Uma frase de Marx sem importância prática alguma, o mais importante é a interpretação. Sem grande distorção, você pode usá-la para defender que o livre-mercado "anarcocapitalista" combinado a humanitarianismo é o ideal.
Hum... Acho que não, mas anarco-comunistas também pensam assim. O anarco-comunismo é coletivista.
Isolado do contexto, você pode dizer que cada um ganha o quanto for capaz. Capitalismo. E é livre para dar a cada um conforme julgue ser a necessidade, que é o que geralmente fazem todas as pessoas em algum grau, mesmo não sendo anarco-comunistas. Ou, tirando a noção de todos "serem" comunistas dentro da ótica de Walter Block, filósofo libertário/anarquista-capitalista, mas que considera que o núcleo familiar é "comunista".
(Ou, argumentou que pode ser visto assim, dentro duma argumentação maior dele de que o problema maior não é o comunismo em si, mas sim o totalitarianismo/anti-voluntarianismo)
Bem, não tem nada que eu tenha dito que divirja fundamentalmente do que defenderam Rawls ou Popper, tendo a concordar com ambos, não sabendo bem em que ponto divergiriam, e nem meu posicionamento "definitivo" (não tenho). Debatam com eles a vontade.
A diferença é que um é social-liberal e outro é liberal clássico (mas influenciou várias vertentes políticas). No final, é difícil diferenciar, pois ambos estão dentro do espectro liberal/individualista.
E porque defendem praticamente as mesmas coisas, então essas divisões taxonômicas em alguns casos podem ser mais sobre enfoque do que uma diferença fundamental entre o que ambos defendiam.