Autor Tópico: MBL - Movimento Brasil Livre  (Lida 35526 vezes)

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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #725 Online: 11 de Novembro de 2017, 10:54:15 »
Se
Se o preço pra se livrarmos da esquerda vai ser este, um país mais dogmático, que seja.

Se o liberalismo nessa aliança com os reaças nos trouxerem os níveis de desenvolvimento de sei lá, Coréia do Sul, até tá beleza.

Coréia do Sul é um bom exemplo, os caras lá acreditam em qualquer coisa, de unicórnios a sincretismos com religiões ocidentais.


E é melhor nem falar do país que mais se desenvolvel nos ultimos  30 anos. Lá é estado máximo.


Muito bem lembrado.  :ok:


Estado grande, forte, e interventor na economia:


China


E já é o primeiro do mundo em PIB medido pela paridade de poder de compra (e segundo em termos de PIB absoluto).



E mesmo com a história mostrando que várias ideias que muitos liberais econômicos pregam são falsas, ainda assim tem um monte de incautos que caem nelas.  :D




Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #726 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:02:29 »
E o Feliciano vai estar no congresso do MBL ,  :histeria:

Como vai ser esse congresso? Em um estadio olímpico com as tropas perfiladas?



Movimento liberal conservador modernoso reacionário.


 :histeria:

Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #727 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:13:29 »
Se
Se o preço pra se livrarmos da esquerda vai ser este, um país mais dogmático, que seja.

Se o liberalismo nessa aliança com os reaças nos trouxerem os níveis de desenvolvimento de sei lá, Coréia do Sul, até tá beleza.

Coréia do Sul é um bom exemplo, os caras lá acreditam em qualquer coisa, de unicórnios a sincretismos com religiões ocidentais.


E é melhor nem falar do país que mais se desenvolvel nos ultimos  30 anos. Lá é estado máximo.


Muito bem lembrado.  :ok:


Estado grande, forte, e interventor na economia:


China


E já é o primeiro do mundo em PIB medido pela paridade de poder de compra (e segundo em termos de PIB absoluto).



E mesmo com a história mostrando que várias ideias que muitos liberais econômicos pregam são falsas, ainda assim tem um monte de incautos que caem nelas.  :D





A China cresceu justamente por ter se aberto economicamente e abraçado o capitalismo. Não é o Estado forte que fez crescer, mas foi apesar disso.

Se o Brasil quiser seguir os passos da China para crescer, facilitando a abertura de empresas, reduzindo os direitos trabalhistas, cortando benesses de políticos, focando pesado em cursos profissionalizantes (e não humanas com alunos pelados), por mim tudo bem.
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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #728 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:35:50 »

A China cresceu justamente por ter se aberto economicamente e abraçado o capitalismo. Não é o Estado forte que fez crescer, mas foi apesar disso.



Não estou afirmando sobre ser ou não ser capitalista, "abraçar ou não abraçar capitalismo", mesmo porque há vários "graus"   de capitalismo (e de intervenção estatal na economia, e várias formas, inclusive algumas pouco visíveis).  Estou afirmando que várias crenças e propagandas liberais são falsas. 

A economia da China é mista  e com  bastante Estado (existem economias mistas com menos Estado).

Segundo propagandeam muitos  liberais  não deveria  haver crescimento econômico  grande e continuo se o  Estado for  grande e  interventor  e protecionista .

Mas, tanto a China como a Coréia do Sul mostram que esta crença é falsa.

Um país pode ter um Estado  grande, interventor, regulador e protecionista e  ter  crescimento econômico expressivo e contínuo durante longos períodos.   


« Última modificação: 11 de Novembro de 2017, 11:48:50 por JJ »

Offline homemcinza

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #729 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:37:10 »
E o Feliciano vai estar no congresso do MBL ,  :histeria:

Como vai ser esse congresso? Em um estadio olímpico com as tropas perfiladas?



Movimento liberal conservador modernoso reacionário.


 :histeria:

Nosso destino é chafurdar na lama mesmo. Não tem jeito.
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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #730 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:43:21 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #731 Online: 11 de Novembro de 2017, 11:56:48 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.
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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #732 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:27:54 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.


Como as  bolhas  que o Estados Unidos já teve  algumas vezes ?   


É muito hilário  críticos da China falarem que por ela ser um país com muito governo e muita intervenção estatal na economia, que ela irá entrar em crise econômica.  Porque é tão hilário?


Oras, o capitalismo com mais ou com menos intervenção,  tem crises cíclicas, é só uma questão de tempo para aparecer uma. Basta uma  pesquisa rápida para vermos que o ídolo dos capitalistas já passou por várias crises econômicas,  a contar do século  XIX e XX ,  os Estados Unidos passaram por várias, sendo algumas bem profundas.


 :D



 

Offline homemcinza

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #733 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:29:54 »
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Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #734 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:31:07 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.


Como as  bolhas  que o Estados Unidos já teve  algumas vezes ?   


É muito hilário  críticos da China falarem que por ela ser um país com muito governo e muita intervenção estatal na economia, que ela irá entrar em crise econômica.  Porque é tão hilário?


Oras, o capitalismo com mais ou com menos intervenção,  tem crises cíclicas, é só uma questão de tempo para aparecer uma. Basta uma  pesquisa rápida para vermos que o ídolo dos capitalistas já passou por várias crises econômicas,  a contar do século  XIX e XX ,  os Estados Unidos passaram por várias, sendo algumas bem profundas.


 :D



 

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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #735 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:33:09 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.


Como as  bolhas  que o Estados Unidos já teve  algumas vezes ?   


É muito hilário  críticos da China falarem que por ela ser um país com muito governo e muita intervenção estatal na economia, que ela irá entrar em crise econômica.  Porque é tão hilário?


Oras, o capitalismo com mais ou com menos intervenção,  tem crises cíclicas, é só uma questão de tempo para aparecer uma. Basta uma  pesquisa rápida para vermos que o ídolo dos capitalistas já passou por várias crises econômicas,  a contar do século  XIX e XX ,  os Estados Unidos passaram por várias, sendo algumas bem profundas.


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No fantasioso mundo mises anarco bagunça capitalista  isso é verdade.


 :biglol:




Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #736 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:36:37 »

Instalem a anarco bagunça capitalista num grande país que mostraremos que haverá prosperidade contínua. 


 :histeria:

Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #737 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:39:40 »

Mas,não existe quantidade suficiente de pessoas poderosas  que queiram  instalar uma grande anarco bagunça capitalista num grande país, e que dão ouvidos  para essa grande boa nova.  Que triste.


 :'(


 :histeria:




Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #738 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:54:29 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.


Como as  bolhas  que o Estados Unidos já teve  algumas vezes ?   


É muito hilário  críticos da China falarem que por ela ser um país com muito governo e muita intervenção estatal na economia, que ela irá entrar em crise econômica.  Porque é tão hilário?


Oras, o capitalismo com mais ou com menos intervenção,  tem crises cíclicas, é só uma questão de tempo para aparecer uma. Basta uma  pesquisa rápida para vermos que o ídolo dos capitalistas já passou por várias crises econômicas,  a contar do século  XIX e XX ,  os Estados Unidos passaram por várias, sendo algumas bem profundas.


 :D



 

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Pelo que lembro a bolha imobiliária dos gringos começou com o Clinton oferecendo crédito para quem não podia pagar por uma casa própria, a turma aproveitou as novas regras e assumiu diversos financiamentos simultâneos para comprar vários imóveis e especular preços que estouraram e saturaram o mercado.

E quem comprou vários imóveis com valores altos para especular viu os preços caírem até não poderem cobrir os gastos por excesso de oferta.

Não tinha para quem vender pelo preço pago originalmente.

Não foi isso?

Ou seja, o Clinton fez populismo com o chapéu do contribuinte quando lançou a versão gringa do "Minha Casa, minha goteira" e jogou o país na crise.

Errei?


Offline homemcinza

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #739 Online: 11 de Novembro de 2017, 12:56:43 »
Não sabia dessas tretas tambem...

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Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #740 Online: 11 de Novembro de 2017, 13:03:42 »


Pode inclusive chegar a ter o maior PIB do mundo.   :D

O que pode ser insustentável da maneira que está crescendo. A China está enfrentando uma bolha financeira que parece não durar muito. Governos são ótimos em fazer isso.


Como as  bolhas  que o Estados Unidos já teve  algumas vezes ?   


É muito hilário  críticos da China falarem que por ela ser um país com muito governo e muita intervenção estatal na economia, que ela irá entrar em crise econômica.  Porque é tão hilário?


Oras, o capitalismo com mais ou com menos intervenção,  tem crises cíclicas, é só uma questão de tempo para aparecer uma. Basta uma  pesquisa rápida para vermos que o ídolo dos capitalistas já passou por várias crises econômicas,  a contar do século  XIX e XX ,  os Estados Unidos passaram por várias, sendo algumas bem profundas.


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Pelo que lembro a bolha imobiliária dos gringos começou com o Clinton oferecendo crédito para quem não podia pagar por uma casa própria, a turma aproveitou as novas regras e assumiu diversos financiamentos simultâneos para comprar vários imóveis e especular preços que estouraram e saturaram o mercado.

E quem comprou vários imóveis com valores altos para especular viu os preços caírem até não poderem cobrir os gastos por excesso de oferta.

Não tinha para quem vender pelo preço pago originalmente.

Não foi isso?

Ou seja, o Clinton fez populismo com o chapéu do contribuinte quando lançou a versão gringa do "Minha Casa, minha goteira" e jogou o país na crise.

Errei?



Ele nunca responde a esses esclarecimentos. Mas volta no outro dia para repetir as mesmas coisas. Ele se recusa a aprender algo aqui.
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Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #741 Online: 11 de Novembro de 2017, 13:56:07 »

Pelo que lembro a bolha imobiliária dos gringos começou com o Clinton oferecendo crédito para quem não podia pagar por uma casa própria, a turma aproveitou as novas regras e assumiu diversos financiamentos simultâneos para comprar vários imóveis e especular preços que estouraram e saturaram o mercado.

E quem comprou vários imóveis com valores altos para especular viu os preços caírem até não poderem cobrir os gastos por excesso de oferta.

Não tinha para quem vender pelo preço pago originalmente.

Não foi isso?

Ou seja, o Clinton fez populismo com o chapéu do contribuinte quando lançou a versão gringa do "Minha Casa, minha goteira" e jogou o país na crise.

Errei?


Explicação simplista, para algo que tem raízes mais profundas e mais longínquas.  Pois antes e além disso podemos citar a desregulação do mercado financeiro que veio bem antes, mas ainda tem mais coisas.



Offline JJ

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #742 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:01:02 »
Crises no sistema capitalista não são assuntos simplórios  e  redutíveis a existência do governo e a existência de ações do governo como  propagandeiam alguns liberais. Segue um texto onde se pode ter uma noção de que as causas são bem mais complexas do que essas análises simplistas dão a entender:



Origem, causas e impacto da crise (Valor Econômico, 13/09/2011)
13 terça-feira
set 2011

Origem, causas e impacto da crise

Por José Luis Oreiro


A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros, a crise financeira se espalhou pelo mundo todo em poucos meses. O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em socorrer a instituição. Essa atitude do Fed teve um impacto tremendo sobre o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que a autoridade monetária norte-americana iria socorrer todas as instituições financeiras afetadas pelo estouro da bolha especulativa no mercado imobiliário.


O rompimento dessa convenção produziu pânico entre as instituições financeiras, o que resultou num aumento significativo da sua preferência pela liquidez, principalmente no caso dos bancos comerciais. O aumento da procura pela liquidez detonou um processo de venda de ativos financeiros em larga escala, levando a um processo Minskiano de “deflação de ativos”, com queda súbita e violenta dos preços dos ativos financeiros, e contração do crédito bancário para transações comerciais e industriais. A “evaporação do crédito” resultou numa rápida e profunda queda da produção industrial e do comércio internacional em todo o mundo.


Com efeito, no último trimestre de 2008 a produção industrial dos países desenvolvidos experimentou uma redução bastante significativa, apresentando, em alguns casos, uma queda de mais de 10 pontos base com respeito ao último trimestre de 2007. Mesmo os países em desenvolvimento, que não possuíam problemas como seus sistemas financeiros, como o Brasil, também constataram uma fortíssima queda na produção industrial e no Produto Interno Bruto (PIB). De fato, no caso brasileiro, a produção industrial caiu quase 30% no último trimestre de 2008 e o PIB apresentou uma contração anualizada de 14% durante esse período.


As bolhas e a fragilidade financeira nasceram do capitalismo neoliberal adotado a partir dos anos 70.


Os governos dos países desenvolvidos responderam a essa crise por meio do uso de políticas fiscal e monetária expansionistas. O Fed reduziu a taxa de juros de curto prazo para 0% e aumentou o seu balanço em cerca de 300% para proporcionar liquidez para os mercados financeiros nos EUA. Políticas similares foram adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco do Japão. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama conseguiu aprovar uma expansão fiscal de quase US$ 800 bilhões para estimular a demanda agregada. Na área do euro, os governos foram liberados das amarras fiscais do Tratado de Maastricht, sendo autorizados a aumentar os déficits fiscais além dos limites impostos pelo Tratado em consideração. Esforços similares foram realizados no Reino Unido e nos países em desenvolvimento.


Na China, por exemplo, o governo aumentou o investimento público – fundamentalmente em infraestrutura – em mais de US$ 500 bilhões com o intuito de manter uma elevada taxa de crescimento econômico. No Brasil, a expansão fiscal começou antes da expansão monetária devido a um “comprometimento irracional” do Banco Central (BC) com um regime de metas de inflação muito rígido. Nesse contexto, o governo Lula aprovou um pacote de estímulo fiscal no fim de 2008, constituído de aumento do investimento público, redução de impostos e aumento do salário mínimo e do seguro desemprego. A redução da taxa de juros começou apenas em janeiro de 2009, após o colapso da produção industrial e da disseminação de rumores quanto a possível demissão do presidente do BC. Como resultado da demora no relaxamento na política monetária, o PIB declinou 0,7% em 2009.


Apesar da forte queda da produção industrial e do PIB tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, a severidade da crise de 2008 ficou muito aquém dos resultados catastróficos verificados na década de 1930. No fim de 2009, a economia americana começou a apresentar sinais positivos de recuperação, apontando para um crescimento modesto em 2010. França e Alemanha saíram da recessão técnica em meados de 2009, o mesmo ocorrendo com o Reino Unido no último trimestre desse ano.


Os países em desenvolvimento tiveram um desempenho econômico muito superior ao dos países desenvolvidos durante a crise. O crescimento econômico da China foi de 8,5% em 2009, mostrando uma pequena redução com respeito a 2008, quando a economia cresceu 9%. A performance econômica da Índia também foi boa. Após uma expansão de 7,3% do PIB em 2008, o crescimento foi reduzido para 5,4% em 2009. A performance econômica do Brasil durante a crise não foi tão boa como a da China e da Índia. Após um crescimento robusto de 5,1% em 2008, o PIB caiu 0,7% em 2009. Em 2010, contudo, a economia brasileira apresentou uma forte recuperação, apresentando um crescimento econômico superior a 7%. Entre os Brics, apenas a Rússia apresentou uma queda forte do nível de atividade econômica.


O regime de crescimento “wage-led” foi substituído por um “finance-led”.


Com efeito, o PIB da Rússia caiu 7,5% em 2009, após um crescimento de 5,6% em 2008.


A intensidade da crise financeira de 2008 coloca duas questões fundamentais para os economistas e formuladores de política econômica. A primeira questão se refere às origens da crise. A segunda se refere às consequências dessa crise para a economia mundial. Sobre essas questões se formou uma “sabedoria convencional”, a qual será detalhada na sequência, mas que apresenta respostas essencialmente incorretas para as mesmas.


No que se refere à primeira questão a “sabedoria convencional” afirma que a crise financeira de 2008 foi apenas o resultado de uma regulação financeira inadequada, combinada com uma política monetária muito frouxa conduzida pelo Fed durante a administração Greenspan. Se assim for, então não será necessária a implementação de políticas que revertam a tendência ao aumento da desigualdade na distribuição de renda nos países desenvolvidos, verificada nos últimos 30 anos. Uma mudança limitada na regulação financeira e a redefinição do regime de metas de inflação de maneira a incluir a estabilização dos preços dos ativos financeiros como um dos objetivos da política monetária, por intermédio de uma espécie de “regra de Taylor ampliada”, seria suficiente para evitar uma nova crise financeira no futuro.


No que se refere à segunda questão, a “sabedoria convencional” estabelece que a crise de 2008 foi apenas um desvio temporário no curso normal de eventos (um momento Minsky), de tal forma que, no futuro próximo, as economias capitalistas irão retomar a trajetória de crescimento observada antes da crise. O crescimento mundial poderá ser novamente puxado pela expansão de crédito nos Estados Unidos e a política econômica poderá voltar a ser conduzida com base no assim denominado “novo consenso macroeconômico”, o qual estabelece que o objetivo fundamental, se não o único, da política macroeconômica é a estabilidade da taxa de inflação.


A crise financeira de 2008 não foi apenas o resultado da combinação perversa entre desregulação financeira e política monetária frouxa. Essas são apenas as causas próximas da crise. Mas existe uma causa mais fundamental, qual seja: o padrão de capitalismo adotado nos Estados Unidos e na Europa a partir do final da década de 1970, o qual pode ser chamado de “capitalismo neoliberal”. Entre 1950 e 1973, as economias capitalistas avançadas vivenciaram uma “época de ouro” de crescimento econômico, no qual a distribuição pessoal e funcional da renda era progressivamente mais equitativa, a taxa de acumulação de capital era mantida em patamares elevados devido à existência de um ambiente macroeconômico estável (inflação baixa, juros baixos, taxas de câmbio estáveis) e forte expansão da demanda agregada. Além disso, a taxa de desemprego era inferior a 4% da força de trabalho em quase todos os países desenvolvidos (exceto, curiosamente, nos Estados Unidos). Durante esse período, os mercados financeiros eram pesadamente regulados, a movimentação de capitais entre as fronteiras nacionais era bastante restrita, as taxas de câmbio eram fixas com respeito ao dólar americano e os salários reais cresciam aproximadamente ao mesmo ritmo da produtividade do trabalho.


A combinação entre estabilidade macroeconômica, crescimento acelerado e baixo desemprego permitia que os governos dos países desenvolvidos operassem com baixos déficits fiscais e uma dívida pública reduzida como proporção do PIB. O “Estado do Bem-Estar Social” não representava um fardo para as contas públicas.


Esse “capitalismo socialmente regulado” apresentava um regime de crescimento do tipo “wage-led”, ou seja, um regime no qual o crescimento dos salários reais (num ritmo igual à produtividade do trabalho) permitia uma forte expansão da demanda de consumo, a qual induzia as firmas a realizar um volume elevado de investimentos na ampliação de capacidade produtiva, ao mesmo tempo em que mantinha as pressões inflacionárias relativamente contidas devido à estabilidade do custo unitário do trabalho.


Com o colapso do Sistema de Bretton Woods e os choques do petróleo em 1973 e 1979, o ambiente macroeconômico muda radicalmente e o mundo desenvolvido passa a conviver com o fenômeno da “estagflação”. Esse ambiente macroeconômico permitiu o ressurgimento daquelas doutrinas liberais.


Após a eleição de Margareth Thatcher no Reino Unido e Ronald Reagan nos Estados Unidos, as políticas econômicas nos países desenvolvidos foram progressivamente pautadas pelos motes da desregulação, privatização e redução de impostos. Os mercados financeiros foram liberalizados, os controles de capitais foram abolidos nos países desenvolvidos e os impostos foram reduzidos, principalmente sobre os mais ricos. Os sindicatos de trabalhadores foram deliberadamente enfraquecidos pelas políticas adotadas por Reagan e Thatcher, registrando-se uma forte redução da filiação sindical da força de trabalho.


O resultado macroeconômico desse novo “padrão de capitalismo” foi uma crescente desigualdade na distribuição funcional e pessoal da renda, a medida que os salários passaram a crescer num ritmo bem inferior ao da produtividade do trabalho e o sistema tributário perdeu, em vários países, o seu caráter progressivo. O aumento da concentração de renda e o crescimento anêmico dos salários reais foi o responsável pela perda do dinamismo endógeno dos gastos de consumo, notadamente nos Estados Unidos, os quais passaram a depender cada vez mais do aumento do endividamento das famílias para a sua sustentação a médio e longo prazo.


Nesse contexto, a desregulação dos mercados financeiros tornou-se funcional, uma vez que a mesma permitiu um aumento considerável da elasticidade da oferta de crédito bancário, viabilizando assim o crescimento do endividamento das famílias, necessário para a sustentação da expansão dos gastos de consumo. O aumento extraordinário do crédito bancário resultou num processo cumulativo de aumento dos preços dos ativos reais e financeiros, permitindo assim a sustentação de posturas financeiras cada vez mais frágeis (especulativa e Ponzi) por parte das famílias, empresas e bancos.


O regime de crescimento “wage-led” fora substituído por um regime “finance-led”. Daqui se segue que no “capitalismo neoliberal” as bolhas e a fragilidade financeira não são “anomalias” no sistema, mas parte integrante do seu modus operandi.


No que se refere à tese de que a crise de 2008 seria apenas um desvio temporário da trajetória de crescimento de longo prazo das economias capitalistas, os eventos ocorridos depois de 2009 parecem apontar claramente para a falsidade dessa conjectura.


Com efeito, a crise de 2008 não foi apenas um “curto circuito” na máquina capitalista, o qual poderia ser corrigido por intermédio da intervenção do Estado no “mecanismo de ignição” das economias capitalistas. Isso porque o regime de crescimento do tipo “finance-led” teve como contrapartida uma elevação significativa do endividamento do setor privado nos anos anteriores a crise de 2008.


Considerando apenas os países da área do euro, constatamos que entre 1997 e 2008, a dívida das empresas não financeiras passou de 250% para 280% do PIB, o endividamento dos bancos aumentou de 190% para 250% do PIB e o endividamento das famílias aumentou em quase 50%.


Após o colapso do Lehman Brothers o setor privado nos países desenvolvidos iniciou um processo de “deflação de dívidas”, no qual a “propensão a poupar” dos agentes privados é aumentada com o intuito de permitir uma redução do estoque de endividamento. Esse aumento da propensão a poupar do setor privado atuou no sentido de anular (parcialmente) o efeito sobre a produção e o emprego do aumento dos déficits fiscais.


O resultado combinado do aumento da propensão a poupar do setor privado e redução da poupança do setor público foi uma pequena recuperação do nível de atividade econômica e uma “socialização na prática” de parcela considerável da dívida privada, transferida agora para o setor público. Essa “socialização das dívidas privadas” é uma das causas da crise fiscal da área do Euro, a qual, na ausência de uma monetização parcial do endividamento do setor público dos países por ela afetados, irá resultar em vários anos de contração fiscal, retardando assim a recuperação econômica do mundo desenvolvido. A perspectiva para os países da área do Euro (e em menor medida para os Estados Unidos) é de vários anos de estagnação econômica.


Em suma, a crise financeira de 2008 foi o resultado do modus operandi do “capitalismo neoliberal” implantado no final da década de 1970 e os seus efeitos sobre o nível de produção e de emprego nos países desenvolvidos serão duradouros devido ao elevado endividamento do setor privado, gerado por um regime de crescimento do tipo “finance-led”.


José Luís Oreiro


Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, diretor da Associação Keynesiana Brasileira e co-editor do livro “The financial crisis: origins and implications”, Palgrave Macmillan, 2011. E-mail: joreiro@unb.br.


Este é o segundo de uma série de artigos feitos por renomados economistas brasileiros e estrangeiros convidados pelo Valor para discutir a crise financeira internacional e avaliar seus possíveis desdobramentos.


https://jlcoreiro.wordpress.com/2011/09/13/origem-causas-e-impacto-da-crise-valor-economico-13092011/


« Última modificação: 11 de Novembro de 2017, 16:18:38 por JJ »

Offline Gabarito

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #743 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:16:27 »
Eu li o projeto escola sem partido todo.

Ele é uma delícia pras pseudociências que se apoiam em universidades religiosas pra colocar "alternativas" ao padrão científico atual.

Não haverá argumento lógico pra não ensinar terraplanismo, criacionismo cristão, dentre outras bizarrices já que existem correntes científicas que afirmam isso (sustentadas por universidades cristãs com objetivo de propaganda religiosa) e se passam por sérias para tentar desqualificar as descobertas científicas.


Falácia Desvio de Assunto.
Ensinar terraplanismo, criacionismo cristão e outras bizarrices JÁ é possível hoje, sem nenhuma contribuição do Projeto Escola Sem Partido.
Onde você leu no projeto, que diz que leu mas não parece, que há sinal verde para o ensino de bizarrices?
Item, artigo, linha, página?

Aliás, o Projeto apenas limita, lima, poda, castra em todos os seus itens o que o professor NÃO deve fazer.
O Projeto não avaliza nem autoriza nada, quer seja criacionismo ou outra bizarrice.
Ele apenas PROÍBE.
Se é de bizarrice que você quer falar, isso já pode ser feito hoje, sem Escola Sem Partido na jogada.

Vamos relembrar em que consiste o eixo principal da medida?
Citar
  • O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.
  • O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.
  • O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
  • Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
  • O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
  • O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.

No item 4 vemos claramente "...as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito".
Não vislumbro de onde você tirou que estava aberta a temporada para criacionismo e bizarrices dessa frase.
Ou você pretende confundir quem não leu o Projeto, trazendo conteúdo que NÃO está nele? :hein:



O caminho jamais deveria ser esse: a escola deve ensinar a corrente mais aceita no meio, especialmente onde há uma aceitação gigantesca. Apresentar estes assunto de forma equiparada vai causar uma imrpessão que são correntes discordantes dentro daquela ciência, facilitando a falta de embasamento crítico na hora de ser apresentado a uma idéia.


Mas é justamente o que diz o item 4.
Fico feliz em ver que você CONCORDA com o Projeto. :)


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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #744 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:16:57 »
Vamos todos dar uma olhada na coisa toda?

Citar
Anteprojeto de Lei Municipal e minuta de justificativa

Ementa: Institui, no âmbito do sistema municipal de ensino, o "Programa Escola sem Partido"

Art. 1º.  Fica criado, no âmbito do sistema municipal de ensino, o "Programa Escola sem Partido", atendidos os seguintes princípios:

I - neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado;
II - pluralismo de ideias no ambiente acadêmico;
III - liberdade de consciência e de crença;
IV - liberdade de ensinar e de aprender;
V - reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado;
VI - educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença;
VII - direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Parágrafo único. O Poder Público não se imiscuirá na orientação sexual dos alunos nem permitirá qualquer prática capaz de comprometer ou direcionar o natural desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com a respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, especialmente, a aplicação dos postulados da ideologia de gênero.

Art. 2º. São vedadas, em sala de aula, a prática de doutrinação política e ideológica bem como a veiculação de conteúdos ou a realização de atividades de cunho religioso ou moral que possam estar em conflito com as convicções dos pais ou responsáveis pelos estudantes.

§ 1º. As escolas confessionais e as particulares cujas práticas educativas sejam orientadas por concepções, princípios e valores morais, religiosos ou ideológicos, deverão obter dos pais ou responsáveis pelos estudantes, no ato da matrícula, autorização expressa para a veiculação de conteúdos identificados com os referidos princípios, valores e concepções.

§ 2º. Para os fins do disposto no § 1º deste artigo, as escolas deverão apresentar e entregar aos pais ou responsáveis pelos estudantes material informativo que possibilite o conhecimento dos temas ministrados e dos enfoques adotados.

Art. 3º. No exercício de suas funções, o professor:
  • O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.
  • O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.
  • O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
  • Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
  • O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
  • O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.

Art. 4º. Os alunos matriculados no ensino fundamental e no ensino médio serão informados e educados sobre os direitos que decorrem da liberdade de consciência e de crença assegurada pela Constituição Federal, especialmente sobre o disposto no art. 3º desta Lei.

§ 1º Para o fim do disposto no caput deste artigo, as escolas afixarão nas salas de aula, nas salas dos professores e em locais onde possam ser lidos por estudantes e professores, cartazes com o conteúdo previsto no Anexo desta Lei, com, no mínimo, 70 centímetros de altura por 50 centímetros de largura, e fonte com tamanho compatível com as dimensões adotadas.

§ 2º. Nas instituições de educação infantil, os cartazes referidos no parágrafo 1º deste artigo serão afixados somente nas salas dos professores.

Art. 5º. Professores, estudantes e pais ou responsáveis serão informados e educados sobre os limites éticos e jurídicos da atividade docente, especialmente no que tange aos princípios referidos no art. 1º desta Lei.

Art. 6º. As reclamações relacionadas ao descumprimento desta Lei serão dirigidas, sob garantia de anonimato, à Secretaria de Educação, e encaminhadas, sob pena de responsabilidade, ao órgão do Ministério Público incumbido da defesa dos interesses da criança e do adolescente.

Art. 7º. O disposto nesta Lei aplica-se, no que couber:

I - às políticas e planos educacionais;
II - às propostas curriculares;
III - aos livros didáticos e paradidáticos;
IV - às avaliações para o ingresso no ensino superior;
V - às provas de concurso para ingresso na carreira docente e aos cursos de formação de professores;
VI - às instituições de ensino superior, respeitado o disposto no art. 207 da Constituição Federal.

Art. 8º.  Esta Lei entra em vigor no prazo de sessenta dias, a partir da data de sua publicação.

ANEXO
DEVERES DO PROFESSOR

I - O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. 

II -  O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.

III -  O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.

IV -  Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.

V - O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

VI - O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.


JUSTIFICATIVA

É fato notório que professores e autores de livros didáticos vêm-se utilizando de suas aulas e de suas obras para tentar obter a adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas; e para fazer com que eles adotem padrões de julgamento e de conduta moral – especialmente moral sexual – incompatíveis com os que lhes são ensinados por seus pais ou responsáveis.

Diante dessa realidade – conhecida por experiência direta de todos os que passaram pelo sistema de ensino nos últimos 20 ou 30 anos –, entendemos que é necessário e urgente adotar medidas eficazes para prevenir a prática da doutrinação política e ideológica nas escolas, e a usurpação do direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Trata-se, afinal, de práticas ilícitas, violadoras de direitos e liberdades fundamentais dos estudantes e de seus pais ou responsáveis, como se passa a demonstrar:

1 - A liberdade de consciência – assegurada pelo art. 5º, VI, da Constituição Federal – compreende o direito do estudante a que o seu conhecimento da realidade não seja manipulado, para fins políticos e ideológicos, pela ação dos seus professores;

2 - O caráter obrigatório do ensino não anula e não restringe a liberdade de consciência do indivíduo. Por isso, o fato de o estudante ser obrigado a assistir às aulas de um professor implica para esse professor o dever de não utilizar sua disciplina como instrumento de cooptação político-partidária ou ideológica;

3 - Ora, é evidente que a liberdade de consciência dos estudantes restará violada se o professor puder se aproveitar de sua audiência cativa para promover em sala de aula suas próprias concepções políticas, ideológicas e morais;

4 - Liberdade de ensinar – assegurada pelo art. 206, II, da Constituição Federal – não se confunde com liberdade de expressão; não existe liberdade de expressão no exercício estrito da atividade docente, sob pena de ser anulada a liberdade de consciência e de crença dos estudantes, que formam, em sala de aula, uma audiência cativa;

5 - De forma análoga, não desfrutam os estudantes de liberdade de escolha em relação às obras didáticas e paradidáticas cuja leitura lhes é imposta por seus professores, o que justifica o disposto no art. 8º, I, do projeto de lei; 

6 - Além disso, a doutrinação política e ideológica em sala de aula compromete gravemente a liberdade política do estudante, na medida em que visa a induzi-lo a fazer determinadas escolhas políticas e ideológicas, que beneficiam, direta ou indiretamente as políticas, os movimentos, as organizações, os governos, os partidos e os candidatos que desfrutam da simpatia do professor;

7 - Sendo assim, não há dúvida de que os estudantes que se encontram em tal situação estão sendo manipulados e explorados politicamente, o que ofende o art. 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo o qual “nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de exploração”;

8 - Ao estigmatizar determinadas perspectivas políticas e ideológicas, a doutrinação cria as condições para o bullying político e ideológico que é praticado pelos próprios estudantes contra seus colegas. Em certos ambientes, um aluno que assuma publicamente uma militância ou postura que não seja a da corrente dominante corre sério risco de ser isolado, hostilizado e até agredido fisicamente pelos colegas. E isso se deve, principalmente, ao ambiente de sectarismo criado pela doutrinação;

9 - A doutrinação infringe, também, o disposto no art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que garante aos estudantes “o direito de ser respeitado por seus educadores”. Com efeito, um professor que deseja transformar seus alunos em réplicas ideológicas de si mesmo evidentemente não os está respeitando;

10 - A prática da doutrinação política e ideológica nas escolas configura, ademais, uma clara violação ao próprio regime democrático, na medida em que ela instrumentaliza o sistema público de ensino com o objetivo de desequilibrar o jogo político em favor de determinados competidores;

11 - Por outro lado, é inegável que, como entidades pertencentes à Administração Pública, as escolas públicas estão sujeitas ao princípio constitucional da impessoalidade, e isto significa, nas palavras de Celso Antonio Bandeira de Mello (Curso de Direito Administrativo, Malheiros, 15ª ed., p. 104), que “nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.”;

12 - E não é só. O uso da máquina do Estado – que compreende o sistema de ensino – para a difusão das concepções políticas ou ideológicas de seus agentes é incompatível com o princípio da neutralidade política e ideológica do Estado,  com o princípio republicano, com o princípio da isonomia (igualdade de todos perante a lei) e com o princípio do pluralismo político e de ideias, todos previstos, explícita ou implicitamente, na Constituição Federal;

13 - No que tange à educação moral, referida no art. 2º, VII, do projeto de lei, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, vigente no Brasil, estabelece em seu art. 12 que “os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”;

14 - Ora, se cabe aos pais decidir o que seus filhos devem aprender em matéria de moral, nem o governo, nem a escola, nem os professores têm o direito de usar a sala de aula para tratar de conteúdos morais que não tenham sido previamente aprovados pelos pais dos alunos;

15 - Finalmente, um Estado que se define como laico – e que, portanto deve ser neutro em relação a todas as religiões – não pode usar o sistema de ensino para promover uma determinada moralidade, já que a moral é em regra inseparável da religião;

16. Permitir que o governo de turno ou seus agentes utilizem o sistema de ensino para promover uma determinada moralidade é dar-lhes o direito de vilipendiar e destruir, indiretamente, a crença religiosa dos estudantes, o que ofende os artigos 5º, VI, e 19, I, da Constituição Federal.

Ante o exposto, entendemos que a melhor forma de combater o abuso da liberdade de ensinar é informar os estudantes sobre o direito que eles têm de não ser doutrinados por seus professores, a fim de que eles mesmos possam exercer a defesa desse direito, já que, dentro das salas de aula, ninguém mais poderá fazer isso por eles.

Nesse sentido, o projeto que ora se apresenta está em perfeita sintonia com o art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que prescreve, entre as finalidades da educação, o preparo do educando para o exercício da cidadania. Afinal, o direito de ser informado sobre os próprios direitos é uma questão de estrita cidadania.

Note-se por fim, que o projeto não deixa de atender à especificidade das instituições confessionais e particulares cujas práticas educativas sejam orientadas por concepções, princípios e valores morais, às quais reconhece expressamente o direito de veicular e promover os princípios, valores e concepções que as definem, exigindo-se, apenas, a ciência e o consentimento expressos por parte dos pais ou responsáveis pelos estudantes.

É bom que fique exposto claramente o que baliza o Projeto Escola Sem Partido, para que nenhum artista venha aqui introduzir contrabandos (ou jabutis) que não pertencem ao escopo do Projeto e confundir o debate.


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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #745 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:17:17 »
Para os que criticam e denunciam que o MBL é puxa-saco do PSDB, ele sempre apontou os problemas de Aécio com a polícia e com a justiça:



MBL tenta acertar.
MBL não consegue agradar a todos.
MBL não fica em cima do muro.

Quem tem esperança de melhorar o país e é otimista, vê boas intenções no Movimento.

Ah tá...
Cara o peleguismo deles em relação ao Temer / PMDB é ridículo, o mesmo quanto ao PSDB em geral, e não só o Aécio. Lógico que como eles são um movimento político eles não podem aparentar isso.

Assim como o PT quando bate no regime Venezuelano bate com almofadinhas de algodão.

Sem comentários.
Se você quer bater no MBL, como já está muitíssimo claro, não vou ser eu a lhe convencer do contrário.
Boa sorte na sua revolta com a rapaziada.
Se lambuze e aproveite. No fim, ainda grite "Não passarão!"
 :ok:

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #746 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:25:30 »
Não sabia dessas tretas tambem...


Frota está na faixa "Direita Xucra":

Citar
Polícia Civil abre inquérito contra Alexandre Frota por formação de quadrilha e estelionato

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar o ator Alexandre Frota, Cleber Teixeira, Carlos Rigat, Felipe Lintz e outras pessoas afastadas da campanha do vereador Fernando Holiday. O Movimentou denunciou o grupo por estelionato e formação de quadrilha por, entre outras coisas, terem registrado uma associação com o mesmo nome do movimento a fim de “roubar” a marca para fins políticos escusos e ganhos financeiros. A informação foi publicada nesta quinta-feira (9) na coluna da Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.

Antes, a Justiça já havia determinado, na terça (7) que o grupo suspeito de formar uma quadrilha deixe de usar a marca e um domínio na internet. Em entrevista ao El País, o advogado e coordenador do MBL Rubens Nunes diz que a ação “foi movida pelo Renovação Liberal, que detém o uso da marca”, para que a suposta quadrilha de Frota pare de utilizar o nome do movimento. Ele garante que o ator e as pessoas ligadas a ele “nunca fizeram parte do MBL e nunca foram nada no MBL”. Nunes afirma que Frota e seus comparsas “tentam sequestrar uma marca que não pertence a ele”. Sobre o processo no INPI, admite que o pedido de registro feito pela Renovação Liberal ainda está em processo. “Mas a lei de marcas de patentes garante o uso da marca para aquele que fez o deposito tempestivamente. É totalmente incorreto veicular que há uma disputa pela marca. Não há uma disputa judicial”, argumenta.

Recentemente o El País publicou matérias assinadas por Vinícius Segalla, assessor do Instituto Lula, onde diversos ataques foram feitos ao movimento, inclusive com entrevista de Cléber Teixeira, que alega ter sido advogado da campanha de Fernando Holiday e ter visto dinheiro não contabilizado, ainda que não apresente provas. A relação do grupo de Frota com um assessor de Lula ainda é obscura. Não seria a primeira vez que o ator se envolveria em mentiras alinhadas aos interesses ultraesquerdistas. Em 2013, durante a polêmica da “cura gay”, Frota afirmou em inúmeras entrevistas ter namorado o deputado Marco Feliciano. Veja:

Em 2014, porém, o ator se aproximou dos sociais-democratas tucanos durante a campanha presidencial de Aécio Neves, se afastando após a derrota no segundo turno para Dilma Rousseff. Durante o processo de impeachment, Frota colou do grupo Revoltados Online, que teve sua página extinta em agosto de 2016. Desde então, após ser demitido do humorístico A Praça é Nossa do SBT, galgou popularidade com setores da direita questionados até mesmo por ativistas e lideranças liberais e conservadoras.

Recente aliado do ator, Cléber Teixeira também está arrolado na denúncia do MBL que se tornou inquérito na Polícia Civil e irá investiga-los, colhendo provas e depoimentos, no intuito de aferir se houve dolo ou má-fé no registro de uma marca já identificada a seus responsáveis. Além dele, os demais citados também foram afastados, em algum momento do ano passado, da relação com o grupo.

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #747 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:28:24 »
O tiro vai sair pela culatra e Frota deve se arrepender da ousadia.
Tomar, na cara dura, o nome MBL?
Sem nunca ter pisado lá?

Citar
Polícia Civil vai investigar Alexandre Frota por usar nome do MBL

09/11/2017 02h00

A Polícia Civil de SP abriu um inquérito para investigar o ator Alexandre Frota e Cleber Teixeira, ex-advogado de Fernando Holiday. O MBL (Movimento Brasil Livre) denunciou os dois por estelionato e formação de quadrilha por terem registrado uma associação com o mesmo nome do movimento. Na área cível, a Justiça já havia determinado, na terça (7), em caráter liminar, que a associação deixe de usar a marca e um domínio na internet.

...É BRIGA
Teixeira afirma que o MBL se beneficia da falta de formalização jurídica para cometer ilícitos. Ele também acusa a campanha de Holiday de caixa dois, o que o vereador nega. Frota diz que legalizou "algo que estava totalmente irregular" e que os membros do MBL são "vendidos, tipo 'dinheiro na mão, calcinha no chão'".

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #748 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:39:23 »
Bomba! Bomba!
Parem as máquinas!
Prenderam Karl Marx no 100º Aniversário da Revolução Russa!
E isso aconteceu em São João do Meriti, Baixada Fluminense.

Escola Sem Partido vai ser aprovada lá, mas o militonto, que se chama Karl Marx (não é gozação) foi preso por agredir coordenador do MBL.

Piada pronta...
 :lol:


(clique na imagem para ver o vídeo)

Citar
Citar
MBL - Movimento Brasil Livre compartilhou o vídeo de MBL - Movimento Brasil Livre - RJ.
13 h ·

Karl Marx é detido em audiência pública do Escola Sem Partido por agredir coordenador do MBL! Nosso núcleo do MBL - Movimento Brasil Livre São João de Meriti-RJ fez a cobertura exclusiva:
https://www.facebook.com/mblivrerj/videos/1963417620573230/

Hoje Durante a Audiência Pública do ESP promovida pelo núcleo MBL - Movimento Brasil Livre São João de Meriti-RJ, militantes petistas após serem humilhados nos debates, partiram para agressão física... O mais Incrivel foi constatar no B.O, que o agressor chama-se KARL MARX ... Piada pronta ne!!!! Incrível.

Renan Lima Jr
Renan Lima Jr comunista é a escoria da humanidade. o quanto antes criminalizar essa ideologia depravada e escatologica no nosso pais melhor.assim como o nazismo é preciso extirpar de vez essa ideologia autoritaria e assassina.

Rômulo Pegado
Rômulo Pegado Ta de sacanagem que o nome do cara é esse... deve ter dado documento falso só pode...

Anderson Fonseca
Anderson Fonseca No mínimo, esse arrombado nem tem a primeira série e quer protestar a favor de ideologia...

João Vigne
João Vigne A PM de São João de Meriti é pica!!! Prendeu o karl Marx.

Josué Rodrigues
Josué Rodrigues Que orgulho da minha cidade ! Galera militando firme contra esses vermes de esquerda !

Paulo Brasil
Paulo Brasil A facção criminosa PT ainda vai bagunçar muito, enquanto não tomarem a iniciativa de prender o luladrão será que só tem frouxo e ladrão nesse judiciário.

Robson Souza
Robson Souza Argumento de BURRO é coice.
Quando eles são vencidos e ficam sem respostas, partem para agressão.

Claudenir Augusto
Claudenir Augusto Essa facção criminosa não se contentou em destruir o Brasil durante 13 anos

Jose Augusto Dutra Dutra
Jose Augusto Dutra Dutra Diante da falta de argumentos, petistas sempre são violentos!

Eduardo Ivani Nicoli Garcia
Eduardo Ivani Nicoli Garcia eu acho q passou da hora de mostrar pra essa gente um corretivo certo se entrar ni uma comigo a coisa vira

Marcos Koyama
Marcos Koyama Pelo menos tinha a polícia por lá. Policial também tem filho em escola e sabe o valor da Escola Sem Partido.

Luluzinha Val
Luluzinha Val Foi escumungado quando a mae deu esse nome a ele.
Mas que povo , esquisito esse da esquerda,tudo igual.

Charles Jessica
Charles Jessica São uns covardes...vamo responder na msm moeda pau nesses petista sem vergonhas

Alexandre Luciano Rodrigues
Alexandre Luciano Rodrigues Bando de burros discutindo por conta de vagabundos. Mandem essa raça prá puta que pariu

Júnior Ramos
Júnior Ramos Tempo é dinheiro. Quanto estão ganhando para discutir e implantar esses partidos nas escolas?

Arlindo Miguel
Arlindo Miguel Quando o pessoal do MBL vai vir em Nilópolis, pois aqui só tem comunista retardado

Filippe Andre
Filippe Andre So pra lembrar: sendo flagrante, qualquer pessoa pode prender o agente sem que cometa constrangimento ilegal. Se tiver muita gente pra segurar o bandido, melhor ainda. Aí é só esperar a polícia chegar pra levar pra delegacia e resolver o resto.

Dinho Meriti
Dinho Meriti Como se filiar ao MBL Duque de Caxias?

David Azevedo Karl Marx batendo no Mises kkk

Julio Cezar
Julio Cezar o cara realmente mudou o nome pra Karl Marx ????

Plínio Rafael
Plínio Rafael Esquerda de merda composta por lixos!!

Josimar A. Ferreira
Josimar A. Ferreira Uai...🤔... O agressor está no mesmo carro ao lado do agredido!?

Sara Quaresma
Sara Quaresma Isso apoiado ! Mete a porrada no tal de Marx . Bateu levou .

Alexandre Rossini
Alexandre Rossini Mas, afinal, o ESP foi aprovado?

Roseli Gomes de Amorim
Roseli Gomes de Amorim Prender esse vagabundo

Marcia Nascimento
Marcia Nascimento Tá possuído mesmo pelo espírito que atormentava carl Marx

Rogério Medina
Rogério Medina Bando de bostas... Sem mais

Edson Augusto Carlino De Oliveira Oliveira
Edson Augusto Carlino De Oliveira Oliveira kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, isto tá ficando bom............

Osvaldo Paini
Osvaldo Paini Pau nesses covardes marginais de esquerda vadios

Samuel Alves Santana
Samuel Alves Santana Escola sem partido já

MBL - Movimento Brasil Livre Belford Roxo RJ
MBL - Movimento Brasil Livre Belford Roxo RJ Eu posso falar com muito orgulho que levei o Karl Marx pra Delegacia.
Fui agredido por ele, mas estamos tomando todas as providências jurídicas e vamos continuar a defesa de nossas pautas liberais.

Caxias Reaça
Caxias Reaça PM DE SAN JUAN DE MERITI PRENDE KARL MARX !!!
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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #749 Online: 11 de Novembro de 2017, 14:44:00 »
Enquanto a turminha contrariada e inconformada tenta dar risadinhas, o MBL faz mais um Congresso.
Movimentação intensa, palestras, novas adesões,...

Eles estão em campo.
E vocês das risadinhas?
Só banco de reserva? Ou sofá mesmo?

São os eternos do contra, os pessimistas, recalcados e frustrados.
É a vida...

 :ok:

 

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