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Em quem você votará no 2º Turno das eleições de 2018?

Haddad (PT)
10 (25.6%)
Jair Bolsonaro (PSL)
15 (38.5%)
Branco/Nulo
10 (25.6%)
Não comparecerei
4 (10.3%)

Votos Totais: 39

Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56265 vezes)

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Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1875 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:31:27 »

Barroso define quais perfis de presos estão proibidos de receber indulto


12 de março de 2018, 18h56

Por Felipe Luchete

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta segunda-feira (12/3) estipular regras para a concessão de indulto a presos no país. Enquanto a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, suspendeu uma série de dispositivos do Decreto 9.246/2017, assinado em dezembro pelo presidente Michel Temer (MDB), nesta segunda Barroso deixou a ordem menos rígida, mas manteve suspenso o benefício para réus por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, por exemplo.


Em nova liminar, Barroso estabelece regras para concessão de indulto a presos.
Esta é a segunda vez que o ministro decide sobre o indulto de 2017. Em fevereiro deste ano, ele havia mantido liminar da ministra Cármen, proferida durante o Plantão Judiciário a pedido da Procuradoria-Geral da República.

O relator diz ter considerado uma série de manifestações contra o cenário gerado desde a suspensão de condições do indulto, em dezembro, com liminar da presidente do STF: a suspensão completa de dispositivos acabou deixando atrás das grades pessoas que não praticaram crimes violentos e já cumpriram boa parte da pena.

Barroso então fixou quatro situações em que o indulto continuará proibido:

1) Crimes de peculato, concussão, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de influência, os praticados contra o sistema financeiro nacional, os previstos na Lei de Licitações, os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, os previstos na Lei de Organizações Criminosas e a associação criminosa, “tendo em vista que o elastecimento imotivado do indulto para abranger essas hipóteses viola de maneira objetiva o princípio da moralidade, bem como descumpre os deveres de proteção do Estado a valores e bens jurídicos constitucionais que dependem da efetividade mínima do sistema penal”.

2) Presos que cumpriram menos de um terço da pena (o decreto presidencial estipulava período menor, de 20%) e tiveram condenação superior a oito anos de prisão (não havia limite no texto de Temer).

3) Condenados que já tiveram pena privativa de liberdade substituída por restritiva de direitos e foram beneficiados pela suspensão condicional do processo.

4) Quando a pena final não foi fixada, pois ainda está pendente recurso da acusação.

O ministro ainda impediu o benefício para penas de multa. Para ele, dispensar o pagamento é "desviar a finalidade" do indulto e violar os princípios da moralidade e da separação dos poderes. “Tampouco se demonstrou como o perdão da multa (quanto mais sem limite de valor) favoreceria a situação dos presídios”, afirmou.

Segundo ele, o texto ficará semelhante ao que foi originalmente aprovado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, sem as mudanças finais estabelecidas por Temer.

“A prerrogativa do presidente da República de perdoar penas não é, e nem poderia ser, um poder ilimitado. Especialmente quando exercida de maneira genérica e não para casos individuais. A discricionariedade do ato, portanto, não o torna imune ao controle de constitucionalidade”, afirmou o ministro.

O relator esperava propor as mudanças no decreto durante votação em Plenário. Como a pauta ficou congestionada e o tema não foi incluído nos julgamentos de março, ele preferiu antecipar as medidas em decisão monocrática.


Abrandamento

Barroso declarou que “o costume de edição anual de indultos natalinos, em caráter geral e abstrato, sem convincente e excepcional justificativa humanitária, vem consolidando, de modo inconstitucional, a redução de até 80% das penas cominadas pelo Poder Legislativo e dimensionadas individualmente pelo Poder Judiciário.

Para ele, esse poder dado ao presidente tem levado a “uma derrogação da legislação penal e uma usurpação da função jurisdicional”. Por isso, aproveita para questionar a “própria constitucionalidade desse formato de indulto coletivo, sem intervenção do Congresso” — tema que prefere deixar “em aberto, para discussão em outra oportunidade”.

O ministro analisou os decretos de indulto assinados no país desde a redemocratização, em 1987, e traçou “uma tendência de abrandamento nos requisitos para a concessão do perdão presidencial”. Se, até o início da década de 1990, havia “uma longa lista de crimes excluídos do benefício”, a relação “foi progressivamente reduzida, passando-se a admitir a concessão do perdão inclusive para crimes com emprego de violência e grave ameaça”.

“Também com relação à pena máxima aplicada, verifica-se a tendência de se admitir o indulto para penas cada vez mais altas. No início da década de 1990, o limite máximo da pena era de 4 anos, depois passou a 6 anos, então 8 anos, depois 12 anos, até o ano de 2017, em que não se previu nenhum limite de pena”, disse.


https://www.conjur.com.br/2018-mar-12/barroso-define-quais-presos-proibidos-receber-indulto


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1876 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:34:53 »


Haddad vai assinar indulto de Lula, diz Bolsonaro


Brasil  16.09.18 17:32


Jair Bolsonaro, na ‘live’ que fez direto do leito do hospital Albert Einstein, afirmou também que Fernando Haddad, se eleito presidente, “assina o indulto de Lula no mesmo minuto. No minuto seguinte, nomeia Lula ministro da Casa Civil”.


https://www.oantagonista.com/pagina/2/

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1877 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:38:22 »


Possibilidade de fraude na eleição é ‘concreta’, diz Bolsonaro

Brasil  16.09.18 17:24

Na ‘live’ que fez direto do leito do hospital Albert Einstein, Jair Bolsonaro criticou a pesquisa Datafolha e disse que a possibilidade de fraude no primeiro e no segundo turno é “concreta”. Para ele, não há segurança para acreditar no crescimento do PT.

O candidato também criticou os cenários das pesquisas de segundo turno em que ele perde para o PT.

https://www.oantagonista.com/pagina/2/


Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1878 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:40:03 »



Já estão alimentando a ideia de fraude para o caso de não ganhar as eleições.  Até o posto Ipiranga já falou coisa nesse sentido em entrevista. 



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1879 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:42:29 »

O avanço de Haddad


Brasil  16.09.18 10:05

Eliane Cantanhêde, do Estadão, acredita que Fernando Haddad deve ultrapassar Ciro Gomes já na próxima semana:


“Atropelado por Haddad, Ciro Gomes (PDT) deve recuar para o terceiro lugar já na próxima rodada. Seu desafio é bater em Haddad – para manter sua posição, sobretudo no Nordeste –, sem atingir Lula, de quem pretende herdar votos de esquerda em todas as regiões. Ou seja, tem de bater em Haddad, mas endeusando Lula. O segundo problema de Ciro é… ele mesmo. Como pretende negociar reformas, programas e o bem do País com Congresso, opinião pública, empresários, trabalhadores e mídia, com seu temperamento explosivo?”


https://www.oantagonista.com/brasil/o-avanco-de-haddad/



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1880 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:50:41 »
Na pesquisa XP/Ipesp  o Haddad já passou o Ciro:


Pesquisa XP/Ipespe: Associado a Lula, Haddad fica em 2º com 16%


https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/pesquisa-xpipespe-associado-a-lula-haddad-fica-em-2o-com-16



A liderança é de Jair Bolsonaro, com 26%. O candidato do PSL cresceu 3 pontos em uma semana, após o atentado sofrido em Minas Gerais

Offline Pasteur

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1881 Online: 16 de Setembro de 2018, 20:54:47 »
Na pesquisa XP/Ipesp  o Haddad já passou o Ciro:


Pesquisa XP/Ipespe: Associado a Lula, Haddad fica em 2º com 16%


https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/pesquisa-xpipespe-associado-a-lula-haddad-fica-em-2o-com-16



A liderança é de Jair Bolsonaro, com 26%. O candidato do PSL cresceu 3 pontos em uma semana, após o atentado sofrido em Minas Gerais

Só quando é apresentado como candidato do Lula.

Mas acho que na próxima pesquisa já deve aparecer em segundo.

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1882 Online: 16 de Setembro de 2018, 21:17:11 »

Alckmin triste

Brasil  16.09.18 08:40

Geraldo Alckmin tem feito de tudo para evitar o clima de derrota, publica a Folha.

O tucano, mesmo cansado, mantém programação intensa para não se concentrar no desastre eleitoral de sua campanha.

https://www.oantagonista.com/brasil/alckmin-triste/

Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1883 Online: 16 de Setembro de 2018, 21:47:58 »
CEO da Goldman explica como Bolsonaro vencerá no primeiro turno veja a partir de 1' 58''

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1884 Online: 16 de Setembro de 2018, 22:30:28 »
Amoedo fala sofisticado? Esse cara já ouviu ele falar? :hein:


Citação de: Robert Paxton

[...]

Fascism was not the first choice of most businessmen, but most of them preferred it to the alternatives that seemed likely in the special conditions of 1922 and 1933-socialism or a dysfunctional market system. So they mostly acquiesced in the formation of a fascist regime and accommodated to its requirements of removing Jews from management and accepting onerous economic controls. In time, most German and Italian businessmen adapted well to working with fascist regimes, at least those gratified by the fruits of rearmament and labor discipline and the considerable role given to them in economic management. Mussolini's famous corporatist economic organization, in particular, was run in practice by leading businessmen.
Peter Hayes puts it succinctly: the Nazi regime and business had "converging but not identical interests." Areas of agreement included disciplining workers, lucrative armaments contracts, and job-creation stimuli.

[...]


Offline Cinzu

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1885 Online: 16 de Setembro de 2018, 22:31:51 »

Já postaram por aqui?

Ele precisa ser internado. O caso é sério.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1886 Online: 16 de Setembro de 2018, 22:55:05 »
CEO da Goldman explica como Bolsonaro vencerá no primeiro turno veja a partir de 1' 58''


O "presidencialismo de impureza ideológica" de que trata o vídeo é só um eufemismo para o mensalão implícito do toma-lá-dá-cá: agrados como pastas em ministérios, cargos em estatais, verbas municipais, etc. Nem o mensalão petista descoberto em 2005 poderia ser condenado eticamente se a intenção do PT fosse somente garantir a governabilidade e se formos levar em conta a veracidade ética dessa perspectiva do CEO.
« Última modificação: 16 de Setembro de 2018, 23:06:40 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1887 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:11:34 »
Ninguém pode mudar algo da arquibancada? Oh, gênio CEO, então quer dizer que a escravidão foi abolida em todos os países civilizados há muito tempo atrás sem qualquer ajuda de pensadores que estavam na arquibancada política?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1888 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:23:12 »
"Rouba mas faz" do "homem de bem."

Aqueles que votaram em Lula com essa mesma motivação pela qual muitos dizem votar em Bolsonaro ao menos tinham, então, menos fatos indo contra o seu herói "salvador da pátria", ou "melhor que os outros". Os ídolos de Bolsonaro já exibem um negacionismo fanaticista muito precoce.

Offline Cinzu

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1889 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:23:46 »
Muito do que ele disse é de fato verdade. É muito difícil ser eleito sem jogar o jogo sujo da política. Amoedo está em enorme desvantagem nesse meio.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Pasteur

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1890 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:30:07 »
Esse CEO está comparando o eleitorado brasileiro com o americano....

Lá as pesquisas davam Hillary por pequena margem, então os institutos  não erraram absurdamente.

Aqui, ao contrário de lá, o que conta são os votos totais. Nos EUA, Hillary teria ganho se contasse os votos totais.

Essa pesquisa do BTG parece que puxa a sardinha pra direita, como a Vox Populi puxa pra esquerda.

Confio mais na XP que está mais de acordo com Ibope e Datafolha.

Até o Bolsonaro sabe que não ganha no primeiro turno. Esse CEO parece querer induzir investidores...

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1891 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:32:36 »
Muito do que ele disse é de fato verdade. É muito difícil ser eleito sem jogar o jogo sujo da política. Amoedo está em enorme desvantagem nesse meio.


Ele certamente foi um ótimo jogador no mercado financeiro.  Mas, na guerra política ele ainda é um neófito.   


Depois de algumas derrotas eleitorais é capaz que ele aprenderá. 





Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1892 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:34:07 »
Esse CEO está comparando o eleitorado brasileiro com o americano....

Lá as pesquisas davam Hillary por pequena margem, então os institutos  não erraram absurdamente.

Aqui, ao contrário de lá, o que conta são os votos totais. Nos EUA, Hillary teria ganho se contasse os votos totais.

Essa pesquisa do BTG parece que puxa a sardinha pra direita, como a Vox Populi puxa pra esquerda.




Adivinha a quem o BTG é ligado:


O banqueiro do metralha

por Mauricio Dias — publicado 17/02/2018 00h04, última modificação 16/02/2018 09h39

Até agora, misteriosas são as razões que levam Paulo Guedes a apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro
 
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Instituto Millenium

Paulo Guedes

Este senhor terá de ser muito paciente


O economista Paulo Guedes, um dos fundadores do banco BTG Pactual, do qual se desligou há algum tempo, parece se preparar física e moralmente para participar de uma maratona, ou seja, as eleições de outubro deste ano. Será um embate decisivo marcado pelo golpe que derrubou, em 2016, a presidenta Dilma Rousseff, eleita em 2014.

Recentemente, Guedes, figura conhecida no mundo econômico e empresarial, passou a caminhar pelas manhãs, quase diariamente, no calçadão entre o Leblon e Ipanema, na Zona Sul carioca. Muitas vezes enfrenta o sol escaldante do verão na marcha de insensatez rumo ao pleito.

Como se sabe, ele “adotou” a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, de 62 anos, capitão aposentado do Exército, e pretende conferir a este as tinturas de expressão do neoliberalismo. Resta ver como seria possível adaptar ao papel este belicoso militar-parlamentar, que já trocou oito vezes a camisa partidária. Em 2016, filiou-se ao PSC e já anuncia a intenção de também abandonar o partido.


Guedes é um dos criadores do Instituto Millenium, o mais influente laboratório do pensamento conservador no Brasil. Pela primeira vez incursiona diretamente pela política. De um salto, assumiu o papel de orientador do desorientado parlamentar. Chega a ser um mistério a aproximação entre essas duas figuras.


Ambos contam com uma suposta vantagem, a ausência de Lula na competição. Sem ele, o escolhido de Guedes assume a liderança nas pesquisas de intenção de voto. A distância da eleição põe dúvidas, entretanto, nas chances reais de Bolsonaro, embora tenha alcançado a posição de participar do segundo turno. Ele cresceu e estancou. Quem sabe como estará a cabeça do eleitor em outubro?

Guedes tem uma missão difícil. Sabe que precisará de fôlego, muito fôlego, para levar Bolsonaro à renúncia de palavrões e sandices, e forçá-lo a entender o mundo além dos quartéis. Recentemente, Guedes organizou um encontro de Bolsonaro com empresários e banqueiros, em evento realizado pelo BTG Pactual.

O banco sofreu um impacto em 2015, quando a Polícia Federal bateu à porta e prendeu André Esteves, até então presidente-executivo da instituição. Acusado pela Procuradoria--Geral da República de tentar obstruir a Justiça, teve a prisão revogada em 2016. Mas o banco acaba de sofrer mais um impacto surpreendente, de outra dimensão.

Testemunhas oculares disseram que, naquele convescote, o bloqueio à candidatura do ex-presidente Lula era considerado um trunfo inigualável. Mas não esconderam o momento decisivo do desempenho do convidado de honra.

Consta que, instigado a falar sobre como resolveria a violência no Rio de Janeiro, explicou: inicialmente, jogaria milhares de prospectos sobre a visada comunidade da Rocinha, exigindo a saída dos traficantes da comunidade.

A plateia, curiosa, quis saber o que faria se estes não saíssem? Metralharia a favela para resolver o conflito entre traficantes rivais. A plateia aplaudiu freneticamente, não se sabe se sentada ou de pé.

A proposta do candidato de Guedes causou alvoroço, e Bolsonaro tentou amansar o rompante que tanto alegrou a plateia do BTG Pactual. Pior a emenda que o soneto.


https://www.cartacapital.com.br/revista/991/o-banqueiro-do-metralha

Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1893 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:35:17 »
Muito do que ele disse é de fato verdade. É muito difícil ser eleito sem jogar o jogo sujo da política. Amoedo está em enorme desvantagem nesse meio.

A história do crescimento econômico ou moral da humanidade é a história de uma minoria intransigente e corajosa que impôs seus gostos. A sociedade não evoluiu pelo consenso, pelo voto, pela maioria, etc. : https://medium.com/incerto/the-most-intolerant-wins-the-dictatorship-of-the-small-minority-3f1f83ce4e15
« Última modificação: 16 de Setembro de 2018, 23:47:13 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1894 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:36:47 »

Confio mais na XP que está mais de acordo com Ibope e Datafolha.





É exatamente o que eu também penso. 



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1895 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:47:55 »
Muito do que ele disse é de fato verdade. É muito difícil ser eleito sem jogar o jogo sujo da política. Amoedo está em enorme desvantagem nesse meio.


Para cargos proporcionais  e não muito concorridos, talvez seja um pouco  menos difícil,  mas para cargos majoritários me parece  extremamente difícil.  E de uma uma forma mais ampla podemos dizer que é praticamente impossível.  Pois,  imagine  se um candidato realmente resolvesse ser 100% honesto e transparente em relação ao que ele fala e o que ele realmente pretende e acha que irá fazer.



Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1896 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:51:50 »
Sobre pesquisas eleitorais o seguinte texto de 30/01/2018 me pareceu bem interessante:


Institutos de pesquisas: em que medida erram e acertam?


Em estudo inédito, JOTA analisa influência dos prazos das pesquisas nas urnas, abrindo a cobertura das eleições 2018


GUILHERME JARDIM DUARTE
30/01/2018 08:15

Atualizado em 30/01/2018 às 11:43


O que esperar sobre as chances de acertos e erros dos institutos de pesquisa nas eleições de 2018 no Brasil? Esta não é uma pergunta trivial. São inúmeros os exemplos anedóticos de candidatos que acabam por vencer, mesmo contra as previsões negativas. Num cenário de grande polarização política, isso se torna ainda pior, e as pesquisas acabam por carregar a pecha de “falsas” por não acertarem com acurácia os resultados eleitorais, como acusam partidários de determinados candidatos.

Para tentar entender o cenário das pesquisas eleitorais, o JOTA analisou a influência da quantidade de dias  que separam as pesquisas das eleições. Trata-se do primeiro de uma série de estudos que serão publicados pelo site antes da disputa de outubro deste ano. O material inaugura, nesta terça-feira (30/01), a cobertura da editoria “Eleições 2018”, que vai reunir todas as reportagens produzidas pela equipe do site sobre o tema – antes e depois da disputa nas urnas.

Apesar de eventuais erros, como comprovado por diversos estudos, as pesquisas oferecem boas estimativas, sobretudo quando são realizadas próximas à eleição.

Quando distantes da data em que a população vai às urnas, os erros são geralmente maiores. Como justificativa-padrão, os institutos apontam que as pesquisas são apenas “retratos das intenções” no momento em que são realizadas e não de um futuro resultado. Como define o cientista político John Zaller, da Universidade da Califórnia, as pessoas tendem a responder às pesquisas com aquilo que está no “topo das suas cabeças” (on top of your head). Essa resposta faz sentido. Porém, essas pesquisas reúnem informações que, por menores que sejam, podem trazer subsídios para se entender o futuro.

Neste primeiro estudo, queremos entender de que maneira as pesquisas divergem dos resultados eleitorais propriamente ditos. Para isso, há uma série de métodos oferecidos pela ciência política e pela estatística. Entre eles, optamos por utilizar a diferença entre a porcentagem de votos válidos – isto é, excetuando-se as respostas não-válidas (como voto branco, nulo, não sabe ou respondeu, e nenhum candidato) – atribuídos a um candidato pelas pesquisas e a parcela de votos obtidos por ele nas eleições.

Já para analisar a extensão da divergência, calculamos o valor absoluto dessa diferença, desconsiderando se é negativa ou positiva. Além disso, para o cálculo, escolhemos apenas os candidatos que obtiveram mais de 5% dos votos válidos nas eleições.

A equipe de dados do JOTA coletou os resultados de todas as pesquisas e das eleições para governador e presidente nos anos de 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014. Escolhemos quatro institutos: Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus, cujo número de pesquisas é o mais alto para a nossa amostra. A tabela abaixo resume os dados coletados. Em seguida, reunimos no formato de perguntas e respostas as principais conclusões do estudo.


1 . As pesquisas subestimam ou superestimam os candidatos?

Utilizamos um gráfico de dispersão para chegar a essa resposta, que mostra a relação entre o tempo restante para as eleições (1º turno) e a divergência entre pesquisa e eleição. Cada ponto indica a quanto tempo antes da eleição foi feita uma pesquisa (eixo x) e a diferença para o resultado final (eixo y). A reta azul representa o valor esperado de divergência dada a quantidade de dias para o pleito.


A reta nos mostra que, como esperado, as pesquisas tendem a subestimar ligeiramente (menos que 5%) os candidatos quando realizadas muito antes das eleições. Entretanto, nos últimos cem dias, essa diferença é relativizada e chega a valores próximos de zero. Em outras palavras, na média, as pesquisas acertam.

2 . A divergência tende a diminuir com o número de dias para as eleições?

Diferentemente do primeiro gráfico, a próxima análise considera o valor absoluto da diferença, isto é, desprezando se é negativa ou positiva.


As pesquisas realizadas divergem, em média, nove pontos percentuais do resultado real das eleições quando feitas até oitenta dias antes da eleições. A partir disso, a diferença cai para valores próximos de cinco pontos percentuais, nos últimos dias.

Há duas questões a se registrar aqui. A primeira delas explica a queda acentuada a partir dos últimos dias. É de se esperar que isso ocorra porque é nesse período que expressamente as campanhas se iniciam e, assim, a incerteza em relação às eleições diminui. Também, quanto mais próximo do dia de votação, menor a probabilidade de eleitores mudarem suas preferências.

A segunda diz respeito à margem de erro. Quaisquer desses valores médios estão bem acima dos valores reportados pelos institutos de pesquisa em relação ao intervalo de confiança de 95%, mesmo nos últimos dias. Há muitas explicações para isso. A primeira delas é que a margem de erro fornecida é de alguma forma fictícia, calculada apenas para fins de registro no Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, ela considera apenas o erro amostral, aquele decorrente do próprio trabalho de inferência estatística.

No intervalo de confiança, nunca é reportado o ​erro de cobertura quando há um descompasso entre a amostra selecionada e as características da população. Esse erro pode ocorrer, por exemplo, em pesquisas que confiam em respostas por telefone – uma vez que nem todos os brasileiros eleitores possuem telefone, os resultados podem carregar algum viés. Também não é reportado o ​erro de não-resposta quando a taxa de entrevistados que não respondem à pesquisa está correlacionada com voto em algum candidato.

Imagine, por exemplo, que pessoas mais pobres, por algum motivo, têm maior tendência a não revelar seu voto nas pesquisas. E, além disso, essas pessoas tendem a votar em um candidato específico. Isso geraria um erro de não resposta e poderia explicar, por exemplo, porque algumas pesquisas, mesmo próximas à eleição, divergem do resultado oficial fora da margem de erro. Nas últimas eleições americanas, essa foi uma das hipóteses para explicar a subestimação de votos para o candidato Donald Trump.

Existem várias técnicas mais avançadas usadas nos Estados Unidos para modelar erros que são gerados por não respostas, por exemplo. Mas esses métodos não fazem parte dos resultados apresentados por institutos.

3. A divergência permanece quando condicionada por eleição de governador ou presidente?

Condicionando por cargos, governador ou presidente, a descrição das divergências é bem diferente, conforme mostra o gráfico abaixo. Aparentemente, para presidentes, a diferença das pesquisas é bem menor – o que significa que os candidatos que desejam ser competitivos precisam crescer nas pesquisas quando a eleição começar para valer. Para presidente, o erro reportado é menor, embora a tendência pelo tempo siga uma trajetória parecida nos dois casos.


4. Qual foi a maior divergência considerada?

Entre as maiores divergências encontradas, o candidato Paulo Câmara, do PSB, nas eleições para governador de 2014, em Pernambuco, iniciou a campanha como um grande azarão, obtendo resultados próximos de 15% dos válidos, 129 dias antes do pleito. Porém, acabou sendo vitorioso com 69% dos votos válidos.

Há alguns outros casos que mostram a trajetória do azarão que começa na campanha bem abaixo do esperado e termina com uma vitória esmagadora, mas isso não é o padrão.

Isso nos traz subsídios para compreender o que as pesquisas nos dizem até agora para as eleições de 2018. O primeiro fato é que se espera que apenas nos últimos 45 dias de campanha a incerteza das pesquisas decaia. Isso se deve à redução da desconfiança dada pelo momento da campanha eleitoral.

Além disso, isso nos permite avaliar a quantidade de incerteza. Neste momento, Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin, e Lula (embora neste último caso, devemos avaliar a probabilidade das consequências eleitorais de sua condenação) ainda podem ser considerados empatados.

GUILHERME JARDIM DUARTE – Editor de dados



Os gráficos estão na página do Jota:



https://www.jota.info/eleicoes-2018/institutos-de-pesquisas-erros-ou-acertos-30012018




Offline Pasteur

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1897 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:55:15 »
O Amoedo está fazendo campanha pensando nas próximas eleições, pra ser mais conhecido e ir crescendo.

Offline -Huxley-

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1898 Online: 16 de Setembro de 2018, 23:55:51 »
Muito do que ele disse é de fato verdade. É muito difícil ser eleito sem jogar o jogo sujo da política. Amoedo está em enorme desvantagem nesse meio.


Para cargos proporcionais  e não muito concorridos, talvez seja um pouco  menos difícil,  mas para cargos majoritários me parece  extremamente difícil.  E de uma uma forma mais ampla podemos dizer que é praticamente impossível.  Pois,  imagine  se um candidato realmente resolvesse ser 100% honesto e transparente em relação ao que ele fala e o que ele realmente pretende e acha que irá fazer.

No dia em que alguém 100% honesto e transparente for favorito para vencer uma eleição para presidente, os semelhantes a ele que teriam chance real de serem eleitos para o parlamento possivelmente estariam em número imensamente maior do que observamos atualmente.
« Última modificação: 17 de Setembro de 2018, 00:01:57 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #1899 Online: 17 de Setembro de 2018, 00:09:34 »
O Amoedo está fazendo campanha pensando nas próximas eleições, pra ser mais conhecido e ir crescendo.



Pode passar 20 ou até 30 anos,  se ele  não passar a levar mais em consideração  as  estratégias e táticas eleitorais consagradas, será muito improvável que obtenha resultados significativos.  E na verdade talvez até seguindo as melhores  estratégias e táticas eleitorais ele poderá não conseguir  chegar ao posto mais difícil da república.  Observe que o Alckmin, que já conseguiu um monte de vitórias importantes no estado mais importante da federação,  está a caminho de uma grande derrota.  E o Meirelles que é um outro grande sucesso no mercado financeiro (semelhante ao Amôedo), que já mostrou um bom trabalho no BC, e que colocou uma fortuna na sua campanha, está inconvenientemente empacado.

Para deputado federal o Amôedo certamente ganharia fácil, mas para cargo majoritário, e ainda mais para o mais difícil deles, que é para Presidente da República,  do jeito que ele é e do jeito que ele age, duvido muitíssimo que seja daqui 8 ou 12 ou 16 ou 20 anos, que  ele  consiga popularidade para isso.

« Última modificação: 17 de Setembro de 2018, 00:17:30 por JJ »

 

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