Tópico: MBL - Movimento Brasil Livre

[Arcanjo Lúcifer]

Sei não, falaram a mesma coisa do rádio, do livro impresso...

Mas não tem a mesma influência que tinham a décadas atrás.

Nem faz tanto tempo, a coisa de trinta anos atrás vc tinha meia dúzia de canais de televisão,  as emissoras de rádio e algumas editoras de grande porte comandando o mercado.

No bairro onde eu sempre morei tinha uma dúzia de bancas de jornais nos anos 70, hoje a mais próxima fica a 500 metros e é  bem pequena.

Na verdade é a única próxima e moro em São Paulo, não é cidade do interior, para chegar até as outras (três no total) é melhor ir de carro.

[-Huxley-]

A gradual extinção da mídia impressa e de TV não é uma notícia tão boa quanto alguns pregam. Mais pessoas leem a BLOSTA petista e a Carta Petistal On-Line. E, apesar de aderir ao esquerdismo cultural pós-moderno (feminismo, arte pós-moderna, etc.) , a Globo consegue ser uma oposição razoável às ideias econômicas ruins, não só as dos petistas, mas também as de Bolsonaro. Li por aí que ele recentemente falou em reforma da previdência "mais gradual" e juros de 2 % ao ano sem dizer como chegar lá sem ser na marra.

Ah, as pessoas não se curam dessa esperança de que o futuro será uma utopia. A mesma tecnologia que nos leva a certos paraísos, poderão nos levar a certos infernos, e quem sabe, até a extinção da humanidade.

[3libras]

A gradual extinção da mídia impressa e de TV não é uma notícia tão boa quanto alguns pregam. Mais pessoas leem a BLOSTA petista e a Carta Petistal On-Line. E, apesar de aderir ao esquerdismo cultural pós-moderno (feminismo, arte pós-moderna, etc.) , a Globo consegue ser uma oposição razoável às ideias econômicas ruins, não só as dos petistas, mas também as de Bolsonaro. Li por aí que ele recentemente falou em reforma da previdência "mais gradual" e juros de 2 % ao ano sem dizer como chegar lá sem ser na marra.

Ah, as pessoas não se curam dessa esperança de que o futuro será uma utopia. A mesma tecnologia que nos leva a certos paraísos, poderão nos levar a certos infernos, e quem sabe, até a extinção da humanidade.

tu exprimiu um sentimento que eu sinto, tipo, há alguns anos e não sabia colocar dessa forma.

até roubartilhei.

[Skeptikós]

Apesar da pirataria a música e o cinema conseguiram sobreviver e se reinventar, com streaming por exemplo. Os livros agora são vendidos em formatos digitais bem mais acessíveis e com muito mais ferramentas, as revistas e jornais também já possuem assinaturas de versões eletronicas bem baratas, eu mesmo era assinante da go read, mais de 150 títulos de revistas, incluindo acesso ao histórico com todas as edições anteriores, e muitas matérias em áudio e vídeo, por apenas 22 pilas. O faturamento cai mas eles continuam de pé.

[-Huxley-]

Engana-me que eu gosto, MBL!

MBL e Bolsonaro convergem

Brasil  16.10.17 08:32

Fernando Holiday, membro do MBL e vereador pelo DEM, explicou a guinada bolsonarista de seu grupo.

Ele disse à Folha de S. Paulo que “Bolsonaro tem dado declarações que convergem com o que defendemos”, ao mesmo tempo que João Doria “tem se afastado”.

https://www.oantagonista.com/brasil/mbl-e-bolsonaro-convergem/

Bolsonaro fala em privatizar Petrobras e baixar a taxa de juros para 2% ao ano

Em entrevista à Bloomberg, deputado e presidenciável reconhece que tem apenas um “entendimento superficial” de economia. E se nega a chamar governos militares de ditadura

(...)

"Mas expressou o desejo de manter a atual econômica do Banco Central, que é bem vista pelo mercado, e a reduzir a taxa de juros básicos da economia brasileira a 2% ao ano."

(...)

"Quanto ao principal item da agenda econômica do presidente Michel Temer, a Reforma da Previdência, o deputado reconheceu a necessidade da ação, mas disse a Bloomberg preferir uma abordagem mais gradual do que o projeto que tramita hoje no Congresso."

http://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/bolsonaro-fala-em-privatizar-petrobras-e-baixar-a-taxa-de-juros-para-2-ao-ano-1op3x6t90mr4vd4ro5iw0f241

Baixar taxa de juros sem sequer explicar como vai ajudar nisso, desacelerar a reforma da previdência? Tsc, tsc.

[Muad'Dib]

Volta PT!!!11!!!

[Gauss]

Liberéis.

[Gabarito]

Texto longo, mas muito descritivo e honesto.

As esquerdas, a ‘turma do dendê’ e o ódio ao MBL
Pela oposição que fez à presença de crianças em duas exposições de arte, o grupo passou a ser ‘demonizado’ pela 'gauche' e por setores da mídia. A campanha deflagrada contra o movimento, porém, não é motivada por seus eventuais deslizes, mas por suas qualidades

José Fucs
Estadão
17 Outubro 2017 | 18h19


Manifestação realizada pelo MBL em defesa da Lava Jato, em Belém (PA), em março de 2017 (Foto: Paulo Castro/Futura Press)

Nas últimas semanas, as esquerdas elegeram um novo bode expiatório no País – o Movimento Brasil Livre, o MBL, um dos organizadores das manifestações vitoriosas pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e contra a corrupção, que levaram milhões de brasileiros às ruas em 2015 e 2016.

Pela dura oposição que fez à presença de crianças em duas exposições de arte, o MBL se tornou alvo preferencial das milícias esquerdistas, que tentam recuperar a hegemonia perdida nas redes sociais e na sociedade, e de uma parcela considerável da mídia, que elegeu o grupo como o vilão da história.

Numa das exposições, a Queermuseu, realizada no Santander Cultural, em Porto Alegre, havia uma tela de um menino e uma menina com os dizeres “criança viada travesti da lambada”, entre outras obras do gênero. Na outra, o 35º Panorama da Arte Brasileira, realizada no MAM, em São Paulo, uma menina de cinco anos foi estimulada pela mãe a tocar o corpo de um performer nu.

Não me considero moralista nem vou me estender aqui na discussão sobre a agenda de igualdade de gênero que as esquerdas pretendem empurrar guela abaixo da sociedade, com apoio de veículos de comunicação chamados de “burgueses”, como o Grupo Globo, que passou a usar suas emissoras e seus programas como plataforma para forçar a discussão do tema (leia o texto em https://redeglobo.globo.com/Responsabilidade-Social/noticia/globo-lanca-campanha-que-promove-reflexao-sobre-identidade-de-genero.ghtml), e de publicações como a revista Veja, que dedicou a reportagem de capa de sua última edição ao assunto, com viés claramente favorável à bandeira da esquerda. Não é isso que está em jogo aqui.

Também não sou advogado do MBL nem tenho procuração para defender o movimento. Acredito,  que o grupo tem os seus problemas – afinal, quem não tem? – sobre os quais falarei logo mais. Agora, não dá para engolir impassível a narrativa da gauche tupiniquim, para demonizar o MBL e promover o seu linchamento nas redes sociais, nos meios de comunicação, na academia e nos bares da vida, em especial na zona sul do Rio de Janeiro, onde fica o QG da galera.

Para confundir a opinião pública e jogá-la contra o MBL, as esquerdas e alguns veículos de comunicação  propagaram a narrativa fake de que o MBL defende a censura às artes e deixaram praticamente de lado a discussão sobre a presença de crianças nas duas mostras, que era o cerne do problema. Quando analisaram a questão, levaram em conta apenas a opinião de quem acha “normal” o acesso infantil a eventos do tipo, em franca oposição ao que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Numa ação articulada, apoiada por intelectuais de esquerda e jornalistas simpáticos à causa, que formam a esmagadora maioria nas redações da vida, o MBL foi chamado de fascista, autoritário, direita radical, defensor da censura e do obscurantismo. Foi também acusado de ser responsável pela propagação de um “discurso de ódio” e de uma “onda conservadora”, que é o termo preferido do momento para tentar constranger e manter em silêncio os que se opõem à agenda de igualdade de gênero no País e a outras propostas tidas como “progressistas” pelas esquerdas.

Num telejornal de uma grande rede de TV, um jornalista chegou a dizer, sem ficar corado, que o MBL era “nazista”. Outro jornalista considerado “sério” falou num jornal de circulação nacional que o MBL se engajou numa “campanha maluca contra a nudez”, coisa de que não me lembro, em nenhum momento, de ver o movimento fazer.

A campanha suja para satanizar o MBL foi alavancada também por páginas digitais como Mídia Ninja, do ex-jornalista Bruno Torturra, amigo de Victor Civita Neto, um dos donos do Grupo Abril, e Catraca Livre, do ex-jornalista Gilberto Dimenstein, acusado de ser sócio de um boteco em São Paulo montado com recursos da Lei Rouanet, tema de um vídeo hilário produzido pelo vídeomaker Arthur do Val, do canal mamãefalei, do YouTube.

O PSOL, partido de extrema esquerda que lidera o ativismo talibã em defesa da agenda da igualdade de gênero, foi para cima do MBL desde o princípio. Sem qualquer compromisso com a realidade, o PSOL acusou o movimento de promover a censura e liderar os protestos que levaram o Santander a encerrar de forma precoce a exposição na capital gaúcha e também de ter impulsionado a reação popular contra a presença de crianças na “performance” do MAM.

Até o ex-padre Leonardo Boff, defensor da “teologia da libertação” e excomungado pelo Vaticano, deu seu pitaco na polêmica. “Temo que o moralismo do MBL comece quebrar as vitrines das lojas que mostram manequins com roupas íntimas de mulheres”, disse Boff em sua conta no Twitter. “São mentes perturbadas”. Só faltou dizer que o MBL come criancinhas – no sentido de abocanhar mesmo, é bom frisar, nesses tempos esquisitos que vivemos no País.

Para tentar capitalizar a batalha contra o MBL, a produtora cultural Paula Lavigne, aquela que criou o movimento Procure Saber para defender a censura às biografias, transformou-se, da noite para o dia, em paladina da liberdade de expressão e criou um movimento para coordenar as ações relacionadas à questão, o #342 Artes. Com apoio do marido Caetano Veloso, o Caê para os íntimos, Lavigne apontou o MBL como mal a ser combatido por defender a censura às artes e prometeu uma enxurrada de processos contra o grupo e os políticos que se opuseram à sexualização e à erotização precoce de crianças.

“MBL e políticos mentirosos querem dizer o que pode #censuranuncamais”, disse Lavigne, que contou certa vez numa entrevista ter perdido a virgindade aos 13 anos com Caê, então com 40 anos – um fato que, pela lei brasileira, que restringe o sexo com menores de 14 anos, é considerado crime. Caê, que apoiou Marcelo Freixo, o candidato derrotado do PSOL à prefeitura do Rio em 2016 e hoje se tornou o líder da esquerda embolorada e da chamada “máfia do dendê”, como é conhecida nas redes sociais a baianidad que domina a produção cultural no País, reforçou o post de Lavigne, ao dizer que sabe bem onde leva “esse tipo pensamento autoritário”.

Mas, ao contrário do que propaga a narrativa dos velhos baianos, pelas esquerdas e por setores da mídia, o que aconteceu não foi uma “censura às artes” nem “coisa do MBL”. Foi, sim, o resultado da indignação da maioria silenciosa da sociedade, muitas vezes ignorada ou ridicularizada por uma parcela expressiva dos jornalistas e pelas esquerdas que se consideram “cool” e acreditam deter o monopólio da verdade.

O MBL pode até ter alavancado a reação popular contra as duas exposições. Mas, por mais força que o ele tenha, com seu poder de mobilização e seu ativismo digital, seria uma tremenda sobrevalorização imaginar que nada disso teria acontecido se o MBL não existisse. Isso ficou claro com o singelo comentário de Dona Regina, uma senhora que participou há duas semanas de um quadro sobre o tema no programa de Fátima Bernardes, na Globo, um bastião da ideologia de gênero na TV brasileira. “Eu não sou contra a arte. Mas e a criança?”, disse D.Regina, que poderia ser a avó de qualquer um de nós. Com sua incômoda espontaneidade, ela deixou com a cara no chão os apresentadores da emissora e os artistas convidados pelo programa para incensar as críticas à pretensa tentativa de “censura às artes” que teria sido liderada pelo MBL.

O MBL, é certo, criticou o uso de recursos públicos via Lei Rouanet na produção das duas exposições e defendeu o boicote às duas mostras para os seus 2,5 milhões de seguidores nas redes sociais. Também defendeu o boicote ao Santander, que a patrocinava a exposição de Porto Alegre, e às empresas que apoiavam a exposição do MAM, por parte de quem não concordava com presença de crianças nos dois eventos. Mas isso é do jogo democrático. Ou não?

Eu tenho dúvidas de que, apesar das obras chocantes expostas pelo Santander Cultural e da performance do peladão apresentada pelo MAM, os dois eventos estimulavam a zoofilia e a pedofilia, como o MBL e outros estão afirmando por aí. De qualquer forma, isso está bem longe de significar que o MBL defende a “censura às artes”.

O MBL tem pontos a esclarecer sobre as suas atividades. Falta, por exemplo, transparência em relação às suas fontes de financiamento. Falta transparência também sobre a forma como o dinheiro que o grupo recebe é aplicado. Dado o crescimento do movimento, é importante que fique claro, muito claro, como é o seu fluxo financeiro. Além disso, o MBL precisa institucionalizar os critérios de escolha de suas lideranças e criar instâncias deliberativas que sejam de conhecimento público e respeitadas e aprovadas por seus associados.

Só que, no caso das exposições do MAM e do Santander Cultural, o MBL não está sendo demonizado por seus defeitos e escorregões, mas por suas inúmeras qualidades. Primeiro, por enfrentar de cabeça erguida a narrativa das esquerdas, por ter contribuído para acabar com a hegemonia esquerdizante no mundo digital, na academia e na arena cultural e por se engajar na divulgação de uma agenda que coloca em xeque as “verdades” propagadas sem contestação até pouco tempo atrás.

Segundo, por ter sido protagonista das manifestações que levaram ao impeachment de Dilma, pelo seu antipetismo radical, que espelha o sentimento de muitos brasileiros hoje, e pela defesa enfática que faz da Lava Jato. Depois, por defender bandeiras liberais para a economia brasileira, como a privatização de estatais, o teto dos gastos públicos e as reformas da Previdência, trabalhista e tributária, e por apoiar medidas como o fim da “partidarização” das escolas por professores; o fim do Estatuto do Desarmamento, que funciona como uma reserva das armas para a bandidagem; o fim da universidade gratuita para todos, que permite aos ricos estudar de graça às custas dos pagadores de impostos, enquanto os pobres têm de pagar para estudar em faculdades particulares; e o fim da Lei Rouanet, que entregou bilhões de reais em dinheiro público para artistas consagrados, como Caê e produtores culturais da zona sul carioca como Paula Lavigne, nos governos do PT.

Como se isso não bastasse, o MBL ainda é atacado pela oposição que faz à política de cotas, capitaneada por um de seus líderes, o jovem vereador negro e homossexual, o Fernando Holiday; por seu apoio ao prefeito de São Paulo, João Doria; por expor ao ridículo personagens caricatos das esquerdas, por meio do vídeomarker Arthur do Val, que foi agredido covardemente por um professor da extrema esquerda em Porto Alegre, quando filmava a manifestação contra a exposição realizada no Santander Cultural.

Depois de décadas de hegemonia das esquerdas no plano das ideias no País, ao menos desde a redemocratização, o ativismo e a coragem da garotada do MBL representam uma novidade mais que bem-vinda à cena política brasileira. Na “guerra de narrativas” em que as esquerdas costumam se dar bem, o MBL se tornou uma espécie de infantaria da nova direita, que surgiu no País nos últimos anos. Sem essa força, provavelmente, a esquerda teria continuado a navegar sem concorrência nas redes socais, na academia e na área cultural.

Em sua trajetória heróica para enfrentar a hegemonia das esquerdas, é provável que o MBL tenha cometido alguns excessos. Mas, após décadas de supremacia esquerdista, que marginalizava qualquer pensamento divergente, a nova direita tem sede de participação e de expressão e está determinada a não aceitar as narrativas fakes propagadas pela gauche e por certos veículos de comunicação. O Brasil mudou muito nos últimos anos, com a derrocada do PT, o impeachment e a Lava Jato, e muita gente ainda não se deu conta disso.

Mas não se pode cair na armadilha de querer demonizar o movimento, que exerce um papel fundamental hoje no País.

Excelente!

[Gauss]

"Aí galera, eu sou muito liberal, hein. O quê? Legalizar o aborto? MAS ISSO É UM ABSURDO! FETO TAMBÉM É GENTE! FODA-SE A CIÊNCIA! VOU USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO E PUNIR AS MULHERES QUE FAZEM ISSO."

"Eu sou muito liberal, cara. Mas essa história de separação entre igreja e Estado é paranoia esquerdopata. RESPEITEM A NOSSA HERANÇA JUDAICO-CRISTÃ! ENSINO RELIGIOSO CONFESSIONAL, SIM!"

"Eu sou liberal pra caramba. O que? Legalizar as drogas? NÃO SENHOR. ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR? IREMOS FORMAR UM EXÉRCITO DE VICIADOS! VAMOS USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO PARA PROIBIR QUE AS PESSOAS CONSUMAM O QUE QUISEREM!"

[Geotecton]

"Aí galera, eu sou muito liberal, hein. O quê? Legalizar o aborto? MAS ISSO É UM ABSURDO! FETO TAMBÉM É GENTE! FODA-SE A CIÊNCIA! VOU USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO E PUNIR AS MULHERES QUE FAZEM ISSO."

"Eu sou muito liberal, cara. Mas essa história de separação entre igreja e Estado é paranoia esquerdopata. RESPEITEM A NOSSA HERANÇA JUDAICO-CRISTÃ! ENSINO RELIGIOSO CONFESSIONAL, SIM!"

"Eu sou liberal pra caramba. O que? Legalizar as drogas? NÃO SENHOR. ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR? IREMOS FORMAR UM EXÉRCITO DE VICIADOS! VAMOS USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO PARA PROIBIR QUE AS PESSOAS CONSUMAM O QUE QUISEREM!"

Exatamente.

Se intitula um liberal mas é 'câncervador'.

[Fabrício]

"Aí galera, eu sou muito liberal, hein. O quê? Legalizar o aborto? MAS ISSO É UM ABSURDO! FETO TAMBÉM É GENTE! FODA-SE A CIÊNCIA! VOU USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO E PUNIR AS MULHERES QUE FAZEM ISSO."

"Eu sou muito liberal, cara. Mas essa história de separação entre igreja e Estado é paranoia esquerdopata. RESPEITEM A NOSSA HERANÇA JUDAICO-CRISTÃ! ENSINO RELIGIOSO CONFESSIONAL, SIM!"

"Eu sou liberal pra caramba. O que? Legalizar as drogas? NÃO SENHOR. ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR? IREMOS FORMAR UM EXÉRCITO DE VICIADOS! VAMOS USAR A FORÇA COERCITIVA DO ESTADO PARA PROIBIR QUE AS PESSOAS CONSUMAM O QUE QUISEREM!"

Isso está incomodando mesmo.

Eu ainda considero o saldo do MBL positivo, acho que foi bom o movimento ter aparecido na política brasileira, e considero que eles fizeram um bom trabalho no impeachment. Mas depois que começaram a atacar todo mundo que discorda deles como "esquerdinha", repetindo o modo PT de agir, depois de colocar vídeos defendendo que "cruz nas repartições públicas não é agressão ao Estado laico", esse piti todo exagerado em relação às exposições (que eu também acho umas bostas, mas não justificam todo esse alarde), etc., dá para ver que eles estão muito mais no espectro conservador do que no liberal.

[Lorentz]

São liberais conservadores. Liberais na economia, e conservadores nos costumes. Não é algo que eu concorde, mas é algo que existe.

O Arthur é totalmente liberal, a favor das drogas, armas, etc. Alguns MBL concordam em liberar maconha, alguns são ateus. Existe uma diversidade interna e eles respeitam isso.

[Fabrício]

São liberais conservadores. Liberais na economia, e conservadores nos costumes. Não é algo que eu concorde, mas é algo que existe.

O Arthur é totalmente liberal, a favor das drogas, armas, etc. Alguns MBL concordam em liberar maconha, alguns são ateus. Existe uma diversidade interna e eles respeitam isso.

Mas já há algum tempo me parece que a ala conservadora tem ganho mais destaque. Ou talvez seja a que eu percebo mais, por me incomodar mais fortemente...

[Gaúcho]

Vai ganhar mais destaque porque é a ala com mais reflexo na sociedade, o que significa mais apoio ao movimento nesses casos. O que eu acho uma pena, porque seguir caminhos para agradar ou jogar pra galera é como começa o populismo.

[-Huxley-]

Se a gente começar a ceder a essa chantagem emocional de que não podemos criticar duramente o MBL porque eles são liberais e/ou combatem o esquerdismo socialista, daqui a pouco isso contribuirá para que certos principais representantes do movimento virarem influentes líderes de seitas circenses conservadoras como Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino.

[Gauss]

São liberais conservadores. Liberais na economia, e conservadores nos costumes. Não é algo que eu concorde, mas é algo que existe.
[...]

Não. Eles não são liberais conservadores. São conservadores liberais, fazendo parte do espectro conservador, não do espectro liberal. Por isso estão errados ao se afirmarem como "liberais".

[...]
Liberalismo Conservador

O Liberalismo Conservador é uma variante do Liberalismo que combina os valores e posições liberais com algumas pitadas do Conservadorismo, o que coloca este tipo de liberais na ala direita do liberalismo. Este tipo de liberais ao contrário do que muitos pensam, não é completamente avesso às questões relacionadas com as liberdades individuais, como por exemplo questões relacionadas com a eutanásia ou com os GLBT. Simplesmente não coloca tanto a enfâse nestas questões, preferindo batalhar mais por questões essencialmente económicas e de redução do Estado na economia.

Conservadorismo Liberal

O Conservadorismo Liberal é uma variante do Conservadorismo, que combina os valores e posições tradicionalmente conservadoras, como por exemplo, a tradição e a religião com o liberalismo económico. Estes conservadores distinguem-se da generalidade dos conservadores, por batalharem muito mais pelo afastamento do Estado da esfera económica, mas no que toca às liberdades individuais são iguaizinhos a todos os outros conservadores, isto é, tomam posições morais e querem que o Estado imponha regras morais, que eles consideram ser importantes conservar, para o bem da sociedade como um todo.
[...]
http://www.speakerscorner.org.pt/liberalismo-conservador-x-conservadorismo-liberal

O MBL, fora raríssimas exceções de alguns membros, estão mais para a segunda opção.

[3libras]

Se a gente começar a ceder a essa chantagem emocional de que não podemos criticar duramente o MBL porque eles são liberais e/ou combatem o esquerdismo socialista, daqui a pouco isso contribuirá para que certos principais representantes do movimento virarem influentes líderes de seitas circenses conservadoras como Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino.

Já fazem de certa forma, não abertamente mas é da fonte onde bebem (ou bebem da mesma fonte).

Tem pouca gente do meio acadêmico no MBL, é mais ativista mesmo, não desenvolveu ainda uma ideia de "como fazer" um liberalismo nacional.

O que eles fazem mesmo é: ser anti-PT. a ver o que eles fizeram no caso Aécio voltar pro senado, foi beirando o ridículo para um movimento "contra a corrupção".

Foi feio de doer.

[Lorentz]

Se a gente começar a ceder a essa chantagem emocional de que não podemos criticar duramente o MBL porque eles são liberais e/ou combatem o esquerdismo socialista, daqui a pouco isso contribuirá para que certos principais representantes do movimento virarem influentes líderes de seitas circenses conservadoras como Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino.

Já fazem de certa forma, não abertamente mas é da fonte onde bebem (ou bebem da mesma fonte).

Tem pouca gente do meio acadêmico no MBL, é mais ativista mesmo, não desenvolveu ainda uma ideia de "como fazer" um liberalismo nacional.

O que eles fazem mesmo é: ser anti-PT. a ver o que eles fizeram no caso Aécio voltar pro senado, foi beirando o ridículo para um movimento "contra a corrupção".

Foi feio de doer.

O que eles fizeram no caso do Aécio? Até onde eu vi só criticaram ele e o senado por isso.

[3libras]

Se a gente começar a ceder a essa chantagem emocional de que não podemos criticar duramente o MBL porque eles são liberais e/ou combatem o esquerdismo socialista, daqui a pouco isso contribuirá para que certos principais representantes do movimento virarem influentes líderes de seitas circenses conservadoras como Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino.

Já fazem de certa forma, não abertamente mas é da fonte onde bebem (ou bebem da mesma fonte).

Tem pouca gente do meio acadêmico no MBL, é mais ativista mesmo, não desenvolveu ainda uma ideia de "como fazer" um liberalismo nacional.

O que eles fazem mesmo é: ser anti-PT. a ver o que eles fizeram no caso Aécio voltar pro senado, foi beirando o ridículo para um movimento "contra a corrupção".

Foi feio de doer.

O que eles fizeram no caso do Aécio? Até onde eu vi só criticaram ele e o senado por isso.

*criticaram* com tanto açúcar....

Pra um movimento tão indignado contra a corrupção, parece que indignação deles é bem branda quando é alguém do PSDB.

Há muito mais destaque nas mídias deles a Luciana Genro falar que o PSOL se posicionou contra e não ter senador (quando sabemos que mesmo não tendo um senador os partidos que tem deputados,, governadores, grandes prefeituras e etc conseguem fazer pressão na base aliada ou oposicionista para fortalecer seus posicionamentos).

[Diegojaf]

A página do MBL em MG no Facebook começou uma campanha contra o Bolsonaro com um tal de Rafael Lima fazendo um vídeo contra ele. Eu fiquei sabendo porque os meus contatos que curtem MBL e Bolsonaro foram na página meter o pau no MBL...

Comentário: "Que conversa fiada hein mano! Liberal..... Liberalismo econômico é uma coisa, entreguismo econômico e outra.
Vcs defendem aborto, liberação de drogas.... que mais vcs querem q “libera”? "

Resposta do MBL - Belo Horizonte MG: Você está redondamente enganado, grande parte dos liberais não defende liberação de drogas ou aborto, de fato a maioria no Brasil!"

E segue essa bizarrice.

Acho que até as eleições do ano que vem, vão ser tantas contradições, que o peso destas vai fazer essa pataquada desabar. 

[Arcanjo Lúcifer]

Vi uma notícia na internet de que o Caetano Veloso está processando o pessoal do MBL por ser chamado de pedófilo.

Mas se a mulher dele diz que transaram quando ela tinha 13 anos e ele tinha 40, qual a possibilidade de ganhar o processo se a lei considera relações de menores de 14 anos como estupro mesmo com consentimento?

A entrevista que ela deu e foi documentada não vale como prova a favor do MBL?

[homemcinza]

As freirinhas liberais do MBL com tudo hein??? O negocio é capitalizar.

[Gauss]

Vi uma notícia na internet de que o Caetano Veloso está processando o pessoal do MBL por ser chamado de pedófilo.

Mas se a mulher dele diz que transaram quando ela tinha 13 anos e ele tinha 40, qual a possibilidade de ganhar o processo se a lei considera relações de menores de 14 anos como estupro mesmo com consentimento?

A entrevista que ela deu e foi documentada não vale como prova a favor do MBL?

Caetano é um cara do bem, progressista, mente aberta. Se fosse Dória ou Bolsonaro, aí dava para execrar à vontade.

[Gauss]

[...]
Resposta do MBL - Belo Horizonte MG: Você está redondamente enganado, grande parte dos liberais não defende liberação de drogas ou aborto, de fato a maioria no Brasil!"

E segue essa bizarrice.

Acho que até as eleições do ano que vem, vão ser tantas contradições, que o peso destas vai fazer essa pataquada desabar. 

O MBL é um perigo para o movimento liberal nascente no Brasil.

[Diegojaf]

Vi uma notícia na internet de que o Caetano Veloso está processando o pessoal do MBL por ser chamado de pedófilo.

Mas se a mulher dele diz que transaram quando ela tinha 13 anos e ele tinha 40, qual a possibilidade de ganhar o processo se a lei considera relações de menores de 14 anos como estupro mesmo com consentimento?

A entrevista que ela deu e foi documentada não vale como prova a favor do MBL?

Pedofilia não é crime. A conjunção carnal ou conduta semelhante diversa com menor de 14 anos é estupro de vulnerável, não pedofilia. Pedofilia é uma denominação pra alguma condição mental, coisa da psicologia/psiquiatria, não sei bem.

No caso do Caetano, a conduta criminosa dele já prescreveu. O povo do MBL, se o acusou de pedofilia, não comete crime de calúnia, mas sim de injúria e/ou difamação. Eles devem ter que pagar normalmente.