O que eles entendem por saúde e educação “básicas”? e o resto da proteção social? Eles também parecem acreditar cegamente no livre mercado. Eu não. Os “livremercadistas” defendem a mão invisível e sua ampla liberdade até o deles entrar na reta. Diante do apocalipse correm para o papai Estado, como de fato aconteceu em 2008 com o Estado norte americano socorrendo esse pessoal com um trilhão de dólares. É necessario certo grau moderado de intervenção estatal na economia. A decisão sobre o investimento não pode ficar somente em mãos privadas. Ainda, o certo seria tributar mais o capital financeiro e menos o produtivo.
Tem MUITA coisa errada aí.
A questão principal é o seguinte:
todas as críticas que fazem ao livre-mercado já acontecem com o Estado, com a diferença que a gente não consegue impedir num prazo razoável que essas coisas aconteçam. São décadas para mudar a política, os políticos, etc.
O Estado:
- gasta muito (2x a 10x a mais que a iniciativa privada para fazer a mesma obra)
- gasta mal (viadutos desabam, pinturas desbotam, obras onde não precisa)
- demora para agir (meses ou anos para consertar estradas, resolver problemas, etc)
- toma proporcionalmente mais dinheiro dos mais pobres
- dificulta a iniciativa privada de fazer melhor, monopolizando a ineficiência
Isso tudo não é fé cega, são constatações reais, de observações reais, de pesquisas, estudos, cálculos, com dados mensuráveis.
Quanto mais reduzirmos o Estado, pelo menos em coisas menos importantes, mais dinheiro, tempo e simplicidade sobra para o cidadão comum, para os pobres, etc.