Eu quero uma diminuição do estado em áreas da economia. Acho-o importante no setor de fiscalização e controle, desde que não controlados por políticos.
Dificilmente isso ocorreria. Se existem agências de controle cujo controle não seja por indicação política, devem ser poucas.
Não há como comparar isto. Primeiro porque você faria isto eventualmente, de tal modo que você pode se dedicar algumas horas ou dias, ao passo que uma empresa seria muito mais frequente, ao que aumenta o seu custo. E, segundo, você como comprador ou usuário não é responsabilizado por atos do vendedor. Pelo contrário, se você tivesse algum problema seria considerado um 'terceiro de boa fé'. Com as empresas, tal não ocorre, sendo elas já responsabilizadas por atos das contratadas, mesmo não tendo nenhuma relação com estas.
Claro que há. Até mesmo pela frequência, isso deveria ser muito mais fácil e barato para empresas (como o é, de fato). O que ocorre é que elas preferem não saber e poder utilizar o "plausible denial" depois.
E o "terceiro de boa fé" deve ser demonstrado por meio de processo, com o a verificação de que todos os cuidados esperados foram tomados, não é algo "de ofício". Se eu compro um carro com chassi frio, se não demonstrar que tomei todos os cuidados esperados, respondo por receptação, normalmente. Se eu adquiro um imóvel e não checo as dívidas que nele haviam, pago todos os impostos.
Por que eu deveria exigir menos cuidados de uma empresa quando ela faz um contrato de terceirização com quem, até onde ela não se interessa em saber, pode estar utilizando trabalho escravo ou deixando de recolher contribuição previdenciária? Se do cidadão é exigido esse cuidado, da empresa não se deve esperar menos.
Hoje o estado não faz p... nenhuma para coibir as ações de pilantras, por pura incompetência, e ainda quer que as empresas façam o papel dele e o financiemos.
Muito tranquilo esse raciocínio. Se o Estado não tem capacidade de impedir, eu não preciso fazer minha parte.