? A escravidão é algo que não cogitamos voltar, pois tal infingiria os direitos humanos.

E por acaso um juiz chegar a ganhar até meio milhão de reais por mês não é obscenidade ética? O mesmo para pessoas que recebe renda 4, 6, 10 ou até mais de 15 vezes superior a renda média recebendo benefícios mensais de programa social dezenas ou centenas de vezes superior ao Bolsa Família, que é destinado aos miseráveis...
« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 09:05:45 por -Huxley- »

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1548 Online: 01 de Junho de 2018, 09:04:53 »

Em compensação, o gasto público total, o que inclui despesa com aposentados e pensionistas, iguala ou supera grande parte dos mesmos. Já são 45% do PIB, conforme disse Paulo Guedes na entrevista a Joice.



Ou o cara errou, ou você ouviu errado ou está lembrando errado,  pois não é 45 % do PIB, e sim ~ 45 % do gasto total com previdência.



E novamente, então a sua sugestão  (e a de outros aqui)  é passar por cima dos direitos adquiridos dos aposentados e pensionistas do setor público ?


Eu disse o gasto público total, o que inclui despesa com aposentados e pensionistas, eu NÃO DISSE gasto público total de despesa com aposentados e pensionistas. Já são 45% do PIB de gasto público total.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1549 Online: 01 de Junho de 2018, 09:13:18 »
Atual PIB do Brasil ~ 5926,80 bilhões de reais  (dólar considerado 3,3 reais para não contaminar com os aumentos recentes, os quais dariam um valor maior para o PIB)

déficit previdênciário do setor público: 100 bilhões  (já considerando um aumento estimado depois do dado de 2016 do texto da reportagem)

0,01687 do PIB

Ou seja 1,69 % do PIB


45% / 1,69 %  =  26,63  X  de margem de erro  na informação apresentada cuja fonte foi o paulinho guedinho.


Margem de erro (em percentual) na informação do paulinho guedinho  (em relação ao real déficit previdenciário do setor público) =  2763 %   de margem de erro.






« Última modificação: 01 de Junho de 2018, 09:31:43 por JJ »

 

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