Autor Tópico: Governo Dória em São Paulo  (Lida 26007 vezes)

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Offline DDV

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #200 Online: 11 de Março de 2017, 16:20:48 »
É pra já:
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Grupo pede que Justiça proíba Doria de receber doações de empresas
Facetas' de Doria
10/03/2017 17h28


Aliás, ganha um doce quem adivinhar quem são os incomodados com o prefeito a ponto de procurar a Justiça para impedir o cara de proporcionar melhores condições aos moradores e cidadãos da cidade.
Esse tipo de gente nunca se importou com os mais pobres. O discurso é só o que têm, mas as ações o negam.

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Esquerdistas querem que a prefeitura seja ruim com os pobres só para poderem criticá-la

Como publicamos há pouco, aqui, militantes ligados a Rede Sustentabilidade, o partido de Marina Silva e eterna linha auxiliar do PT, entraram na Justiça para proibir a prefeitura de São Paulo de receber doações de empresários. O objetivo alegado por eles é o de evitar a relação entre empresas e governo, algo com que aparentemente não se importavam tanto assim enquanto o PT estava no poder, com Dilma e Lula, mantendo relações promíscuas e corruptas com diversas empresas.

Claro que isso é um engodo. O objetivo mesmo é prejudicar os avanços que Doria tem feito a frente da prefeitura paulistana, que com suas parcerias público-privadas reduziu imensamente as filas por exames médicos, resolveu parcialmente o problema dos moradores de rua – e pretende avançar nesse sentido – e dentre outras coisas conquistou rapidamente a popularidade por, justamente, ouvir aquilo que as pessoas realmente querem.

É um tipo meio repulsivo de política, mas é comum no Brasil. O fato de Doria fazer oposição à extrema-esquerda leva a atitudes degeneradas e cruéis como esta. Para a REDE, é melhor que a prefeitura vá mal, é melhor que ela não consiga resolver os problemas dos mais pobres, pois assim eles poderão criticar o prefeito. Se Haddad tivesse feito algo tão bom assim eles jamais teriam criticado ou atuado contra, muito pelo contrário, fariam até propaganda sobre os feitos. Em vez disso o ex-prefeito parecia mais interessado em pintar ciclofaixa em cima de buracos na rua ou bloquear passagem em avenida para piorar o já ruim trânsito da capital.

Rola também um pouquinho de inveja, é claro. Haddad foi humilhantemente derrotado justamente nas periferias da cidade, uma vez que sua gestão só serviu para atender o desejo de pseudo-intelectuais baratos e artistas de meia tigela. O Zé do bairro, o João da padaria e a Dona Dulce da lojinha nunca foram realmente atendidos pela gestão petista. Como é que ficará a cara dessa gente toda que finge defender os pobres quando, no fim de 2020, Doria ainda tiver a mesma aprovação que tem hoje ou até mais?

É isso que eles querem evitar!

Cada vez mais me convenço que a esquerda não tá nem aí para os pobres, querem mesmo só o poder. Fora do poder, querem que os pobres se fodam.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Lorentz

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #201 Online: 11 de Março de 2017, 18:09:40 »
Cada vez mais me convenço que a esquerda não tá nem aí para os pobres, querem mesmo só o poder. Fora do poder, querem que os pobres se fodam.

Interessante é que a esquerda é o meio para o fim, que é ajudar os pobres a melhorar a condição de vida. Chega a um ponto que as pessoas criam um apego religioso ao meio a ponto de desejar que o fim nunca seja atingido, apenas para perpetuar essa busca e esse movimento. Parece que só é possível ajudar os pobres do jeito deles.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #202 Online: 12 de Março de 2017, 03:51:30 »
Se a miséria diminuir acabarão com o próprio negócio.

Como nas igrejas, Jesus está voltando mas nunca chega para não fechar a torneira.

Offline Gabarito

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #203 Online: 14 de Março de 2017, 22:00:50 »
Uma mudança radical na forma de governar.

João Dória está mostrando o que de fato importa na condução dos serviços públicos em uma cidade.
Qual foi outro prefeito que fez o que ele vem fazendo, que começa a agenda de trabalho às 7 ou, no máximo 8 da manhã, cobra multa de secretário que se atrasa, se mistura entre os garis e pega no ancinho, que lava muro e apaga pichação e ainda anda de ônibus e deixa recomendações para melhoria?

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O Fiscal tentou fazer Doria pegar um veículo mais moderno, mas ele esperou um veículo comum.
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Durante vistoria em ônibus, empresa tentou enrolar Doria, mas não funcionou



João Doria, prefeito de São Paulo tem fiscalizado as linhas de ônibus sem avisar antes, para checar como estão as coisas. Depois disso, ele faz uma análise da viagem e recomendações aos responsáveis.

Mas ontem, 13, o fiscal de uma empresa, ao saber que o prefeito estava lá, tentou fazer com que ele pegasse um ônibus mais moderno. Porém, não deu certo, Doria foi avisado e pegou um veículo comum, que todos os outros passageiros pegam.

O prefeito percorreu o trajeto da periferia ao centro e criticou várias coisas, como a longa espera, e a sujeira nos ônibus.

E ele transmitiu ao vivo em seu perfil, confira:

https://www.facebook.com/jdoriajr/videos/1374774089246065/


Não vai ter jeito da esquerda sabotar o trabalho dele.
A fila do Corujão da Saúde dá mostras de que cumprirá todo o cronograma previsto, contrariando os ditos "especialistas" enviesados.

Offline Gabarito

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #204 Online: 14 de Março de 2017, 22:11:33 »
Impressionante, mas como tem jornalista que defende pichador.
Mesmo o prefeito fazendo a distinção entre pichação e grafite e com um programa que promove a verdadeira expressão artística que é o grafite, ainda assim o jornalista acha que sujeira e vandalismo em propriedade privada, como são as fachadas e muros de pequenos empresários e moradores, deve ser tolerado.

Mas eles encontraram quem fala exatamente o que deve ser dito:

<a href="https://www.youtube.com/v/90a_eMmC93w" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/90a_eMmC93w</a>

Dá-lhe Dória!
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(2017 promete ser ainda mais divertido que 2016)

Offline Geotecton

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #205 Online: 14 de Março de 2017, 22:14:00 »
Torço para que o Dória faça um trabalho exemplar e cumpra integralmente o seu mandato.

Se ele fizer isto e concorrer a um cargo para o executivo federal na sequência, eu voto nele.
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Offline Shadow

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #206 Online: 14 de Março de 2017, 22:40:47 »
Impressionante, mas como tem jornalista que defende pichador.
Mesmo o prefeito fazendo a distinção entre pichação e grafite e com um programa que promove a verdadeira expressão artística que é o grafite, ainda assim o jornalista acha que sujeira e vandalismo em propriedade privada, como são as fachadas e muros de pequenos empresários e moradores, deve ser tolerado.

Mas eles encontraram quem fala exatamente o que deve ser dito:

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Ele não defende pichador. Defenderia o capeta desde que fosse contra Doria. E tem suas razõe$...

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/tesoureiro-de-dilma-repassou-r-16-milhoes-a-grafica-fantasma-de-dois-irmaos-de-kennedy-alencar/
Tesoureiro de Dilma repassou R$ 16 milhões a gráfica fantasma de dois irmãos de Kennedy Alencar
Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, repassou mais de R$ 16 milhões a uma gráfica fantasma de Beckembauer Rivelino de Alencar e Muller de Alencar, irmãos do jornalista governista Kennedy Alencar
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Offline Agnoscetico

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #207 Online: 15 de Março de 2017, 00:17:34 »
E agora aula de geoglobalismo com direito a crítica a Dória, feita pelo catarinense Maro-sem-cabelo, por ele supostamente estar buscando privatização através de fontes da península árabe (arabofobia?).

É, não tem jeito, até quando vai ter liberal apoiando conservador nessa e em outras?

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Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #209 Online: 21 de Março de 2017, 09:06:33 »

Doria Gray e as leis do poder


Como compreender o novo prefeito de São Paulo a partir do seu livro de cabeceira


Faça os outros trabalharem por você, mas sempre fique com o crédito. Use a sabedoria, o conhecimento e o esforço físico dos outros em causa própria. Não só essa ajuda lhe economizará um tempo e uma energia valiosos, como lhe dará uma aura divina de eficiência e rapidez. No final, seus ajudantes serão esquecidos e você será lembrado. Não faça você mesmo o que os outros podem fazer por você.



Esta é a Lei 7 de um livro que se tornou obrigatório para compreender o novo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Há mais 47 mandamentos desta estirpe. A leitura pode ajudar seus eleitores a entender o homem a quem deram o poder de comandar a maior cidade do Brasil e a população a compreender esse tipo ascendente de político – e ascendente não só no Brasil, mas no mundo, como a vitória de Donald Trump demonstrou – que se anuncia como não político.


Em seu discurso de posse, em 1 de janeiro, Doria dirigiu-se a seu padrinho, Geraldo Alckmin (PSDB), e citou a lei 28: “E finalizo, governador, citando uma frase de Robert Greene, que escreveu, o senhor que gosta de boas citações, As 48 Leis do Poder. Disse Green: ‘Sejamos ousados, qualquer erro cometido com ousadia é facilmente corrigido com mais ousadia. Todos admiram os corajosos. Ninguém louva os covardes’”.


É comum políticos citarem frases e autores ao tomar posse de seus cargos públicos. Sempre dá “um lustro”. Mas como escolher, entre toda a literatura mundial de ficção e não ficção, o conhecimento impresso através dos séculos, qual é o livro e o autor que merecem ser eleitos tanto para representar a apoteose pessoal de cada um como para ilustrar o momento histórico diante das câmeras?


Doria, que parece acreditar ser uma versão atual de “Príncipe”, citou um autor que já foi chamado de o “novo Maquiavel”


É preciso admirar muito autor e livro, tanto por acreditar que citá-los vai agregar valor a si mesmo como porque estará se juntando a eles em discurso que, bom ou ruim, é de imediato registrado na história. Assim, a maioria prefere optar por obras e autores já consagrados pela fortuna crítica, podendo citar um filósofo como Sêneca ou um escritor como Guimarães Rosa. Mas como Doria, “o ousado”, ousa, “porque todos admiram os corajosos”, arriscou-se a Robert Greene.


É mais do que significativa a escolha de Doria, que pelo seu comportamento parece acreditar ser uma versão atual de “Príncipe”, de citar um autor que já foi chamado de “o novo Maquiavel”, assim como um best-seller internacional. E também é significativo que o faça olhando para seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin que, como diz o afilhado, “gosta de boas citações”.

Vejamos as “boas citações” do livro indicado pelo novo prefeito de São Paulo. A Lei 12, por exemplo: “Um gesto sincero e honesto encobrirá dezenas de outros desonestos. Até as pessoas mais desconfiadas baixam a guarda diante de atitudes francas e generosas. (...) Uma vez que a sua honestidade seletiva as desarma, você pode enganá-las e manipulá-las à vontade”.


“Mantenha os outros em estado latente de terror”, diz o livro de cabeceira do prefeito


Ou a Lei 27: “Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos. As pessoas têm um desejo enorme de acreditar em alguma coisa. Torne-se o foco desse desejo oferecendo a elas uma causa, uma nova fé para seguir. Use palavras vazias de sentido, mas cheias de promessas (...) Dê aos seus novos discípulos rituais a serem cumpridos, peça-lhes que se sacrifiquem por você”.


Ou ainda a Lei 17: “Mantenha os outros em um estado latente de terror. Cultive uma atmosfera de imprevisibilidade. Os homens são criaturas de hábitos, com uma necessidade insaciável de ver familiaridade nos atos alheios. A sua previsibilidade lhes dá um senso de controle. Vire a mesa: seja deliberadamente imprevisível. O comportamento que parece incoerente ou absurdo os manterá desorientados, e eles vão ficar exaustos tentando explicar seus movimentos. Levada ao extremo, esta estratégia pode intimidar e aterrorizar”.


Ninguém pense que Robert Greene e suas 48 leis dos poder são apenas uma reciclagem mal ajambrada de clássicos do ramo, como o O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1649-1527), ou A Arte da Guerra, de Sun Tzu (séc IV a.C). O livro, lançado em 1998, é a realização de tudo o que prega. A edição é vistosa – no Brasil, ele saiu pela Rocco, com a palavra “Poder” escrita em dourado na capa. E permite várias entradas para a leitura. Os textos são curtos, a estrutura é clara, o alinhamento é arejado e o uso de duas cores destaca a organização.


Cada capítulo apresenta o enunciado da lei, seguido pelo resumo da lei, sob o título “julgamento”. E então “a lei observada” e/ou “a lei transgredida”, com histórias saborosas de personagens históricos tão díspares quanto Galileu e Mata Hari – e a sua interpretação. Não é necessário preocupar-se com reflexões próprias: as laterais, onde muita gente costuma fazer anotações a lápis no caso de livros impressos, já estão ocupadas com provérbios e citações sobre o tema. Em seguida, vêm “as chaves do poder”, uma análise da lei e sua potência. Por fim, “o inverso”, um curto tópico que protege o autor de qualquer problema que o leitor possa vir a ter ao seguir aquele mandamento. Afinal, pode haver momentos em que a melhor escolha é fazer exatamente o contrário.

A Lei 6, por exemplo, determina: “Chame atenção a qualquer preço. Julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê não conta. Não fique perdido no meio da multidão, portanto, ou mergulhado no esquecimento. Destaque-se. Fique visível a qualquer preço”.


Inspirado por ela, seria possível criar uma parábola num país de ficção: “O mandatário de uma cidade bem grande quer ser visto todo dia e o dia inteiro, porque planeja alcançar cargos ainda mais elevados, à altura do Príncipe que acredita ser, e ocupar palácios ainda mais grandiosos. Como já seguiu a Lei 29, que manda planejar cada passo e antecipar todos os reveses e obstáculos para que outros não fiquem com os louros no seu lugar, este mandatário sabe que ficar labutando entre quatro paredes não rende nenhuma imagem. Sem contar as instalações francamente aquém de sua pessoa em comparação com seu próprio castelo, um dos dez maiores da cidade tão desigual, que já conseguiu erguer seguindo com prodigioso afinco todas as 48 leis. Assim, este mandatário convoca os narradores e promove pelo menos um espetáculo por dia, quando não por hora. Como ele já convive com os ricos e os poderosos, os barões e os bispos, com a desenvoltura de um peixe dourado num aquário de cristal blindado, ele aposta em aparecer ao lado dos ‘humildes’ e dos ‘simples’, porque é desta massa pobre e cinzenta que vem a vitória nas urnas. Algo rápido, como postar-se junto a trabalhadores que ganham salário de fome para trilhar quilômetros diários limpando o lixo das ruas da vasta cidade. E então, duas vassouradas e 10 segundos que depois se transformam em horas e horas de repetições nas telas de todos os tamanhos. Algo capaz de garantir uma imagem-símbolo, mas sem contaminá-lo, afinal a Lei 10 alerta: ‘A miséria alheia pode matar você (...) Associe-se aos felizes e afortunados’. Este mandatário cerca-se ainda de alguns expoentes de outros reinos porque, enquanto não puder esmagá-los, eles não só lhe agregam valor como são neutralizados. Em especial se forem inimigos, já que a Lei 2 é taxativa: 'Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos”. Sem contar a imagem de conciliador que vai consolidando em sua escalada do poder'.


O leitor passa a acreditar que ele e Napoleão são almas gêmeas separadas por oceanos de tempo


Esta parábola poderia integrar uma nova edição de As 48 Leis do Poder. Cada mandamento do livro é ilustrado com curtos episódios históricos, como nos antigos almanaques, e até mesmo com fábulas como as de Esopo e provérbios sufis. Parece haver sempre um provérbio sufi neste tipo de livro, aliás. O escritor best-seller convoca pensadores de todas as épocas históricas para trabalhar para ele e deixá-lo rico.


Robert Greene conhece profundamente o seu público. Há personagens famosos, que frequentam o imaginário coletivo. Estes servem para que o leitor não se sinta burro. Ao deparar-se com um nome que conhece, o leitor já entra na obra sentindo-se um iniciado. E, portanto, com muito mais boa vontade. Ao mesmo tempo, qualquer prurido que possa ter diante da podridão exalada pelo mandamento é anulado pela relação manipulada com grandes nomes da história. Logo, o seguidor passa a acreditar que ele e Napoleão são almas gêmeas separadas apenas por oceanos de tempo.

Mas Greene tem o cuidado de selecionar também episódios mais obscuros, assim como autores menos conhecidos do grande público. Afinal, ele precisa mostrar que trabalhou um pouco e que se difere dos numerosos concorrentes no gênero autoajuda para déspotas. E seu leitor precisa sentir que está aprendendo algo. Desta maneira, ao encontrar um nome como Baltasar Gracián (1601-1658), os seguidores de seus mandamentos têm a impressão de que estão ganhando uma certa erudição. Tudo isso com textos curtos, que não exigem esforço e podem ser lidos salteados.


O livro citado pelo prefeito de uma das maiores cidades do mundo já foi definido como a “Bíblia dos Psicopatas”. Mas, quando lhe acusam de estar promovendo o pior, Robert Greene se limita a dizer: “Eu não sou mau, sou apenas realista”. Logo, quem o critica é um tolo, porque não percebe o mundo real – ou um dissimulado, porque finge não percebê-lo. Ser escroto, neste caso, é convertido num ato de honestidade. Ainda que as pessoas não precisem ficar sabendo, como alerta a Lei 3: “Envolva-as em bastante fumaça e, quando elas perceberem as suas intenções, será tarde demais”.


“Aparente ser um modelo de decência enquanto está sendo um consumado manipulador”, aconselha o livro conhecido como “Bíblia dos Psicopatas”


Logo no prefácio, o grande compilador já se antecipa e procura bloquear qualquer ataque que possa receber. Investe vários parágrafos para reduzir todas as pessoas que possam considerar as 48 leis um exemplo de cinismo e corrosão ética a manipuladores piores e ainda mais furtivos. Robert Greene explica ao leitor que hoje o mundo se assemelha muito à antiga corte aristocrática: “Tudo deve parecer civilizado, decente, democrático e justo. Mas, se obedecermos com muita rigidez a estas regras, (...) somos esmagados pelos que estão ao nosso redor e não são assim tão tolos”.


E, em seguida: “Por fora você deve aparentar que é uma pessoa de escrúpulos, mas, por dentro, a não ser que você seja um tolo, vai aprender logo a fazer o que Napoleão aconselhava: calçar a sua mão de ferro com uma luva de veludo”. E ainda: “A fraude e o disfarce não devem ser vistos como feios e imorais. Todas as interações humanas exigem que se trapaceie em muitos níveis”. E segue: “Treinando para ser dissimulado, você prospera na corte moderna, aparentando ser um modelo de decência enquanto está sendo um consumado manipulador”.


Numa entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicada em 2012, Greene alegou que a maioria dos e-mails que recebe são de jovens dizendo que usam seu livro para entender como pessoas manipuladoras agem e aprender a se proteger delas. Mas ele também admite que o livro ajuda alguns canalhas a mergulhar no território da sociopatia, o que faria com que ele se sentisse mal. Mais importante do que saber se Greene convenientemente se protege na dubiedade, seguindo as leis do seu livro, enquanto segue ganhando dinheiro com suas cartilhas sobre como esmagar pessoas e alcançar o poder, é saber o que se passa no nosso vasto quintal. Ao evocar o livro em sua posse, o que o prefeito de São Paulo diz? E para quem?


No populismo do século 21, a política é reduzida ao entretenimento e os cidadãos à claque de programa de auditório


Doria galgou uma longa escadaria esforçando-se para ser “o cortesão perfeito” dos eventos que promovia reunindo os ricos e os poderosos do país. Lembra o cortesão da corte contemporânea da Lei 24: “O cortesão perfeito prospera num mundo onde tudo gira em torno do poder e da habilidade política. Ele domina a arte da dissimulação; ele adula, cede aos superiores, e assegura o seu poder sobre os outros da forma mais gentil e dissimulada. Aprenda e aplique as leis da corte e não haverá limites para a sua escalada na corte”.


Quando Doria empunhou a vassoura para produzir uma imagem-símbolo em sua primeira segunda-feira no comando de São Paulo foi comparado a Jânio Quadros, o prefeito do “varre, varre vassourinha, varre, varre a bandalheira”, entre outras pirotecnias. Mas este não é o populismo do século 20. O que se assiste hoje é muito, mas muito pior. É a política reduzida ao entretenimento. Cabe à população ocupar o lugar não de cidadãos, mas de plateia. De claque de auditório. Por isso o verbo “assistir” é tão exato. A passividade é rompida apenas para ser reforçada, ao apertar o botão de “curtir”.


Sobre vassouras e mãos limpas, a propósito, há um mandamento específico. É a Lei 26: “Você deve parecer um modelo de civilidade e eficiência. Suas mãos não se sujam com erros e atos desagradáveis. Mantenha essa aparência impecável fazendo os outros de joguete e bode expiatório para disfarçar a sua participação”.


Na sexta-feira (6/1), duas figuras que costumam ser relacionadas aos direitos humanos, o Padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, e o vereador Eduardo Suplicy (PT), foram reduzidas a jurados de programa de auditório. O show era de Doria, que convocou a imprensa para anunciar que havia conseguido emprego para uma única pessoa: o irmão do ambulante espancado e morto no metrô de São Paulo no Natal.


Se Geraldo Alckmin acolher a indicação literária do afilhado, poderá descobrir-se identificado com uma “vaca cheia de leite”


Para quem consegue se distanciar do palco e lembrar a tragédia real, tanto a da família do homem assassinado quanto a da corrupção do espaço público em prol do espetáculo, as imagens produzidas são um show de horrores. Mas a Lei 25 é cristalina: “Seja senhor da sua própria imagem, em vez de deixar que os outros a definam para você. Incorpore artifícios dramáticos aos gestos e ações públicas – seu poder se fortalecerá e sua personagem parecerá maior do que a realidade”.

Pode ser complementada ainda pela Lei 37: “Imagens surpreendentes e grandes gestos simbólicos criam uma aura de poder – todos reagem a eles. Encene espetáculos para os que o cercam, repletos de elementos visuais interessantes e símbolos radiantes que realcem a sua presença. Deslumbrados com as aparências, ninguém notará o que você realmente está fazendo”.


Ao testemunhar Doria arregimentando para seus espetáculos figuras públicas que até pouco tempo o criticavam, quando não empregando-as, é inevitável lembrar a Lei 5: “(...) Aprenda a destruir seus inimigos minando as suas próprias reputações. Depois, afaste-se e deixe a opinião pública acabar com eles”. Há ainda a 21: “Faça-se de otário para pegar os otários”.

Se Geraldo Alckmin acolher a indicação literária do afilhado, poderá descobrir-se identificado com uma vaca. Diz a Lei 23: “Ao procurar fontes de poder para promovê-lo, descubra um patrono-chave, a vaca cheia de leite que o alimentará durante muito tempo”. Em caso de dúvida, a número 1 é também bastante esclarecedora: “Não ofusque o brilho do mestre. (...) Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”. Isso, como o autor alerta, apenas até o Mestre tornar-se uma “estrela cadente”. Neste caso, ele aconselha: “Não tenha misericórdia”. Mas, enquanto isso não acontece, “a melhor maneira de se proteger é ser tão fluido e amorfo como a água”.


Ao encarar o retrato de Doria Gray em todas as telas, com seu sorriso de dentes tão brancos, é inevitável pensar se há um outro escondido em algum lugar, respirando no escuro.


Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter: @brumelianebrum


http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/09/opinion/1483967301_829259.html



Offline Johnny Cash

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #210 Online: 21 de Março de 2017, 09:22:10 »
De novo com isso, JJ? É flood? Isso pq na primeira vez que você postou isso, foi seguido de uns 3 posts seus com uma frase de comentário.


Doria Gray e as leis do poder, por Eliane Brum


O Jornal de todos Brasis

SEG, 09/01/2017 - 14:09

ATUALIZADO EM 09/01/2017 - 15:27


Jornal GGN - Em sua coluna no El País, a escritora Eliane Brum procurar analisar o novo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), sob a ótica do livro que foi citado em sua posse: as 48 Leis do Poder, de Robert Greene.

[...]


Offline Geotecton

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #211 Online: 21 de Março de 2017, 09:33:52 »
Doria Gray e as leis do poder

Como compreender o novo prefeito de São Paulo a partir do seu livro de cabeceira
[...]

Caro JJ

Você postou o mesmo material às 8:24:00 do dia 08/03/2017.

Isto pode ser considerado flood, como observado pelo forista Johnny Cash, porque não houve nenhuma modificação e nenhum comentário seu na postagem mais recente.

Peço a você que evite repetir tal procedimento.

Obrigado.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #212 Online: 21 de Março de 2017, 09:41:22 »
Eu não olhei o texto anterior para ver se era diferente, pois  a fonte deste é o El País (que no caso é a fonte original do texto), e na outra postagem a fonte era o site nacional  GGN. E não me veio a lembrança que a fonte anterior, da qual copiei o texto, fosse o El País (e não era mesmo). Então não atentei para isso.


« Última modificação: 21 de Março de 2017, 09:45:39 por JJ »

Offline Shadow

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #213 Online: 21 de Março de 2017, 09:45:33 »
Claro, uma articulista isentíssima....como a GGN

"Tenho dúvidas sobre a tecla tão batida por esses dias do Brasil polarizado. Como se o país estivesse dividido em dois polos opostos e claros. Ou, como querem alguns, uma disputa de ricos contra pobres. Ou, como querem outros, entre os cidadãos contra a corrupção e os beneficiados pela corrupção. Ou entre os a favor e os contra o Governo. Acho que a narrativa da polarização serve muito bem a alguns interesses, mas pode ser falha para a interpretação da atual realidade do país. Se fosse simples assim, mesmo com a tese do impeachment nas ruas, ainda assim seria mais fácil para o PT.

Algumas considerações prévias. Se no segundo turno das eleições de 2014, Dilma Rousseff ganhou por uma pequena margem – 54.501.118 votos contra 51.041.155 de Aécio Neves –, não há dúvida de que ela ganhou. Foi democraticamente eleita, fato que deve ser respeitado acima de tudo. Não existe até esse momento nenhuma base para impeachment, instrumento traumático e seríssimo que não pode ser manipulado com leviandade, nem mesmo no discurso. Quem não gostou do resultado ou se arrependeu do voto, paciência, vai ter de esperar a próxima eleição. Os resultados valem também quando a gente não gosta deles. E tentar o contrário, sem base legal, é para irresponsáveis ou ignorantes ou golpistas."
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Offline Criaturo

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #214 Online: 21 de Março de 2017, 20:23:46 »
Se a miséria diminuir acabarão com o próprio negócio.

Como nas igrejas, Jesus está voltando mas nunca chega para não fechar a torneira.
que pensamento mais diabólico! :diabo:
industria da multa.
industria do voto.
e agora industria do dizimo? :biglol:

« Última modificação: 21 de Março de 2017, 20:45:00 por Criaturo »
existência é igual a  ciência, sem nenhuma ciência sem existência.

Amo sofia mas, ela parece fugir de mim, de tão longe faz o meu amor platônico.

Offline Criaturo

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #215 Online: 21 de Março de 2017, 20:37:58 »
Impressionante, mas como tem jornalista que defende pichador.
Mesmo o prefeito fazendo a distinção entre pichação e grafite e com um programa que promove a verdadeira expressão artística que é o grafite, ainda assim o jornalista acha que sujeira e vandalismo em propriedade privada, como são as fachadas e muros de pequenos empresários e moradores, deve ser tolerado.

Mas eles encontraram quem fala exatamente o que deve ser dito:



Dá-lhe Dória!
Dá-lhe Trump! (Off Topic :))


(2017 promete ser ainda mais divertido que 2016)

Ele não defende pichador. Defenderia o capeta desde que fosse contra Doria. E tem suas razõe$...

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/tesoureiro-de-dilma-repassou-r-16-milhoes-a-grafica-fantasma-de-dois-irmaos-de-kennedy-alencar/
Tesoureiro de Dilma repassou R$ 16 milhões a gráfica fantasma de dois irmãos de Kennedy Alencar
Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, repassou mais de R$ 16 milhões a uma gráfica fantasma de Beckembauer Rivelino de Alencar e Muller de Alencar, irmãos do jornalista governista Kennedy Alencar

impressionante a hipocrisia deste jornalista, ja teve duas repórteres  da CBN  que passaram vergonha tentando defender infratores, só para lembrar 4 deles após picharem a residencia  mataram o proprietário um dentista e ainda agrediram o pai dele.
não votei no Doria mas até agora estou aprovando seu governo municipal , dentro do desgoverno federal!
é muita inversão de valores, usuário  deixou de ser infrator e passou a ser doente, bandidos em excluídos sociais, aluno problema em crianças especiais, enquanto paternalistas tentam passar a mão na cabeça da malandragem a bandidagem deita e rola as nossas cabeças!

existência é igual a  ciência, sem nenhuma ciência sem existência.

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Offline Gauss

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #216 Online: 24 de Março de 2017, 22:12:57 »
<a href="https://www.youtube.com/v/tFq26EBAcSc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/tFq26EBAcSc</a>

Eu depois de ver os primeiros 2 minutos desse vídeo e fechá-lo.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #217 Online: 25 de Março de 2017, 09:45:08 »
Doria Gray e as leis do poder

Como compreender o novo prefeito de São Paulo a partir do seu livro de cabeceira
[...]

Caro JJ

Você postou o mesmo material às 8:24:00 do dia 08/03/2017.

Isto pode ser considerado flood, como observado pelo forista Johnny Cash, porque não houve nenhuma modificação e nenhum comentário seu na postagem mais recente.

Peço a você que evite repetir tal procedimento.

Obrigado.

Faz a gente se perguntar o quão recorrente são textos enormes postados por quem nem leu.

Offline Gaúcho

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #218 Online: 29 de Março de 2017, 14:40:43 »
Citar
Doria fecha parceria de R$ 15 milhões com a Microsoft para ensino público
Companhia doará plataformas e programas de capacitação aos alunos da rede pública da cidade

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo João Doria Júnior fechou nesta terça-feira parceria com a Microsoft para capacitação de alunos da rede pública municipal. De acordo com anúncio no site da prefeitura, os investimentos serão equivalentes a R$ 15 milhões.

A companhia de tecnologia prometeu doar acesso a produtos como Office 365 Educacional e programas educativos, com "estímulo à criação de ideias inovadoras e à geração e desenvolvimento de startup".

Dentro do pacote que será enviado às escolas estão os programas Word (editor de textos), Excel (planilha de cálculos), PowerPoint (apresentação de slides), OneNote (bloco de notas dinâmico) o OneDrive (armazenamento de arquivos). Alunos receberão acesso à plataforma Microsoft Virtual Academy, cujo conteúdo possui cursos completos e ferramentas de desenvolvimento, de acordo com o anúncio da prefeitura.

Anunciada em evento, a parceria também prevê capacitação de professores, que serão cadastrados em um portal chamado Professores Embaixadores. Nele, "é possível acessar recursos didáticos, fóruns de discussão, ferramentas e aplicativos gratuitos para download e uso em sala de aula".

ONGs

Além das escolas, receberão material da Microsoft ONGs parceiras da rede municipal com atuação em alfabetização em informática. " Para facilitar a comunicação dos cidadãos com a administração municipal, será ainda disponibilizado o aplicativo “Microsoft Cidadão Conectado”, que permite a fiscalização de dificuldades, o envio de proposta de soluções, avaliação dos serviços da Prefeitura e acompanhando o desempenho de políticas públicas para a construção de melhores cidades", escreveu a prefeitura.

Na ocasião, estavam presentes o prefeito, a presidente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia, e o presidente da Microsoft para América Latina, César Cernuda. "Cooperar com a educação de uma cidade como São Paulo é o tipo de desafio que buscamos.", disse Paula.

http://www.infomoney.com.br/carreira/educacao/noticia/6283436/doria-fecha-parceria-milhoes-com-microsoft-para-ensino-publico
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Shadow

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #219 Online: 29 de Março de 2017, 14:43:47 »
Citar
Doria fecha parceria de R$ 15 milhões com a Microsoft para ensino público
Companhia doará plataformas e programas de capacitação aos alunos da rede pública da cidade

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo João Doria Júnior fechou nesta terça-feira parceria com a Microsoft para capacitação de alunos da rede pública municipal. De acordo com anúncio no site da prefeitura, os investimentos serão equivalentes a R$ 15 milhões.

A companhia de tecnologia prometeu doar acesso a produtos como Office 365 Educacional e programas educativos, com "estímulo à criação de ideias inovadoras e à geração e desenvolvimento de startup".

Dentro do pacote que será enviado às escolas estão os programas Word (editor de textos), Excel (planilha de cálculos), PowerPoint (apresentação de slides), OneNote (bloco de notas dinâmico) o OneDrive (armazenamento de arquivos). Alunos receberão acesso à plataforma Microsoft Virtual Academy, cujo conteúdo possui cursos completos e ferramentas de desenvolvimento, de acordo com o anúncio da prefeitura.

Anunciada em evento, a parceria também prevê capacitação de professores, que serão cadastrados em um portal chamado Professores Embaixadores. Nele, "é possível acessar recursos didáticos, fóruns de discussão, ferramentas e aplicativos gratuitos para download e uso em sala de aula".

ONGs

Além das escolas, receberão material da Microsoft ONGs parceiras da rede municipal com atuação em alfabetização em informática. " Para facilitar a comunicação dos cidadãos com a administração municipal, será ainda disponibilizado o aplicativo “Microsoft Cidadão Conectado”, que permite a fiscalização de dificuldades, o envio de proposta de soluções, avaliação dos serviços da Prefeitura e acompanhando o desempenho de políticas públicas para a construção de melhores cidades", escreveu a prefeitura.

Na ocasião, estavam presentes o prefeito, a presidente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia, e o presidente da Microsoft para América Latina, César Cernuda. "Cooperar com a educação de uma cidade como São Paulo é o tipo de desafio que buscamos.", disse Paula.

http://www.infomoney.com.br/carreira/educacao/noticia/6283436/doria-fecha-parceria-milhoes-com-microsoft-para-ensino-publico

Isso parece ser decorrente de certa credibilidade. Imagino que poucos outros políticos conseguiriam.
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Offline Gaúcho

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #220 Online: 29 de Março de 2017, 14:55:31 »
E propaganda. Campanhas de marketing para alcançar a mesma visibilidade que estas empresas estão alcançando com as doações a SP são caríssimas. Ontem mesmo, o Dória deu um nó épico na Amazon, e empresas que entraram com doações (Kabum, Multilaser, Saraiva, MegaMamute etc), ganharam uma visibilidade enorme com um simples Twitter e a promessa de doação de tablets e computadores para a rede pública de SP.

Eu sou bem vacinado com a política brasileira, mas o Dória está dando um show de gestão em SP.
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Offline Shadow

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #221 Online: 29 de Março de 2017, 15:07:55 »
E propaganda. Campanhas de marketing para alcançar a mesma visibilidade que estas empresas estão alcançando com as doações a SP são caríssimas. Ontem mesmo, o Dória deu um nó épico na Amazon, e empresas que entraram com doações (Kabum, Multilaser, Saraiva, MegaMamute etc), ganharam uma visibilidade enorme com um simples Twitter e a promessa de doação de tablets e computadores para a rede pública de SP.

Eu sou bem vacinado com a política brasileira, mas o Dória está dando um show de gestão em SP.

Sim, a propaganda "barata" é a chave, mas se fosse o Maluf com a mesma proposta que marca iria querer a vinculação?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #222 Online: 29 de Março de 2017, 15:45:29 »
É hora de dizer CHEGA! Precisamos equipar as escolas com computadores Electronika BK, com sistema operacional LINURSS.


Ele vai voltar atrás com os limites de velocidade? Até o Otário achou ruim, e que devia voltar, em vez de dizer que de alguma forma os aumentos de acidentes ainda se devem às ruas em si serem estatais.

Offline Lorentz

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #223 Online: 29 de Março de 2017, 15:56:56 »
Apesar de ter gostado do que o Doria fez, tenho minhas dúvidas quanto a essa ideia de que basta doar computadores às escolas que o ensino melhora.

Uma educação de qualidade é muito mais do que o tipo de equipamento que é comprado. Se esses computadores forem usados para ensinar o básico de programação (e isso poderia ser feito por voluntários em outros horários), já será um ganho enorme.
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Offline Criaturo

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Re:Governo Dória em São Paulo
« Resposta #224 Online: 29 de Março de 2017, 16:12:35 »
em primeiro lugar é necessário ensinar obedecer regras, pois sem elas fica impossível qualquer tentativa de educação!
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