Enquete

Qual das promessas de campanha abaixo você acha mais provável que seja cumprida por Trump?

Deportação de cerca de 3 milhões de imigrantes ilegais
1 (4.3%)
Construção de um muro na fronteira com o México
2 (8.7%)
Revogação do acordo nuclear iraniano
1 (4.3%)
Extinção do Obamacare
10 (43.5%)
Revogação da assinatura do Acordo Climático de Paris
9 (39.1%)

Votos Totais: 22

enquete encerrada: 14 de Janeiro de 2017, 01:17:02

Autor Tópico: Governo Trump  (Lida 85469 vezes)

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Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #175 Online: 11 de Janeiro de 2017, 11:21:43 »
Não esquenta. Vai treinando...

Concilie "Civil Rights" com a retomada de relações com Cuba.


Esse pessoal não se reconhece na agenda Democrata desde sempre. Então, essa não parece ser a melhor explicação. Para mim, isso só pode ser uma pandemia. Alguma coisa puseram Coca-Cola na água, não tem condições.  :lol:
Na verdade, esse pessoal não reconhece a agenda democrata desde os anos 1960, quando  Johnson assinou o "Civil Rights Act". Antes disso, os sulistas eram todos democratas.

Diabos...de novo fora de ordem.... desculpem....

Será que Cuba teve todo esse papel?

Agora Acertei!

Em minha opinião, um papel limitado. Mas teve. Mas convém destacar que existe uma certa incoerência nisso tudo. Então os apoiadores da Laranja Trumpanica são contra os direitos civis, mas os apoadores de Obama não demonstraram estranhamento ao ver a retomada de relações com uma terrível ditadura, sem qualquer exigência de "democracia" (ao menos nos moldes americanos) como usualmente se vê nas relações com regimes semelhantes (desde que, claro, não seja a China...). Vendo aqui do meu ponto parece ser um caldo que engrossou dia a dia, ano a ano, até resultar no Trump. Por isso afirmo que ele é um sintoma, e não a doença. Penso que isso é uma tendência global.
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Offline AlienígenA

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Re:Governo Trump
« Resposta #176 Online: 11 de Janeiro de 2017, 11:40:14 »
Não esquenta. Vai treinando...

Concilie "Civil Rights" com a retomada de relações com Cuba.


Esse pessoal não se reconhece na agenda Democrata desde sempre. Então, essa não parece ser a melhor explicação. Para mim, isso só pode ser uma pandemia. Alguma coisa puseram Coca-Cola na água, não tem condições.  :lol:
Na verdade, esse pessoal não reconhece a agenda democrata desde os anos 1960, quando  Johnson assinou o "Civil Rights Act". Antes disso, os sulistas eram todos democratas.

Diabos...de novo fora de ordem.... desculpem....

Será que Cuba teve todo esse papel?

Agora Acertei!

Em minha opinião, um papel limitado. Mas teve. Mas convém destacar que existe uma certa incoerência nisso tudo. Então os apoiadores da Laranja Trumpanica são contra os direitos civis, mas os apoadores de Obama não demonstraram estranhamento ao ver a retomada de relações com uma terrível ditadura, sem qualquer exigência de "democracia" (ao menos nos moldes americanos) como usualmente se vê nas relações com regimes semelhantes (desde que, claro, não seja a China...). Vendo aqui do meu ponto parece ser um caldo que engrossou dia a dia, ano a ano, até resultar no Trump. Por isso afirmo que ele é um sintoma, e não a doença. Penso que isso é uma tendência global.

Eu tenho um palpite bem mais simples. Simplista, melhor dizendo. Acho que tudo se resume a reação irracional ao medo. Nos EUA e Europa do Islamismo. Na América Latina do bolivarianismo. 

Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #177 Online: 11 de Janeiro de 2017, 11:44:21 »
Não esquenta. Vai treinando...

Concilie "Civil Rights" com a retomada de relações com Cuba.


Esse pessoal não se reconhece na agenda Democrata desde sempre. Então, essa não parece ser a melhor explicação. Para mim, isso só pode ser uma pandemia. Alguma coisa puseram Coca-Cola na água, não tem condições.  :lol:
Na verdade, esse pessoal não reconhece a agenda democrata desde os anos 1960, quando  Johnson assinou o "Civil Rights Act". Antes disso, os sulistas eram todos democratas.

Diabos...de novo fora de ordem.... desculpem....

Será que Cuba teve todo esse papel?

Agora Acertei!

Em minha opinião, um papel limitado. Mas teve. Mas convém destacar que existe uma certa incoerência nisso tudo. Então os apoiadores da Laranja Trumpanica são contra os direitos civis, mas os apoadores de Obama não demonstraram estranhamento ao ver a retomada de relações com uma terrível ditadura, sem qualquer exigência de "democracia" (ao menos nos moldes americanos) como usualmente se vê nas relações com regimes semelhantes (desde que, claro, não seja a China...). Vendo aqui do meu ponto parece ser um caldo que engrossou dia a dia, ano a ano, até resultar no Trump. Por isso afirmo que ele é um sintoma, e não a doença. Penso que isso é uma tendência global.

Eu tenho um palpite bem mais simples. Simplista, melhor dizendo. Acho que tudo se resume a reação irracional ao medo. Nos EUA e Europa do Islamismo. Na América Latina do bolivarianismo.

Ah, sim...o medo é uma força poderosa.
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Offline Diegojaf

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Re:Governo Trump
« Resposta #178 Online: 11 de Janeiro de 2017, 16:47:03 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Muad'Dib

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Re:Governo Trump
« Resposta #179 Online: 11 de Janeiro de 2017, 16:50:24 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.

Make Americanovisky Greatsy Againovich.

Offline Lakatos

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Re:Governo Trump
« Resposta #180 Online: 11 de Janeiro de 2017, 16:53:18 »
Teóricos da conspiração já têm bastante material para trabalhar.

1) A Rússia consegue material que pode prejudicar o império financeiro de Trump;

2) O preço da chantagem é ele concorrer à presidência e agir como marionete no cargo;

3) Ele tem dificuldade para conseguir apoio político, inclusive dentro do próprio partido;

4) A Rússia garante a vitória dele nas eleições com o vazamento de dados dos democratas às vésperas do pleito;

5) Loading...


Offline Lakatos

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Re:Governo Trump
« Resposta #182 Online: 11 de Janeiro de 2017, 18:26:50 »
... playing trumpets.

Offline Entropia

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Re:Governo Trump
« Resposta #183 Online: 11 de Janeiro de 2017, 20:36:09 »
CNN tá indo na onda de fake news também. Anda espalhando hoax por aí do trump

Offline Lakatos

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Re:Governo Trump
« Resposta #184 Online: 11 de Janeiro de 2017, 22:38:34 »
"pump!, says trump"

Citar
Cético sobre vacinas chefiará setor no governo Trump

Integrante da família Kennedy é porta-voz de movimento que acredita na associação entre imunização e autismo

[...]

“Ele me pediu para presidir uma comissão sobre segurança de vacinas e integridade científica. E eu disse que aceitaria”, confirmou Kennedy. “Todo mundo deveria ser capaz de assegurar que as vacinas que nós temos – ele (Trump) é a favor das vacinas, assim como eu –, são seguras o suficiente”, acrescentou o ativista.

Apresentador de rádio, Kennedy é considerado o porta-voz do movimento que questiona a segurança das vacinas nos EUA, uma teoria que tem o apoio de Trump.
Em 2012, o republicano tuitou sobre o caso e em 2014 disse que os médicos mentem sobre o tema.

[...]

Em 2015, durante um debate eleitoral, Trump enfureceu médicos com uma declaração polêmica. “Você pega esse bonitinho bebê e ‘pump’. Outro dia mesmo, uma linda criança de 2 anos foi vacinar. Uma semana depois, ela teve febre e ficou muito, muito doente. Agora, é uma autista”, disse, na época.

[...]

http://internacional.estadao.com.br/blogs/eua-2016/cetico-sobre-vacinas-chefiara-setor-no-governo-trump/

Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #185 Online: 12 de Janeiro de 2017, 08:36:06 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.

Francamente, se tivesse acho que o Trump mandaria colocar na nota de 1 Dollar....ele não me parece ser o cara que liga para isso....é o presidente mais argentino que os americanos já tiveram.... :lol:
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Offline Muad'Dib

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Re:Governo Trump
« Resposta #186 Online: 12 de Janeiro de 2017, 09:31:30 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.

Francamente, se tivesse acho que o Trump mandaria colocar na nota de 1 Dollar....ele não me parece ser o cara que liga para isso....é o presidente mais argentino que os americanos já tiveram.... :lol:

Por causa de uma chupeta o Bill Clinton foi infernizado com o fantasma do impeachment, essa mesma chupeta, provavelmente, teveum pouco de influência na decisão do povo americano para votar em um republicano puritano em 2000 e serviu de background para os boatos sobre a promiscuidade dos Clinton nesta última eleição.

Se realmente existir algo do gênero em posse dos russos o Donald cai e o mundo vai ser brindado com o fanático do Pence. Se existir e, por um acaso, se descobrir que o amor fraternal do Donald pelo Putin provém de chantagem, depois de tudo o que já foi feito, o Trump pode até ser acusado de traição. O presidente eleito com certeza não tem consciencia da dimensão do problema que esse tipo de coisa representa, mas com certeza todo o resto da equipe dele sabe.

Eu tenho dúvidas se foi a coisa certa a ser feita o Buzzfeed liberar o material, dá margem para a alt-right alegar perseguição da "fake news msm", e se por acaso, o dossie estiver errado esse povo vai a delírio.

Mas uma coisa é certa, chantagem com material de cunho sexual era o modus operandi da KGB.

Alguém viu a conferência de ontem? Eu acho que todo mundo que não seja lunático concorda que aquilo não tem a menor possibilidade de ser considerado apto ao exercício do cargo.

Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #187 Online: 12 de Janeiro de 2017, 09:34:24 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.

Francamente, se tivesse acho que o Trump mandaria colocar na nota de 1 Dollar....ele não me parece ser o cara que liga para isso....é o presidente mais argentino que os americanos já tiveram.... :lol:

Por causa de uma chupeta o Bill Clinton foi infernizado com o fantasma do impeachment, essa mesma chupeta, provavelmente, teveum pouco de influência na decisão do povo americano para votar em um republicano puritano em 2000 e serviu de background para os boatos sobre a promiscuidade dos Clinton nesta última eleição.

Se realmente existir algo do gênero em posse dos russos o Donald cai e o mundo vai ser brindado com o fanático do Pence. Se existir e, por um acaso, se descobrir que o amor fraternal do Donald pelo Putin provém de chantagem, depois de tudo o que já foi feito, o Trump pode até ser acusado de traição. O presidente eleito com certeza não tem consciencia da dimensão do problema que esse tipo de coisa representa, mas com certeza todo o resto da equipe dele sabe.

Eu tenho dúvidas se foi a coisa certa a ser feita o Buzzfeed liberar o material, dá margem para a alt-right alegar perseguição da "fake news msm", e se por acaso, o dossie estiver errado esse povo vai a delírio.

Mas uma coisa é certa, chantagem com material de cunho sexual era o modus operandi da KGB.

Alguém viu a conferência de ontem? Eu acho que todo mundo que não seja lunático concorda que aquilo não tem a menor possibilidade de ser considerado apto ao exercício do cargo.


A questão do Clinton não foi o Bola-Gato em si, mas o fato dele mentir sobre o fato. Sem contar que o do Trump teria sido no exterior, e o do Clinton no Salão Oval...sem trocadilhos...
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Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #188 Online: 12 de Janeiro de 2017, 09:41:00 »
Mais do Postulado Janet Clair: De onde surgem os dossiês...

https://www.nytimes.com/2017/01/11/us/politics/donald-trump-russia-intelligence.html?_r=0

How a Sensational, Unverified Dossier Became a Crisis for Donald Trump

WASHINGTON — Seven months ago, a respected former British spy named Christopher Steele won a contract to build a file on Donald J. Trump’s ties to Russia. Last week, the explosive details — unsubstantiated accounts of frolics with prostitutes, real estate deals that were intended as bribes and coordination with Russian intelligence of the hacking of Democrats — were summarized for Mr. Trump in an appendix to a top-secret intelligence report.

The consequences have been incalculable and will play out long past Inauguration Day. Word of the summary, which was also given to President Obama and congressional leaders, leaked to CNN Tuesday, and the rest of the media followed with sensational reports.

Mr. Trump denounced the unproven claims Wednesday as a fabrication, a Nazi-style smear concocted by “sick people.” It has further undermined his relationship with the intelligence agencies and cast a shadow over the new administration.

Late Wednesday night, after speaking with Mr. Trump, James R. Clapper Jr., the director of national intelligence, issued a statement decrying leaks about the matter and saying of Mr. Steele’s dossier that the intelligence agencies have “not made any judgment that the information in this document is reliable.” Mr. Clapper suggested that intelligence officials had nonetheless shared it to give policymakers “the fullest possible picture of any matters that might affect national security.”

Parts of the story remain out of reach — most critically the basic question of how much, if anything, in the dossier is true. But it is possible to piece together a rough narrative of what led to the current crisis, including lingering questions about the ties binding Mr. Trump and his team to Russia. The episode also offers a glimpse of the hidden side of presidential campaigns, involving private sleuths-for-hire looking for the worst they can find about the next American leader.

The story began in September 2015, when a wealthy Republican donor who strongly opposed Mr. Trump put up the money to hire a Washington research firm run by former journalists, Fusion GPS, to compile a dossier about the real estate magnate’s past scandals and weaknesses, according to a person familiar with the effort. The person described the opposition research work on condition of anonymity, citing the volatile nature of the story and the likelihood of future legal disputes. The identity of the donor is unclear.

Fusion GPS, headed by a former Wall Street Journal journalist known for his dogged reporting, Glenn Simpson, most often works for business clients. But in presidential elections, the firm is sometimes hired by candidates, party organizations or donors to do political “oppo” work — shorthand for opposition research — on the side.

It is routine work and ordinarily involves creating a big, searchable database of public information: past news reports, documents from lawsuits and other relevant data. For months, Fusion GPS gathered the documents and put together the files from Mr. Trump’s past in business and entertainment, a rich target.

Got a confidential news tip?

The New York Times would like to hear from readers who want to share messages and materials with our journalists.

After Mr. Trump emerged as the presumptive nominee in the spring, the Republican interest in financing the effort ended. But Democratic supporters of Hillary Clinton were very interested, and Fusion GPS kept doing the same deep dives, but on behalf of new clients.

In June, the tenor of the effort suddenly changed. The Washington Post reported that the Democratic National Committee had been hacked, apparently by Russian government agents, and a mysterious figure calling himself “Guccifer 2.0” began to publish the stolen documents online.

Mr. Simpson hired Mr. Steele, a former British intelligence officer with whom he had worked before. Mr. Steele, in his early 50s, had served undercover in Moscow in the early 1990s and later was the top expert on Russia at the London headquarters of Britain’s spy service, MI6. When he stepped down in 2009, he started his own commercial intelligence firm, Orbis Business Intelligence.

The former journalist and the former spy, according to people who know them, had similarly dark views of President Vladimir V. Putin of Russia, a former K.G.B. officer, and the varied tactics he and his intelligence operatives used to smear, blackmail or bribe their targets.

As a former spy who had carried out espionage inside Russia, Mr. Steele was in no position to travel to Moscow to study Mr. Trump’s connections there. Instead, he hired native Russian speakers to call informants inside Russia and made surreptitious contact with his own connections in the country as well.

Mr. Steele wrote up his findings in a series of memos, each a few pages long, that he began to deliver to Fusion GPS in June and continued at least until December. By then, the election was over, and neither Mr. Steele nor Mr. Simpson was being paid by a client, but they did not stop what they believed to be very important work. (Mr. Simpson declined to comment for this article, and Mr. Steele did not immediately reply to a request for comment.)

The memos described two different Russian operations. The first was a yearslong effort to find a way to influence Mr. Trump, perhaps because he had contacts with Russian oligarchs whom Mr. Putin wanted to keep track of. According to Mr. Steele’s memos, it used an array of familiar tactics: the gathering of “kompromat,” compromising material such as alleged tapes of Mr. Trump with prostitutes in a Moscow hotel, and proposals for business deals attractive to Mr. Trump.

The goal would probably never have been to make Mr. Trump a knowing agent of Russia, but to make him a source who might provide information to friendly Russian contacts. But if Mr. Putin and his agents wanted to entangle Mr. Trump using business deals, they did not do it very successfully. Mr. Trump has said he has no major properties there, though one of his sons said at a real estate conference in 2008 that “a lot of money” was “pouring in from Russia.”

The second Russian operation described was recent: a series of contacts with Mr. Trump’s representatives during the campaign, in part to discuss the hacking of the Democratic National Committee and Mrs. Clinton’s campaign chairman, John D. Podesta. According to Mr. Steele’s sources, it involved, among other things, a late-summer meeting in Prague between Michael Cohen, a lawyer for Mr. Trump, and Oleg Solodukhin, a Russian official who works for Rossotrudnichestvo, an organization that promotes Russia’s interests abroad.
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By all accounts, Mr. Steele has an excellent reputation with American and British intelligence colleagues and had done work for the F.B.I. on the investigation of bribery at FIFA, soccer’s global governing body. Colleagues say he was acutely aware of the danger he and his associates were being fed Russian disinformation. Russian intelligence had mounted a complex hacking operation to damage Mrs. Clinton, and a similar operation against Mr. Trump was possible.

But much of what he was told, and passed on to Fusion GPS, was very difficult to check. And some of the claims that can be checked seem problematic. Mr. Cohen, for instance, said on Twitter on Tuesday night that he has never been in Prague; Mr. Solodukhin, his purported Russian contact, denied in a telephone interview that he had ever met Mr. Cohen or anyone associated with Mr. Trump. The president-elect on Wednesday cited news reports that a different Michael Cohen with no Trump ties may have visited Prague and that the two Cohens might have been mixed up in Mr. Steele’s reports.

But word of a dossier had begun to spread through political circles. Rick Wilson, a Republican political operative who was working for a super PAC supporting Marco Rubio, said he heard about it in July, when an investigative reporter for a major news network called him to ask what he knew.

By early fall, some of Mr. Steele’s memos had been given to the F.B.I., which was already investigating Mr. Trump’s Russian ties, and to journalists. An MI6 official, whose job does not permit him to be quoted by name, said that in late summer or early fall, Mr. Steele also passed the reports he had prepared on Mr. Trump and Russia to British intelligence. Mr. Steele was concerned about what he was hearing about Mr. Trump, and he thought that the information should not be solely in the hands of people looking to win a political contest.

After the election, the memos, still being supplemented by his inquiries, became one of Washington’s worst-kept secrets, as reporters — including from The New York Times — scrambled to confirm or disprove them.

Word also reached Capitol Hill. Senator John McCain, Republican of Arizona, heard about the dossier and obtained a copy in December from David J. Kramer, a former top State Department official who works for the McCain Institute at Arizona State University. Mr. McCain passed the information to James B. Comey, the F.B.I. director.

Remarkably for Washington, many reporters for competing news organizations had the salacious and damning memos, but they did not leak, because their contents could not be confirmed. That changed only this week, after the heads of the C.I.A., the F.B.I. and the National Security Agency added a summary of the memos, along with information gathered from other intelligence sources, to their report on the Russian cyberattack on the election.

Now, after the most contentious of elections, Americans are divided and confused about what to believe about the incoming president. And there is no prospect soon for full clarity on the veracity of the claims made against him.

“It is a remarkable moment in history,” said Mr. Wilson, the Florida political operative. “What world did I wake up in?”
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Offline Lorentz

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Re:Governo Trump
« Resposta #189 Online: 12 de Janeiro de 2017, 09:43:40 »
A questão do Clinton não foi o Bola-Gato em si, mas o fato dele mentir sobre o fato. Sem contar que o do Trump teria sido no exterior, e o do Clinton no Salão Oval...sem trocadilhos...

Tipo o Cunha, que caiu não por ter dinheiro no exterior, mas por ter mentido que não tinha.
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Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #190 Online: 12 de Janeiro de 2017, 09:45:07 »
A questão do Clinton não foi o Bola-Gato em si, mas o fato dele mentir sobre o fato. Sem contar que o do Trump teria sido no exterior, e o do Clinton no Salão Oval...sem trocadilhos...

Tipo o Cunha, que caiu não por ter dinheiro no exterior, mas por ter mentido que não tinha.

Exato.
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Offline EuSouOqueSou

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Re:Governo Trump
« Resposta #191 Online: 12 de Janeiro de 2017, 17:18:46 »
E essa agora da Rússia ter "material comprometedor" e estar chantageando o novo presidente Laranja?
http://edition.cnn.com/2017/01/11/politics/russia-rejects-trump-allegations/index.html

Quando devolverem o Alasca, teremos a confirmação de que o Trump mandou nudes pra quem não devia.

É como eu coloquei em outro tópico:


...

O mestre de xadrez russo Garry Kasparov, que passou a se tornar um crítico franco de Putin, sugere que Moscou quer armas que pode usar contra a administração Trump, se necessário.

As I said would be the case six months ago. Hack both, help Trump, keep leverage. - Garry Kasparov

Fico com o Kasparov.
[/quote]

Os russos estão do lado deles mesmos, têm munição pra atirar pra qualquer lado.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Entropia

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Re:Governo Trump
« Resposta #192 Online: 12 de Janeiro de 2017, 18:32:06 »
Eu tenho dúvidas se foi a coisa certa a ser feita o Buzzfeed liberar o material, dá margem para a alt-right alegar perseguição da "fake news msm", e se por acaso, o dossie estiver errado esse povo vai a delírio.

Também acho esse outro lado de "Alt-right malvada" escandaloso. Existem hoax que estao sendo espalhados de verdade
A forbes publicou um e depois corrigiu o erro.
http://www.forbes.com.br/colunas/2017/01/hoax-diz-que-twitter-excluira-conta-de-donald-trump-em-48h/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Trump
« Resposta #193 Online: 12 de Janeiro de 2017, 22:18:14 »
Teóricos da conspiração já têm bastante material para trabalhar.

1) A Rússia consegue material que pode prejudicar o império financeiro de Trump;

2) O preço da chantagem é ele concorrer à presidência e agir como marionete no cargo;

3) Ele tem dificuldade para conseguir apoio político, inclusive dentro do próprio partido;

4) A Rússia garante a vitória dele nas eleições com o vazamento de dados dos democratas às vésperas do pleito;

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In Soviet Russia, the party elects US president

Offline Gabarito

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Re:Governo Trump
« Resposta #194 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:13:42 »
Fake News --> Quando o feitiço vira contra o feiticeiro, ou, para ficar na moda, quando se dá um tiro no próprio pé.
A história completa até aqui.


Citar
“Você é Fake News” – As questões por trás do dossiê anti-Trump
Blog explica e comenta a guerra de informação no "Brasil" americano
Por Felipe Moura Brasil
12 jan 2017, 19h48 - Atualizado em 12 jan 2017, 22h37

I. CNBC: Ações da Time Warner caíram após Trump detonar CNN

As ações do conglomerado de mídia Time Warner, dono da CNN, caíram na quarta-feira (11) logo depois que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a um repórter da emissora, durante entrevista coletiva, a frase “You are Fake News”, acusando a CNN de espalhar notícias falsas a seu respeito.

A informação foi divulgada no Twitter por dois jornalistas da CNBC, Carl Quintanilla e Steve Kopack.

Twitter 1

Twitter 2

II. Trump x CNN

Na terça-feira (10), a CNN havia noticiado que agentes de Inteligência americanos apresentaram documentos confidenciais a Trump e Barack Obama com alegações de que a Rússia tem informações comprometedoras sobre o presidente eleito.

Em seguida, o site BuzzFeed, admitindo não ter qualquer evidência de que as informações são verdadeiras, divulgou este mesmo relatório que o resto da imprensa vinha se recusando desde a campanha eleitoral a divulgar justamente por falta de confirmação dos fatos, como reconheceram depois veículos como o New York Times e a Fox News.

No documento atribuído a um espião britânico aposentado, constam as alegações de que a Rússia tem imagens de Trump com prostitutas em um quarto de hotel de Moscou urinando em uma cama que havia sido usada por Obama e sua mulher, Michelle; e que o governo russo usa a posse dessas imagens para chantagear Trump.

Na coletiva, o presidente eleito negou as informações, criticou o vazamento e a divulgação, e atribuiu a oponentes políticos a tentativa de deslegitimar sua vitória nas urnas.

Diante da reação, o correspondente da CNN na Casa Branca, Jim Acosta, argumentou que Trump estava atacando a emissora e pediu insistentemente a palavra, negada pelo presidente eleito.

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Trump já havia acusado a CNN de “Fake News” em dezembro, quando a rede insistiu em noticiar que ele “estaria trabalhando em O Aprendiz” durante sua presidência.

Twitter 3

Depois da coletiva, o presidente eleito voltou a tirar um sarro, dizendo que ela foi “ótima”, apesar de “um par de organizações de notícias falsas” lá presente.

Twitter 4

III. CNN x BuzzFeed

Para se defender, a CNN distinguiu em nota a sua própria notícia e a do BuuzFeed:

“A decisão da CNN de publicar matéria cuidadosamente apurada sobre as operações do nosso governo é vastamente diferente do que a decisão do BuzzFeed de publicar memorandos infundados.”

Twitter 5

O âncora Jake Tapper, da CNN, criticou no Twitter os “esforços hoje [quarta] para confundir relatos responsáveis sobre a apresentação da comunidade de Inteligência de um anexo de 2 páginas [o sumário alegadamente levado a conhecimento de Obama e Trump] com a divulgação irresponsável [pelo BuzzFeed] de 35 páginas não corroboradas” do relatório.

Twitter 6

Um tuiteiro questionou Tapper:

“Se os memorandos originais não são dignos de notícia, por que o ‘briefing’ sobre a sinopse dos memorandos indignos de notícia de repente são dignos de notícia?”

“O que chefes de Inteligência apresentam aos altos funcionários do governo é digno de notícia, ponto”, respondeu Tapper.

Twitter 7

Trump, no entanto, voltou a acusar a CNN de “Fake News” porque “a audiência deles está despencando e a credibilidade logo vai desaparecer”.

Twitter 8

IV. CNN x NBC

Na contramão da CNN, a NBC noticiou que, segundo um membro da Inteligência, Trump não havia sido informado sobre as alegações não verificadas de que a Rússia tinha informações comprometedoras a seu respeito, nem lhe fora entregue qualquer documento confidencial – mas Tapper naturalmente alegou que a NBC está errada e o relato correto é o da CNN.

Trump, na linha da NBC, afirmou que nunca foi informado do sumário do dossiê, nem lhe foi entregue qualquer documento.

V. BuzzFeed x Jornalismo

Outra troca de mensagens no Twitter merece uma menção à parte.

“Se você se opõe à decisão do BuzzFeed de publicar, você precisa explicar por que não poderia ser dada aos cidadãos a possibilidade de ler o dossiê”, escreveu Richard Tofel.

Twitter 9

A conta Vive Charlie respondeu:

“Pela mesma razão de que não vamos publicar um dossiê contra você contendo alegações não verificadas de que você é um pedófilo.”

Twitter 10

VI. Diretor de Inteligência & Trump

O Diretor Nacional de Inteligência, Jake Clapper, divulgou nota oficial, afirmando que expressou “profunda consternação” a Trump sobre o vazamento que ambos concordaram ser danoso à segurança do país.

“Eu enfatizei que este documento não é um produto da Comunidade de Inteligência [IC, na sigla em inglês] dos EUA e que eu não acredito que os vazamentos vieram de dentro da IC”, escreveu Clapper.

“No entanto, parte da nossa obrigação é garantir que decisores políticos sejam munidos com o mais completo quadro de qualquer assunto que possa afetar a segurança nacional”, acrescentou.

Twitter 11

Embora o texto não deixe claro se isto significa que Trump havia sido informado na semana passada sobre o dossiê, Tapper, da CNN (não confundir os nomes parecidos), apontou o trecho como indicação de que a reportagem da emissora estava correta.

Trump, por sua vez, carregando na tinta mais que o diretor de Inteligência, afirmou que ele lhe telefonou na noite de quarta para denunciar “o falso e fictício relato que vazou ilegalmente”.

Twitter 12

VII. A origem do dossiê

Na quarta (12), o New York Times noticiou como nasceu o dossiê anti-Trump.

Um doador do Partido Republicano ainda não identificado contratou a empresa de pesquisa Fusion GPS, de um ex-jornalista do Wall Street Journal, Glenn Simpson, para fazer um relatório secreto sobre o então candidato presidencial.

Essa empresa delegou a tarefa ao espião inglês Christopher Steele, que já investigou para o FBI o escândalo de corrupção na FIFA.

Steele foi agente secreto do MI6 em Moscou vinte anos atrás e, como não podia, por essa razão, viajar para a Rússia sem ser detectado, teve de contratar mão de obra local para elaborar seu relatório.

Quando Trump venceu as primárias republicanas, o doador anti-Trump desistiu do dossiê, mas o espião inglês continuou a coletar material e entregou uma cópia do relatório ao MI6.

Em dezembro de 2016, John McCain, republicano da ala anti-Trump do partido, também recebeu o dossiê e o encaminhou ao chefe do FBI, James Comey.

O troço circulou então pelos gabinetes de Washington e pelas redações dos jornais até ser publicado pelo BuzzFeed.

Segundo o Telegraph, o ex-espião fugiu de sua casa no Surrey porque teme por sua vida.

Questionado pela CNN, McCain se explicou:

“Eu fiz o que qualquer cidadão devia fazer. Eu recebi informações sensíveis e as entreguei ao FBI”.

Naturalmente, McCain agora é ainda mais criticado pelos defensores de Trump.

VIII. Estrategista da Planned Parenthood atuou no dossiê

A empresa de pesquisa Fusion GPS que contratou o ex-espião britânico é a mesma que foi contratada pela Planned Parenthood para salvar a imagem da multinacional do aborto – tida pelos republicanos como um braço do Partido Democrata – quando estourou o escândalo – denunciado neste blog, mas omitido na imprensa brasileira – dos vídeos que mostravam seus diretores e funcionários negociando a venda de partes de bebês.

Segundo o Dailly Caller, a Fusion GPS esteve envolvida em 2012 em atividades similares ao projeto do dossiê anti-Trump. O Wall Street Journal informou na ocasião que um super PAC democrata contratou a empresa para ir atrás de um bilionário de Idaho chamado Frank VanderSloot após ele ter doado 1 milhão de dólares para um super PAC pró-Mitt Romney, o candidato republicano derrotado por Barack Obama na eleição daquele ano.

O jornal informou que um pesquisador contratado pela Fusion GPS visitou tribunais em Idaho procurando informações negativas sobre VanderSloot e logo histórias negativas sobre ele começaram a circular por Idaho e Washington.

IX. O que este blog pensa disto tudo?

1) Que poderia ser bastante educativo e civilizatório se conglomerados de mídia ou veículos de comunicação, nos EUA e no Brasil, realmente sentissem no bolso as consequências de travestir de jornalismo a propaganda política de esquerda, assim como o megainvestidor e esquerdista fanático George Soros está sentindo a perda de 1 bilhão de dólares, segundo o Wall Street Journal, após a derrota de sua candidata, Hillary.

2) Que, embora tentar emplacar uma pergunta a um político seja mesmo parte do ofício de repórter, Jim Acosta pareceu estar em um debate presidencial ao insistir aos gritos por uma espécie de direito de resposta (à moda Dilma Rousseff) na coletiva de um presidente eleito que defendia a sua honra e a de sua família contra alegações falsamente comprometedoras ventiladas direta ou indiretamente por veículos com um vasto histórico de ataques contra a sua reputação (como no caso da mentira desmontada em vídeo deste blog, mas repetida por Meryl Streep de que zombou da deficiência de um repórter).

3) Que a CNN jamais investigou o passado de Obama, muito menos insistiu em qualquer fato comprovadamente comprometedor contra o seu queridinho, como o de ter sido apadrinhado na política pelo ex-terrorista de extrema esquerda Bill Ayers, sobre o qual escrevi aqui.

4) Que o duplo padrão de tratamento da imprensa em relação a Obama e Trump pode ser medido pela comparação entre a postura de confronto de Acosta e a de seu atual colega de CNN Jeff Zeleny, que fez para Obama talvez a pergunta mais chapa-branca da história das coletivas presidenciais após 100 dias de governo, como mostrou Sean Hannity, na Fox News, a partir dos 5min10seg deste vídeo.

5) Que não pode ser descartada a hipótese de que, em ação coordenada, membros da Inteligência tenham decidido informar a Obama e Trump sobre o dossiê justamente PARA dar à CNN – à qual também eles próprios ou seus colegas repassaram a informação sobre a iniciativa – um pretexto para jogar no ventilador a sua existência, possivelmente também PARA que um site qualquer como o BuzzFeed divulgasse em seguida o conteúdo não verificado, elaborado por estrategistas da Planned Parenthood, braço do Partido Democrata.

6) Que, no entanto, ao menos enquanto nenhuma conspiração for confirmada e a veracidade das alegações sobre Trump ter ou não sido informado sobre o dossiê estiver em disputa, a CNN não deve desculpas ao presidente eleito pela decisão de publicar a matéria, nem pela postura de Acosta na coletiva, ainda que ambas – a matéria e a postura – possam e devam ser questionadas e discutidas publicamente do ponto de vista do grau de adequação do comportamento jornalístico, inclusive com eventuais críticas a dois pesos e duas medidas usados no tratamento de políticos de correntes e partidos distintos.

7) Que Trump, apesar de descontar também na CNN a irresponsabilidade no mínimo maior do BuzzFeed, tampouco deve a Acosta uma pergunta e à emissora um pedido de desculpas que dela nunca recebeu por ser demonizado, por exemplo, como um zombador da deficiência alheia, um dos piores rótulos com os quais alguém pode ficar marcado.

8) Que, dito isto, é um marco do velório mundial do jornalismo – e do começo dos 4 anos de pipoca – o momento da coletiva em que Trump nomeou como “Fake News” a emissora que há muitos anos já é chamada nos EUA de “Clinton News Network”.

9) Que é uma pena que Trump não tenha feito o mesmo com as versões tupiniquins da dita-cuja, cujos correspondentes manifestam diariamente no Twitter a militância cega que suas matérias noticiosas não escondem.

10) Que falso dossiê é coisa de petista e é justamente pela urgência de “despetizar” os EUA – “desobamizando” e “desclintonizando” a CIA, o FBI, o Congresso e a imprensa – que era melhor eleger Trump a Hillary.

11) Que os EUA têm um presidente eleito que, mesmo atabalhoadamente, desmascara a imprensa por espalhar notícias falsas a seu respeito, enquanto o Brasil tem um ex-presidente (Lula) que demoniza a imprensa por espalhar notícias verdadeiras sobre ele.

12) Que Obama, aliás, passou 8 anos demonizando a Fox News e radialistas conservadores como Rush Limbaugh, sem que jornalistas da velha mídia americana e brasileira jamais vissem nisto qualquer amostra de comportamento inapropriado ou aversão às nossas liberdades.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Trump
« Resposta #195 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:35:26 »
"Fake news é NOSSO negócio!!!111 Assim não vale!!!!11"

O engraçado é denúncia de fake news vir com umas fake newsinhas em notas de rodapé. Mas não tinha expectativas muito melhores de autores cujas matérias já sugerem no mínimo má interpretação de texto.




Tomara que isso não acabe ajudando Trump a legitiamar a censura aos jornalistas.

Offline Muad'Dib

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Re:Governo Trump
« Resposta #196 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:43:24 »
Assim, desde o início das primárias que é absurdamente evidente que Donald Trump é uma figura grotesca completamente inapropriada para decidir o futuro do resto do planeta --coisa que é exatamente o que o POTUS faz, ele decide o futuro do planeta. Desde o início que Donald Trump se mostrou uma mistura de Duterte com Malafaia e Maluf. Uma coisa totalmente exagerada mesmo. Dito isso, eu quero ver, quando a coisa ficar, de fato, incontroversamente insustentável de se dizer algo que possa mimetizar um sentimento minimamente positivo em relação ao Donald, o que o povo que o apoia vai falar sobre o apoio dado a ele.

Imagino que seja algo do tipo: "Mas eu nunca apoiei de fato o Trump, eu só apontava o viés esquerdista da mídia em favor da Hillary."

Offline Muad'Dib

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Re:Governo Trump
« Resposta #197 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:46:27 »

Tomara que isso não acabe ajudando Trump a legitiamar a censura aos jornalistas.

Na conferência de anteontem ele já foi altamente brusco com a CNN. E, diariamente, ele acusa de fakenews notícias não favoráveis a ele.

Offline Shadow

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Re:Governo Trump
« Resposta #198 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:53:26 »

Tomara que isso não acabe ajudando Trump a legitiamar a censura aos jornalistas.

Na conferência de anteontem ele já foi altamente brusco com a CNN. E, diariamente, ele acusa de fakenews notícias não favoráveis a ele.

Quer dizer que para não "ser censura" ele deveria curtir tudo o que é publicado contra ele?
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Offline Muad'Dib

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Re:Governo Trump
« Resposta #199 Online: 13 de Janeiro de 2017, 15:04:34 »

Tomara que isso não acabe ajudando Trump a legitiamar a censura aos jornalistas.

Na conferência de anteontem ele já foi altamente brusco com a CNN. E, diariamente, ele acusa de fakenews notícias não favoráveis a ele.

Quer dizer que para não "ser censura" ele deveria curtir tudo o que é publicado contra ele?

De fato, não é censura no sentido estrito da palavra, censurando ele não está, ele está aproveitando o fato de que existe um monte de gente sem a menor noção do ambiente que as cerca e chamando de fakenews um veículo de comunicação que, no caso da CNN pelo menos --não conheço o histórico do Buzzfeed-- ,não está no ramos de fakenews. E enquanto ele chama a CNN de falsária e insinua que outras também o são, o digníssimo celebra o Breitbart e o Alex Jones, como veículos de comunicação altamente respeitáveis.

Em tempos de pós-verdade, o que ele está fazendo se assemelha a censura, pelo menos penso eu assim. Ou não?

 

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