Autor Tópico: Governo Dória em São Paulo  (Lida 26005 vezes)

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Offline Shadow

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #150 Online: 14 de Fevereiro de 2017, 09:47:20 »
Chances dos sheiks comprar Interlagos? Ótimo.

Tem que vender mesmo, autódromo e estádio tem que ficar nas mãos da iniciativa privada.

Já basta aquela porcaria de Copa que dará prejuízo pelos próximos trinta anos.

Já que você mencionou a Copa...

Eu queria saber se existem "novos estudos" neste sentido, feitos pelos mesmos economistas 'puxa-saco' e 'chapa branca' que publicaram "artigos" (sic) mostrando que estes eventos trariam "lucro" para o Brasil.

"A Copa das Copas!"... "A Maior Olimpíada de Todos os Tempos"..só os "coxinhas" torciam contra....

Mas se deu errado, foi por causa do pessimismo.

A física quântica explica!
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #151 Online: 14 de Fevereiro de 2017, 19:58:27 »
Chances dos sheiks comprar Interlagos? Ótimo.

Tem que vender mesmo, autódromo e estádio tem que ficar nas mãos da iniciativa privada.

Já basta aquela porcaria de Copa que dará prejuízo pelos próximos trinta anos.

Já que você mencionou a Copa...

Eu queria saber se existem "novos estudos" neste sentido, feitos pelos mesmos economistas 'puxa-saco' e 'chapa branca' que publicaram "artigos" (sic) mostrando que estes eventos trariam "lucro" para o Brasil.

Não que eu saiba, mas é uma opinião minha:

Não interessa mais aos economistas chapas brancas tocarem no assunto, principalmente agora que a festa acabou e a conta chegou.

Por exemplo, como convencer a população que um estádio vai continuar dando gasto por trinta anos por uma cláusula contratual que obriga o governo a bancar parte da renda se o público não for suficiente?

Não preciso ser um gênio das finanças para saber que deu prejuízo.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #152 Online: 14 de Fevereiro de 2017, 20:04:28 »
Chances dos sheiks comprar Interlagos? Ótimo.

Tem que vender mesmo, autódromo e estádio tem que ficar nas mãos da iniciativa privada.

Já basta aquela porcaria de Copa que dará prejuízo pelos próximos trinta anos.

Já que você mencionou a Copa...

Eu queria saber se existem "novos estudos" neste sentido, feitos pelos mesmos economistas 'puxa-saco' e 'chapa branca' que publicaram "artigos" (sic) mostrando que estes eventos trariam "lucro" para o Brasil.

"A Copa das Copas!"... "A Maior Olimpíada de Todos os Tempos"..só os "coxinhas" torciam contra....

Engraçado foi ver o Dilmão na televisao dizendo que recessão foi causada pela copa, aquela mesma copa que daria lucros e geraria bilhões de empregos.

E ver petista ter de engolir tudo, afinal a copa daria lucro, como o Dilmão afirmou que daria.

Offline Gabarito

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #153 Online: 18 de Fevereiro de 2017, 15:42:56 »
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O fenômeno Doria
17.fev.17 - 19h28

Muito se fala sobre o fenômeno Trump. Como o magnata conseguiu derrotar todo o poderoso establishment de Washington, Wall Street e da mídia? Fala-se muita bobagem, claro. Afinal, é a própria leva dos derrotados que impõe sua narrativa. Essa turma continua sem compreender direito o que aconteceu.

Em que pesem as claras diferenças, algo parecido se dá com João Doria, em São Paulo. Doria não é Trump, não tem seu estilo fanfarrão. Mas as semelhanças são muitas: um empresário de sucesso, que vem de fora da política, com a coragem de desafiar o politicamente correto, a grande imprensa, e se comunicar diretamente com o povo, esse ilustre desconhecido da elite que adora falar em seu nome.

Doria chegou botando para quebrar, vencendo logo no primeiro turno, e com um apoio tímido do próprio partido. Em seguida, impôs um novo ritmo de trabalho que políticos e servidores públicos em geral não estão acostumados. Visitas surpresas para averiguar a gestão, metendo a mão na massa como gari em atos simbólicos, e limpando a cidade dos pichadores criminosos.
Tudo isso fez com que Doria ganhasse ainda mais aprovação por parte da população. Mas eis o irônico: o aumento de ataques na imprensa é diretamente proporcional ao crescimento de sua estima perante o povão. Aquele que a esquerda rotula de “coxinha” é na verdade quem goza do respeito popular. Enquanto isso, são os que se dizem representantes dos pobres, os “intelectuais”, jornalistas e artistas, que partem para ataques cada vez mais violentos contra o prefeito.

Em evidência aqui está o mesmo tipo de fenômeno que explica Trump e o Brexit: essa elite “progressista” perdeu completamente o elo com a realidade, pois vive numa bolha e enxerga o povo somente como uma abstração.

O caso dos pichadores é sintomático. O povo quer cidade limpa, quer a sensação de lei e ordem. Mas os “intelectuais” defendem os marginais, que chamam de “artistas”, enquanto suas próprias casas continuam protegidas dos mesmos pichadores que defendem. A hipocrisia é total, e todos já se deram conta disso. É por essa razão que Doria conta com amplo apoio em sua cruzada contra esses delinquentes, enquanto um juiz socialista decide rasgar a lei que deveria zelar para fazer ativismo ideológico, prejudicando milhões de cidadãos decentes.

O fenômeno não é novo, mas sua dimensão sim, graças às redes sociais. A esquerda fala em nome dos pobres e das “minorias”, mas na prática prega bandeiras que prejudicam essas pessoas. Enquanto isso, aqueles retratados como monstros terríveis por essa esquerda são os que realmente despertam aplausos do povo. Só resta à esquerda chorar no Facebook e atacar a democracia e esses “alienados” todos que preferem a direita.

Doria conta com amplo apoio em sua cruzada contra pichadores, enquanto um juiz socialista rasga a lei para fazer ativismo ideológico, prejudicando cidadãos decentes

Dá-lhe, Dória!
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Offline Gauss

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #154 Online: 18 de Fevereiro de 2017, 17:16:46 »
Se Dória realmente concorrer em 2018 e for eleito, ele faria um governo completamente diferente do de Trump. Seria provavelmente um governo focado em um mercado mais livre, focado na busca de capital estrangeiro, provavelmente aberto à imigração. Seria também um governante que focaria em fatos, e não em falsas verdades.


Não. O único político brasileiro que pode ser comparado com Trump é Bolsonaro  (e Lula em determinado ponto/aspecto, principalmente o econômico). Dois falastrões ignorantes, que focam apenas em falar inverdades em vários assuntos e atacar a turminha também debiloide da Justiça Social/Progressismo.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gabarito

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #155 Online: 18 de Fevereiro de 2017, 17:28:46 »
Se Dória realmente concorrer em 2018 e for eleito, ele faria um governo completamente diferente do de Trump. Seria provavelmente um governo focado em um mercado mais livre, focado na busca de capital estrangeiro, provavelmente aberto à imigração. Seria também um governante que focaria em fatos, e não em falsas verdades.


Não. O único político brasileiro que pode ser comparado com Trump é Bolsonaro  (e Lula em determinado ponto/aspecto, principalmente o econômico). Dois falastrões ignorantes, que focam apenas em falar inverdades em vários assuntos e atacar a turminha também debiloide da Justiça Social/Progressismo.

Acho que Dória vai ficar na prefeitura, apesar de talvez ter cacife para ganhar uma eleição a presidente.
Mas acho que ele não vai se queimar em não cumprir promessa e vai baixar o fogo em SPaulo, pelo menos em 2018.
Ele disse que ficaria até o fim do mandato.

E concordo com você sobre um governo aberto a investimentos e mercado livre que ele implementaria.
Uma maravilhosa surpresa que apareceu em SPaulo.

Offline Pasteur

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #156 Online: 18 de Fevereiro de 2017, 23:38:11 »


Dá-lhe, Trump!

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Offline Pasteur

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #157 Online: 19 de Fevereiro de 2017, 01:07:43 »
Citação de: João Dória
Se eu morasse na América, votaria na Hillary.

 :ok:

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #158 Online: 19 de Fevereiro de 2017, 06:17:09 »
Se Dória realmente concorrer em 2018 e for eleito, ele faria um governo completamente diferente do de Trump. Seria provavelmente um governo focado em um mercado mais livre, focado na busca de capital estrangeiro, provavelmente aberto à imigração. Seria também um governante que focaria em fatos, e não em falsas verdades.


Não. O único político brasileiro que pode ser comparado com Trump é Bolsonaro  (e Lula em determinado ponto/aspecto, principalmente o econômico). Dois falastrões ignorantes, que focam apenas em falar inverdades em vários assuntos e atacar a turminha também debiloide da Justiça Social/Progressismo.

Acho que Dória vai ficar na prefeitura, apesar de talvez ter cacife para ganhar uma eleição a presidente.
Mas acho que ele não vai se queimar em não cumprir promessa e vai baixar o fogo em SPaulo, pelo menos em 2018.
Ele disse que ficaria até o fim do mandato.

E concordo com você sobre um governo aberto a investimentos e mercado livre que ele implementaria.
Uma maravilhosa surpresa que apareceu em SPaulo.




Minha opinião pessoal é que o Dória deveria candidatar-se para governador do estado de São Paulo.  Mas um obstáculo que vejo é o descasamento das eleições para governador e o final do mandato de prefeito.  O ideal seria que fossem no mesmo ano.  De forma que o Dória poderia cumprir o seu mandato de prefeito.   Outros possíveis obstáculos são os jogos de poder internos do partido. Tem gente dentro do próprio partido que não deve gostar dessa ideia, pois já deve estar de olho no governo  do Tucanistão     :D     de São Paulo.



Offline Shadow

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #160 Online: 25 de Fevereiro de 2017, 13:52:21 »


Dá-lhe, Trump!

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Offline Entropia

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #161 Online: 25 de Fevereiro de 2017, 19:39:15 »
http://veja.abril.com.br/brasil/ano-que-vem-pode-ser-o-ultimo-carnaval-publico-diz-doria/

Citar
O prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou nesta sexta-feira que pretende privatizar o sambódromo do Anhembi até o Carnaval de 2019. Ele disse que já existem interessados na compra do bem municipal, que todos os anos é palco do Carnaval de São Paulo.

Se for verdade será 100% sonho neoliberal paulistano!




Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #162 Online: 25 de Fevereiro de 2017, 21:30:43 »
Mas liberal que é liberal mesmo tem que gostar de carnaval. Quem não gosta de carnaval é conservador, daqueles bem carola, que acha que as marchinhas não podem ter teor sexual ou politicamente incorreto.

[/troll]

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #163 Online: 08 de Março de 2017, 08:24:00 »
Doria Gray e as leis do poder, por Eliane Brum


O Jornal de todos Brasis

SEG, 09/01/2017 - 14:09

ATUALIZADO EM 09/01/2017 - 15:27


Jornal GGN - Em sua coluna no El País, a escritora Eliane Brum procurar analisar o novo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), sob a ótica do livro que foi citado em sua posse: as 48 Leis do Poder, de Robert Greene.


Greene já chegou a ser considerado como o ‘novo Maquiavel’ e sua obra, classificada como como a “Bíblia dos Psicopatas”, traz leis como “Um gesto sincero e honesto encobrirá dezenas de outros desonestos”, ou “Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos”.


 ​
A colunista do El País afirma que a aparição do prefeito nas operações de limpeza da cidade trazem um aprofundamento “muito pior” do populismo do século XX, no qual, hoje, a política é reduzida ao entretenimento e a população se torna somente uma plateia de claque de auditória.

Leia a coluna completa abaixo:

Do El País

Doria Gray e as leis do poder


Como compreender o novo prefeito de São Paulo a partir do seu livro de cabeceira


Faça os outros trabalharem por você, mas sempre fique com o crédito. Use a sabedoria, o conhecimento e o esforço físico dos outros em causa própria. Não só essa ajuda lhe economizará um tempo e uma energia valiosos, como lhe dará uma aura divina de eficiência e rapidez. No final, seus ajudantes serão esquecidos e você será lembrado. Não faça você mesmo o que os outros podem fazer por você.


Esta é a Lei 7 de um livro que se tornou obrigatório para compreender o novo prefeito de São Paulo, João Doria(PSDB). Há mais 47 mandamentos desta estirpe. A leitura pode ajudar seus eleitores a entender o homem a quem deram o poder de comandar a maior cidade do Brasil e a população a compreender esse tipo ascendente de político – e ascendente não só no Brasil, mas no mundo, como a vitória de Donald Trump demonstrou – que se anuncia como não político.


Em seu discurso de posse, em 1 de janeiro, Doria dirigiu-se a seu padrinho, Geraldo Alckmin (PSDB), e citou a lei 28: “E finalizo, governador, citando uma frase de Robert Greene, que escreveu, o senhor que gosta de boas citações, As 48 Leis do Poder. Disse Green: ‘Sejamos ousados, qualquer erro cometido com ousadia é facilmente corrigido com mais ousadia. Todos admiram os corajosos. Ninguém louva os covardes’”.

É comum políticos citarem frases e autores ao tomar posse de seus cargos públicos. Sempre dá “um lustro”. Mas como escolher, entre toda a literatura mundial de ficção e não ficção, o conhecimento impresso através dos séculos, qual é o livro e o autor que merecem ser eleitos tanto para representar a apoteose pessoal de cada um como para ilustrar o momento histórico diante das câmeras?


Doria, que parece acreditar ser uma versão atual de “Príncipe”, citou um autor que já foi chamado de o “novo Maquiavel”

É preciso admirar muito autor e livro, tanto por acreditar que citá-los vai agregar valor a si mesmo como porque estará se juntando a eles em discurso que, bom ou ruim, é de imediato registrado na história. Assim, a maioria prefere optar por obras e autores já consagrados pela fortuna crítica, podendo citar um filósofo como Sêneca ou um escritor como Guimarães Rosa. Mas como Doria, “o ousado”, ousa, “porque todos admiram os corajosos”, arriscou-se a Robert Greene.


É mais do que significativa a escolha de Doria, que pelo seu comportamento parece acreditar ser uma versão atual de “Príncipe”, de citar um autor que já foi chamado de “o novo Maquiavel”, assim como um best-seller internacional. E também é significativo que o faça olhando para seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin que, como diz o afilhado, “gosta de boas citações”.


Vejamos as “boas citações” do livro indicado pelo novo prefeito de São Paulo. A Lei 12, por exemplo: “Um gesto sincero e honesto encobrirá dezenas de outros desonestos. Até as pessoas mais desconfiadas baixam a guarda diante de atitudes francas e generosas. (...) Uma vez que a sua honestidade seletiva as desarma, você pode enganá-las e manipulá-las à vontade”.


“Mantenha os outros em estado latente de terror”, diz o livro de cabeceira do prefeito


Ou a Lei 27: “Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos. As pessoas têm um desejo enorme de acreditar em alguma coisa. Torne-se o foco desse desejo oferecendo a elas uma causa, uma nova fé para seguir. Use palavras vazias de sentido, mas cheias de promessas (...) Dê aos seus novos discípulos rituais a serem cumpridos, peça-lhes que se sacrifiquem por você”.


Ou ainda a Lei 17: “Mantenha os outros em um estado latente de terror. Cultive uma atmosfera de imprevisibilidade. Os homens são criaturas de hábitos, com uma necessidade insaciável de ver familiaridade nos atos alheios. A sua previsibilidade lhes dá um senso de controle. Vire a mesa: seja deliberadamente imprevisível. O comportamento que parece incoerente ou absurdo os manterá desorientados, e eles vão ficar exaustos tentando explicar seus movimentos. Levada ao extremo, esta estratégia pode intimidar e aterrorizar”.


Ninguém pense que Robert Greene e suas 48 leis dos poder são apenas uma reciclagem mal ajambrada de clássicos do ramo, como o O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1649-1527), ou A Arte da Guerra, de Sun Tzu (séc IV a.C). O livro, lançado em 1998, é a realização de tudo o que prega. A edição é vistosa – no Brasil, ele saiu pela Rocco, com a palavra “Poder” escrita em dourado na capa. E permite várias entradas para a leitura. Os textos são curtos, a estrutura é clara, o alinhamento é arejado e o uso de duas cores destaca a organização.


Cada capítulo apresenta o enunciado da lei, seguido pelo resumo da lei, sob o título “julgamento”. E então “a lei observada” e/ou “a lei transgredida”, com histórias saborosas de personagens históricos tão díspares quanto Galileu e Mata Hari – e a sua interpretação. Não é necessário preocupar-se com reflexões próprias: as laterais, onde muita gente costuma fazer anotações a lápis no caso de livros impressos, já estão ocupadas com provérbios e citações sobre o tema. Em seguida, vêm “as chaves do poder”, uma análise da lei e sua potência. Por fim, “o inverso”, um curto tópico que protege o autor de qualquer problema que o leitor possa vir a ter ao seguir aquele mandamento. Afinal, pode haver momentos em que a melhor escolha é fazer exatamente o contrário.


A Lei 6, por exemplo, determina: “Chame atenção a qualquer preço. Julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê não conta. Não fique perdido no meio da multidão, portanto, ou mergulhado no esquecimento. Destaque-se. Fique visível a qualquer preço”.


Inspirado por ela, seria possível criar uma parábola num país de ficção: “O mandatário de uma cidade bem grande quer ser visto todo dia e o dia inteiro, porque planeja alcançar cargos ainda mais elevados, à altura do Príncipe que acredita ser, e ocupar palácios ainda mais grandiosos. Como já seguiu a Lei 29, que manda planejar cada passo e antecipar todos os reveses e obstáculos para que outros não fiquem com os louros no seu lugar, este mandatário sabe que ficar labutando entre quatro paredes não rende nenhuma imagem. Sem contar as instalações francamente aquém de sua pessoa em comparação com seu próprio castelo, um dos dez maiores da cidade tão desigual, que já conseguiu erguer seguindo com prodigioso afinco todas as 48 leis. Assim, este mandatário convoca os narradores e promove pelo menos um espetáculo por dia, quando não por hora. Como ele já convive com os ricos e os poderosos, os barões e os bispos, com a desenvoltura de um peixe dourado num aquário de cristal blindado, ele aposta em aparecer ao lado dos ‘humildes’ e dos ‘simples’, porque é desta massa pobre e cinzenta que vem a vitória nas urnas. Algo rápido, como postar-se junto a trabalhadores que ganham salário de fome para trilhar quilômetros diários limpando o lixo das ruas da vasta cidade. E então, duas vassouradas e 10 segundos que depois se transformam em horas e horas de repetições nas telas de todos os tamanhos. Algo capaz de garantir uma imagem-símbolo, mas sem contaminá-lo, afinal a Lei 10 alerta: ‘A miséria alheia pode matar você (...) Associe-se aos felizes e afortunados’. Este mandatário cerca-se ainda de alguns expoentes de outros reinos porque, enquanto não puder esmagá-los, eles não só lhe agregam valor como são neutralizados. Em especial se forem inimigos, já que a Lei 2 é taxativa: 'Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos”. Sem contar a imagem de conciliador que vai consolidando em sua escalada do poder'.


O leitor passa a acreditar que ele e Napoleão são almas gêmeas separadas por oceanos de tempo


Esta parábola poderia integrar uma nova edição de As 48 Leis do Poder. Cada mandamento do livro é ilustrado com curtos episódios históricos, como nos antigos almanaques, e até mesmo com fábulas como as de Esopo e provérbios sufis. Parece haver sempre um provérbio sufi neste tipo de livro, aliás. O escritor best-seller convoca pensadores de todas as épocas históricas para trabalhar para ele e deixá-lo rico.


Robert Greene conhece profundamente o seu público. Há personagens famosos, que frequentam o imaginário coletivo. Estes servem para que o leitor não se sinta burro. Ao deparar-se com um nome que conhece, o leitor já entra na obra sentindo-se um iniciado. E, portanto, com muito mais boa vontade. Ao mesmo tempo, qualquer prurido que possa ter diante da podridão exalada pelo mandamento é anulado pela relação manipulada com grandes nomes da história. Logo, o seguidor passa a acreditar que ele e Napoleão são almas gêmeas separadas apenas por oceanos de tempo.


Mas Greene tem o cuidado de selecionar também episódios mais obscuros, assim como autores menos conhecidos do grande público. Afinal, ele precisa mostrar que trabalhou um pouco e que se difere dos numerosos concorrentes no gênero autoajuda para déspotas. E seu leitor precisa sentir que está aprendendo algo. Desta maneira, ao encontrar um nome como Baltasar Gracián (1601-1658), os seguidores de seus mandamentos têm a impressão de que estão ganhando uma certa erudição. Tudo isso com textos curtos, que não exigem esforço e podem ser lidos salteados.


O livro citado pelo prefeito de uma das maiores cidades do mundo já foi definido como a “Bíblia dos Psicopatas”. Mas, quando lhe acusam de estar promovendo o pior, Robert Greene se limita a dizer: “Eu não sou mau, sou apenas realista”. Logo, quem o critica é um tolo, porque não percebe o mundo real – ou um dissimulado, porque finge não percebê-lo. Ser escroto, neste caso, é convertido num ato de honestidade. Ainda que as pessoas não precisem ficar sabendo, como alerta a Lei 3: “Envolva-as em bastante fumaça e, quando elas perceberem as suas intenções, será tarde demais”.


“Aparente ser um modelo de decência enquanto está sendo um consumado manipulador”, aconselha o livro conhecido como “Bíblia dos Psicopatas”


Logo no prefácio, o grande compilador já se antecipa e procura bloquear qualquer ataque que possa receber. Investe vários parágrafos para reduzir todas as pessoas que possam considerar as 48 leis um exemplo de cinismo e corrosão ética a manipuladores piores e ainda mais furtivos. Robert Greene explica ao leitor que hoje o mundo se assemelha muito à antiga corte aristocrática: “Tudo deve parecer civilizado, decente, democrático e justo. Mas, se obedecermos com muita rigidez a estas regras, (...) somos esmagados pelos que estão ao nosso redor e não são assim tão tolos”.


E, em seguida: “Por fora você deve aparentar que é uma pessoa de escrúpulos, mas, por dentro, a não ser que você seja um tolo, vai aprender logo a fazer o que Napoleão aconselhava: calçar a sua mão de ferro com uma luva de veludo”. E ainda: “A fraude e o disfarce não devem ser vistos como feios e imorais. Todas as interações humanas exigem que se trapaceie em muitos níveis”. E segue: “Treinando para ser dissimulado, você prospera na corte moderna, aparentando ser um modelo de decência enquanto está sendo um consumado manipulador”.


Numa entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicada em 2012, Greene alegou que a maioria dos e-mails que recebe são de jovens dizendo que usam seu livro para entender como pessoas manipuladoras agem e aprender a se proteger delas. Mas ele também admite que o livro ajuda alguns canalhas a mergulhar no território da sociopatia, o que faria com que ele se sentisse mal. Mais importante do que saber se Greene convenientemente se protege na dubiedade, seguindo as leis do seu livro, enquanto segue ganhando dinheiro com suas cartilhas sobre como esmagar pessoas e alcançar o poder, é saber o que se passa no nosso vasto quintal. Ao evocar o livro em sua posse, o que o prefeito de São Paulo diz? E para quem?


Doria galgou uma longa escadaria esforçando-se para ser “o cortesão perfeito” dos eventos que promovia reunindo os ricos e os poderosos do país. Lembra o cortesão da corte contemporânea da Lei 24: “O cortesão perfeito prospera num mundo onde tudo gira em torno do poder e da habilidade política. Ele domina a arte da dissimulação; ele adula, cede aos superiores, e assegura o seu poder sobre os outros da forma mais gentil e dissimulada. Aprenda e aplique as leis da corte e não haverá limites para a sua escalada na corte”.


Quando Doria empunhou a vassoura para produzir uma imagem-símbolo em sua primeira segunda-feira no comando de São Paulo foi comparado a Jânio Quadros, o prefeito do “varre, varre vassourinha, varre, varre a bandalheira”, entre outras pirotecnias. Mas este não é o populismo do século 20. O que se assiste hoje é muito, mas muito pior. É a política reduzida ao entretenimento. Cabe à população ocupar o lugar não de cidadãos, mas de plateia. De claque de auditório. Por isso o verbo “assistir” é tão exato. A passividade é rompida apenas para ser reforçada, ao apertar o botão de “curtir”.


Sobre vassouras e mãos limpas, a propósito, há um mandamento específico. É a Lei 26: “Você deve parecer um modelo de civilidade e eficiência. Suas mãos não se sujam com erros e atos desagradáveis. Mantenha essa aparência impecável fazendo os outros de joguete e bode expiatório para disfarçar a sua participação”.


Na sexta-feira (6/1), duas figuras que costumam ser relacionadas aos direitos humanos, o Padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, e o vereador Eduardo Suplicy (PT), foram reduzidas a jurados de programa de auditório. O show era de Doria, que convocou a imprensa para anunciar que havia conseguido emprego para uma única pessoa: o irmão do ambulante espancado e morto no metrô de São Paulo no Natal.


Para quem consegue se distanciar do palco e lembrar a tragédia real, tanto a da família do homem assassinado quanto a da corrupção do espaço público em prol do espetáculo, as imagens produzidas são um show de horrores. Mas a Lei 25 é cristalina: “Seja senhor da sua própria imagem, em vez de deixar que os outros a definam para você. Incorpore artifícios dramáticos aos gestos e ações públicas – seu poder se fortalecerá e sua personagem parecerá maior do que a realidade”.

Pode ser complementada ainda pela Lei 37: “Imagens surpreendentes e grandes gestos simbólicos criam uma aura de poder – todos reagem a eles. Encene espetáculos para os que o cercam, repletos de elementos visuais interessantes e símbolos radiantes que realcem a sua presença. Deslumbrados com as aparências, ninguém notará o que você realmente está fazendo”.


Ao testemunhar Doria arregimentando para seus espetáculos figuras públicas que até pouco tempo o criticavam, quando não empregando-as, é inevitável lembrar a Lei 5: “(...) Aprenda a destruir seus inimigos minando as suas próprias reputações. Depois, afaste-se e deixe a opinião pública acabar com eles”. Há ainda a 21: “Faça-se de otário para pegar os otários”.


Se Geraldo Alckmin acolher a indicação literária do afilhado, poderá descobrir-se identificado com uma vaca. Diz a Lei 23: “Ao procurar fontes de poder para promovê-lo, descubra um patrono-chave, a vaca cheia de leite que o alimentará durante muito tempo”. Em caso de dúvida, a número 1 é também bastante esclarecedora: “Não ofusque o brilho do mestre. (...) Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”. Isso, como o autor alerta, apenas até o Mestre tornar-se uma “estrela cadente”. Neste caso, ele aconselha: “Não tenha misericórdia”. Mas, enquanto isso não acontece, “a melhor maneira de se proteger é ser tão fluido e amorfo como a água”.


Ao encarar o retrato de Doria Gray em todas as telas, com seu sorriso de dentes tão brancos, é inevitável pensar se há um outro escondido em algum lugar, respirando no escuro.



http://jornalggn.com.br/noticia/doria-gray-e-as-leis-do-poder-por-eliane-brum

« Última modificação: 08 de Março de 2017, 08:36:37 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #164 Online: 08 de Março de 2017, 08:35:53 »

O texto é um ótimo alerta  para  e uma ótima lembrança  para não se esquecer da realidade do mundo sujo do poder.


« Última modificação: 08 de Março de 2017, 08:38:53 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #165 Online: 08 de Março de 2017, 08:37:21 »


Será que o mestre vaca  vai aceitar que seu brilho seja ofuscado ?     :D



Offline Geotecton

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #166 Online: 08 de Março de 2017, 08:40:18 »
O texto é um ótimo alerta  para  e uma ótima lembrança  para não se esquecer da ralidade do mundo sujo do poder.

Sim, concordo.

Interessante que o texto não foi publicado quando o maior entre todos os manipuladores e hipócritas estava no poder.

Porquê?

Simples, provavelmente a autora e o dono do blog faziam parte da 'folha de pagamento' dele.
Foto USGS

Offline DDV

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #167 Online: 08 de Março de 2017, 08:40:32 »


Será que o mestre vaca  vai aceitar que seu brilho seja ofuscado ?     :D




Vai porque o PSDB não é uma organização autocrática piramidal. Ele não manda sozinho e não teria poder pra impedir o rolo compressor Dória se essa for a vontade da maioria dos membros do partido.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #168 Online: 08 de Março de 2017, 08:43:00 »
O texto é um ótimo alerta  para  e uma ótima lembrança  para não se esquecer da ralidade do mundo sujo do poder.

Sim, concordo.

Interessante que o texto não foi publicado quando o maior entre todos os manipuladores e hipócritas estava no poder.

Porquê?

Simples, provavelmente a autora e o dono do blog faziam parte da 'folha de pagamento' dele.

Normal. São os jogos do PODER.  :hihi:

O próprio JJ faz jogos de PODER aqui no fórum o tempo todo, ao usar 2 pesos e 2 medidas a depender do político.
« Última modificação: 08 de Março de 2017, 08:54:55 por Geotecton »
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #169 Online: 08 de Março de 2017, 08:52:37 »


Será que o mestre vaca  vai aceitar que seu brilho seja ofuscado ?     :D




Vai porque o PSDB não é uma organização autocrática piramidal. Ele não manda sozinho e não teria poder pra impedir o rolo compressor Dória se essa for a vontade da maioria dos membros do partido.


Você realmente apostaria forte nisso ?

O Tucano mor do Tucanistão  é  um tolo  que será passado para trás pelo seu incipiente correligionário ?




Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #170 Online: 08 de Março de 2017, 09:11:07 »
O texto é um ótimo alerta  para  e uma ótima lembrança  para não se esquecer da ralidade do mundo sujo do poder.

Sim, concordo.

Interessante que o texto não foi publicado quando o maior entre todos os manipuladores e hipócritas estava no poder.

Porquê?

Simples, provavelmente a autora e o dono do blog faziam parte da 'folha de pagamento' dele.


Se for, não deixa de ser normal,  pois  dinheiro  é  um grande  incentivo,  e  da economia sabemos que pessoas são movidas a incentivos (ou pessoas reagem a incentivos).



$$$$$$$$$$$$$$$$$



« Última modificação: 08 de Março de 2017, 09:13:13 por JJ »

Offline DDV

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #171 Online: 08 de Março de 2017, 09:13:05 »
O texto é um ótimo alerta  para  e uma ótima lembrança  para não se esquecer da ralidade do mundo sujo do poder.

Sim, concordo.

Interessante que o texto não foi publicado quando o maior entre todos os manipuladores e hipócritas estava no poder.

Porquê?

Simples, provavelmente a autora e o dono do blog faziam parte da 'folha de pagamento' dele.


Se for, não deixa de ser normal,  pois  dinheiro  é  um grande  incentivo,  e  da economia sabemos que pessoas são movidas a incentivos.









 :histeria: :histeria:

JJ, você está se tornando um dos foristas mais engraçados daqui.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #172 Online: 08 de Março de 2017, 09:23:28 »
Seria curioso alguém fazer uma compilação de analogias com Lula e Dilma (ou Haddad), dos mesmos pontos do livro "48 leis do PODER". Preferencialmente de forma mais sucinta e sem rodeios, exceto talvez se houver a possibilidade de citar só um ou outro trecho mas mudando um ou outro termo de forma cômica.


Também seria engraçado tentar sugerir que houve alguma confusão entre Dorian Gray e o "Grey" de "50 tons de cinza", mesmo que for forçado.

Offline _Juca_

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #173 Online: 08 de Março de 2017, 10:56:49 »
Seria curioso alguém fazer uma compilação de analogias com Lula e Dilma (ou Haddad), dos mesmos pontos do livro "48 leis do PODER". Preferencialmente de forma mais sucinta e sem rodeios, exceto talvez se houver a possibilidade de citar só um ou outro trecho mas mudando um ou outro termo de forma cômica.


Também seria engraçado tentar sugerir que houve alguma confusão entre Dorian Gray e o "Grey" de "50 tons de cinza", mesmo que for forçado.

Eu já disse que o Dória é bem parecido com o Lula no quesito propaganda. Mas isso não importa muito, importa saber o que ele pensa sobre distribuição de renda, economia, política externa, políticas sociais, etc já que deve ser o candidato tucano/Veja/Estadão para 2018.

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #174 Online: 08 de Março de 2017, 11:58:00 »
JJ, você está se tornando um dos foristas mais engraçados daqui.


DDV,

Desde que "engraçado" não tenha tido a conotação de palhaço (ou coisa semelhante),  então tá bom.  Seja como for não acho que o que eu afirmei seja falso, certamente é verdade,  e  é  realista.



« Última modificação: 08 de Março de 2017, 13:25:01 por JJ »

 

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